sábado, 23 de novembro de 2019



34ª RODADA
23, 24 e 25 de Novembro

Quarta – 13/11
21h30
Flamengo 4 X 4 Vasco – Maracanã

Sábado – 23
21 horas
Santos 4 X 1 Cruzeiro – Vila Belmiro

Domingo – 24
16 horas
Palmeiras 1 X 2 Grêmio – Arena Palmeiras
Atlético MG 0 X 1 Athlético PR _ Mineirão
Goiás 4 X 3 Bahia – Serra Dourada

18 horas
Botafogo 1 X 0 Corinthians – Engenhão

19 horas
Internacional 2 X 2 Fortaleza – Beira Rio
Ceará 1 X 1 São Paulo – Castelão
Avaí 0 X 1 Chapecoense – Ressacada

Segunda – 25
20 horas
CSA _ X _ Fluminense – Rei Pelé
CLASSIFICAÇÃO





Oriovisto quer fim do foro para chegar ao
impeachment de ministros “como Gilmar Mendes”
Em palestra em Florianópolis, o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) disse que espera que a população colabore para pressionar na votação de pautas com o foro privilegiado, que dá ao parlamentar a “oportunidade” de ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal. “Vocês fariam um bem enorme para esse país se vocês pressionassem o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado Rodrigo Maia, para que ele colocasse em votação o fim do foro privilegiado”, disse.
A estratégia de Oriovisto é que o STF perca a importância para o Congresso. Assim, os “mais de cem corruptos” do Congresso, nas palavras do senador, serão julgados em primeira instância. “No outro dia [em que o fim do foro for aprovado], o STF não terá mais importância para o Congresso. Daí nós podemos fazer CPI da Lava Toga, aí nós podemos fazer o impeachment do Gilmar Mendes”, disse. “Hoje todos os corruptos do Congresso têm processo no Supremo e o Supremo não julga. É assim: ‘Você segura aí o meu processo que eu seguro aqui o teu impeachment’. Corta esse foro privilegiado e o Brasil muda. E muda porque nós vamos nos livrar dos corruptos do Congresso, muda porque nós vamos nos livrar do Gilmar Mendes no STF”, concluiu.

Conselho de Ética da Câmara instaura na
terça processos contra Eduardo Bolsonaro
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados agendou para terça-feira (26) uma reunião para instaurar três processos contra Eduardo Bolsonaro (PSL-SP). 
Dois são referentes à declaração de Eduardo sobre a possível instalação de "um novo AI-5 no Brasil" como resposta a manifestações da esquerda, e são baseados em representações protocoladas por PT, PSOL, PCdoB e Rede. Já o terceiro diz respeito a uma ação do PSL, o partido ao qual Eduardo permanece filiado até a consolidação do Aliança pelo Brasil. A representação se pauta na briga virtual entre o filho de Bolsonaro e a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), à época da disputa pela liderança do partido na Câmara.

PF prende juiz acusado de vender sentenças
Em cumprimento a ordem do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Og Fernandes, a Polícia Federal prendeu, na manhã deste sábado (23) o juiz Sérgio Humberto de Quadros Sampaio, da 5ª Vara de Substituições da Comarca de Salvador. Ele estava afastado das funções desde a última terça-feira (19) quando a Operação Faroeste foi deflagrada para investigar um suposto esquema de venda de sentenças em processos sobre grilagem de terras no oeste da Bahia.
O Ministério Público aponta que Sérgio Sampaio 'reavivou ações paralisadas há décadas' para facilitar a transferência de terras de envolvidos. Adailton Maturino, empresário que se identificava como cônsul de Guiné-Bissau seria o suposto idealizador do esquema. Relatórios de movimentação bancária e levantamento dos bens do juiz mostram que ele vivia uma vida luxuosa em Salvador. Em nome dele e de sua mulher estão um Porsche Cayenne, uma Harley Davidson FXSB e uma Mercedes Benz C180 Turbo. Além de morarem em um condomínio de luxo na capital baiana.

