quinta-feira, 9 de abril de 2020



Saúde diz que cinco capitais devem dar 
prioridade máxima ao isolamento social
O Ministério da Saúde reforçou o alerta sobre a necessidade de isolamento social nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Fortaleza, Manaus e Brasília. As cinco capitais registram os maiores índices de casos de contaminação e quadro vulnerável para expansão acelerada de casos e óbitos nas próximas semanas. Em todas elas, segundo a Saúde, tem ocorrido afrouxamento das quarentenas, com aumento de circulação de pessoas nas ruas e abertura de comércios, apesar de decretos estaduais proibirem o funcionamento de boa parte das operações. O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, disse que a expectativa de pico das contaminações continua a ser esperada para o fim de abril e o início de maio. "Nesses locais que estão com sinal vermelho, com aumento considerável de casos, temos de dar a máxima atenção ao isolamento. Isso não significa manter todos os municípios do estado com o mesmo comportamento, mas as cidades em situação mais crítica", comentou, durante a divulgação de boletim sobre a Covid-19 nesta quinta-feira (9).

Fonte: Gazeta do Povo




Brasil tem 941 mortes e 
17.857 casos confirmados

Balanço do Ministério da Saúde foi divulgado nesta quinta-feira (9). Em 24 horas, foram mais 1.930 casos e 141 mortes somadas às estatísticas.

O balanço dos casos de Covid-19 divulgados pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (9) aponta:

941 mortes

17.857 casos confirmados

Letalidade: 5,27%

Na quarta (8), havia 800 mortes e 15.927 casos confirmados. São 1.930 casos (alta de 12%) e 141 mortes (alta de 18%) a mais em 24 horas. Tocantins é o único estado do país sem mortes devido à Covid-19.

O ministério também divulgou as regiões com maior incidência da doença no país - número de infecções para cada 100 mil habitantes.

Veja a lista:
1ª região de Fortaleza (CE) - 43,9
São Paulo (SP) - 40,4
Manaus, entorno, e Alto do Rio Negro - 28,1
Distrito Federal (DF) - 16,9
Área Central (AP) - 16,8
Laguna (SC) - 15,7
Rio Negro e Solimões (AM) - 15,4
Metropolitana (RJ) - 15,4
São Luís (MA) - 15,1
Região 22 - Pampa (RS) - 14,9

As três primeiras regiões com a maior incidência também são as que tem o maior coeficiente de mortalidade - óbitos por 100 mil habitantes. São elas: São Paulo (SP), com índice de 2,8 mortes por 100 mil; 1ª Região de Fortaleza (CE), com 1,5; e Rio Negro e Solimões (AM), com 1,3.

Fonte: G1



Casos de coronavírus no Brasil em 9 de abril (2)

As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 16 horas desta quinta-feira (9), 16.635 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 851 mortes pela Covid-19.

O número de casos confirmados em Minas Gerais subiu para 655; há 15 mortes no estado. No Maranhão, a quantidade de infectados subiu para 292 e a de mortes, para 13. No Amazonas, são 899 casos e 40 mortes.

Na Bahia, o número de casos chegou a 559 e foram registradas 19 mortes.

Durante a manhã, o Pará confirmou a 7ª morte, o Espírito Santo confirmou a 7ª morteRondônia confirmou a 2ª morte e o Rio Grande do Sul confirmou a 13ª morte. Em todos os estados, as vítimas foram pessoas com mais de 60 anos e doenças crônicas preexistentes.

Fonte: G1



Caixa vai dar 6 meses de carência 
em novos financiamentos imobiliários
A Caixa Econômica anunciou nesta quinta-feira (9) novas medidas para o mercado de crédito imobiliário, tanto para pessoas físicas quanto para as construtoras. Entre outras medidas, a Caixa anunciou carência de 180 dias para contratos de financiamento de imóveis novos e pausa de 90 dias no financiamento habitacional, para clientes adimplentes ou com até duas parcelas em atraso, incluindo os contratos em obra. Também será possível fazer renegociação de contratos com clientes em atraso. Para as empresas, será permitida a prorrogação de carência por até 180 dias, para os projetos com obras concluídas e em fase de amortização, e prorrogação do início das obras por até 180 dias.

Projeto “bomba” permite que estados 
ampliem dívidas em até R$ 65 bilhões
O projeto emergencial de socorro aos estados que está em discussão na Câmara dos Deputados, chamado de Plano Mansueto, autoriza os estados a aumentarem em 10% o estoque de suas dívidas, algo entre R$ 55 bilhões e R$ 65 bilhões em novos empréstimos, além do volume de R$ 565 bilhões do fim do ano passado. O cálculo foi feito pela Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado. O projeto ainda suspende o pagamento de parcelas de dívidas com a União e bancos. A equipe econômica considera a proposta uma bomba fiscal de R$ 180 bilhões. O tema estava previsto para ser votado pelos deputados nesta quinta-feira (9), mas, sem acordo, teve a apreciação adiada novamente.

Brasil registra o primeiro caso de 
coronavírus no sistema penitenciário
O Brasil registrou na quarta-feira (8) o primeiro caso de coronavírus dentro do sistema penitenciário. Trata-se de um preso que cumpre pena em regime semiaberto no Centro de Progressão Penitenciária de Belém (PA), e que se infectou ao sair da cadeia para trabalhar. O caso foi confirmado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Pará, que informou que o detento apresenta sintomas leves. Segundo o G1, a Vara de Execução Penal determinou que ele faça o isolamento em casa. Todas as pessoas que tiveram contato com ele devem ser testados para a Covid-19. A visitação em todos os presídios do Pará está suspensa desde o dia 23 de março. Segundo o Departamento Penitenciário Nacional (Depen), há outros 115 casos suspeitos no sistema penitenciário brasileiro.

