quarta-feira, 3 de julho de 2019






Polícia Federal investiga: Jean Wyllys pode ter vendido mandato a marido de Glenn


A Polícia Federal vai investigar possível venda de mandato parlamentar de Jean Wyllys (PSOL-RJ), informa o site O Antagonista. Em janeiro, então deputado eleito, Wyllys renunciou ao mandato e deixou o país alegando ser vítima de ameaças de morte. Em seu lugar, assumiu David Miranda (PSOL-RJ), marido de Glenn Greenwald, jornalista responsável pelo vazamento de supostas mensagens entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol, ocorridas durante a Operação Lava Jato.

O pedido de investigação por venda de mandato parlamentar de Jean Wyllys foi feito pelo deputado José Medeiros (Pode-RN). Segundo informações do site O Antagonista, o parlamentar disse que “tais fatos não parecem coincidência”. No mesmo documento, Medeiros pede também uma verificação de possíveis transferências de dinheiro de Greenwald para Jean.

Fonte: Gazeta do Povo







Nota de risco de Angola foi rebaixada 
para garantir propina ao PT


O ex-ministro Antonio Palocci afirmou na CPI do BNDES na terça, 2, que a nota de risco de Angola foi rebaixada para permitir que o BNDES aumentasse o volume de empréstimos que atendeu a obras da Odebrecht no país africano.

Aos deputados, Palocci afirmou que tratava assuntos relativos ao banco diretamente com o ex-presidente da instituição Luciano Coutinho. O depoimento à comissão foi feito a portas fechadas e envelopadas para evitar que o ex-ministro fosse filmado e fotografado. Assessores e imprensa não tiveram acesso. As declarações foram confirmadas com dois deputados presentes.

É a primeira vez que Palocci fala na comissão instalada para investigar o uso do banco de fomento para alimentar o esquema de corrupção durante os governos do PT. O ex-ministro esteve à frente da Fazenda, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e da Casa Civil, no governo da presidente cassada Dilma Rousseff.

Palocci falou por quase cinco horas e concentrou toda a sua narrativa no caso envolvendo Angola. A restrição foi acordada com membros da CPI por conta de acordos de colaboração que o petista negocia com a Procuradoria-Geral da República (PGR). A procuradora-geral, Raquel Dodge, apontou que o único anexo da delação relacionado ao tema é o termo de depoimento 21, cujo título é "Negócios em Angola". 

Palocci, de acordo com deputados, disse que a taxa de risco dos empréstimos para Angola foi rebaixada por uma "decisão política" que partiu "da Presidência da República" durante o governo Lula. Os parlamentares relataram que a manobra, segundo Palocci, teria permitido que um conjunto de empréstimos saltasse de R$ 600 milhões para R$ 1 bilhão. Os valores teriam rendido mais de R$ 60 milhões ao PT. 

Na semana passada, o Estado mostrou que a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara criada para investigar empréstimos do BNDES no exterior já reuniu, em três meses de funcionamento, informações que apontam para falhas do banco no financiamento de obras na Venezuela, em Cuba, em Algola e em outros países durante os governos do PT.

Documentos mostram que entre os principais pontos levantados até agora estão ausência de critérios para rebaixamento de risco antes de conceder o crédito e a falta de auditoria fora do País para fiscalizar a aplicação do dinheiro.

O banco sempre negou ter falhado ao conceder os empréstimos, parte de estratégia das gestões dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff para incentivar a internacionalização de empresas brasileiras. Adversários, porém, apontam motivações políticas nas operações, que beneficiaram empreiteiras alvo da Lava Jato. 

Questionado sobre as contas no exterior usadas pela JBS para propina, Palocci disse que não podia responder já que o se tratava de um outro anexo de sua delação premiada, relataram os deputados.

Nesta terça-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), autorizou o a extensão por 60 dias dos trabalhos da comissão, que se encerrariam no dia 7 de agosto. Agora, a CPI vai ser encerrada em outubro.

