quinta-feira, 13 de junho de 2019







SÉRIE A
9ª rodada
12 e 13 de junho

Quarta – 12
19h15
Botafogo 0 X 1 Grêmio – Engenhão

21 horas
Fortaleza 2 X 1 Cruzeiro – Castelão

21h30
Internacional 3 X 1 Bahia – Beira Rio
Santos 1 X 0 Corinthians – Vila Belmiro
CSA 0 X 2 Flamengo – Mané Garrincha

Quinta – 13
19h15
Vasco 1 x 0 Ceará – São Januário

20 horas
Atlético MG 1 X 1 São Paulo – Independência
Palmeiras 2 X 0 Avaí – Arena Palmeiras
Chapecoense 1 X 1 Fluminense – Arena Conda
Goiás 2 X 1 Athlético PR – Serra Dourada
CLASSIFICAÇÃO


Consumidor em Pauta- 12. 06 .2019 - Direito do Consumidor - Prof. Claudio Bonatto






Bolsonaro diz que atuação de Moro na Lava Jato 
'não tem preço'  Para o Presidente 'houve 
uma quebra criminosa'


O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (13) que a atuação de Sérgio Moro como juiz da Lava Jato "não tem preço" e classificou a invasão dos celulares do ministro da Justiça e de procuradores como ação "criminosa".

Bolsonaro comentou pela primeira vez, em público, o caso publicado pelo site The Intercept, que apresenta desde no domingo (9) reportagens com mensagens atribuídas a procuradores da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e a Moro, extraídas do aplicativo Telegram.

O presidente ainda ressaltou que Moro faz "parte da história do Brasil" e classificou a invasão dos celulares por hackers como uma ação "criminosa".

"Se vazar o meu [celular] aqui tem muita brincadeira que eu faço com colegas que vão me chamar de louco e tudo aquilo que me chamavam durante a campanha. Houve uma quebra criminosa, né, uma invasão criminosa. Se é que o que está sendo vazado é verdadeiro ou não", disse.

Os alvos das conversas (Sérgio Moro e Deltan Dallagnol) denunciaram recentemente que tiveram seus celulares hackeados ilegalmente, o que é crime. A Polícia Federal (PF) instaurou quatro inquéritos para investigar o vazamento de mensagens de celular de procuradores da República e Moro.

O Intercept, no entanto, informou que obteve os diálogos antes da invasão. Segundo o site, as informações foram obtidas de uma fonte anônima.

Fonte/Foto: G1






Há uma campanha aberta contra a Lava-Jato

A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal aceitou denúncia do Ministério Público, tornando réus três deputados federais e um senador do partido Progressistas (PP). Acusação: desvio de R$ 390 milhões no esquema do petrolão, portanto, mais um caso descoberto pela força-tarefa da Lava-Jato.

A decisão do STF, apertada, por três votos a dois, saiu na última terça-feira, 11 de junho de 2019. Pois o inquérito vem desde março de 2015.

A história é bem conhecida e começa com Paulo Roberto Costa, um dos primeiros operadores do petrolão a serem apanhados. Delatou, contou que era o representante do PP na diretoria da Petrobras, detalhou o esquema de desvio de dinheiro para ele mesmo e para políticos. Foi o primeiro delator da operação, chamado então de “delator bomba”, isso em 2014.

Foi preso, condenado, cumpriu parte da pena em Curitiba, passou para a domiciliar, está em casa.

Enquanto isso, os políticos denunciados, que têm o foro privilegiado, continuam no exercício do mandato e só agora tornaram-se réus.

Nessa mesma parte da história, tem um político já condenado, o ex-deputado Nelson Meurer, do PP, a uma pena de prisão de mais de 13 anos. Foi o primeiro parlamentar condenado pelo Supremo no âmbito da Operação Lava-Jato. E ainda está livre, graças aos inúmeros recursos no próprio STF.

