terça-feira, 10 de setembro de 2019

Consumidor em Pauta - 06 09.2019 - Direito Previdenciário - Dr. Luiz Gustavo F. Ramos






Homicídios caem em 2018 e chegam
ao menor número em cinco anos


O Brasil registrou 57.341 homicídios ao longo de 2018, o equivalente a 157 casos por dia, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (10) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O número representa uma queda de 10,4% em relação aos assassinatos registrados em 2017 – ano em que a briga entre facções fez a violência no país bater recorde.

A quantidade de assassinatos do ano passado é a menor desde 2013 e a taxa de 27,5 homicídios por 100 mil habitantes ficou no menor índice desde 2011. A letalidade policial (mortes provocadas por policiais) foi o índice a apresentar alta (de 20,1%) e chegou a 6.220 casos – o equivalente a 17 mortes por dia.

Os dados são compilados pela entidade a partir dos registros policiais de cada estado e levam em consideração casos de homicídios dolosos (quando há intenção de matar), latrocínios (roubo seguido de morte), lesões corporais seguidas de morte e mortes decorrentes de intervenção policial.

Queda em 23 das 27 unidades da federação

De acordo com o relatório, a queda de homicídios ocorreu em 23 das 27 Unidades da Federação, em todas as regiões do país. A redução foi proporcionalmente mais acentuada no Acre (-25%), mas foi em Pernambuco (-23,4%) que a queda teve maior peso: entre 2017 e 2018, o estado teve 1.257 homicídios a menos, quase 20% de toda a redução nacional. Também tiveram reduções significativas nas taxas os estados de Minas Gerais (-21,4%), Rio Grande do Sul (-21%) e Alagoas (-19,8%). A menor taxa de homicídios por 100 mil habitantes pertence a São Paulo: 9,5.

Na outra ponta, quatro estados tiveram alta na violência, destoando do cenário nacional. Todos são da Região Norte (única região a aumentar sua taxa em 2018): Roraima, Tocantins, Amapá e Pará.

A taxa de assassinatos por 100 mil habitantes teve alta de 65% em Roraima, em meio a uma crise humanitária na vizinha Venezuela e chegou a 66,6 – a maior do país. O Rio Grande do Norte, que havia ficado na liderança desse ranking de violência no ano passado, reduziu sua taxa de 67,2 para 55,4 e passou para a terceira posição.






Remessa ilegal de dólares é investigada
pela Polícia Federal no RS



A Polícia Federal (PF) desencadeou no início desta terça-feira a Operação Benjamin, que investiga cinco organizações criminosas especializadas em câmbio ilegal de dólares norte-americanos. Esses grupos são responsáveis por introduzir ilicitamente mais de US$ 30 milhões para o país no período entre 2017 e 2019. Na ação, estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Santana do Livramento, Uruguaiana e Passo Fundo, além de São Paulo. No entanto, um grupo em Porto Alegre também é suspeito de fazer parte do esquema.

A investigação começou em maio do ano passado. Conforme os policiais federais, os grupos criminosos realizavam de forma sistemática a aquisição de moeda norte-americana no Uruguai para posteriormente transportá-la, em espécie, até a cidade de São Paulo, onde era trocada por reais, abastecendo doleiros locais. O dinheiro era movimentado em compartimentos ocultos de veículos de passeio e também em ônibus de turismo, além de ser trazido junto ao corpo.

Nove apreensões de dinheiro, totalizando mais de US$ 1,1 milhão e R$ 620 mil foram apreendidos ao longo do trabalho investigativo. Nesses flagrantes, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prestou apoio em diligências e abordagens nas estradas. Até o momento, 13 pessoas já foram indiciadas por crime de fazer operar instituição financeira de câmbio, sendo seis delas também por crime de organização criminosa. A coordenação da ação é da Polícia Federal de Santana do Livramento.

Fonte: Correio do Povo






Governo do RS começa a pagar salários de agosto


Cronograma prevê que folha do Executivo referente ao mês passado seja quitada no dia 11 de outubro

O governo do Estado começa a pagar, nesta terça-feira (10), a folha salarial de agosto dos servidores do Executivo. O primeiro depósito será para quem recebe até R$ 1,1 mil líquidos.

