sexta-feira, 2 de agosto de 2019
Segundo turno da
Previdência será votado
em 8 sessões entre terça e quinta
O segundo turno da reforma da Previdência na Câmara será votado entre terça-feira (6) e quinta feira (8). O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), marcou oito sessões do plenário para discussão e votação da proposta. Com prioridade absoluta, a Previdência será o único item da pauta na primeira semana de volta às atividades após o recesso branco, entre 18 e 31 de julho. A reforma foi aprovada em primeiro turno pelos deputados no dia 10 de julho, por 379 votos a favor e 131 contra. Depois de tramitar na Câmara, a reforma da Previdência segue para o Senado. Uma reunião entre o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e a presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Simone Tebet (MDB-MS), definiu que a tramitação da proposta deve levar 60 dias. A votação está prevista para outubro.
Na Venezuela, um em cada
três alunos
abandonou a escola no último ano
Um monitoramento realizado
pelos professores da Unidade Democrática do Setor Educacional (Udse) da
Venezuela estimou uma redução de 35% no número de alunos matriculados nas
escolas do país durante o ano letivo 2018-2019. Em coletiva de imprensa, a
porta-voz da organização, Ofelia Rivera, disse que em alguns estados, como
Zulia, Táchira e Apure, essa estimativa chega a 50%. Raquel Figueroa, diretora
da Udse, disse ao jornal Efecto Cocuyo que o abandono escolar nestas proporções
se deve à exclusão educacional e à imigração. "A realidade da crise social
tirou o aluno da sala de aula”, disse ela. Uma outra organização, a Fundaredes,
calculou, com base em uma pesquisa com 3.044 escolas, que apenas 45% das metas
acadêmicas foram alcançadas no ano escolar 2018-2019. Nos centros educativos
ligados à Fundaredes, 66% dos alunos não compareceram às aulas regularmente no
período.
Hackers presos
O juiz Ricardo Leite, da
10ª Vara Federal de Brasília, decidiu
manter presos por tempo indeterminado os quatro suspeitos de
envolvimento na invasão de
celulares de autoridades.
Permanecerão presos: Walter Delgatti Neto, Gustavo Henrique Elias
Santos, Danilo Cristiano Marques e Suelen Priscilla de Oliveira.
Cópias de inquérito e
mensagens
O ministro Alexandre de
Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ao juiz Ricardo Leite que
entregue, em 48 horas, uma cópia do
inquérito que apura a invasão de celulares de autoridades. Moraes
também determinou o envio de uma cópia das mensagens.
A decisão de Moraes não
tira da primeira instância o inquérito, que continua com o juiz da 10ª Vara
Federal do DF e atuação da Polícia Federal e Ministério Público Federal. Antes,
o ministro Luiz Fux
também determinou o envio de uma cópia das mensagens.
Dívida com FGTS
Números da Procuradoria
Geral da Fazenda Nacional (PGFN) mostram que 225 mil
empregadores devem R$ 32 bilhões ao FGTS (Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço). A dívida afeta mais de 8 milhões de trabalhadores,
porque a falta de
depósitos impede o saque do fundo.
Moro revoga 69 portarias
de gestões anteriores
O ministro da Justiça e
Segurança Pública, Sergio Moro, revogou 70 portarias - 69 editadas nas gestões
anteriores e uma assinada por ele mesmo. Os atos anulados foram publicados no
Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (2). A portaria da autoria de
Moro que foi revogada criava grupo de trabalho para examinar e formular
sugestões para proposta do Banco Central que regula a prevenção contra a
lavagem de dinheiro e o financiamento ao terrorismo. Pelo ato, o grupo teria 30
dias para entregar as sugestões.
Bolsonaro fala em
privatização dos Correios
Jair Bolsonaro anunciou
nesta sexta-feira (2) que a privatização dos Correios está no radar do governo.
Na fala, o presidente justificou que a companhia perdeu credibilidade durante a
gestão do PT. “Vocês sabem o que foi feito com os Correios. O mensalão começou
com eles. Sempre foi um local de aparelhamento político e que foi saqueado,
como no fundo de pensão”, disse. Bolsonaro ainda lembrou que o governo precisa
do aval do Congresso para concretizar privatizações, conforme decisão dos
ministros do STF de junho. Na quinta-feira (1), Paulo Guedes, ministro da
Economia, indagou ao falar sobre privatização da companhia: "Quem ainda
escreve carta?"
Projeto permite
privatização de serviços de saneamento
Um projeto encaminhado ao
Congresso pelo presidente Jair Bolsonaro altera as regras de saneamento. O
texto prevê a substituição dos chamados contratos de programa, que permitem a
operação do sistema apenas por empresas públicas, por contratos de concessão,
que podem ser disputados pela iniciativa privada. A mudança afeta um projeto
aprovado em junho que atendia governadores, especialmente do Nordeste. Se a
proposta for aprovada, abre caminho para as prefeituras privatizarem os
serviços de saneamento (abastecimento de água potável, coleta e tratamento de
esgoto, limpeza urbana e redução e reciclagem do lixo). O conteúdo do
projeto recupera a medida provisória assinada por Michel Temer que perdeu a
validade após não ser apreciada pelo Congresso.
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