terça-feira, 24 de setembro de 2019
Bolsonaro avalia que
discurso na ONU
foi contundente, mas não agressivo
O presidente Jair
Bolsonaro avaliou seu discurso de estreia na ONU proferido durante a manhã
desta terça-feira (24), em Nova York. "Foi um discurso bastante objetivo e
contundente, não foi agressivo, eu estava buscando restabelecer a verdade das
questões que estamos sendo acusados no Brasil", disse. Na fala de
aproximadamente meia hora, Bolsonaro atacou o socialismo, PT, Cuba, Venezuela e
o ambientalismo radical. Ao ser questionado sobre o encontro com o presidente
norte-americano Donald Trump, Bolsonaro disse que deve se encontrar em um
coquetel. O presidente brasileiro também se encontra com o ex-prefeito de Nova
York Rudolph Giuliani, que teve a política de "tolerância zero" para
reduzir índices de criminalidade elogiada por Bolsonaro. A agenda do presidente
prevê a volta a Brasília ainda nesta terça-feira. A Gazeta do Povo elaborou uma
enquete para saber a opinião do público (favorável ou não) sobre o discurso. Até às 15hs45 o
resultado mostrava o seguinte: SIM – 91% - NÃO – 9%
Fonte: Gazeta do Povo
Bolsonaro ataca mídia
mundial
e cita "falácia" da Amazônia
O presidente Jair Bolsonaro afirmou
nesta terça-feira (24), em discurso na Assembleia
Geral das Nações Unidas (ONU), que o seu governo está
comprometido com a preservação do meio ambiente e desenvolvimento sustentável e
reiterou a soberania do Brasil sobre a Amazônia.
Alvo de críticas e
polêmicas devido à política ambiental, Bolsonaro afirmou que
"ataques sensacionalistas", por grande parte da mídia internacional,
devido aos incêndios na Amazônia despertaram um sentimento patriótico no país.
"Agradeço os que não
embarcaram nessa posição, especialmente o presidente (dos EUA), Donald
Trump", disse Bolsonaro no discurso na sede da Organização das Nações
Unidas, em Nova York.
Bolsonaro afirmou ainda
que é uma "falácia" dizer que Amazônia é um patrimônio da humanidade
e reclamou, sem citar nominalmente, a reação da França.
"Outro país embarcou
em falácia da mídia sobre a Amazônia e nos tratou com desrespeito e espírito
colonizador", disse Bolsonaro, numa referência ao presidente francês,
Emmanuel Macron.
Bolsonaro reiterou ainda
que o Brasil não vai aumentar para 20% sua área já demarcada de reservas
indígenas, sob argumento de que índios não podem ser "latifundiários
pobres em cima de terras ricas".
Fonte: Portal Terra
Na ONU, Bolsonaro ataca o socialismo, Cuba,
Venezuela e o
ambientalismo radical
O presidente Jair
Bolsonaro faz neste momento, em Nova York (EUA), o discurso de abertura da
assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Bolsonaro atacou o
socialismo, Cuba, Venezuela, o ambientalismo radical, e defendeu a posição do
atual governo sobre a Amazônia.
Bolsonaro começou atacando
os governos esquerdistas da América Latina e falando da "oportunidade de
restabelecer a verdade" que está tendo. "Meu país esteve muito
próximo do socialismo", afirmou, destacando os índices de criminalidade, a
crise econômica e o ataque aos valores familiares que aumentaram durante os
governos petistas.
Falou sobre o fim do
programa Mais Médicos, que, segundo ele, contribuía para promover a ditadura em
Cuba. Além disso, criticou o governo venezuelano. "O socialismo está dando
certo na Venezuela. Todos estão pobres e sem liberdade", disse.
"Temos feito a nossa parte para ajudar, através da Operação Acolhida,
elogiada mundialmente".
Logo depois, falou da
questão amazônica e dos "ataques sensacionalistas que sofremos por grande
parte da mídia". Ressaltou a importância da soberania do Brasil sobre a
região amazônica. "É uma falácia dizer que a Amazônia é um patrimônio da
humanidade e um equívoco afirmar que nossa floresta é o pulmão do mundo"
Atacou o presidente da
França, Emmanuel Macron, referindo-se à sugestão que o francês fez sobre a
necessidade de dar um status internacional à Amazônia, e agradeceu ao
presidente Donald Trump como alguém que respeita "a liberdade e a
soberania de cada um de nós". "É preciso entender que os nossos
nativos são seres humanos, que querem usufruir dos mesmos direitos e deveres de
cada um de nós", disse.