Bolsonaro homenageia Gugu em cerimônia militar
O presidente, Jair Bolsonaro, reforçou seu compromisso com o povo e a democracia ao lembrar de sua formação militar paraquedista em discurso neste sábado (23), durante cerimônia na Vila Militar, zona oeste do Rio. "Hoje, acima de tudo estão a nossa democracia, a nossa liberdade e o nosso compromisso com o povo brasileiro", declarou Bolsonaro.
O presidente abriu seu discurso com uma homenagem a Gugu Liberato, que morreu ontem aos 60 anos. "Por décadas, deixou sua marca em todo o Brasil, sempre alegre, esbanjava alegria e informação. Que Deus acolha sua alma e conforte sua família, amigos e fãs", disse Bolsonaro, que pediu à tropa o toque de silêncio em memória a Gugu Liberato. O presidente encerrou sua fala mencionando a final da Copa Libertadores da América, "Hoje todos nós somos Flamengo", encerrou o presidente.



Sergio Moro, o STF e o golpe mortal na Lava Jato
Em entrevista ao jornal argentino Clarín, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes voltou à carga contra o ministro da Justiça, Sergio Moro, e prometeu se esforçar para colocar em julgamento no Supremo ainda neste ano um habeas corpus que pode anular a sentença do ex-presidente Lula no caso do tríplex do Guarujá. Em julho de 2017, Moro condenou Lula a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, mas a defesa do ex-presidente recorreu ao STF no fim de 2018, alegando parcialidade da parte do então juiz federal e elencando, entre os motivos, o fato de Moro ter aceito o convite de Jair Bolsonaro para ser seu ministro da Justiça.

Ainda no fim de 2018, o julgamento começou na Segunda Turma da corte, com Edson Fachin e Cármen Lúcia recusando o habeas corpus. Mendes pediu vista e devolveu o processo em julho deste ano, assim que o site The Intercept Brasil começou a divulgar o que alega ser o conteúdo de conversas entre Moro e integrantes da força-tarefa da Lava Jato. Mas, em uma manobra na qual se comportou mais como advogado de defesa de Lula que como juiz, Mendes tentou tirar da cartola a soltura de Lula sem julgar o mérito do habeas corpus, um truque que nem mesmo Celso de Mello, conhecido por sua postura mais garantista, endossou.


Os atos processuais invocados pela defesa 
de Lula como evidência da “parcialidade” 
de Moro se deram todos de acordo com a lei

Não é nosso objetivo, no momento, discutir as ridículas alegações apontadas pela defesa de Lula, que recorre até mesmo a uma teoria da conspiração sobre um acerto que teria sido costurado mais de um ano antes de uma eleição presidencial, quando a maioria dos analistas considerava que Bolsonaro, apesar da boa posição nas pesquisas em meados de 2017, naufragaria na hora da campanha, que repetiria a polarização entre petistas e tucanos. Nem é preciso afirmar quão absurda é a pretensão de considerar como prova da suspeição de Moro o conteúdo dos supostos diálogos publicados pelo Intercept, cuja autenticidade nem mesmo é comprovada, o que a torna inútil como evidência em um tribunal. Mas todas essas inconsistências são o motivo pelo qual, se a Segunda Turma efetivamente anular os atos de Moro no processo do tríplex, terá desferido um golpe decisivo contra a Lava Jato – muito mais mortal que as decisões sobre a prisão após condenação em segunda instância, ou que a anulação de sentenças nos casos em que corréus delatados não entregaram suas manifestações finais após corréus delatores.

Nunca é demais recordar o que a Lava Jato representa para o Brasil desde que foi deflagrada, cinco anos e meio atrás. Não se tratou apenas de desvendar um dos maiores – se não o maior – esquemas de corrupção da história do país, grave pelo montante desviado e ainda mais grave pelo objetivo do desvio, o de fraudar a democracia brasileira. O mensalão já havia aberto uma rachadura no dique da impunidade de poderosos, mas de forma incompleta. Foi com a Lava Jato que finalmente peixes graúdos da política e do empresariado nacional passaram a ser devidamente investigados, processados e punidos, pagando pelo mal que fizeram ao país. E tudo isso graças, especialmente, ao trabalho criterioso da força-tarefa sediada em Curitiba e do então juiz Sergio Moro – até porque na outra frente, a dos políticos com foro privilegiado, e que envolve a Procuradoria-Geral da República e o próprio Supremo, os resultados demoram a aparecer, em parte pelo engessamento processual desse tipo de ação.

