quarta-feira, 18 de setembro de 2019




Copom reduz taxa básica de juros 
de 6% para 5,5% ao ano
11


A Selic se manteve em 6,5% de março de 2018 a julho de 2019, quando recuou para 6%. A expectativa de economistas é que, para a próxima reunião do comitê, no fim de outubro, haja mais um corte de 0,5 ponto percentual na taxa, caindo para 5% e permanecendo neste percentual até o fim de 2020.

O recuo na Selic acontece mesmo diante da recente alta no preço do petróleo, impulsionada por ataques a instalações da petroleira estatal Aramco, na Arábia Saudita, no último sábado (14).

Segundo economistas, a disparada no petróleo pode aumentar o preço dos combustíveis e pressionar a inflação nos próximos meses, mas a previsão do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ainda está abaixo da meta central de inflação para este ano.

Retomada gradual

Na nota explicativa para a redução, o Copom afirma que indicadores da atividade econômica divulgados na última reunião, que aconteceu no dia 31 de julho, "sugerem retomada do processo de recuperação da economia brasileira" e que "cenário do Copom supõe que essa retomada ocorrerá em ritmo gradual".

O comitê afirma, porém, que em seu cenário básico para a inflação "permanecem fatores de risco em ambas as direções". Entre os pontos elencados pelo comitê, estão o "nível de ociosidade elevado", que poderia continuar produzindo "trajetória prospectiva abaixo do esperado".

Por outro lado, a nota fala em uma "eventual frustração" em relação às reformas e aos ajustes necessários na economia brasileira, o que poderia "afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária". Este risco, segundo o Copom, se intensifica em caso de deterioração do cenário externo para economias emergentes.

"O Copom avalia que o processo de reformas e ajustes necessários na economia brasileira tem avançado, mas enfatiza que perseverar nesse processo é essencial para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia", diz a nota.

Fonte: Portal G1




Diretor-geral da PF indicado por Moro
deve permanecer no cargo, diz jornal

Após rumores de que seria substituído, o diretor-geral da Polícia Federal, Mauricio Valeixo, indicado pelo ministro da Justiça e Segurança Publica, Sergio Moro, deve permanecer no cargo. De acordo com o jornal O Estado de S.Paulo, Valeixo volta de férias na quinta-feira (19) e foi avisado de que fica na função. A troca no comando da PF era dada como certa após o presidente Jair Bolsonaro ter declarado que queria “dar uma arejada” na Polícia Federal. O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, o delegado da Polícia Federal Anderson Torres, chegou a ser cogitado para o cargo. Ele tem apoio do secretário-geral da Presidência, Jorge Antonio de Oliveira, e proximidade com os filhos do presidente. Em meio a rumores, houve a troca no comando da superintendência da PF no Rio de Janeiro e Moro determinou a investigação para saber se um delegado está envolvido na inclusão do nome de Hélio Negão em um inquérito, se é homônimo ou o próprio deputado ligado à família Bolsonaro.




Morte de Henrique Valladares, delator
de Aécio, tem “causa indeterminada”

Henrique Valladares, ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, foi encontrado morto em casa na terça-feira (17). As investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro apontam que não houve arrombamento do apartamento, no Leblon, ou evidências de luta corporal. Até o momento a morte, segundo a polícia, tem “causa indeterminada”, diz o jornal O Estado de S. Paulo. Henrique Valladares revelou em delação premiada na operação Lava Jato pagamentos de propina que chegam a R$ 50 milhões ao ex-senador Aécio Neves e seu partido, o PSDB. A delação também aponta pagamentos ao ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que teria recebido R$ 5,5 milhões. Aécio e Lobão negam que tenham recebidos os valores da Odebrecht.





Anatel combate pirataria de produtos
de telecomunicações em 11 estados


A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) realiza uma grande operação de fiscalização de combate à pirataria de equipamentos de telecomunicações, em 11 estados. Nessa terça-feira (17), primeiro dia da operação, as ações resultaram em mais de 23 mil produtos irregulares lacrados ou apreendidos.