Portanto, os quatro parlamentares, que se tornaram réus na última terça-feira, têm, claro, motivo de preocupação, mas não é uma sangria desatada. E quase escaparam. Dos cinco magistrados da Turma, dois votaram contra a denúncia, os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Para aceitar a denúncia, votaram Edson Fachin, Cármen Lúcia e o decano Celso de Mello.

É brutal a divergência dos votos. Gilmar Mendes disse que a denúncia do Ministério Público, e originária da Lava-Jato, era um amontoado de argumentos soltos e vazios. E foi para cima de Sergio Moro.

Já Celso de Mello, conhecido pelos seus votos longos, cuidadosos e detalhados, entendeu que a denúncia envolvia a atuação de “políticos que parecem desconhecer a República”. Considerou que o MP construiu um bom caso, com indícios relevantes de prática de crime.

Como esses dois votos podem ser tão distantes? Simples: o decano argumentou como magistrado. Já Gilmar Mendes simplesmente está em campanha para derrubar a Lava-Jato e o que chama de “Direito Penal de Curitiba”.

Eis o ponto. A Lava-Jato inovou na investigação, sempre coordenada, envolvendo Ministério Público, Polícia Federal, Receita Federal, Coaf e outros órgãos, utilizou instrumentos contemporâneos, como a delação premiada, e introduziu interpretações jurídicas. Tudo isso permitiu caracterizar e punir os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha entre políticos e empresários.

Ou seja, o “Direito Penal de Curitiba” descobriu e apanhou um monstruoso assalto ao Estado que vinha sendo praticado há muitos e muitos anos.

O outro Direito Penal, o velho, o da corte brasiliense, simplesmente não viu nada disso.

Onde o velho Direito, chamado garantista, via “simples caixa dois”, uma simples infração eleitoral, o novo descobriu lavagem de dinheiro.
Um exemplo entre tantos.

A mudança começou no mensalão. Mas ninguém saberia o tamanho da corrupção sem a Lava-Jato.

Tudo isso para dizer que há, sim, uma campanha aberta contra a Lava-Jato. Fazem parte os corruptos já descobertos e os que temem ser apanhados; os políticos que estavam acostumados a se servir do poder; a esquerda que quer livrar Lula, o comandante da operação toda; a direita que quer a farra de volta.

E também estão nesse esforço advogados, por razões óbvias, e juízes. Por que juízes? Porque para muitos deles a Lava-Jato é a prova viva de quantos crimes deixaram passar ou não quiseram ver.
A divulgação das conversas Moro/Dallagnol faz parte disso. E o que tem ali é, sim, uma certa coordenação formal de trabalho. Legítima.

Não republicanas são as relações entre magistrados, advogados, políticos e réus, mantidas a festas e jantares e viagens na corte brasiliense.

E o pessoal do site Intercept não faz jornalismo. É pura militância.

Carlos Alberto Sardenberg
O Globo






ILUMINAÇÃO PÚBLICA
O lançamento do edital de licitação para a parceria público-privada (PPP) da rede de iluminação pública da Capital acontece nesta quinta-feira, 13, às 14h, no Salão Nobre do Paço Municipal. O edital prevê cronograma de investimentos de 24 meses para modernizar 100% da rede com lâmpadas LED. A iniciativa é inédita no país, considerando que a Capital será a primeira cidade brasileira a celebrar um contrato de apoio técnico à licitação com a empresa B3 S.A.(antiga BM&F Bovespa) para um projeto de PPP de iluminação pública.

COPA AMÉRICA
A apresentação da Linha Turismo Copa América marcará nesta quinta-feira, 13, o lançamento das ações preparadas pela Prefeitura de Porto Alegre para receber a competição de seleções da América Latina. O evento será realizado às 15h, nas escadarias do Paço Municipal (Praça Montevidéu, 10 – Centro Histórico), com a presença do prefeito Nelson Marchezan Júnior. O prédio do Paço Municipal será enfeitado com peças alusivas ao torneio e terá o ônibus Linha Turismo estacionado no local. O mascote da Copa América estará presente e à disposição do público para tirar fotos. Após a cerimônia, o Linha Turismo fará um passeio simbólico pelo centro da cidade. Também participará do ato o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Eduardo Cidade.