Na quarta-feira (11), mais uma faixa será contemplada, com a quitação dos salários de quem ganha até R$ 2,5 mil líquidos. O restante dos servidores vai receber de forma parcelada

Em 13 de setembro – depósito de R$ 1,5 mil
Em 18 de setembro – depósito de R$ 1 mil
Em 10 de outubro – depósito de R$ 2,5 mil

Com estes pagamentos, estarão quitados os salários de quem recebe até R$ 5 mil, o que corresponde a 272.565 vínculos. O cronograma ainda prevê mais uma parcela para 11 de outubro, com o saldo restante para quitação total da folha.  

Fonte: ZH






A privatização necessária

O ministro da Economia, Paulo Guedes: “O presidente está conosco na privatização. Todos os dias ele cobra”. 
Foto: Marcos Corrêa/PR/Reprodução
Semanas atrás, o governo federal anunciou que vai levar adiante e acelerar a privatização de cerca de uma dúzia de empresas estatais e, logo de início, algumas reportagens e declarações de analistas afirmaram que o programa era tímido e estava longe da promessa do presidente Bolsonaro – que, em campanha, falava em vender até 50 empresas estatais, seja por serem deficitárias ou por não fazer sentido mantê-las como empresas do governo em razão de suas atividades.

Entretanto, é preciso reconhecer que não se executa um programa de privatizações incluindo, de uma vez só, todas as empresas estatais privatizáveis. O ministro Paulo Guedes já vinha afirmando que o programa nacional de privatizações é muito maior (ele declarou que a meta é obter R$ 1 trilhão com venda de estatais); logo, as empresas cujos nomes já foram anunciados fazem parte desta etapa inicial. Para tirar qualquer dúvida, Guedes voltou a dizer, desta vez em entrevista ao jornal Valor, que a intenção é vender todas as estatais, e que o plano tem total apoio do presidente Jair Bolsonaro.

A venda de empresas estatais cumpre vários objetivos saudáveis para a economia brasileira

Outra crítica cita o fato de que as estatais que serão vendidas integralmente são apenas oito, e as demais privatizações ocorreriam pela venda de participações do governo no capital das empresas – o que muitos chamam de desinvestimento, não privatização, embora a consequência seja a mesma: o fim do controle governamental sobre a empresa. Os críticos também alegam que essa etapa seria tímida, já que o governo federal é proprietário de 130 estatais. Por fim, Guedes está sendo cobrado também sobre o formato e o cronograma de execução do processo de venda, coisa que, conforme as circunstâncias, pode ser demorada, como é o caso dos Correios, que têm monopólio de serviço postal previsto na Constituição.

Realizar aos poucos a desestatização não é questão de “timidez”, mas de estratégia e oportunidade. Se o governo colocasse à venda de uma vez só todas as estatais em condições de serem vendidas, é quase certo que o preço delas seria mais baixo, já que os recursos financeiros são limitados e um mesmo grupo empresarial pode ter planos para adquirir mais de uma delas, mas ficaria de mãos amarradas caso tivesse de fazer todas as aquisições simultaneamente.

Discussões à parte, a venda de empresas estatais cumpre vários objetivos saudáveis para a economia brasileira. Gera receitas para ajudar na redução do déficit público; retira o governo de atividades tipicamente privadas, facilitando o foco em serviços públicos; melhora a capacidade de investimento do governo onde ele é necessário (caso da infraestrutura física); melhora a eficiência da economia, já que o setor público é um gerente menos eficiente que o setor privado; reduz as oportunidades de corrupção, pois as estatais se tornaram feudos de grupos políticos; dificulta a ocorrência de saques sobre o dinheiro público, como ocorreu com o mensalão (que iniciou nos Correios) e o petrolão (que começou na Petrobras e se espalhou por quase todas as estatais); amplia a competição e a liberdade econômica; e contribui com a redução da dívida pública, que está alta demais e precisa ser contida.