A decisão da Anatel de fiscalizar as empresas baseia-se em denúncias recebidas de associações e fabricantes de produtos sobre a comercialização de equipamentos não certificados. O trabalho reúne 55 fiscais, divididos em 20 equipes. Os alvos são distribuidoras e empresas do setor.

A agência está  atuando nos estados do Paraná, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, de São Paulo, Minas Gerais, do Espírito Santo, Amazonas, de Goiás, Pernambuco, do Piauí e Tocantins.

“A operação realizada é a consagração de um grande esforço que a fiscalização da Anatel vem fazendo dentro do Plano de Ação de Combate à Pirataria, para averiguar de forma bem detalhada as denúncias que recebemos e agir de forma conjunta com outros órgãos da Administração como a Polícia Federal, que participou ativamente em parte das ações de hoje”, disse o superintendente de Fiscalização da Anatel, Igor de Moura.

Fonte: Agência Brasil






Dívida de R$ 500 milhões leva 
Arena Corinthians para o Serasa


Após pedido da Caixa Econômica Federal, a Justiça decidiu incluir o nome da Arena Itaquera S/A no Serasa. No processo, o banco informa que o Corinthians não paga as parcelas do financiamento da arena desde março e cobra uma multa no valor de R$ 48,7 milhões. O despacho é do dia 27 de agosto de 2019, mas até agora o nome da empresa não apareceu como inadimplente.
A Caixa emprestou inicialmente R$ 400 milhões ao Corinthians para a construção do estádio. Desde o início do financiamento, em 2014, o clube pagou cerca de R$ 160 milhões. Com os juros mensais, a dívida estaria na casa dos R$ 470 milhões, segundo o clube. Já a Caixa diz que o valor é mais alto: R$ 536 milhões.




Augusto Aras tem maioria dos votos na CCJ 
e no plenário do Senado, garantem assessores

O candidato do presidente Jair Bolsonaro à Procuradoria-Geral da República (PGR) não deve ter dificuldades para ser aprovado pelo Senado no próximo dia 25. Um levantamento prévio feito pelo G1 aponta que Augusto Aras teria quase a totalidade de votos dos 27 parlamentares que compõem a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e seria aprovado por 75% do plenário da Casa. A boa margem de aceitação, segundo interlocutores do indicado à PGR, estaria sendo construída a partir dos encontros individuais com os senadores. Até o início da semana, Aras ainda precisava percorrer 30 gabinetes. Doze devem ser visitados por ele, na manhã desta quarta-feira (18).




Greve de funcionários dos Correios 
é suspensa até julgamento do dissídio

A greve dos Correios foi suspensa em todo o País pelos funcionários que decidiram aceitar a proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST). O acordo prevê o fim da paralisação até e a prorrogação do contrato de trabalho até o julgamento do dissídio da categoria marcado para 2 de outubro. Os funcionários cruzaram os braços no dia 10 de setembro e decidiram retornar ao trabalho com assembleias realizadas em diversos estados na noite de terça-feira (17). O ministro do TST Maurício Godinho Delgado já havia decidido no último dia 12 que 70% dos funcionários dos Correios voltassem às atividades. Em nota, os Correios afirmam que o fim da paralisação era condição para a prorrogação do acordo coletivo até o dissídio.




Os Gaúchos


O Rio Grande do Sul é como aquele filho que sai muito diferente do resto da família. A gente gosta, mas estranha. O Rio Grande do Sul entrou tarde no mapa do Brasil . Até o começo do século XIX, espanhóis e portugueses ainda se esfolavam para saber quem era o dono da terra gaúcha. Talvez por ter chegado depois, o Estado ficou com um jeito diferente de ser.

Começa que diverge no clima: um Brasil onde faz frio e venta, com pinheiros em vez de coqueiros, é tão fora do padrão quanto um Canadá que fosse à praia. Depois, tem a mania de tocar sanfona, que lá no RS chamam de gaita, e de tomar mate em vez de café. Mas o mais original de tudo é a personalidade forte do gaúcho. A gente rigorosa do sul não sabe nada do riso fácil e da fala mansa dos brasileiros do litoral, como cariocas e baianos. Em lugar do calorzinho da praia, o gaúcho tem o vazio e o silêncio do pampa, que precisou ser conquistado à unha dos espanhóis.

