Até o momento, a pandemia
do novo coronavírus já deixou 11.470.637 contaminados e 534.784 mortos no
mundo. No Brasil são 1.603.055 contaminados e 64.867 mortos. Os números são da
Universidade Johns Hopkins.
REABERTURA EM SÃO PAULO
Após 104 dias de
proibição, bares, restaurantes e salões de beleza reabrem nesta segunda-feira
na cidade de São Paulo. O protocolo assinado pelo prefeito Bruno Covas prevê a
lotação máxima de 40% dos ambientes, expedientes de seis horas diárias e
funcionamento até as 17h, além do uso obrigatório de máscara por funcionários e
clientes. O governo de São Paulo anunciou ainda a antecipação para a fase
amarela do Plano SP, na qual está a capital paulista, da reabertura de
atividades culturais, como cinemas e teatros. A previsão é que a retomada
desses estabelecimentos aconteça em 27 de julho, caso os dados da doença na
cidade não retrocedam.
TESTES LIBERADOS
A Anvisa autorizou os
testes brasileiros com a vacina desenvolvida pela empresa Sinovac, sediada na
China, em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo. As análises devem
ser testadas em cerca de 9 mil pessoas nos estados de São Paulo, Rio Grande do
Sul, Minas Gerais, Paraná e Distrito Federal. O imunizante em questão é feito a
partir de cepas inativas do novo coronavírus e o objetivo nessa fase de testes
é avaliar a segurança e a eficácia na imunização contra a Covid-19. Em São
Paulo, há previsão para o começo dos trabalhos com os voluntários já nesta
semana.
BOM SINAL NO REINO UNIDO
O Reino Unido permitiu a
reabertura de pubs , restaurantes, cabeleireiros, cinemas e parques temáticos
após mais de três meses fechados. Os britânicos, porém, terão de se adaptar a
algumas regras. Os bares, por exemplo, podem funcionar em ambientes abertos e
fechados e os clientes não precisam usar máscaras, mas o contato com
funcionários é limitado. Além disso, os frequentadores estão proibidos de
sentar-se lado a lado no balcão. Para se ter ideia da tradição dos pubs, oito
em cada dez adultos britânicos se consideram clientes constantes e, para comemorar
a retomada, até o príncipe William visitou um pub em Norfolk no fim de semana,
onde bebeu sidra.
TRATAMENTO COM REMDESIVIR
Um dos medicamentos mais
promissores no tratamento de pacientes com Covid-19, o antiviral remdesivir
teve seu uso aprovado pela União Europeia . O remédio é o primeiro autorizado
na região para combater o novo coronavírus e poderá ser usado em casos graves.
A aprovação é válida por um ano e pode ser estendida ou convertida em uma
autorização de comercialização incondicional. A OMS encerrou os testes com a
hidroxicloroquina, outro medicamento estudado como possível tratamento, após a
droga não apresentar redução na taxa de mortalidade. Os testes com a droga
combinada contra o HIV lopinavir/ritonavir também foram interrompidos.
VALE A PENA CONSUMIR
SUPLEMENTOS?
Uma pesquisa mostrou que a
população brasileira passou a consumir mais suplementos alimentares durante a
pandemia sob a alegação de que esses alimentos melhoram a imunidade. Mas será
que vale a pena contra a Covid-19? Matéria mostra que não há
qualquer evidência de que esses suplementos reduzam especificamente o risco de
infecção pelo novo coronavírus. "Não há comprovação de benefício do uso de
vitaminas C ou D, nem de suplementos alimentares, como zinco", diz um documento
da Sociedade Brasileira de Infectologia. Vale dizer, no entanto, que as
substâncias podem, sim, reforçar o sistema imune, mas em doses normais, que são
atingíveis com uma alimentação balanceada e bons hábitos.
TRANSMISSÃO PELO AR
Cientistas de 32 países
reforçaram a possibilidade de que o novo coronavírus pode ser transmitido
também pelo ar. A OMS afirma que o contágio se dá principalmente por contato e
gotículas. O documento, assinado por 239 especialistas, pede que a entidade admita
um maior reconhecimento do papel da propagação aérea do vírus e que os governos
adotem medidas de controle, como uso de máscaras em locais fechados e filtros
mais poderosos em sistemas de ventilações de escolas, lares de idosos, empresas
e residências. A OMS minimizou a chance de transmissão aérea em sua última
atualização sobre a Covid-19.
Fonte: VEJA