Nova estação
O inverno no
Hemisfério Sul começa às 12h54, e promete ser mais quente.
Segundo o Instituto
Nacional de Meteorologia (Inmet), o fenômeno El Niño, que acompanhou o Brasil
no verão e no outono, deverá continuar influenciando o tempo: um aquecimento
acima do normal na parte do Pacífico próxima ao Equador, o que dificulta a
entrada do ar frio.
O site Climatempo prevê
que durante o inverno de 2019, "quase todas as ondas de frio serão
desviadas para o oceano" e "deve terminar com temperaturas acima da
média".
Bolsonaro volta a falar em
reeleição
"Se tiver uma boa
reforma política, eu posso até, nesse caldeirão, jogar fora a possibilidade de
reeleição. Posso fazer isso aí. Agora, se não tiver uma boa reforma política e
se o povo quiser, estamos aí para continuar mais quatro anos", afirmou Bolsonaro a jornalistas
após participar da Marcha para Jesus,
evento evangélico que reuniu milhares de pessoas na zona norte de São Paulo.
O presidente foi recebido
no palco do evento com gritos de "mito" pelo público que acompanhava
a maratona de shows de
música gospel e ouviu de líderes evangélicos o desejo para que fique oito anos
na Presidência.
Pastor assassinado
Um dos filhos da deputada
Flordelis contou à Polícia Civil que suspeita
do envolvimento da mãe e de três irmãs na morte do pai, o pastor
Anderson Carmo, morto
a tiros no último domingo. Segundo o jovem, uma delas ofereceu R$ 10
mil ao irmão Lucas dos Santos para matar o pastor.
Procurada, a deputada
afirmou por meio da assessoria que não irá se pronunciar sobre o assunto.
O rapaz, que não teve a
identidade revelada, disse que a mãe e três irmãs colocavam remédio na comida
do pastor e que isso seria a causa de seus problemas de saúde. Ele contou
também que Anderson mostrou uma ameaça de morte que tinha recebido em
fevereiro.
Ontem, a Justiça aceitou o
pedido da Polícia Civil do Rio e determinou a prisão de outros dois filhos de
Flordelis pelo assassinato. Flávio
dos Santos confessou ter dado seis tiros no padrasto, e disse que o
irmão, Lucas dos Santos, teria ajudado a comprar a arma usada no crime. Os dois
já estavam presos desde segunda-feira por outros crimes. Flávio, por violência
doméstica; Lucas, por tráfico.
Collor pede absolvição
O senador licenciado
Fernando Collor de Mello (Pros-AL) admitiu ao STF que pode ter
cometido o "pecado" de não ter declarado obras de arte no
Imposto de Renda, mas rebateu as acusações de corrupção passiva e lavagem de
dinheiro atribuídas a ele pela PGR. A defesa pede que ele seja absolvido.
As afirmações estão nas
alegações finais apresentadas por Collor dentro da ação penal na qual ele é réu
e que trata de desvios na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras na venda
de combustíveis.
O caso agora vai ser
concluído pelo relator, Luiz Edson Fachin, e liberado para a revisão do
ministro Celso de Mello. Depois disso, a Segunda Turma do STF terá que julgar
se condena ou absolve Collor.
Mercado de trabalho
A portaria assinada nesta
semana pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da
Economia, Rogério Marinho, ampliou de 72 para 78 o número de categorias
autorizadas a funcionar aos domingos e feriados. O destaque ficou por conta da
inclusão do comércio e de atividades ligadas ao turismo.
Apesar de a permissão de
trabalho nesses dias já estar prevista em lei específica, o setor de comércio
dependia de convenções coletivas e legislação municipal para colocar seus
funcionários para trabalhar em domingos e feriados. Com essas mudanças, os
empregados terão direito a folgar em outro dia da semana, mantendo o que
preveem a Constituição e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
EUA X Irã
O jornal americano 'The
New York Times' informou que o presidente dos EUA, Donald Trump, chegou
a ordenar um ataque contra o Irã ontem à noite, mas voltou atrás.
A operação seria uma resposta à derrubada de um drone americano pelos
iranianos.
Mais cedo, Trump havia
afirmado que anunciaria "em breve" se os EUA
fariam ou não uma retaliação contra o incidente, mas mudou o tom e
recuou ao dizer que suspeitava
que o Irã derrubou o drone por engano.
O incidente é o mais
recente em uma série de episódios na região do Golfo, uma via crítica para o
transporte e fornecimento mundial de petróleo, desde meados de maio, quando
ataques atingiram seis petroleiros, colocando os governos iraniano e
dos EUA em rota de confronto. O Irã nega envolvimento nos ataques aos navios.