Há quem interprete que foi o desamparo diante desses abismos horizontais de espaço que gerou, como reação, o famoso temperamento belicoso dos sulinos.

É uma teoria - mas conta com o precioso aval de um certo Analista de Bagé, personagem de Luis Fernando Veríssimo que recebia seus pacientes de bombacha e esporas, berrando: "Mas que frescura é essa de neurose, tchê?"

Todo gaúcho ama sua terra acima de tudo e está sempre a postos para defendê- la. Mesmo que tenha de pagar o preço em sangue e luta.
Gaúcho que se preze já nasce montado no bagual (cavalo bravo). E, antes de trocar os dentes de leite, já é especialista em dar tiros de laço. Ou seja, saber laçar novilhos à moda gaúcha, que é diferente da jeito americano, porque laço é de couro trançado em vez de corda, e o tamanho da laçada, ou armada, é bem maior, com oito metros de diâmetro, em vez de dois ou três.

Mas por baixo do poncho bate um coração capaz de se emocionar até as lágrimas em uma reunião de um Centro de Tradições Gaúchas, o CTG, criados para preservar os usos e costumes locais. Neles, os durões se derretem: cantam, dançam e até declamam versinhos em honra da garrucha, da erva-mate e outros gauchismos. Um dos poemas prediletos é "Chimarrão", do tradicionalista Glauco Saraiva, que tem estrofes como: "E a cuia, seio moreno/que passa de mão em mão/traduz no meu chimarrão/a velha hospitalidade da gente do meu rincão." (bem, tirando o machismo do seio moreno, passando de mão em mão, até que é bonito).

Esse regionalismo exacerbado costuma criar problemas de imagem para os gaúchos, sempre acusados de se sentir superiores ao resto do País.
Não é verdade - mas poderia ser, a julgar por alguns dados e estatísticas.

O Rio Grande do Sul é possuidor do melhor índice de desenvolvimento humano do Brasil, de acordo com a ONU, do menor índice de analfabetismo do País, segundo o IBGE e o da população mais longeva da América Latina, (tendo Veranópolis a terceira cidade do mundo em longevidade), segundo a Organização Mundial da Saúde. E ainda tem as mulheres mais bonitas do País, segundo a Agência Ford Models. (eu já sabia!!! rss) Além do gaúcho, chamado de machista", qual outro povo que valoriza a mulher a ponto de chamá-la de prenda (que quer dizer algo de muito valor)?

Macanudo, tchê. Ou, como se diz em outra praças: "legal às pampas", uma expressão que, por sinal, veio de lá.

Aos meus amigos gaúchos e não gaúchos, um forte abraço!

Arnaldo Jabor

OBS: Copiei do Dr. Fernando Saraiva






Arábia Saudita se une a coalizão marítima 
liderada pelos EUA no Golfo Pérsico

A Arábia Saudita anunciou que se juntará a uma coalizão de forças navais liderada pelos Estados Unidos, segundo comunicado divulgado pela estatal Agência de Imprensa Saudita. A adesão dos sauditas ocorre na esteira de um ataque a refinarias de petróleo no país árabe, cuja autoria foi reivindicada por rebeldes houthis que atuam no Iêmen, mas cujas suspeitas estão recaindo sobre o Irã.
EUA, Austrália, Reino Unido e Bahrein estão entre os membros da aliança, chamada oficialmente de Construto Internacional para Segurança Marítima (IMSC, na sigla em inglês). O objetivo da missão é patrulhar a região do Golfo Pérsico, incluindo o Estreito de Ormuz, por onde passa um quinto das cargas mundiais de petróleo.