Falou sobre as tribos
indígenas e suas tradições, e afirmou que alguns líderes indígenas, como o
cacique Raoni, são usados como peças de manobras por grandes forças
estrangeiras, que querem "manter nossos índios como verdadeiros homens das
cavernas". "Os que nos atacam não estão preocupados com o ser humano
índio, mas sim com as riquezas minerais."
Bolsonaro falou da
presença em sua comitiva da indígena Ysani Kalapalo, e afirmou que ela será uma
liderança da questão indígena no Brasil a partir de agora. "Acabou o
monopólio do senhor Raoni", disse o presidente. Na segunda-feira, um dia
antes do discurso, Bolsonaro apareceu publicamente com um colar indígena no
hotel em que está hospedado. De acordo com a Folha de S.Paulo, o adereço foi
dado de presente por Kalapalo. A presença dela evidencia a importância da pauta
da Amazônia para a participação do Brasil na assembleia-geral.
É a primeira participação
de Bolsonaro numa assembleia-geral da ONU, tradicionalmente aberta pelos
representantes do Brasil nas Nações Unidas.
Mais
informações daqui a pouco
Bolsonaro usa colar
indígena
antes de Assembleia da ONU
O presidente Jair
Bolsonaro utilizou um colar indígena na segunda-feira (23) ao deixar o hotel em
Nova York, onde está hospedado para participar da Assembleia Geral da ONU. De
acordo com a Folha de S.Paulo, o adereço é um presente dado pela indígena Ysani
Kalapalo, integrante da comitiva brasileira. O presidente não revelou detalhes
sobre o adereço. A ida da indígena na comitiva segue a narrativa defendida pelo
governo no discurso previsto na ONU, que tem como pauta a Amazônia. No entanto,
diz o jornal, grupos de defesa de direitos indígenas questionam a presença de
Ysani. Ela não seria representante oficial da Associação Terra Indígena Xingu,
pois não mora na aldeia, mas em Embu das Artes (SP). A associação, diz a Folha,
acusa o Planalto de desrespeitar "povos e lideranças indígenas renomados
do Xingu”.
Prêmio de R$ 44 milhões na
Mega-Sena de hoje
A Mega-Sena sorteia nesta
terça-feira (24) prêmio acumulado de R$ 44 milhões. As seis dezenas do concurso
2.191 serão sorteadas a partir das 20h (horário de Brasília) no Espaço Loterias
Caixa, localizado no Terminal Rodoviário do Tietê, na cidade de São Paulo.
A Mega-Semana da Primavera
terá ainda concursos da Mega-Sena na quinta-feira (26) e no próximo sábado
(28).
De acordo com a Caixa,
caso aplicado na poupança, o valor do prêmio renderia aproximadamente R$ 151
mil por mês.
As apostas podem ser
feitas até as 19h (horário de Brasília) em qualquer casa lotérica credenciada
pela Caixa, em todo o país. O bilhete simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.
Fonte: Agência Brasil
O desempenho da economia e
a pressão sobre Paulo Guedes
Na revisão sobre o tamanho
da população brasileira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) informou que, em 30 de junho de 2019, o Brasil atingiu 210,1 milhões de
habitantes. Desse total, há 106,1 de pessoas com capacidade de trabalho, das
quais 12,5 milhões estão desempregadas e 4,8 milhões estão subocupadas, ou
seja, trabalhando em tempo parcial. Além de significar um enorme desperdício de
força de trabalho e um dos mais graves problemas sociais, a falta de renda faz desse
contingente desempregado ou subempregado um imenso grupo de consumidores sem
poder de compra.
