terça-feira, 21 de julho de 2020




Impeachment é delírio de uma oposição 
que gosta de perder tempo

Por Alexandre Garcia

Não dá para deixar de registrar o que fez aquele desembargador de São Paulo, que foi abordado, por estar sem máscara, por guardas municipais. Ele chamou o guarda de analfabeto, rasgou a multa e jogou o papel que recebeu no chão.

Ele é juiz da mais alta Corte da Justiça de São Paulo, o mais importante estado do país. Como uma pessoa com esse comportamento chega a esse cargo? O guarda deu exemplo de comportamento e serenidade.

Ainda bem que hoje existe rede social. Um mundo digital que grava áudio e vídeo na hora e compartilha de maneira imediata. Senão fosse isso, no Conselho Nacional de Justiça ia ser a palavra do guarda contra a palavra do desembargador. Há provas, não é preciso fazer grandes relatos. Está tudo gravado.

Eu chamo a atenção para a quantidade imensa de gente que dá carteirada, usam a frase “você sabe com quem está falando”?. Existe uma piada para quando alguém faz essa pergunta, é só responder “se o senhor não sabe, como é que eu vou saber”?.

Tempo desperdiçado
O presidente Jair Bolsonaro falou, em frente ao Palácio Alvorada, que quer mudar o país com as armas da democracia. Tem muita gente que não está usando essas armas. Em seguida, ele disse, que o voto de 2018 vai valer até 2022. Essa é uma resposta aos 49 pedidos de impeachment apresentados contra Bolsonaro. Dilma teve 68 enquanto era presidente. Mas esses processos têm justificativas muito vagas e isso banaliza.

Não vão passar pela Câmara, porque basta um terço de votos — 172 dos 513 — contra a denúncia e ela não é aprovada. Só a bancada evangélica tem mais deputados que isso.

Se somar a bancada evangélica e a ruralista, a chance se esvai. Esse é o motivo pelo qual o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que não vai colocar em pauta nenhum dos pedidos nem agora e nem nunca.

 Como se perde tempo com esse tipo de discussão. A oposição ainda não se conformou com a derrota que sofreu em 2018. Com isso, desperdiçam tempo de preparo para a eleição presidencial de 2022.

Motivos para impeachment
A Constituição diz que um dos motivos para abertura de processo de impeachment é se o chefe de Estado atentar contra a existência da União, ou seja, contra os poderes dos estados e dos municípios.

Outras condições são: atentar contra o livre exercício dos poderes, ou seja, restringir o poder do Supremo — se bem que a recíproca também vale —, do poder Legislativo, esse é um atentado grave.

Atentar contra a segurança interna, o que seria impossível para Bolsonaro sendo que ele prega que a população se arme para defender a si e a própria família; atentar contra os direitos políticos e individuais, quem faz isso é uma outra pessoa.

Além disso, cometer improbidade administrativa, até agora Bolsonaro pegou coronavírus e não dinheiro da Petrobras; infringir a Lei Orçamentária, ou seja, ele é obrigado a obedecer os limites do orçamento anual estipulado.

O presidente também pode ser retirado do cargo se não cumprir todas as decisões judiciais, mas Bolsonaro obedeceu inclusive a ordem do STF de não nomear Alexandre Ramagem para a diretoria-geral da Polícia Federal.

Esses pedidos de abertura de impedimento só prejudicam o Brasil, porque é um ingrediente a mais para tumultuar o livre exercício de um chefe de Estado que foi nomeado pelo voto popular.

Estimas de recuperação
Depois do acidente, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, está sob observação. Uma queda dessas precisa de muitos cuidados porque ainda há chance de complicações. Tomara que ele se recupe.

Toffoli ainda tem mais 50 dias à frente do STF. Quem foi eleito para assumir a presidência da Corte, no próximo biênio, é o ministro Luiz Fux.

A reforma, enfim
Essa terça-feira (21) é o dia que se espera que o poder Executivo, pelo ministro da Economia Paulo Guedes, envie ao Congresso Nacional a proposta necessária de reforma tributária.