Fonte/Foto: Estadão






Bolsonaro: Previdência atenderá a todos, 
mas é preciso dividir 'sacrifício'


O presidente Jair Bolsonaro pediu nesta quarta-feira uma dose de sacrifício de policiais militares para a aprovação da reforma da Previdência . O apelo foi feito durante um evento das Forças Armadas em São Paulo.

A mensagem do presidente à categoria foi um pouco confusa. Primeiro, Bolsonaro tentou tranquilizar os policiais:

— A reforma da Previdência atenderá a a todos. Fiquem tranquilos, meus colegas das Forças auxiliares — disse.

Depois, o presidente sinalizou que a categoria terá que aceitar mudanças nas regras da aposentadoria.

— O sacrifício tem que ser dividido por todos para que possamos colher os frutos lá na frente — discursou Bolsonaro.

Há pressão por parte dos policiais militares para alterar trechos da reforma da Previdência que tratam da aposentadoria dos policiais. Em protesto, a categoria acusou Bolsonaro de ser traidor . A bancada do PSL na Câmara tenta amenizar as regras da previdência para os policiais e ameaça a votação do texto.

O presidente participou nesta manhã da troca de comando da unidade do Exército do Sudeste. Deixou o cargo de comandante o general Luiz Eduardo Ramos para assumir a Secretaria de Governo da Presidência. Em seu lugar assumiu Marcos Antônio Amaro dos Santos.

Fonte: Globo






Uma limpeza que está transformando o Brasil

O governo está fazendo uma limpeza necessária. Essa mudança em que se transformou aquele presidencialismo de coalizão ou de negociação, em que se dava um ministério para um partido.

Nessa época, o ministro obedecia ao partido e não ao presidente. Ele fazia o que queria com o ministério, usava estatais para encher o bolso e os cofres do partido. Agora, isso mudou. Há uma limpeza muito grande, tirando esse pessoal que aparelhou os ministérios. Ainda falta muito, mas já saíram uns 20 mil.

Tem gente que não saiu ainda do apartamento funcional a que tinha direito - tem uns 35, no mínimo, ainda aproveitando o apartamento que você e eu pagamos com o nosso imposto.

Lobby mais transparente

Tem a história do lobby em Brasília. A Lava Jato mostrou as conversas, os encontros com ministros, propinas, negociatas e liberações de decretos e medidas provisórias.

Está pronto o anteprojeto de um decreto presidencial feito por três ministérios, a várias mãos. Ele foi entregue pela Controladoria Geral da União à Presidência da República. Está tudo pronto.

O lobby vai ter que ficar muito transparente: quem é o lobista, qual é a empresa que ele representa, que encontro teve e com quem se encontrou dentro do governo.

Vai ter que ficar claro também se o encontro foi um almoço, se foi dentro de um ministério, em uma empresa pública, em um jantar, se foi um passeio de lancha, se foi uma viagem paga para Paris ou se deu algum presente.

Isso vai ter que ficar muito transparente a ponto de mais tarde nós, cidadãos, podermos consultar em um site especial da Controladoria Geral da União, para poder colocar no computador o nome da empresa e saber quantos contatos essa empresa teve com o governo e qual foi o motivo.

A origem disso é óbvia: as investigações da Lava Jato que mostraram esse uso e esse costume. Todo mundo achava que isso era normal, inclusive nós jornalistas. Eu cubro Brasília há 43 anos e senti que isso era rotina e considerado normal, mas na verdade não é, como essa mudança está nos mostrando.

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, anunciou que em breve terá a relação de todas as obras paralisadas neste país. As relações com pagamentos e empreiteiras vão ser reveladas.

Um déja vu brasileiro

O Brasil é um país muito estranho. Na terça-feira (2), a gente teve um déjà vu. A gente viu na Câmara tudo que já tinha visto no Senado: um interrogatório do ex-juiz – atual ministro da Justiça – Sérgio Moro.