Quarentena afrouxou nas capitais,revela 
estudo com geolocalização de celular
Um estudo com base na localização de 60 milhões de celulares no Brasil revela que o número de brasileiros circulando nas capitais aumentou entre o fim de março e o começo de abril durante a quarentena. Os dados são compilados pela empresa In Loco, via geolocalização, e analisados por pesquisadores. Manaus, proporcionalmente, foi a capital com o maior número de moradores nas ruas, com média de isolamento menor do que 48%. Já Florianópolis apresentou o maior aumento de circulação entre as capitais - o índice caiu de 65% para 55%, enquanto Fortaleza teve queda de 59% para 53%. Goiânia, Belém, Salvador e Curitiba também aparecem com os menores níveis de isolamento. No Rio, a queda de quatro pontos percentuais pode significar 252 mil pessoas a mais nas ruas no período. 



BC facilita operações de crédito 
para pequenas e médias empresas


O Banco Central (BC) facilitou a concessão e renegociação de crédito para pequenas e médias empresas. A medida tem o potencial de liberar aproximadamente R$ 3,3 bilhões que poderão ser usados em novas operações de crédito para o segmento e permite reestruturação de R$ 228 bilhões em operações de crédito dessas empresas.

Para liberar esses recursos, o BC diminuiu o requerimento de capital das operações de crédito destinadas a pequenas e médias empresas. 

“O objetivo é estimular o direcionamento de recursos para um setor que possui importância significativa para a economia brasileira, representando parcela relevante da produção e emprego”, disse o BC, em nota.

“A medida tem o potencial de liberar aproximadamente R$ 3,2 bilhões da exigibilidade de capital regulatório das instituições financeiras, que poderão ser utilizados para novas operações. Além disso, permite a eventual reestruturação de R$ 228 bilhões em operações de crédito a empresas de pequeno e médio portes”, acrescentou o BC.

Com a mudança, o Fator de Ponderação de Risco (FPR) aplicável às operações de crédito com pequenas e médias empresas passa de 100% para 85%. A alteração será aplicada apenas às novas operações de crédito ou às operações reestruturadas com benefício ao tomador, e será limitada ao período de 1º de abril de 2020 até 31 de dezembro de 2020. A regra abrange empresas com receita bruta anual entre R$15 milhões e R$300 milhões, disse o Banco Central.

“Pequenas e médias empresas possuem linhas de receita menos diversificadas, reservas de liquidez menos substanciais e maior dependência de recursos providos pelo setor bancário. Assim, as medidas de combate à disseminação da covid-19 têm provocado efeitos desfavoráveis para esse segmento”, acrescentou.

Renegociação de dívidas
Outra medida anunciada hoje (9), em Brasília, foi a permissão para reclassificação de risco de inadimplência pelos bancos. “Com o objetivo de evitar o aumento no volume de provisão para perdas em créditos economicamente viáveis, mas que, em decorrência da crise da covid-19, tenham entrado em atraso, inclusive por dificuldades operacionais na renegociação dessas operações, o Conselho Monetário Nacional (CMN) permitiu que as instituições financeiras reclassifiquem as operações renegociadas no período de 1º de março a 30 de setembro de 2020 para o nível de risco que estavam classificadas em fevereiro de 2020, antes do início dos efeitos econômicos das medidas de combate à covid-19”, explicou o BC.

Acrescentou que o aumento da provisão (reserva para o caso de perdas) impacta a oferta de crédito e, consequentemente, o consumo e a renda, o que agrava ainda mais os efeitos econômico-financeiros decorrentes do combate à covid-19. 

“Isso acontece porque as despesas com provisionamento reduzem o patrimônio de referência necessário para fazer frente ao risco das operações assumidas, limitando assim a capacidade da instituição assumir novos riscos e, consequentemente, conceder novos empréstimos”, explicou o BC.

Acrescentou que a medida não se aplica às operações com atraso igual ou superior a 15 dias em 29 de fevereiro de 2020, assim como às operações com evidências de que a contraparte não conseguirá honrar a obrigação nas condições pactuadas na renegociação.

Cooperativas de crédito
O Banco Central autorizou as cooperativas de crédito a emitir Letras de Crédito Imobiliário (LCI). “A medida criará instrumento adicional de captação de recursos, compatível com as atividades dessas instituições, e tem potencial para impactar positivamente o setor imobiliário, propiciando condições para aumentar a concorrência e a oferta de produtos e de serviços no sistema financeiro”, finalizou a nota do BC.

Fonte: Agência Brasil




Casos  no Brasil em 9 de abril

Secretarias estaduais de saúde contabilizam 16.238 infectados em todos os estados e 823 mortos. Morte mais jovem pela Covid-19 é de bebê de cinco dias, em Natal (RN).

As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até as 7h desta quinta-feira (9), 16.238 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil, com 823 mortes pela Covid-19.

No fim da noite de quarta-feira (8), o Maranhão divulgou que subiu para 273 o número de casos e para 12 o número de mortes.

O último balanço do Ministério da Saúde, divulgado na tarde de quarta, apontava 15.927 casos confirmados e 800 mortes.

Fonte: G1