TERMINAL TRIÂNGULO
A obra estrutural de reforma do telhado do mais importante terminal de ônibus urbano de Porto Alegre começa nesta quinta-feira, 13. O local está sem cobertura há quatro anos, devido a um temporal que destelhou a estação, e receberá os serviços de fechamento e revitalização da estrutura e da iluminação. Viabilizada por meio de parceria entre a prefeitura e o Grupo Zaffari, a recuperação está orçada em R$ 1 milhão e 620 mil. A primeira etapa que será realizada é a montagem do canteiro de obras e a mobilização da empresa executora. Em seguida, ocorrerá a remoção de estruturas danificadas, limpeza, pintura e instalação de telhas metálicas e em policarbonato. 

ÁGUA
O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) realiza entroncamento de rede de água na Estrada da Pedreira esquina Beco do David nesta quinta-feira, 13. O abastecimento foi interrompido a partir das 8h30. O serviço faz parte do conjunto de intervenções para complementação das obras de implantação da adutora Antônio Borges e interligação de sistemas para melhoria no abastecimento. O próximo serviço vinculado à implantação da adutora está programado para o dia 18 de junho, na próxima semana. O abastecimento será retomado no início da noite de quinta. A normalização no abastecimento poderá estender-se até a madrugada nas áreas altas e nas pontas de rede. 

SE VIRA NOS 60
Mais uma edição do Se Vira nos 60 será realizada nesta quinta-feira, 13, às 14h, no Centro Cultural Cia das Artes (rua dos Andradas, 1780). A programação conta com atividades e atrações culturais gratuitas. A principal atividade será a palestra Pedestre idoso: caminhar para mobilidade segura, ministrada pela Coordenação de Educação para Mobilidade da Empresa Pública de Transporte e Circulação. Para animar a tarde, a diversão ficará por conta da apresentação de corais, grupos de dança e declamação de poesia.






Governo deve propor projeto de lei 
para extinguir conselhos federais


Após os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) formarem maioria para limitar o alcance do decreto presidencial que extinguiu os conselhos federais , o Palácio do Planalto informou nesta quarta-feira (12) que o governo deve enviar um projeto de lei para garantir o fim dos órgãos colegiados, inclusive os que foram criados por lei. 

Nove ministros do Supremo votaram no sentido de que o decreto presidencial não pode extinguir colegiados cuja existência conste em lei. O julgamento foi suspenso, porém, por um pedido de vista (mais tempo de análise) do presidente da Corte, Dias Toffoli, que prometeu retomar a análise do caso na sessão plenária de hoje (13). 

O plenário encontra-se dividido, entretanto, sobre se o decreto deve ser integralmente suspenso via liminar ou se a medida cautelar deve suspender apenas para a parte da norma que trata dos colegiados mencionados em lei. Até o momento, cinco ministros votaram pela suspensão integral, enquanto quatro votaram pela suspensão apenas parcial, no ponto que se refere aos colegiados cuja existência consta em lei.

"Aquilo que foi julgado pelo Supremo Tribunal Federal é perfeitamente compreendido e, por considerar que o fato em si precisa ser reforçado, o senhor presidente há de retornar com um instrumento legal, provavelmente um projeto de lei, para apresentar essa modificação, partindo dessa feita, para o Congresso Nacional", disse o porta-voz do governo, Otávio Rêgo Barros.

A liminar pela suspensão integral do decreto foi pedida pelo PT em uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI). Para o partido, além de ser uma medida que atenta contra o princípio democrático da participação popular, a extinção dos conselhos federais somente poderia se dar por meio de lei aprovada no Congresso. 

