segunda-feira, 13 de julho de 2020




MEC diz que resultado do Sisu sairá amanhã

Mais de 800 mil candidatos disputam 51.924 mil vagas

Em todo país, mais de 814 mil estudantes estão na expectativa pelo resultado da primeira chamada do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que sai amanhã (14). https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1311412&o=node

Segundo o Ministério da Educação (MEC), mais de 50% desses estudantes - 424.991 mil - disputam 51.924 mil vagas ofertadas em 57 instituições públicas de educação superior do país. O período para matrícula da chamada regular será de 16 a 21 de julho.

Pela primeira vez, além dos cursos de graduação presenciais, o Sisu vai ofertar vagas na modalidade a distância (EaD). Além de terem feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2019, os interessados não podem ter zerado a redação. Estudantes que fizeram o exame na condição de treineiros também não podem participar.

Seleção
Segundo o Ministério da Educação, o Sisu foi desenvolvido para selecionar os candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior que usarão a nota do Enem como única fase de seu processo seletivo.
De acordo com o edital do Sisu, a ordem dos critérios para a classificação de candidatos é a seguinte: maior nota na redação, maior nota na prova de linguagem, códigos e suas tecnologias; maior nota na prova de matemática e suas tecnologias; maior nota na prova de ciências da natureza e suas tecnologias e maior nota na prova de ciências humanas e suas tecnologias.

Lista de espera
O candidato que não foi selecionado em uma das duas opções, em primeira chamada, deverá manifestar seu interesse em participar da lista de espera, por meio da página do Sisu na internet, entre os dias 14 e 21 de julho. 

A partir daí, basta acompanhar as convocações feitas pelas instituições para preenchimento das vagas em lista de espera, observando prazos, procedimentos e documentos exigidos para matrícula ou para registro acadêmico, estabelecidos em edital próprio da instituição, inclusive horários e locais de atendimento por ela definidos. 

Fonte: Agência Brasil




Ministro de Defesa se diz “indignado”com 
fala de Gilmar Mendes sobre genocídio

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, avalia com o comando das Forças Armadas e à Advocacia-Geral da União (AGU) uma reação ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. No sábado (11), em videoconferência, o magistrado disse que o Exército está se associando a um “genocídio”, em referência à pandemia de Covid-19 no Brasil e a ausência de um titular no Ministério da Saúde. Ao Estadão, Azevedo disse que está “indignado” com “acusações levianas” de Gilmar Mendes. No domingo (12), o ministro questionou a presença predominante de militares na Saúde e opinou para que a situação "seja revista".

“Que isso seja revisto”, diz Gilmar Mendes 
sobre militares no Ministério da Saúde

O ministro do STF Gilmar Mendes questionou a presença de militares no Ministério da Saúde. Pelo Twitter, ao comentar sobre o projeto Rondon, o ministro disse no último domingo (12) que tem "absoluto respeito e admiração pelas Forças Armadas Brasileiras". Em seguida, em outra publicação, afirmou: "Não me furto, porém, a criticar a opção de ocupar o Ministério da Saúde predominantemente com militares. A política pública de saúde deve ser pensada e planejada por especialistas, dentro dos marcos constitucionais. Que isso seja revisto, para o bem das FAs e da saúde do Brasil", escreveu.




Em uma guerra, temos que trabalhar com
 o que temos à mão. Está dando resultado

Por Alexandre Garcia

O ex-secretário de Saúde do governo Wilson Witzel, no Rio de Janeiro, estava no governo desde o dia 1º de janeiro do ano passado, ou seja, desde o início do governo Witzel. Ficou até 17 de maio deste ano: 1 ano, 4 meses e 17 dias.

O Ministério Público encontrou na casa dele o equivalente a R$ 8,5 milhões. É o tipo de sujeito – mais um – que não acredita no banco e prefere guardar o dinheiro em casa, mesmo no Rio de Janeiro, onde corre o risco de assalto.