A demora do país em sair
da crise, elevar o Produto Interno Bruto (PIB), reduzir o desemprego e entrar
em período de recuperação econômica constituem causas de tensões sociais,
impaciência e críticas aos governantes. Há elementos no cenário nacional que
respondem pela gravidade da crise: a profunda recessão havida no governo Dilma,
especialmente em 2015 e 2016; os déficits das contas do setor estatal, que atingiram
níveis alarmantes; o enorme rombo na Previdência do governo federal e dos
estados, conforme balanço divulgado recentemente; a dívida pública ameaçando
passar os 80% do PIB, o que faz dela uma ameaça perigosa; e o crescimento do
PIB em ritmo mais lento que o crescimento da população. Com todos esses
problemas, não há saída milagrosa, rápida e indolor capaz de fazer o país
crescer e superar suas mazelas.
Dez meses de um novo
mandatário
na Presidência da República é
um tempo muito curto para reverter
tantos e tão graves problemas
tantos e tão graves problemas
Foi nesse panorama que o
governo Bolsonaro assumiu no início deste ano, e que muitas esperanças foram
depositadas no ministro da Economia, Paulo Guedes, quanto à possibilidade de o
Brasil começar a se recuperar ainda neste segundo semestre. Como o tratamento
desse paciente chamado “economia brasileira” vem sendo feito com lentidão,
alguns retrocessos, idas e vindas em relação às reformas, lentíssima
recuperação do crescimento do PIB e baixa elevação do nível de emprego, começaram
a circular notícias de que o ministro estaria sendo alvo de críticas lançadas
por assessores do gabinete presidencial.
No meio das notícias,
afirmou-se que o problema deriva das expectativas criadas por Paulo Guedes,
tanto por suas posições liberais quanto por sua capacidade reconhecida em
economia e gestão. No entanto, além de os problemas serem de alta complexidade,
no caminho do ministro existem o próprio governo, o Congresso Nacional, os
políticos e seus interesses, e as lutas partidárias. Como é próprio do regime
democrático, nada de relevante pode ser feito sem o voto e a aprovação do
parlamento. Quando entra em cena o Poder Legislativo, com todo o jogo de
conflitos e fisiologismo eleitoral, não há como saírem soluções rápidas. Em
especial, quando se trata de Brasil, nada mais normal que tudo demorar mais do
que a urgência requerida pelos problemas.
Não se trata de arrumar
desculpas para eventuais demoras e erros do governo, inclusive do próprio
Ministério da Economia. Trata-se apenas de entender que dez meses de um novo
mandatário na Presidência da República é um tempo muito curto para reverter
tantos e tão graves problemas. No plano ideal, o PIB teria de crescer 4% ou 5%
ao ano para, em uma década, recuperar o que foi perdido na recessão, abrigar o
aumento da força de trabalho derivado do crescimento populacional e recolocar
no mercado de trabalho o grande contingente de desempregados e subempregados.
Mas estimativas atualizadas informam que o PIB deste ano crescerá apenas 0,9%,
o que é muito pouco para sustentar uma recuperação e promover a solução dos
vários problemas. Essa é a principal razão para eventuais críticas ao ministro,
por mais que apenas ele e sua equipe não tenham o poder de criar uma
recuperação em prazo curto.
Não seria inédito se,
considerada a cultura política brasileira, o ministro acabasse bombardeado e
até mesmo apeado do cargo, mesmo que isso seja ruim para o país. Até o momento,
Paulo Guedes deu mostras de ser profundo conhecedor dos problemas do país, de
estar no caminho certo e de ter disposição para enfrentar os obstáculos na
aprovação e execução das medidas necessárias. Embora ninguém esteja livre de
erros, de forma geral o plano do ministro Guedes e sua equipe tem sido recebido
como adequado para repor a economia nos trilhos. O grande limitador é o tempo,
pois os problemas são muitos e o Brasil tem pressa, mas até agora nenhuma das
reformas foi concluída – nem mesmo a previdenciária, que, apesar de ter
avançado, na melhor das hipóteses será concluída no Senado Federal no próximo
mês.
As informações de
bastidores também dão conta de que há, nos círculos íntimos do governo, quem
esteja aborrecido com a política de austeridade do Ministério da Economia, pois
a mão fechada nas torneiras do gasto é algo de que nenhum governante gosta. Ocorre
que os problemas derivam exatamente de os governantes terem, desde a
Constituição de 1988, estourado os limites de gastos, provocado inchaço da
máquina estatal e administrado mal os orçamentos públicos e as políticas
econômicas, tudo isso ao lado de ineficiência e corrupção. O eventual
enfraquecimento do ministro da Economia não será bom para o Brasil.