Os cuidados necessários com a CPI da Lava Toga

Enquanto o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem em suas mãos a decisão sobre a CPI da Lava Jato, que nada mais é que vingança da esquerda e de políticos investigados contra o ministro Sergio Moro e a força-tarefa do Ministério Público, no Senado a controvérsia gira em torno de outra CPI, a chamada “Lava Toga”.
Esta é a terceira vez que o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) tenta emplacar a comissão, aproveitando a crescente indignação popular e de setores do parlamento contra o Poder Judiciário, especialmente o Supremo Tribunal Federal. No entanto, a iniciativa enfrenta resistências do presidente da casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da uma improvável aliança entre o PT e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro.

De fato, o Supremo tem dado muitos motivos para críticas. Há casos em que ministros participam de votações ou concedem decisões monocráticas mesmo quando há circunstância evidente de suspeição. A corte também tem abusado do ativismo judicial, criando legislação e usurpando atribuições do Poder Legislativo. E, em outras situações, decide de forma equivocada, apegada a formalismos, como na recente anulação de uma condenação no âmbito da Operação Lava Jato. No entanto, não bastam decisões controversas ou que geram revolta na sociedade para embasar um pedido de CPI. Para haver a investigação, é preciso que haja não apenas um fato concreto, mas também que se trate de irregularidade.

Os membros do Judiciário – e isso inclui, por óbvio, os ministros do STF – não constituem um superpoder imune a críticas ou ao sistema de freios e contrapesos

Vieira baseou seu requerimento no Inquérito 4.781, aberto em março pelo presidente do Supremo, Dias Toffoli, para investigar supostas fake news contra membros da corte. Este inquérito, em que inacreditavelmente o Supremo se colocou no quádruplo papel de vítima, investigador, acusador e julgador, atropela o devido processo legal; além disso, já rendeu um vergonhoso episódio de censura contra a revista Crusoé e foi instaurado sem um fato específico que o motivasse – portanto, sem suspeito determinado, o que colocaria em xeque até mesmo o papel do STF como foro adequado. As irregularidades são tantas que a Procuradoria-Geral da República pediu a suspensão do inquérito, o que foi negado pelo relator, ministro Alexandre de Moraes; uma ação da Rede Sustentabilidade que também solicita o fim do inquérito ainda aguarda julgamento pelo plenário.

Este, sim, é motivo pelo qual caberia a abertura de uma CPI, amparada por uma das prerrogativas do Senado, a de fiscalizar o STF. O grande risco é o de, ao “investigar condutas ímprobas, desvios operacionais e violações éticas por parte de membro do Supremo Tribunal Federal”, como afirma o requerimento da CPI ao descrever seu objetivo, os membros acabarem extrapolando suas funções, incluindo na comissão atitudes que, embora controversas ou equivocadas, não constituem irregularidade. Estaríamos, aqui, diante do mesmo “crime de hermenêutica” tão criticado durante a tramitação do projeto de lei de abuso de autoridade: os senadores estariam investigando ministros do Supremo apenas por discordar de certas decisões, e não porque há suspeita de irregularidade, crime de responsabilidade ou violação da Constituição. Se instalada, a CPI da Lava Toga e seus membros precisarão de um cuidado especial para que os trabalhos não saiam dos trilhos e transformem a comissão em mero instrumento de ataque aos ministros do STF.

Atendo-se estritamente aos limites de investigação propostos no requerimento, a CPI da Lava Toga não teria nada de inconstitucional, ao contrário do que insinuou o ministro Gilmar Mendes, para quem, “se essa CPI fosse instalada (...), certamente o próprio Supremo mandaria trancá-la”. Os membros do Judiciário – e isso inclui, por óbvio, os ministros do STF – não constituem um superpoder imune a críticas ou ao sistema de freios e contrapesos. Quando erram, devem estar sujeitos aos mesmos procedimentos aplicados aos membros dos demais poderes e ao cidadão comum, e o Senado é foro legítimo para promover a investigação quando se trata dos ministros do STF.

Gazeta do Povo




Mais um pedacinho da Caixa preta do BNDES: 
financiaram porto com charuto de garantia

Deve ir para a Câmara toda essa tentativa de partidos políticos de tirar do nosso bolso, do nosso trabalho e do nosso suor o preço da campanha eleitoral que querem fazer no ano que vem. É a campanha municipal para eleger prefeitos e vereadores.