Isso com base em um produto de um crime, que seria o crime de violação das telecomunicações, que está previsto na Constituição, vindo do Judiciário, o que é grave.

O produto desse crime serve para interrogar o ex-juiz que condenou os corruptos na maior operação anticorrupção que o mundo conhece. Nós encontramos a maior corrupção que já houve neste país, neste hemisfério e nesse planeta. Foi uma coisa incrível. É uma inversão de valores.

A defesa do ex-presidente Lula, por exemplo, pede o afastamento do desembargador Thompson Flores, um homem da maior retidão de caráter, o maior dedicado à Justiça. Ele é presidente do Tribunal Regional Federal de Porto Alegre, o tribunal revisor.

A defesa já pediu o afastamento do ex-juiz de primeira instância, Sérgio Moro. Agora pedem o do presidente do Tribunal revisor. Daqui a pouco vão pedir o afastamento do Edson Fachin, porque ele é o relator da Lava Jato.

É uma inversão de valores, aquela inversão em que os Direitos Humanos protegem o bandido e não protegem a vítima. Depois o bandido tem vida boa na prisão.

Por esse motivo, está no plenário do Senado um Projeto de Lei mostrando que os presos teriam que trabalhar para ressarcir o Estado do prejuízo que dão. A gente paga as prisões.

Aliás, o presidente Bolsonaro disse que vai sancionar esse Projeto de Lei, se ele for aprovado. Na China, até a despesa do pelotão de fuzilamento é paga pela família do condenado.

Alexandre Garcia






Moro e os deputados
A reunião conjunta de três comissões da Câmara – em que parlamentares ouviram explicações do ministro da Justiça, Sergio Moro, sobre mensagens atribuídas a ele e divulgadas pelo site The Intercept – foi encerrada na noite de ontem depois de uma confusão entre deputados.
O tumulto aconteceu após cerca de oito horas de reunião, depois que o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) ofendeu Moro. A fala de Braga gerou revolta de deputados que apoiam o ministro. Parlamentares e assessores, então, cercaram a mesa da presidência da reunião.
Moro deixou o colegiado. A deputada Professora Marcivania (PCdoB-AP), que presidia a sessão, encerrou os trabalhos.

Copa América
Jogar no Mineirão não é problema para o Brasil. É perigo, sim, para a Argentina. A seleção brasileira foi eficiente, contou com a sorte quando precisou, e bateu a equipe de Lionel Messi por 2 a 0 nesta terça-feira para garantir vaga na final da Copa América. Pela segunda vez em menos de três anos os argentinos vieram para Belo Horizonte e vão embora com derrota. O presidente Jair Bolsonaro esteve presente e acompanhou a partida ao lado de ministros e do ex-jogador Cafu.

Previdência
O presidente da comissão especial da reforma da Previdência, Marcelo Ramos (PL-AM), convocou reunião para esta quarta-feira com coordenadores das bancadas partidárias no colegiado. O grupo vai definir os próximos passos da tramitação da proposta.
Devido à reunião, não há previsão de sessão na comissão especial. Ramos informou que será a partir do que decidirem os coordenadores que será anunciado o calendário de votações da proposta e ressaltou que, se houver acordo, pode chamar sessão da comissão ainda para esta quarta.
“Pra votar, tem que ter voto. Não dá pra votar sem ter a segurança da garantia de votos para a aprovação da matéria. Então, enquanto houver questionamentos de um ou outro partido, a gente precisa ter segurança, responsabilidade com o futuro do país”, disse o presidente da comissão.

Eclipse
Milhares de pessoas aplaudiram o eclipse total de Sol nesta terça-feira, 2, no norte do Chile, onde estão os céus mais limpos do planeta. Os gritos dos espectadores cresciam à medida que a Lua cobria o Sol por completo. O fenômeno começou no Pacífico, chegou ao norte do Chile e atravessou a Argentina, em uma rota de cerca de 11 mil quilômetros. No Brasil, foi visto de forma parcial em algumas cidades, como Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Proteção de dados
O Senado Federal aprovou nesta terça-feira, 2, por unanimidade uma proposta que insere a proteção de dados pessoais, inclusive os disponíveis em meios digitais, no rol de garantias fundamentais estabelecido pela Constituição Federal. Agora, a matéria deverá passar pelo crivo da Câmara dos Deputados. A PEC também estabelece a exclusividade da União para legislar sobre a proteção e o tratamento dessas informações.