Fonte/Foto: Agência Brasil






Gasolina e diesel
A Petrobras anunciou uma redução de 4,6% no preço médio do diesel em suas refinarias, para R$ 2,0664 por litro, a partir desta quinta-feira, e simultaneamente informou uma revisão em suas regras sobre periodicidade das mudanças de preços.
"A partir de agora, os reajustes de preços de diesel e gasolina serão realizados sem periodicidade definida, de acordo com as condições de mercado e da análise do ambiente externo, possibilitando a companhia competir de maneira mais eficiente e flexível", afirmou a empresa em nota.
A empresa ainda manteve os preços da gasolina para quinta-feira.

Reforma da Previdência
O relator da reforma da Previdência, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), apresentará hoje à comissão especial da Câmara o parecer sobre a proposta. Ele já informou que vai propor mudanças no texto enviado pelo governo de Jair Bolsonaro.

Com Bolsonaro, Moro é ovacionado em jogo do Flamengo
O presidente Jair Bolsonaro fez novamente um gesto de apoio ao ministro da Segurança Pública, Sérgio Moro, durante o jogo do CSA x Flamengo nesta quarta-feira,12, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. Os dois foram recebidos com aplausos por parte dos torcedores. O presidente levantou a mão do ministro, enquanto a torcida gritava o nome de Moro. O ministro retribuiu apontando para o presidente. 

Criminalização da homofobia
O Supremo Tribunal Federal (STF) deve retomar o julgamento sobre a criminalização da homofobia e da transfobia. A análise começou em fevereiro, e esta será a sexta sessão destinada ao tema. Dos 11 ministros do tribunal, seis já votaram, todos a favor de enquadrar a homofobia e a transfobia como crime de racismo.

Governo mantem contingenciamento nas universidades
Em uma vitória para o governo, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) derrubou nesta quarta-feira, 12, a liminar que havia barrado os contingenciamentos orçamentários do Ministério da Educação sobre as verbas destinadas às universidades federais. Responsável pela decisão que atendeu ao recurso do Executivo, o desembargador federal Carlos Moreira Alves destacou que o contingenciamento de verbas não se deu apenas no âmbito do Ministério da Educação, mas também nos demais órgãos do Executivo.

Economia
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga hoje dados do setor de serviços. Em março, o volume caiu 0,7% frente a fevereiro, terceira queda mensal seguida do indicador, confirmando a perda de ritmo da economia neste início de ano.

Mega-Sena, prêmio acumula e vai a R$ 115 mi
Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2159 da Mega-Sena, sorteado na noite desta quarta-feira  (12) na cidade de São Paulo (SP). O prêmio, que era estimado em R$ 80 milhões, acumulou pela sétima vez e agora pode pagar R$ 115 milhões no próximo sorteio, no próximo sábado (15). As dezenas sorteadas foram: 14  - 26 – 35 – 38 – 45 - 53

Futebol
Copa do Mundo Feminina - 1ª fase
13 horas: Austrália x Brasil
16 horas: África do Sul x China

Campeonato Brasileiro
19h15: Vasco x Ceará
20 horas: Atlético-MG x São Paulo
20 horas: Palmeiras x Avaí
20 horas: Chapecoense x Fluminense
20 horas: Goiás x Athletico-PR





O Congresso não pode usar 
Moro para desviar o foco


O Senado e Câmara estão avaliando e aprovando sucessivos pedidos para que o ministro da Justiça, Sergio Moro, compareça às casas legislativas para prestar esclarecimentos a respeito das conversas com o procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Operação Lava Jato. O conteúdo dos supostos diálogos foi ilegalmente obtido por um hacker e publicado pelo site The Intercept Brasil, levando esquerdistas e defensores do presidente Lula a rasgar as vestes com aquela indignação nunca vista quando eles são colocados diante da realidade dos mega escândalos de corrupção armados pelo PT.