Eles estão aumento de R$ 3,6 bilhões para R$ 4,4 bilhões o custo da campanha em relação a eleição do ano passado para o contribuinte. O fundo eleitoral vai para R$ 2,5 bilhões, o fundo partidário é de quase R$ 1 bilhão, há repasse de quase R$ 1 bilhão para o horário eleitoral e ainda tem a propaganda que custa R$ 164 milhões. Com as mudanças, não haverá limite de gastos com advogado e contador. É o que está querendo o relator do Senado, Weverton Rocha (PDT-MA), que teve 35% dos votos dos maranhenses.

Querem pegar nossos impostos para pagar passagens aéreas para eles. Querem, também, impedir o controle das contas correntes partidárias, o que abre a porta do caixa dois. Além disso, querem pegar nossos impostos para pagar multa - isso foi retirado na Comissão de Constituição e Justiça.

É incrível. Parece que o Senado perdeu a vergonha nessa história de pegar o nosso dinheiro. Oras, vão pedir dinheiro para os filiados do partido! Na última eleição, que foi a presidencial, o candidato que perdeu gastou R$ 60 milhões, e outro R$ 45 milhões.

O que candidato que ganhou gastou R$ 2,5 milhões porque não precisou de marqueteiro, não teve o grande horário eleitoral, não gastou com propaganda por aí. Ele fez tudo na rede social, que é praticamente gratuita.

Quem ajudou a elegê-lo foram quase 58 milhões de eleitores: na urna e na campanha. Mas os outros candidatos não se dão conta de que os tempos mudaram e estão querendo pegar o dinheiro dos nossos impostos para isso. Eles deveriam pegar o dinheiro voluntário dos seus seguidores e filiados.

Uso de armas no campo
Eu percebi ontem (17) porque o presidente Jair Bolsonaro estava tão ávido e impaciente para reassumir a presidência. Ele queria sancionar um projeto de lei que havia sido aprovado em agosto, no Congresso Nacional, que amplia o uso da arma (registrada, claro) dentro da propriedade rural.

Eu só não entendo porque a lei anterior restringia o uso da arma à casa sede. Não adiantaria ter a arma se o sujeito não pode proteger o restante da sua propriedade rural. Isso é um grande poder de dissuasão.

Só a presença do novo governo já dissuadiu os bandidos, que passaram a ficar com medo da lei. Antes nós brasileiros tínhamos medo do bandido. Os homicídios dolosos despencaram mais de 20%.

Para vocês terem ideia, o plano no governo Temer era baixar os homicídios em 3%. Já baixou mais de 20%. A gente não ouve mais falar em invasão do MST. Isso tem um poder dissuasório nos invasores e nos ladrões comuns.

Além disso, tem um poder dissuasório também nos ladrões que entram para destruir, matar gado, tacar fogo em propriedade rural e em trator e para destruir pesquisas de décadas. Cortaram o dinheiro, inclusive, e depois disso as invasões despencaram.

Caixa preta do BNDES
A gente fica sabendo de mais um pedacinho da caixa preta do BNDES: Venezuela, Cuba e Moçambique estão inadimplentes em 552 milhões de dólares. Já passou o vencimento há muito tempo e eles não pagaram.

O Tesouro Nacional é que vai bancar isso perante o BNDES, ou seja, quem paga somos nós. É dos nossos impostos que vai ser pago os maus negócios feitos com ditadores por governos anteriores.

Só naquele Porto de Mariel, em Cuba, o empréstimo é de 25 anos e com juros baixíssimos - todo mundo ia querer juros de 176 milhões de dólares. A garantia são os recebíveis da indústria do tabaco. Deram charuto em garantia.