A palavra-chave, aqui, é “criterioso”. Os responsáveis pela Lava Jato, da investigação ao julgamento, aproveitaram as experiências anteriores, bem ou mal-sucedidas – incluindo casos de operações anticorrupção que terminaram anuladas, como a Satiagraha –, e sabiam muito bem o que podiam ou não fazer. Não podemos, de forma alguma, compactuar com a narrativa segundo a qual a Lava Jato comete “abusos”, como se Moro e a força-tarefa tivessem decidido que, para combater uma quadrilha poderosa e influente e impedir que tudo terminasse em impunidade, seria necessário cruzar deliberadamente a linha que separa a legalidade da ilegalidade. Os atos processuais invocados pela defesa de Lula como evidência da “parcialidade” de Moro se deram todos de acordo com a lei, e mesmo casos mais controversos se deram em questões passíveis de interpretação, de forma pontual, sem que se possa vislumbrar neles qualquer indício de que Moro deliberadamente buscava a condenação de Lula. O que definiu o veredito no caso do tríplex não foi uma predisposição do magistrado contra o réu, mas o irrefutável robusto conjunto probatório levantado pela força-tarefa.

Aqui reside a gravidade de uma decisão que anule os atos de Moro no processo do tríplex. Não se trata da adequação da lei ordinária à Constituição, como ocorreu com a prisão após condenação em segunda instância; nem de buscar preservar o direito ao contraditório e ampla defesa, como no caso das alegações finais de corréus delatados. Essas são decisões a nosso ver equivocadas, mas que envolvem a interpretação da lei. Se decidir que Moro agiu de forma parcial, a Segunda Turma, independentemente da boa ou má fé que guia cada ministro, terá rasgado um processo transcorrido totalmente dentro da lei para beneficiar o mais célebre e o mais poderoso dos réus da Lava Jato. É a “mensagem de leniência” enviada à sociedade, para usar palavras do procurador Deltan Dallagnol que lhe motivaram uma perseguição no Conselho Nacional do Ministério Público. É um sinal inequívoco, para todos os interessados em cumprir e fazer cumprir a lei, de que com algumas pessoas não se mexe.

Quando a Lava Jato começou, o paralelo com a Operação Mãos Limpas, na Itália, era evidente e reconhecido inclusive por Moro e pela força-tarefa, que previram a repetição, no Brasil, da ofensiva para impedir que o combate à corrupção prosperasse. O Congresso brasileiro, infelizmente, tem repetido o roteiro italiano, destruindo as Dez Medidas Contra a Corrupção, aprovando a lei de abuso de autoridade e minando o pacote anticrime de Moro. Mas será absolutamente indecente se, diferentemente do que ocorreu na Itália, o golpe mais duro em defesa da ladroagem – ainda que não seja essa a intenção – vier da mais alta corte do Judiciário brasileiro.

Gazeta do Povo - 23.12.2019







Gugu Liberato morre aos 60 anos
O apresentador de TV Antônio Augusto Moraes Liberato, mais conhecido como Gugu Liberato, morreu nesta sexta-feira (22) aos 60 anos, após ter sofrido um acidente doméstico na quarta-feira, a sua assessoria confirmou. Gugu caiu de uma altura de aproximadamente quatro metros em sua casa na Flórida enquanto trocava o filtro do aparelho de ar condicionado e foi internado para observação na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital de Orlando.

Atualmente o apresentador estava à frente do reality show “Canta Comigo” na Record, cuja final será no dia 4 dezembro. Gugu ficou famoso por apresentar o programa vespertino Domingo Legal no SBT, que popularizou quadros como “Banheira do Gugu”, “Taxi do Gugu”, “Eles x Elas” entre outros.

Ele sofreu uma queda acidental de uma altura de cerca de quatro metros quando fazia um reparo no ar condicionado instalado no sótão. Foi prontamente socorrido pela equipe de resgate e admitido no Orlando Health Medical Center, onde permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva, acompanhado pela equipe médica local.

Na admissão deu entrada em escala de Glasgow de 3* e os exames iniciais constataram sangramento intracraniano. Em virtude da gravidade neurológica, não foi indicado qualquer procedimento cirúrgico. Durante o período de observação foi constatada a ausência de atividade cerebral. A morte encefálica foi confirmada pelo Prof. Dr. Guilherme Lepski, neurocirurgião brasileiro chamado pela família, que após ver as imagens dos exames em detalhes, confirmou a irreversibilidade do quadro clínico diante de sua mãe Maria do Céu, dos irmãos Amandio Augusto e Aparecida Liberato, e da mãe de seus filhos, Rose Miriam Di Matteo.

Ele deixa três filhos, João Augusto de 18 anos e as gêmeas Marina e Sophia de 15 anos.