sexta-feira, 21 de junho de 2019





Força-tarefa repudia e chama de 'notícia falsa'
novo diálogo atribuído a procuradores

A Força-tarefa da Operação Lava Jato repudiou nesta sexta-feira (21) o que chamou de "notícia falsa sobre troca de procuradores em audiência do caso triplex".

O novo trecho foi divulgado nesta quinta pelo programa de Reinaldo Azevedo na Bandnews FM e confirmado pelo site Intercept em uma rede social. Nele, o coordenador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, teria informado a outro procurador, Carlos Fernando dos Santos Lima (hoje aposentado), que recebeu orientação do então juiz Sérgio Moro.

A nota da força-tarefa afirma que a procuradora mencionada nos supostos diálogos do dia 13/03/2017 participou daquela audiência em que o acusado era Antônio Palocci e de todas as audiências subsequentes do caso.

A nota elogia a procuradora e diz que a "atuação firme, técnica e dedicada" contribuiu para a condenação, naquele caso, de "13 réus acusados de corrupção e lavagem de dinheiro".

A nota diz que a procuradora "segue responsável por diversas investigações e ações criminais, incluindo participação em audiências".

A nota afirma que "não houve mudança na sistemática de acompanhamento de ações penais por membros da força-tarefa".

Além disso, o texto diz que a primeira audiência do ex-presidente Lula foi acompanhada pelos procuradores Júlio Noronha e Roberson Pozzobon, os mesmos que estiveram presentes nas medidas subsequentes do caso, em 04/03/16, em 14/09/16 e em 16 das 18 audiências do caso.

A nota conclui afirmando que foi usado material cuja autenticidade não foi confirmada, reforçando, segundo o MP, o aparente intuito de criar notícias às custas de publicações que distorcem supostas conversas entre autoridades





O partido do terror, da censura e do silêncio. 
Ou: Funcionária do Santander já foi demitida, 
como exigiu Lula

Por Reinaldo Azevedo
Publicado em 30 julho 2014, 06h51

O terror petista já está em curso. A “analista” do Santander, que não teve seu nome divulgado, já foi demitida. A informação foi passada aos jornalistas pelo presidente mundial do banco, Emilio Botín, que foi chamado por Lula, nesta segunda, durante encontro da CUT, de “meu querido”. O chefão petista, aliás, puxou o saco do banqueiro e demonizou a pobre bancária. Afirmou que a moça não sabia “porra nenhuma”, nesses termos, e que o seu amigão deveria dar a ele, Lula, o bônus que caberia à então funcionária.

Só para lembrar: correntistas com conta acima de R$ 10 mil receberam uma avaliação sobre a situação política e econômica do país. O texto informava que os indicadores pioram se aumentam as chances de Dilma ser reeleita. Grande coisa! Isso já virou lugar-comum. Os petistas, no entanto, se aproveitaram para inventar uma guerra dos ditos “ricos” contra o PT. Prefeituras do partido que têm a conta-salário no banco falam em romper o contrato. A militância estimula os filiados a retirar seu dinheiro da instituição. Não passa de oportunismo eleitoral.

Certa feita, um adversário de Marat, o porra-louca jacobino da Revolução Francesa, afirmou sobre o seu furor punitivo: “Deem um copo de sangue a este canibal, que ele está com sede”. Falo o mesmo sobre Lula e o petismo: deem copos de sangue aos canibais; eles estão com sede.

É claro que se trata de uma ação para intimidar o debate. A partir de agora, nas instituições financeiras, bancos ou não, está instalado o clima de terror jacobino. Até parece que isso vai mudar alguma coisa. Não vai, não. Tudo tende a piorar.

O PT apelou ao TSE — e obteve uma liminar absurda — para tirar da Internet dois textos da consultoria Empiricus Research que o partido considera que lhe são negativos. O conjunto da obra é péssimo e indica que o PT não tem um compromisso inegociável com a liberdade de expressão. Não custa lembrar que essa é a legenda que definiu como um de seus principais objetivos o chamado “controle social da mídia”. Imaginem como seria a liberdade de expressão entregue a esses patriotas…

Que coisa! O partido que, na década de 80, queria ser a encarnação da liberdade de expressão agora quer se manter no poder apelando à censura, ao terror e ao silêncio.



Bolsonaro anuncia nome do ministro da Secretaria-Geral


O Palácio do Planalto divulgou nota há pouco para anunciar o nome do advogado e major da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Jorge Antonio de Oliveira Francisco para o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. Ele assume o cargo no lugar do general Floriano Peixoto, que teve a exoneração anunciada na quinta-feira. 20.

Mas Floriano Peixoto não deixará o governo. Ele foi confirmado para a presidência dos Correios, no lugar do também general Juarez Cunha, demitido em público pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada.

O presidente Jair Bolsonaro fez pronunciamento à imprensa no Palácio do Planalto sobre a mudanças na manhã desta sexta, 21.






Maia quer votar Previdência antes do recesso


Fontes da Câmara dos Deputados e da área econômica do governo informaram  que está a caminho um acordo para a votação da reforma da Previdência no Plenário da Câmara antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho. O acordo está sendo costurado pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e integrantes do governo.