Alexandre Garcia




Delator de Aécio Neves e Edison Lobão na Lava Jato é encontrado morto
Ex-vice presidente da Odebrecht, o executivo Henrique Valladares foi encontrado morto em casa, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira (17). A informação foi primeiramente divulgada por Lauro Jardim. Em delação premiada, há cerca de dois anos, ele acusou o atual deputado federal e ex-senador Aécio Neves e seu partido, o PSDB, de terem recebido valores do Setor de Operações Estruturadas do grupo Odebrecht. Apenas Aécio teria recebido R$ 50 milhões. Além de ser o delator de Aécio, Valladares também acusa o ex-ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, acusado de receber R$ 5,5 milhões em propinas.

Raquel Dodge denuncia cinco por fraude no caso Marielle
Em seu último dia no cargo, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, anunciou que apresentou uma denúncia criminal contra o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, e outras quatro pessoas. Todos são acusados de atuar para obstruir as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco. O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa. Dodge ainda disse que pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a abertura de um inquérito federal para apurar quem foi o mandate do crime. A PGR suspeita que Brazão tenha encomendado os assassinatos de Marielle e do motorista Anderson Gomes em 2018. Além disso, Dodge solicitou a federalização das investigações sobre a encomenda do crime que já estão em andamento no Rio, o que pode tirar o caso da Polícia Civil e transferi-lo em definitivo para a Polícia Federal.

Bolsonaro muda Maria da Penha e faz agressor assumir custos
O presidente Jair Bolsonaro sancionou medida que dispõe sobre a responsabilidade do agressor pelo ressarcimento de custos relacionados aos serviços de saúde prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) às vítimas de violência doméstica e familiar. O projeto aprovado inclui artigos na Lei Maria da Penha. Além desse projeto, foi sancionado também nesta terça a posse ampliada de arma de fogo no campo. Outro projeto sancionado estabelece o direito de mães amamentarem seus filhos durante a realização de concursos públicos na administração pública direta ou indireta. A lei prevê que a mãe deverá indicar um acompanhante que será responsável pela guarda da criança. Ela poderá amamentar o filho por 30 minutos a cada duas horas.

Juros
A recente alta do petróleo não deve impedir o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir novamente os juros básicos da economia brasileira, segundo apostam economistas do mercado financeiro. A decisão será anunciada por volta das 18h.
Depois de a taxa Selic recuar para 6% ao ano em julho, a previsão dos analistas dos bancos é de que a taxa caia para 5,5% ao ano nesta semana. Se confirmada uma nova redução, a taxa Selic atingirá o menor patamar em 30 anos, desde que o BC deu início à série histórica da taxa básica de juros, em 1986.

Eleições em Israel
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e seu rival Benny Gantz seguem empatados, e nenhum deles tem força para formar um novo governo, segundo resultados divulgados até agora das eleições legislativa em Israel.
Com 92% dos votos apurados, o Likud, de Netanyahu, e o Azul e Branco, de Gantz, têm 32 assentos cada um no Parlamento. Nenhuma das duas siglas irá atingir as 61 cadeiras necessárias para se governar.
Por isso, nenhum dos líderes quis declarar vitória.

R$ 120 milhões
O concurso 2.189 da Mega-Sena pode pagar hoje a bolada de R$ 120 milhões para quem acertar as seis dezenas. O sorteio ocorre às 20h (horário de Brasília) em São Paulo.

Futebol
Internacional e Atlhetico-PR decidem esta noite, a partir das 21h30 no Beira-Rio, a Copa do Brasil. O campeão garante um bom prêmio em dinheiro e vaga na Libertadores 2020. O time paranaense está em vantagem, pois venceu o primeiro jogo, na Arena da Baixada, em Curitiba, semana passada, por 1 a 0.
Já o Corinthians inicia o duelo com o Independiente del Valle, do Equador, por uma vaga na final da Sul-Americana. O confronto será realizado na Arena corintiana, a partir das 21h30. A partida semifinal de volta está marcada a próxima quarta-feira, no estádio Olímpico Atahualpa, em Quito.

Liga dos Campeões
16 horas: Paris Saint-Germain x Real Madrid
16 horas: Bayern de Munique x Estrela Vermelha
16 horas: Shakhtar Donetsk x Manchester City
16 horas: Atlético de Madrid x Juventus