Ministro da Educação diz estar utilizando 
hidroxicloroquina no tratamento contra Covid-19
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, informou, na manhã desta terça-feira (21), estar utilizando em seu tratamento contra a Covid-19 os medicamentos hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina. Ele anunciou, na última segunda-feira (20), que havia testado positivo para o vírus. "Amanheci muito mais disposto. Respiração com leve tosse, sem febre e sem dores. Hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina. Esses medicamentos que meu médico prescreveu. Nota 10. Diferença pra melhor do dia pra outro. Avante Brasil!", escreveu em seu perfil no Twitter. A utilização da cloroquina e hidroxicloroquina no tratamento contra Covid-19 não é, ainda, um consenso na medicina. Não existem, até agora, estudos robustos a respeito da eficácia dos medicamentos nessas circunstâncias. A Associação Médica Brasileira (AMB) defendeu, recentemente, a autonomia dos médicos para prescreverem tratamentos com hidroxicloroquina para pacientes com coronavírus.

Cloroquina doada pelos EUA deve ser 
fracionada e vira custo extra para os estados
Doados pelos Estados Unidos e pela empresa Novartis ao Brasil para combate à Covid-19, cerca de 3 milhões de comprimidos de hidroxicloroquina podem virar gasto extra dos estados. A droga precisa ser fracionada e o Ministério da Saúde quer que governadores assumam a despesa, que não foi estimada. Como as drogas chegaram em frascos com 100 comprimidos, será preciso separar a dose exata indicada para pacientes do novo coronavírus - e, além disso, embalar o produto em caixa específica. O medicamento não pode ter contato com o meio externo e o processo precisa ser supervisionado por farmacêuticos.

Testes da vacina chinesa contra 
Covid começam em São Paulo
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta terça-feira (21) o início dos testes com a vacina chinesa contra o coronavírus. A primeira pessoa a receber a vacina, chamada Coronavac, foi uma médica do Hospital das Clínicas (HC) que não teve a identidade revelada. Ao todo, 9mil voluntários vão receber a vacina em 11 centros de pesquisa. O governo estima que o estudo deverá ser concluído até setembro. Se os testes forem bem-sucedidos, a vacina pode começar a ser produzida no início de 2021.

Fonte: Gazeta do Povo






Fundador da Qualicorp é preso em operação da PF que investiga suposto caixa 2 de Serra na campanha de 2014


Investigações apontam que senador recebeu 
R$ 5 milhões em doações não contabilizadas. Serra diz 
que lamenta espetacularização da investigação e 
desconhece as acusações.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (21) uma operação que investiga suposto caixa 2 na campanha de José Serra (PSDB) ao Senado em 2014. O empresário José Serpieri Júnior, sócio e fundador da Qualicorp, foi preso após as investigações apontarem que ele fez doações não contabilizadas de R$ 5 milhões ao tucano.

Em nota, o senador José Serra disse que lamenta a espetacularização da investigação e que desconhece as acusações. Ele disse que "foi surpreendido esta manhã com nova e abusiva operação de busca e apreensão em seus endereços, dois dos quais já haviam sido vasculhados há menos de 20 dias pela Polícia Federal. A decisão da Justiça Eleitoral é baseada em fatos antigos e em investigação até então desconhecida do senador e de sua defesa". 

A operação, que foi denominada Paralelo 23, é uma nova fase da Lava Jato que apura crimes eleitorais e é feita em conjunto com o Ministério Público Eleitoral (MPE). As apurações se restringem a fatos de 2014, quando Serra ainda não tinha o mandato de senador. Por volta das 8h50, três dos quatro mandados de busca e apreensão já tinham sido cumpridos. 

Fonte: G1







Guedes entrega hoje ao Congresso 
proposta de reforma tributária

Texto será entregue aos presidentes do Senado e da Câmara às 14h30 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, entrega ao Congresso Nacional na tarde de hoje (21) a proposta de reforma tributária. O texto será entregue aos presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, às 14h30, no Congresso Nacional.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1311942&o=node

No último dia 16, o ministro disse que será entregue hoje a primeira parte da proposta de reforma tributária. Em transmissão ao vivo promovida por uma corretora, ele informou que pretende ir à casa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), entregar uma versão fatiada do texto sem o imposto sobre pagamentos eletrônicos, que ficaria para uma segunda etapa.

Reforma
Segundo Paulo Guedes, a primeira parte da proposta do governo sobre a reforma tratará apenas a unificação de impostos federais e estaduais num futuro Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual. O texto do governo será unificado às propostas da Câmara e do Senado que tramitam na comissão mista desde o início do ano.

