quarta-feira, 9 de setembro de 2020

 

9ª RODADA

09 e 10 de setembro

 

Quarta – 09

17h30

Atlético PR 1 X 1 Botafogo – Arena Baixada 

18 horas

Fortaleza 1 X 0 Sport – Castelão

Goiás 3 X 3 Coritiba – Serrinha 

19h15

São Paulo 1 X 1 Bragantino – Morumbi 

21h30

Fluminense 1 X 2 Flamengo – Maracanã

Santos 2 X 1 Atlético MG – Vila Belmiro

Quinta – 10

19h15

Internacional 2 X 0 Ceará - Beira Rio

Bahia 0 X 2 Grêmio – Pituaçu

Corinthians 0 X 2 Palmeiras – Nova Química

21h30

Vasco 1 X 2 Atlético GO – São Januário

    CLASSIFICAÇÃO





 




Economia com reforma administrativa deve chegar a R$ 300 bilhões

Perspectiva é para os próximos 10 anos, segundo Paulo Guedes

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse hoje (9) que a reforma administrativa deve gerar cerca de R$ 300 bilhões de cortes de gastos, em 10 anos. Ele participou de evento virtual promovido pelo Instituto de Direito Público (IDP) sobre a reforma administrativa. 

“Nossos cálculos iniciais é que essa reforma na formatação que enviamos vai cortar [cerca de] R$ 300 bilhões, ao longo de 10 anos”, disse. 

De acordo com o ministro, essa estimativa considera a reforma como foi enviada ao Congresso Nacional, ainda sem alterações que poderão ser feitas pelos parlamentares. Também foi considerada a taxa de reposição de servidores que se aposentam de 60% ou 70% e a redução de salário de entrada no serviço público. 

Guedes defendeu que o teto de salário de carreiras seja elevado, para reter talentos considerando a meritocracia e graus de responsabilidade. Ele disse que atualmente os salários não refletem o desempenho dos servidores e é “uma distribuição quase socialista”.

O ministro destacou ainda que a proposta prevê aumento de produtividade e considera a digitalização dos serviços públicos. “Vamos digitalizar todo o serviço público”, disse. 

Fonte/Foto: Agência Brasil






As injustiças do Judiciário 

Alexandre Garcia 

Vou começar com as questões da justiça. Você sabe muito bem que os elevadores que já eram automáticos, agora são inteligentes. Às vezes eu até me atrapalho em um elevador inteligente que sabe até aonde eu vou. 

Mas, no Superior Tribunal de Justiça, que é um palácio faraônico, foi fechado agora um contrato, uma licitação, para contratar ascensoristas durante dois anos. Durante dois anos o contrato para ascensoristas no Superior Tribunal de Justiça vai somar três milhões. Para apertar o botão... Porque parece que, não sei, o que é... Mas é para apertar o botão. E o dono da empresa de prestação de serviço, da terceirização, é um deputado local do Distrito Federal que está sendo processado na Justiça Eleitoral por abuso do poder econômico. Que ironia, né? 

Privilégios

Outra aconteceu no Conselho Nacional de Justiça que julga juízes e desembargadores, mas não julga ministros do STF. Não tem poder para isso. 

Eles julgaram um desembargador do Tribunal de Justiça do Ceará, que recebia rachadinha dos seus funcionários de gabinete comissionados que recebiam sei lá, digamos R$ 5 mil no contracheque, mas mil ia para o desembargador, segundo o processo. 

Ele foi punido. Sabe qual é a punição? Aposentadoria. Agora ele vai trabalhar em casa, sem fazer nada, mas vai ganhar o contracheque por esse “trabalho”. Ou seja, vai ganhar para não trabalhar, vai ficar em casa. 

Até quando essa coisa horrorosa vai permanecer? É um absurdo isso. Mas enfim, parece que tem que mudar a Constituição porque eles eles são inamovíveis, algo assim.

Censura a Dallagnol

Houve mais uma decisão do Conselho Nacional do Ministério Público que puniu, por 9 votos a 1, Deltan Dallagnol. 

A punição é uma censura. Ele já tinha uma advertência por ter dado uma entrevista em rádio, criticando o Supremo Tribunal Federal. Agora essa censura porque ele criticou o modo de escolha do presidente do Senado, queria que fosse eleição aberta. 

Deltan criticou Renan Calheiros, e Calheiros acha que foi prejudicado, que por isso é que ganhou o Davi Alcolumbr na última eleição.