Gazeta do Povo
Bolsonaro na ONU
O presidente Jair
Bolsonaro fará hoje, às 10h, seu primeiro discurso como chefe de Estado na
Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York (EUA).
Antes do discurso, a
programação do brasileiro prevê um encontro com o secretário-geral da ONU,
Antonio Guterres. À tarde, está prevista uma visita ao ex-prefeito de Nova York
Rudolph Giuliani. À noite, embarca de volta para Brasília.
Hacker da Lava Jato tentou se passar por Joice para enviar mensagem à imprensa
Procurador da República, Wellington Divino Marques de Oliveira detectou indícios de que os hackers da Lava Jato chegaram a fabricar mensagens no celular da líder do governo Bolsonaro no Congresso, Joice Hasselmann (PSL). A suspeita foi apontada após a segunda fase da Operação Spoofing.
Segundo o procurador, "foram encontradas conversas do aplicativo Telegram em que Luiz Henrique Molição", preso na última quinta (19) na segunda fase da Operação, "instrui Walter Neto ('Vermelho') a enviar uma nota para um jornalista através da conta da deputada federal Joice Hasselmann, sendo que, após uma breve troca de opiniões, os dois escolhem o destinatário da mensagem falsa". "Vermelho", suposto líder dos hackers, foi preso na primeira etapa da Operação Spoofing, deflagrada em 23 de julho. Apontado como líder dos hackers, ele confessou ter mantido contato com o jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept, que tem divulgado os diálogos atribuídos a Moro, a Deltan e a outros procuradores da Lava Jato.
Desembargador que soltou
Garotinho e Rosinha é alvo de operação da PF
O desembargador Siro
Darlan, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ, é alvo de operação da
Polícia Federal nesta terça-feira (24) por suspeita de venda de sentença. Mandados
de busca e apreensão são cumpridos na casa do desembargador, no gabinete do
TJ-RJ e em um endereço em Resende. Siro Darlan já é investigado no Superior
Tribunal de Justiça (STJ) pelo mesmo motivo. No início de setembro, Siro Darlan
soltou Anthony Garotinho e Rosinha Matheus, ex-governadores do Rio de Janeiro,
menos de 24 horas depois de serem presos. Darlan também é alvo de representação
na presidência do TJ-RJ e de investigação no Conselho Nacional de Justiça
(CNJ).
Abuso de autoridade
O presidente do Senado,
Davi Alcolumbre (DEM-AP), convocou para esta terça-feira uma sessão do
Congresso Nacional destinada a analisar vetos presidenciais a projetos
aprovados pelo Legislativo, o texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e
propostas que liberam créditos para vários ministérios.
Entre os vetos
presidenciais que serão analisados – que podem ser derrubados ou mantidos –
estão os vetos ao texto sobre abuso de autoridade. No último dia 5, o
presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos a lei que define as situações que
podem ser consideradas abuso de autoridade.
Após xingar advogada,
presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas vira réu no STJ
O presidente do Tribunal
de Justiça de Alagoas (TJ-AL), Tutmés Airan de Albuquerque Melo, virou réu por
ter xingado uma advogada em mensagens enviadas a jornalistas pelo WhatsApp. A
decisão é da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Pelo que diz
o processo, a advogada tributarista Adriana Mangabeira pedia na Justiça o
recebimento de honorários por uma ação na qual atuou e apontou suspeitas de
corrupção por parte do desembargador. Ela chegou a apresentar uma representação
contra ele no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A declaração do desembargador
foi uma reação ao ser procurado por jornalistas para comentar as acusações.
Segundo o inquérito, ele a chamou de “vagabunda”, “sacana” e “desonesta”. A
advogada, então, entrou com uma queixa-crime contra o magistrado.
Augusto Aras
Após finalizar seu giro
pelos gabinetes dos senadores, o subprocurador Augusto Aras, indicado
pelo presidente Jair Bolsonaro para ser o novo procurador-geral da
República, dedicou os últimos dois dias à preparação para a sabatina desta
quarta-feira (25) na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Aras
já avalia rever medidas adotadas por Raquel Dodge na
reta final
do mandato.
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