Em dinheiro nacional, em reais, foram encontrados 7 milhões, e o equivalente a R$ 1,5 milhão em euros, libras e dólares. O Ministério Público e a Polícia Federal fizeram as buscas por causa de dinheiro do “Covidão” de hospitais de campanha. Uma vergonha! Isso devia ser crime hediondo. Nunca mais deveria sair da cadeia por estar ganhando dinheiro às custas de uma tragédia como essa.

É a absoluta ausência de caráter. E essa pessoa foi escolhida pelo governador Wilson Witzel desde o primeiro dia para ser o seu secretário de saúde. Seu nome é Edmar Santos.

Outra questão...
O Le Monde diz que – desde os últimos 11 anos – nunca ocorreu tanto desmatamento na Amazônia quanto agora. Os investidores afirmam que os grandes fundos não vão investir no Brasil se continuarem as queimadas na Amazônia. Mas vamos ver os números do INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, comparando o ano passado e este ano, de 1º de janeiro a 11 de julho.

No ano passado, 11.373 pontos de calor foram registrados por satélites na Amazônia. Neste ano, foram 8.766 pontos de calor - menos 22%. Onde está a verdade, onde está a mentira? No país inteiro, houve mais ou menos igualdade entre os pontos de calor. No ano passado, 27.780 e neste ano 27.966. São os números do INPE colhidos pelo pesquisador da Embrapa e Doutor em Ecologia Evaristo de Miranda.

Há casos - como aconteceu neste fim de semana - em que não é o proprietário que coloca fogo: é o criminoso que põe fogo. Por exemplo, lá no Xingu, uma queimada destruiu totalmente 1 mil hectares de milho. Imagina os proprietários botando fogo no seu próprio milho... esse é o crime de alguém que, de alguma forma, quer sabotar o agro.

O novo ministro da Educação
Queria falar também sobre o novo ministro da Educação. Aliás, um doutor em Educação: Milton Ribeiro. Ele foi dirigente do Mackenzie, portanto, tem experiência desde o ensino básico, desde pré ao ensino superior. São décadas de experiência para, agora, assumir o MEC.

Questões sobre a pandemia
Em Brasília, está sendo organizado um movimento entre serviços, indústria, comércio e médicos. O objetivo é sacudir um pouco a opinião pública, que está envenenada por notícias. No Rio Grande do Sul, também está se pensando nisso.

É preciso reagir a essa destruição, que parece coordenada de pessoas físicas e jurídicas. Destruir o país parece ser o que importa. Vem censura, mentira e perseguição, como aconteceu com a doutora Nise Yamaguchi no Hospital Einstein. Eu não acredito que o Einstein não irá voltar atrás. Eu confio muito nesse hospital que cometeu um engano; e um engano feio.

Eu conheço Israel também, já cobri guerra por lá, e os israelenses são o oposto. São de liberdade de pesquisa, liberdade de experimento. Por isso eles ganham tantos prêmios Nobel.

A primeira missão da medicina é prevenir. E é isso o que a doutora Nise está fazendo, com base em evidências do dia a dia. Assim como milhares de médicos brasileiros constatam: o tratamento preventivo pela ivermectina, o tratamento curativo aos primeiros sintomas, antes mesmo da confirmação, por parte da hidroxicloroquina.

Diz o hospital Einstein que não tem a ver com isso. Que ela fez uma citação do holocausto, etc. Só que o movimento sionista brasileiro fez uma carta de apoio a ela. Então, está na hora do hospital deixar baixar a poeira e perceber que cometeu um engano e uma injustiça com uma pessoa que está cumprindo seu juramento, que é de salvar vidas com os instrumentos que tem uma mão.

É uma falsidade dizer que somos subordinados à OMS lá de Genebra. Nós estamos numa guerra e temos que trabalhar com o que temos à mão. E está dando resultados com quem temos à mão.