Copa feminina
Os Estados Unidos vão disputar a quinta final de Copa do Mundo feminina de futebol. As americanas confirmaram o favoritismo, nesta terça-feira, e venceram a Inglaterra, por 2 a 1, em Lyon, na França, na abertura das semifinais do torneio. Christen Press e Alex Morgan marcaram os gols da equipe vencedora e Ellen White, o das inglesas. Agora, a equipe norte-americana aguarda as vencedoras de Holanda x Suécia.

Crime organizado
Uma operação da Polícia Civil mira 7 pessoas suspeitas de integrar a maior milícia do estado do Rio de Janeiro. Um dos alvos é um PM reformado que teria envolvimento em um esquema que movimentou R$ 42 milhões por meio de uma empresa de exploração de areia e saibro entre 2012 e 2017. A operação cumpre ainda 11 mandados de busca e apreensão.

Facção em SP
A Polícia Civil de São Paulo cumpre 38 mandados de prisão temporária, 46 de busca e apreensão e 16 buscas administrativas em uma operação contra uma célula ligada ao Primeiro Comando da Capital. O grupo é suspeito de cooptar novos integrantes para a facção por meio do oferecimento de benefícios para parentes de presos em troca do uso de contas bancárias para movimentar dinheiro do tráfico de drogas.

Criador do Mustang
Morreu ontem nos Estados Unidos Lee Iacocca, aos 94 aos. O executivo criou o lendário Ford Mustang, um dos carros esportivos mais adorado em todo o mundo. Além de dirigir a Ford, ele reergueu a Chrysler.






Inversão de valores


Alguém, por acaso, já ouviu falar em Gláuber Braga? Pois ele é deputado do PSOL (só podia ser) e ontem, depois de oito horas, provocou o final da audiência em que o Ministro da Justiça, Sérgio Moro, foi ouvido pelos deputados (?) sobre o que um jornalista americano publicou em seu site, dizendo se tratar de conversas de Moro com o Procurador Dallagnol, da Lava Jato. Uma gravação criminosa, feita por um hacker e usada pelo dito jornalista que, agora foi confirmado pela France Press, advogou para um nazista declarado, durante cinco anos.

Pois bem, o deputado carioca, depois de chamar Sérgio Moro, Ministro da Justiça, de ladrão, foi contestado por colegas que não aceitaram a maneira grosseira, indelicada e despropositada como o representante do PSOL se manifestou. A sessão foi encerrada a partir dali.

Imaginem a que ponto chegamos. Um ilustre desconhecido, uma pessoa até agora ignorada por todos, ou quase todos, chamando o Ministro da Justiça de ladrão. 

Definitivamente querem levar o Brasil, ainda mais para om fundo do poço. PT, PSOL, PC do B e outros iguais, jogam contra o Brasil. Não aceitam a derrota humilhante que sofreram e querem, a todo o custo, retomar a corrupção que institucionalizaram no governo. 

Perderam as boquinhas, não conseguem roubar mais e ficam vomitando suas incapacidades de legislar e trabalhar honestamente, tentando ofender quem consegue mandar os ladrões para a cadeia, lutando ferozmente contra a corrupção.

Quando se fala em fechar o congresso, saltam os que defendem o “quanto pior melhor” aos berros de “ditadura jamais”, mas defendem com unhas e dentes a Venezuela, a Coreia, a Bolívia e Cuba. 

Em certos m momentos, juro que fico em dúvidas sobre o que seria melhor para o Brasil.

É uma total inversão de valores.

Tenham, todos, um Bom Dia!

Machado Filho