Foi de tanto assistir à dilapidação do dinheiro público e vendo os crimes de grupos políticos e empresários mancomunados com o governo, como também a avalanche de notícias diárias de corrupção em todos os níveis da federação e, principalmente, nas empresas estatais, que a população entendeu que é preciso diminuir o tamanho do governo e concentrá-lo naquelas funções que lhe são próprias e, sobretudo, onde o setor privado não chega. O mundo inteiro já constatou, há tempo, a falência econômica e moral do “Estado-empresário”, inclusive em países socialistas que revelaram problemas de rigidez, ineficiência, atraso, desperdício, corrupção e empobrecimento da população. Além disso, a avaliação da eficiência das empresas estatais sempre foi dificultada pelos privilégios de mercado, seus monopólios e suas vantagens fiscais, coisa que ocorreu no Brasil de forma sistemática. Outro aspecto é o fato de os déficits das estatais sempre terem sido cobertos pelo dinheiro público, o que as dispensava de enfrentar a falência e retirava recursos das áreas onde o governo deve atuar, sobretudo em programas sociais.

No Brasil, a privatização de estatais tornou-se um tabu contaminado por ideias velhas e ultrapassadas, como os conceitos de “soberania nacional” e “setores estratégicos”. No mundo moderno, a soberania está ligada ao grau de desenvolvimento do país, ao tamanho da renda por habitante, à redução da pobreza e, principalmente, à saúde financeira do governo. Não existe soberania num país pobre, com carências sociais graves, desemprego, governo endividado e déficits fiscais crônicos. O conceito de setores estratégicos também ficou superado, pois estratégico é tudo de que a população necessita para viver, desde alimentos, remédios, vacinas, habitação e educação. Ademais, em relação às estatais, não há empresa estratégica ou não estratégica, mas sim empresa eficiente e não eficiente. Uma estatal ineficiente e deficitária não pode ser estratégica, a menos que a estratégia seja empobrecer a nação. O programa de privatização veio em boa hora.

Gazeta do Povo








A prisão do filho de Edson Lobão


Márcio Lobão, filho do ex-senador e ex-ministro Edison Lobão, foi preso na manhã desta terça-feira (10) na 65ª fase da Lava Jato, de acordo com o Ministério Público Federal (MPF). A prisão é preventiva, ou seja, por tempo indeterminado e foi efetuada no Rio de Janeiro (RJ).

A nova etapa da operação investiga crimes de corrupção e lavagem de dinheiro proveniente de pagamento de vantagens indevidas relacionadas à Transpetro, que é subsidiária da Petrobras, e à Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

Segundo o MPF, Márcio Lobão e Edison Lobão solicitaram e receberam propinas dos Grupos Estre e Odebrecht em R$ 50 milhões entre 2008 e 2014.

O mandado de prisão foi expedido contra Márcio Lobão porque, conforme o MPF há indícios de que ele permanecia praticando o crime de lavagem de dinheiro em 2019.


Edison Lobão e o filho Márcio Lobão já são réus na Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia aceita pela Justiça trata de crimes cometidos, segundo o MPF, entre 2011 e 2014, no valor de R$ 2,8 milhões, por intermédio da Odebrecht.

Operação Galeria

Esta nova fase da Lava Jato foi batizada de Operação Galeria. Além do mandado de prisão, há 11 de busca e apreensão. As ordens judiciais são cumpridas em São Paulo (SP), no Rio de Janeiro e em Brasília (DF).

Entre os alvos de busca e apreensão, estão endereços de galeria de arte e de agentes financeiros que, de acordo com o MPF, administravam contas de Márcio Lobão no exterior.

O nome desta etapa, inclusive, remete às transações com obras de arte foram utilizadas para dar aparência lícita aos valores provenientes de vantagens indevidas, segundo a Polícia Federal (PF).


Conforme o MPF, além dos crimes de corrupção ligados à participação da Odebrecht no contrato de construção da Usina de Belo Monte, são investigados benefícios em mais de 40 contratos de quase R$ 1 bilhão.