 Moro irá à Comissão de Constituição e Justiça do Senado no dia 19 – e louve-se, aqui, o fato de o próprio ministro ter tomado essa iniciativa –, e também deve ir à CCJ da Câmara no dia 26. Além disso, outra comissão da Câmara, a de Trabalho, Administração e Serviço Público, aprovou convite ao ministro da Justiça, frustrando o petista Rogério Correia, autor da proposta, que desejava uma convocação – neste caso, Moro seria obrigado a comparecer, enquanto um convite é passível de recusa. Também há pedidos para que o ministro seja convocado para ir ao plenário da Câmara e à Comissão de Direitos Humanos e Minorias, ambos apresentados por um deputado do PCdoB.

 Usar o imbróglio envolvendo Moro e Dallagnol 
como um “complicador”, seja para atrasar a tramitação da reforma, seja para barganhar apoio, é misturar assuntos sem relação alguma

 Se é verdade que entre as funções do Legislativo está a fiscalização dos atos do poder público, também é verdade que há parlamentares – seja a oposição de esquerda, sejam os encrencados da Lava Jato – interessados em usar o imbróglio para paralisar o Congresso Nacional às vésperas de uma discussão fundamental para o futuro do país: a votação da reforma da Previdência na Comissão Especial e, depois, no plenário da Câmara. Gastar tempo precioso do Legislativo com discursos inflamados contra a Lava Jato, como já ocorreu na noite de quarta-feira, durante a análise de vetos presidenciais e a votação do crédito suplementar para o governo federal, e com uma série de convocações ou convites redundantes é expediente bastante duvidoso.

Isso porque está evidente que um assunto não tem absolutamente nada a ver com o outro. Usar o imbróglio envolvendo Moro e Dallagnol como um “complicador”, seja para atrasar a tramitação da reforma, seja para barganhar apoio, é misturar assuntos sem relação e uma demonstração de irresponsabilidade, quando não de pura má-fé – ainda mais quando a não divulgação da íntegra das supostas conversas, bem como da prova de sua autoria, ainda torna prematura qualquer conclusão a esse respeito. Não faz sentido que qualquer escândalo, autêntico ou fabricado, tenha a capacidade de paralisar quase 600 parlamentares, incapazes de realizar suas tarefas enquanto aguardam o desfecho de um assunto. Seria ridículo imaginar que todo o Poder Legislativo só pudesse se concentrar em um tema por vez – ainda por cima, elegendo como centro das atenções justamente o que tem menos relevância, em vez das reais urgências.

E o país tem, na reforma da Previdência, essa urgência real. Na quinta-feira, o relator da proposta na Comissão Especial, Samuel Moreira (PSDB-SP), fará a leitura de seu parecer, momento a partir do qual começa a contar o prazo regimental para que ele seja votado. O presidente da comissão, Marcelo Ramos (PL-AM), já adiantou que deverá haver um pedido de vista coletivo para que os deputados analisem o parecer. 

E, quando terminar esse período, a Câmara vai parar para o feriado de Corpus Christi, no dia 20, e provavelmente não terá quórum no fim de junho, graças ao “recesso branco” autoproclamado pelos deputados do Nordeste, cuja escala de prioridades coloca as festas juninas acima das reformas necessárias para tirar o Brasil do abismo fiscal.

Ou seja: a não ser que os líderes do governo e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), realizem um excepcional esforço de articulação, há grande possibilidade de o relatório de Moreira ser votado apenas no início de julho, dando pouquíssimo tempo aos demais deputados para cumprir o objetivo de aprovar a reforma na Câmara ainda antes do recesso parlamentar oficial, que começa em 18 de julho.

É bem verdade que houve muito tempo perdido no início do ano – a apresentação da reforma ocorreu já decorridas três semanas depois do início dos trabalhos legislativos; ainda foi preciso esperar um mês até o início da sua tramitação, devido ao acordo sobre o projeto de lei da previdência dos militares; e, por fim, gastou-se um mês inteiro na CCJ. Mas de nada adianta chorar sobre o leite derramado a essa altura: trata-se de trabalhar duro agora para que o cronograma possa ser cumprido e o Brasil possa superar essa fase de incerteza.

Gazeta do Povo – 13.06.2019