O IVA dual prevê a unificação de diversos tributos em dois impostos: um federal e outro regional. Em tese, tributos como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) poderiam ser unificados, mas o ministro explicou que, no nível federal, o IVA fundirá o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição sobre o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

“Temos que começar pelo que nos une. Vamos começar com o IVA dual. Vamos acabar com o PIS e a Cofins. Isso já está na Casa Civil”, disse o ministro. Ele não explicou o que será feito do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), arrecadado pelos estados, e do Imposto sobre Serviços (ISS), arrecadado pelos municípios.

Fonte/Foto: Agência Brasil




A floresta está em chamas, mas não é 
na Amazônia como acusam os europeus

Por J.R. Guzzo

Está sendo executada no mundo desenvolvido, já há alguns anos, uma fraude maciça contra o Brasil; a cada dia ela fica mais agressiva, articulada e ambiciosa. Seu objetivo tem sido perfeitamente claro desde o início. Trata-se de enganar a opinião pública da Europa, dos Estados Unidos e do Japão — mais suas redondezas do ponto de vista econômico — com uma campanha de propaganda sobre a “destruição”, o “desmatamento” e as “queimadas” da Amazônia. Isso estaria, segundo os seus financiadores e ideólogos, pondo em risco a capacidade de respirar do mundo, por reduzir o oxigênio que supostamente a floresta brasileira fornece para o resto do planeta.

É uma alucinação. Mas os efeitos desse esforço para convencer o mundo que o Brasil é um país de renegados, que estaria disposto a acabar com a humanidade por causa de interesses econômicos da sua agricultura e pecuária, nunca foram tão bem sucedidos como estão sendo hoje.

O que acontece, na realidade, é exatamente o contrário. O Brasil é o país do mundo que mais preserva a sua vegetação nativa. Seu agronegócio não tem a menor necessidade de destruir coisa nenhuma para prosperar – tanto que as safras batem recordes anuais sem aumentar a área cultivada. Em consequência direta da sua atenção à tecnologia, do manejo cada vez mais profissional do campo e do investimento de lucros, os produtores rurais brasileiros tornaram-se possivelmente os mais competitivos entre todas as nações produtoras de alimentos.

O resultado é que o Brasil se tornou nos últimos 30 anos, de 1990 para cá, a primeira potência agrícola do mundo – ou uma das duas ou três maiores, segundo o critério de avaliação que se faça. A colocação exata não muda nada. O fato é que nenhum país na história saiu do zero para o topo, num período tão curto, sem causar os piores incômodos a quem perdeu espaço — e, pior ainda, está com a perspectiva clara de que vai continuar perdendo.

Sua arma principal, hoje, é a mentira bem planejada, e o seu público são os milhões de almas bem intencionadas que se angustiam com a conservação da natureza, mas não têm o mínimo da disciplina necessária para se informar, de maneira efetivamente séria, sobre o que realmente está acontecendo com a Amazônia e com o Brasil. Essa gente não está apenas no primeiro mundo; também está, em grande número, dentro do próprio Brasil. Todos eles querem acreditar que “a floresta está em chamas”. Vão continuar acreditando porque é isso o que ouvem o tempo todo dos movimentos interessados em dinamitar a produção brasileira de alimentos, que tanto transtorno está causando para os donos tradicionais do pedaço. A voz do Brasil, ao mesmo tempo, se perde no meio da gritaria “mundialista”.

Nada poderia comprovar com tanta clareza essa trapaça, no momento, como as últimas fotos dos satélites da Nasa, que registram os incêndios ativos no mundo inteiro no decorrer das últimas 24 horas. Trata-se da mais competente e indiscutível fonte de informação a respeito do assunto, fruto da ciência, e não da opinião, que o mundo tem hoje. No mapa do dia 18 de julho, emitido pelo Fire Information for Resource Management System (FIRMS) do Earth System Data (ESDIS) da Nasa, aparece uma densa e vasta concentração de incêndios na bacia do Congo e de Madagascar, na África. É, disparado, o maior foco de destruição de florestas do mundo. Nas mesmas fotos, o Brasil registra um pequeno clarão de fogo na altura do Piauí e Maranhão. Na Amazônia, nada – zero.

Justo no momento em que as provas tecnológicas, científicas e verificáveis objetivamente mostram essa realidade, sete grandes empresas europeias de investimento decidiram anunciar um boicote ao agronegócio e aos títulos internacionais do Brasil. Querem “progressos” no “combate ao desmatamento”. Outras multinacionais trilionárias estão no mesmo coro. Já contam, claro, com o apoio comovido da esquerda-centro-liberal-civilizada-progressista-inclusiva no Brasil. Qual a novidade?