Esses contratos, ainda de acordo com o MPF, foram firmados pelas empresas Estre Ambiental, Pollydutos Montagem e Construção, Consórcio NM Dutos e Estaleiro Rio Tietê.

Fonte: Portal G1






Lava Jato mira família de ex-ministro Edison Lobão por crimes em Belo Monte
Nesta terça-feira (10) a 65ª fase da operação Lava Jato prendeu Marcio Lobão, filho do ex-ministro de Minas e Energia no governo Lula, Edison Lobão, além de cumprir mandados de busca e apreensão em investigações sobre esquemas de corrupção e de lavagem de dinheiro relacionados à Transpetro, subsidiária da Petrobras, e à Usina Hidroelétrica de Belo Monte, no Pará. De acordo com as investigações, entre 2008 e 2014, Edison Lobão e Márcio Lobão solicitaram e receberam propinas dos Grupos Estre e Odebrecht que chegam a R$ 50 milhões - há indícios de que o crime continuou até este ano. Segundo o MPF, a operação Galeria investiga benefícios em mais de 40 contratos em valores que chegam a R$ 1 bilhão. As provas indicam que as propinas foram entregues em espécie em um escritório de advogados ligado à família Lobão, no Rio de Janeiro. O esquema investigado afirma que o patrimônio de Marcio aumentou em mais de R$ 30 milhões.

PGR terá interino entre saída de Dodge e votação de Aras no Senado
A Procuradoria-Geral da República (PGR) deve ter o comando interino do subprocurador-geral da República Alcides Martins, vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF), conforme prevê o regimento. A situação ocorre com o fim do mandato de Raquel Dodge, em 17 de setembro. Apesar de ter sido escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para substituí-la, o subprocurador Augusto Aras ainda deve passar por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e ter o nome aprovado no plenário, por maioria simples. De acordo com o portal G1, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou que o nome de Aras deve ser apreciado na semana do dia 22 de setembro, sem data definida, uma semana após Dodge deixar o cargo.

Procurador reclama de salário de R$ 24 mil: “Não tenho origem humilde”
Um procurador da Justiça de Minas Gerais aproveitou uma sessão de reunião de câmara que discutia o orçamento do Ministério Público estadual para reclamar da remuneração de R$ 24 mil. O procurador reclamou do salário, chamou a remuneração de “miserê” e disse que já baixou seu padrão de vida. “Estou deixando de gastar R$ 20 mil em cartão de crédito para gastar R$ 8 mil para viver com meus R$ 24 mil reais”, disparou o procurador de Justiça de Minas Gerais Leonardo Azeredo dos Santos, que afirmou gastos de R$ 4,5 mil de condomínio e IPTU por mês e que já está “vivendo a base de ansiolíticos”. “Ao longo da carreira, quis ter mais condições. Eu, infelizmente, não tenho origem humilde”, afirmou.
Para o procurador que reclamou do salário, R$ 24 mil não são suficientes para atrair novos procuradores em concursos futuros. “Vamos virar pedinte?”. Apesar das reclamações, segundo levantamento do Estado de Minas, a média recebida nos últimos sete meses pelo procurador - incluindo remuneração, indenizações e outros – é de R$ 68.275,34 por mês.

Delação da J&F
A Procuradora-Geral da República (PGR), Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para marcar com "urgência" o julgamento sobre a validade das delações premiadas de executivos e ex-executivos do grupo J&F. Cabe ao presidente do STF, Dias Toffoli, marcar a data. O relator, Edson Fachin, liberou o caso para julgamento em março.
Há cerca de dois anos, a PGR pediu a revogação dos acordos de delação de Joesley, Wesley Batista, Francisco de Assis e Ricardo Saud por suposta omissão de informações. Na ocasião, o então procurador-geral, Rodrigo Janot, entendeu que eles omitiram que o ex-procurador Marcelo Miller orientou o acordo enquanto ainda atuava no Ministério Público. À época, todos negaram que isso tivesse acontecido. Cabe ao STF decidir sobre a rescisão.

Futebol

Campeonato Brasileiro
21h: Palmeiras x Fluminense

Amistoso da seleção
0h: Brasil x Peru