Segundo interlocutores de Maia, a negociação ainda não está fechada, mas há otimismo que a votação ocorra dentro desse prazo. A equipe econômica, por outro lado, tem reforçado a necessidade de fazer a votação para deslanchar as outras medidas de retomada do crescimento econômico, entre elas o fim de dois monopólios estatais de refino e gás natural.

A data da apreciação em plenário antes do recesso é relevante inclusive por causa da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, marcada para os dias 30 e 31 de julho. A avaliação é de que é importante que essa primeira votação já tenha sido feita para dar uma sinalização ao Copom, que aguarda o avanço da reforma para decidir sobre a redução da taxa de juros.

O presidente da Comissão Especial, Marcelo Ramos (PL-AM), afirmou que há "um apoio tranquilo" na Comissão Especial para aprovar a reforma, mas que os líderes precisam ainda de mais mobilização para garantir a aprovação do tema no plenário da Casa.

Fonte: Estadão
Foto: Agência Brasil






Bolsonaro diz que 'jogadinha de ser maluco' 
de Adélio é para não fazer delação premiada


O presidente da República, Jair Bolsonaro, sugeriu nesta quinta-feira, em transmissão nas suas redes sociais, que a doença mental de Adélio Bispo de Oliveira é uma estratégia para que, no futuro, o autor da facada contra o então candidato a presidente não possa fazer delação premiada.

—  Sabe por que a jogadinha de ser maluco? É que daqui para frente, se ele resolver fazer delação premiada, não vale mais porque ele é maluco —disse Bolsonaro.

O presidente disse que pretende recorrer da decisão judicial que considerou Adélio inimputável e, assim, o absolveu. A decisão foi tomada no fim do mês de abril, pelo  juiz federal Bruno Savino, da 3ª vara da Justiça Federal em Juiz de Fora (MG). Ele concluiu que Adélio Bispo tem transtorno delirante persistente, segundo três pareceres médicos. Na decisão, o juiz determinou que Adélio Bispo permaneça internado, mas detido no presídio federal de Campo Grande (MS).

No entanto, Bolsonaro, durante a transmissão na internet, insistiu por mais de uma vez que Adélio não sofre transtorno mental e que o atentado que sofreu foi encomendado por interesses eleitorais. 
 
—  Ele foi filiado ao PSOL em  2014. Mais ainda, tem uma banca de advogados caros que trabalha para ele até hoje. Dinheiro de onde? Tem muita coisa nebulosa. Se Deus quiser, a Polícia Federal vai descobrir essa grande rede que tentou interferir nas eleições do ano passado, tentando me assassinar.

Fonte: O Globo







Fui à Câmara sentir o clima: até a oposição 
está colocando a mão na consciência

Durante esta semana, eu estive pesquisando na Câmara Federal como está a reforma da Previdência. Depois das ultimas eleições, eu não acredito muito naquelas pesquisas que outros fazem. Aí fui lá sentir o ambiente, que está muito favorável para passar de 60% dos votos necessários de 513 deputados federais.

Com a ajuda decisiva do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vota-se ainda neste período, antes das férias parlamentares de julho. O Maia está empenhado: é a favor da reforma, se dá muito bem com Paulo Guedes, e o resto é fofoca. O pessoal está muito otimista.

A própria oposição está conversando para não fazer bloqueios, não atrasar e não impedir a votação ainda neste período parlamentar. Há uma grande esperança de que a reforma da Previdência passe. Provavelmente haverá emendas no Plenário, e alguns assuntos ficarão para lei complementar ou ordinária, que não precise constar na Constituição. Mas o fato é que há uma consciência grande de responsabilidade de fazer a reforma.

Só para lembrar: Lula fez a reforma da Previdência de muita coisa que era necessária naquela época, inclusive com a oposição das centrais sindicais. Então, isso está acima de partido. E os partidos da oposição, ao que me parece, estão entendendo isso por responsabilidade com as gerações futuras. Nada a ver com o governo.

O governo está em uma posição confortável. Simplesmente diz para o povo: “Eu prometi e me comprometi a apresentar uma reforma da Previdência. Apresentei e está nas mãos do Congresso Nacional agora. Se o Congresso não aprovar e as contas públicas quebrarem, e não houver mais aposentadoria lá na frente, aí o problema é do Congresso que vai precisar prestar contas aos eleitores e aos estados que eles representam”.

Existe uma ideia fajuta sendo disseminada, estão usando os mais pobres que não estão bem informados a respeito. Os mais pobres vão pagar menos, vão recolher menos de contribuição. Os que ganham mais irão recolher mais. Vai haver uma justiça dentro dessa reforma da Previdência.

E não tem como não mudar a idade da aposentadoria. As pessoas estão vivendo mais. Graças aos avanços da medicina, a gente tem mais disposição ao trabalho com mais idade. Isso tem que ser feito, não tem saída.

Outra coisa que eu queria comentar...

Outro dia 12 senadores votaram contra converter em lei uma medida provisória que diminui a fraude na Previdência. Ou seja, votaram a favor dos fraudadores e da fraude na Previdência. Não dá para entender.