Renan ganhou, Dallagnol foi censurado e, como consequência de ser uma segunda punição, atrasa em um ano a próxima promoção de Dallagnol. 

Dallagnol se sentiu injustiçado, e diz que vai recorrer ao STF. Mas é um aviso de que o Ministério Público tem que falar nas investigações, na apresentação da denúncia, no processo, enfim. E não ficar dando entrevista a torto e a direito, como fazem ministros de tribunais superiores - ministros do STF, especialmente. 

Os ministros Barroso e Faquim que vão julgar um caso eleitoral da chapa Bolsonaro-Mourão já deram palpite. Bolsonaro foi chamado de Cavalo de Troia contra a democracia, de que aplaude a tortura e a ditadura. 

Aliás, isso foi desmentido pelo presidente do STF, Dias Toffoli, que elogiou a posição de Bolsonaro: sempre democrático, sempre respeitando a independência de poderes e as determinações do STF. 

Mas o STF está fora disso, não há corregedor para apurar coisas. E é óbvio que o juiz não pode fazer manifestações sobre as pessoas que vão julgar. Fica aparecendo preconceito. Essa que é a verdade. 

Vacina de Oxford

E por fim, queria registrar um evento no Palácio do Planalto, uma reunião ministerial na qual o presidente convidou uma menina, youtuber muito ativa, que foi levada lá para fazer pergunta para os ministros, a Esther Castilho. 

E ela perguntou para o ministro da Saúde quando é que vai chegar uma vacina. O ministro respondeu que em janeiro. Que vai ter 100 milhões de doses, da Oxford, vacina inglesa do laboratório AstraZeneca. 

Há já um convênio com a Fundação Oswaldo Cruz, esse nome que é ligado a vacinação. E a Oswaldo Cruz a partir de abril de 2021 vai produzir a vacina completa com insumos nacionais. 

Isso se não aparecer outra vacina mais eficaz. Eu vi por exemplo que os israelenses já estão conseguindo um teste que leva dois, três segundos, para dar o resultado. O que seria um grande avanço no diagnóstico e no tratamento precoce, que é o lado mais importante do tratamento da Covid-19, que realmente salva-vidas, que evita hospitalização, intubação e UTI! 

 



Advogado de Lula é alvo de nova fase da Lava Jato 

Cristiano Zanin Martins, advogado de Lula

A força-tarefa da Lava Jato do Rio de Janeiro deflagrou na manhã desta quarta-feira (9) uma operação para investigar o suposto desvio de R$ 151 milhões do Sistema S no estado e o mau uso de outros R$ 200 milhões. Dentre os alvos dos mandados de busca e apreensão, estão os advogados Roberto Teixeira, amigo do ex-presidente Lula, e Cristiano Zanin Martins, responsável pela defesa do petista nos processos da Lava Jato. Outros alvos são Frederick Wassef, ex-advogado da família Bolsonaro, e a advogada Ana Tereza Basilio, que defende o governador afastado do Rio Wilson Witzel.
 

Vários escritórios de advocacia investigados teriam sido usados no suposto esquema de desvio de recursos do Sistema S do Rio – que é composto pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio (Fecomércio-RJ), Sesc e Senac.

O Ministério Público Federal (MPF) argumenta que, entre 2012 e 2018, o Sesc, o Senac e a Fecomércio do Rio teriam destinado mais da metade de orçamento anual a contratos com escritórios de advocacia. Mas esses serviços não teriam sido prestados. 

O esquema, segundo a Lava Jato, seria liderado pelo empresário Orlando Diniz, que comandou o Sistema S no Rio. Ele firmou um acordo de delação premiada com a Lava Jato. 

Também são alvo da Lava Jato os escritórios da ex-primeira-dama do Rio Adriana Ancelmo (mulher do ex-governador Sergio Cabral).

A operação desta quarta também atinge escritórios de advocacia de parentes de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Tribunal de Contas da União (TCU). Dentre os investigados, estão os escritórios do ex-ministro do STJ César Asfor Rocha e de seu filho Caio Rocha; e dos advogados Eduardo Martins (filho do presidente do STJ, Humberto Martins) e Tiago Cedraz (filho do ministro do TCU Aroldo Cedraz). 

Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, 7.ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A operação, batizada de E$quema S, atinge ao todo 50 endereços no Rio, São Paulo e Brasília. 

Fonte: Gazeta do Povo