E outro dia 47 senadores votaram contra o direito natural de defesa. E eu nem chamo de legítima defesa porque não precisa de lei: é uma lei natural o direto de defesa da vida e da propriedade. O que tem nesse decreto é que ele amplia a possibilidade de, dentro dos rigores da lei, de pedir porte sendo motorista de caminhão, o que é justificável porque é uma atividade de risco; e sendo proprietário rural também, que é uma atividade que toda hora está sendo atacada por gente que quer invadir, matar gado, queimar trator. Então é direito defender a propriedade.

Então está sendo feita uma grande campanha na Câmara para que haja uma reversão das decisões do Senado.

Alexandre Garcia
Gazeta do Povo






Nova estação
O inverno no Hemisfério Sul começa às 12h54, e promete ser mais quente.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno El Niño, que acompanhou o Brasil no verão e no outono, deverá continuar influenciando o tempo: um aquecimento acima do normal na parte do Pacífico próxima ao Equador, o que dificulta a entrada do ar frio.
O site Climatempo prevê que durante o inverno de 2019, "quase todas as ondas de frio serão desviadas para o oceano" e "deve terminar com temperaturas acima da média".

Bolsonaro volta a falar em reeleição
"Se tiver uma boa reforma política, eu posso até, nesse caldeirão, jogar fora a possibilidade de reeleição. Posso fazer isso aí. Agora, se não tiver uma boa reforma política e se o povo quiser, estamos aí para continuar mais quatro anos", afirmou Bolsonaro a jornalistas após participar da Marcha para Jesus, evento evangélico que reuniu milhares de pessoas na zona norte de São Paulo.
O presidente foi recebido no palco do evento com gritos de "mito" pelo público que acompanhava a maratona de shows de música gospel e ouviu de líderes evangélicos o desejo para que fique oito anos na Presidência.

Pastor assassinado
Um dos filhos da deputada Flordelis contou à Polícia Civil que suspeita do envolvimento da mãe e de três irmãs na morte do pai, o pastor Anderson Carmo, morto a tiros no último domingo. Segundo o jovem, uma delas ofereceu R$ 10 mil ao irmão Lucas dos Santos para matar o pastor.
Procurada, a deputada afirmou por meio da assessoria que não irá se pronunciar sobre o assunto.
O rapaz, que não teve a identidade revelada, disse que a mãe e três irmãs colocavam remédio na comida do pastor e que isso seria a causa de seus problemas de saúde. Ele contou também que Anderson mostrou uma ameaça de morte que tinha recebido em fevereiro.
Ontem, a Justiça aceitou o pedido da Polícia Civil do Rio e determinou a prisão de outros dois filhos de Flordelis pelo assassinato. Flávio dos Santos confessou ter dado seis tiros no padrasto, e disse que o irmão, Lucas dos Santos, teria ajudado a comprar a arma usada no crime. Os dois já estavam presos desde segunda-feira por outros crimes. Flávio, por violência doméstica; Lucas, por tráfico.

Collor pede absolvição
O senador licenciado Fernando Collor de Mello (Pros-AL) admitiu ao STF que pode ter cometido o "pecado" de não ter declarado obras de arte no Imposto de Renda, mas rebateu as acusações de corrupção passiva e lavagem de dinheiro atribuídas a ele pela PGR. A defesa pede que ele seja absolvido.
As afirmações estão nas alegações finais apresentadas por Collor dentro da ação penal na qual ele é réu e que trata de desvios na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras na venda de combustíveis.
O caso agora vai ser concluído pelo relator, Luiz Edson Fachin, e liberado para a revisão do ministro Celso de Mello. Depois disso, a Segunda Turma do STF terá que julgar se condena ou absolve Collor.

Mercado de trabalho
A portaria assinada nesta semana pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, ampliou de 72 para 78 o número de categorias autorizadas a funcionar aos domingos e feriados. O destaque ficou por conta da inclusão do comércio e de atividades ligadas ao turismo.
Apesar de a permissão de trabalho nesses dias já estar prevista em lei específica, o setor de comércio dependia de convenções coletivas e legislação municipal para colocar seus funcionários para trabalhar em domingos e feriados. Com essas mudanças, os empregados terão direito a folgar em outro dia da semana, mantendo o que preveem a Constituição e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

EUA X Irã
O jornal americano 'The New York Times' informou que o presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a ordenar um ataque contra o Irã ontem à noite, mas voltou atrás. A operação seria uma resposta à derrubada de um drone americano pelos iranianos.
Mais cedo, Trump havia afirmado que anunciaria "em breve" se os EUA fariam ou não uma retaliação contra o incidente, mas mudou o tom e recuou ao dizer que suspeitava que o Irã derrubou o drone por engano.
O incidente é o mais recente em uma série de episódios na região do Golfo, uma via crítica para o transporte e fornecimento mundial de petróleo, desde meados de maio, quando ataques atingiram seis petroleiros, colocando os governos iraniano e dos EUA em rota de confronto. O Irã nega envolvimento nos ataques aos navios.