quinta-feira, 30 de maio de 2019
Campanha Nacional de
Vacinação
contra a Gripe termina nesta sexta
Termina nesta sexta-feira
(31) a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, destinada a vacinar
exclusivamente o público prioritário, entre eles, idosos, crianças, gestantes,
profissionais de saúde e professores. De acordo com o Ministério da Saúde, a
partir de segunda-feira (3), as doses restantes da campanha ficarão disponíveis
para a população em geral. Até esta quarta-feira, 44,6 milhões de pessoas que
buscaram os postos de vacinação, o que representa 75% da população-alvo.
Os portadores de doenças
crônicas não transmissíveis, que inclui pessoas com deficiências específicas,
devem apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados
em programas de controle das doenças crônicas do SUS deverão se dirigir aos
postos em que estão registrados para receber a vacina, sem a necessidade de
prescrição médica.
A meta do ministério é
vacinar 90% do público-alvo, formado por 59,4 milhões de pessoas. Dois estados
já bateram a meta de 90%: Amazonas (94,4%) e Amapá (94,7%). Os estados com
menor cobertura vacinal são Rio de Janeiro (57,6%), Acre (64,9%) e São Paulo
(65,4%). Segundo a pasta, a campanha mantém, em todo o país, uma estrutura com
mais de 41,8 mil postos de vacinação e a participação de aproximadamente 196,5
mil pessoas.
Os dados divulgados pelo
ministério indicam que, entre a população prioritária, os funcionários do
sistema prisional registram a maior cobertura vacinal, com 94,2%, seguido pelas
puérperas (91%), indígenas (86,7%), idosos (85,3%) e professores (82,8%). Os
grupos que menos se vacinaram foram os profissionais das forças de segurança e
salvamento (32,2%), população privada de liberdade (50,4%), pessoas com
comorbidades (66,6%), crianças (69,9%), gestantes (70,8%) e trabalhadores de
saúde (72,9%).
No Brasil, a escolha do
público prioritário obedece recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS).
“Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela
observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal
agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao
agravamento de doenças respiratórias”, diz a pasta da Saúde.
Agência Brasil
Governo quer liberar saque
de contas ativas do FGTS
O Ministério da Economia
estuda liberar dinheiro de contas ativas do FGTS para impulsionar a economia
brasileira, afirmou o ministro Paulo Guedes nesta quinta-feira (30).
No final de 2016, o
governo de Michel Temer decidiu liberar recursos de contas inativas do FGTS
para injetar fôlego na economia, em recessão. Agora, a ideia de Guedes é
permitir também acesso ao dinheiro de contas ativas, vinculadas a trabalhadores
com contratos ativos.
"Vamos liberar
PIS/Pasep, FGTS, assim que saírem as reformas", afirmou o ministro.
Questionado sobre se a liberação incluiria contas ativas, o ministro confirmou.
"Inativas e ativas. Cada equipe está examinando isso. Nós não batemos o
martelo ainda, mas todas as equipes estão examinando isso."
Para Guedes, são medidas
que ajudam a economia, mas que têm que ser adotadas após a aprovação da reforma
da Previdência, com a qual o governo busca equilibrar as contas públicas.
"Ajuda [a economia].
O problema é que se você abre essas torneiras sem as mudanças fundamentais, é o
voo da galinha. Você voa três, quatro meses porque liberou, depois afunda tudo
outra vez. Mas na hora que você fizer as reformas fundamentais, e aí sim você
libera isso, é como se fosse a chupeta de bateria. A bateria está parada, você
dá a chupeta, mas tem a certeza de que o carro vai andar."
Para o ministro, aprovar
ou não a reforma da Previdência vai definir se o país pode ou não "virar
uma Argentina".
"A eleição do
Bolsonaro significa que o Brasil não ia virar a Venezuela, mas não garantiu
ainda que o Brasil não vire a Argentina", disse. "Governo Kirchner
quebrou a economia. Governo Macro entrou e não fez as reformas com a
profundidade necessária. Então a inflação está acima de 30%, situação fiscal
dramática. Com a nossa reforma da Previdência, nós temos 10, 15, 20 anos de
clareamento. O Brasil não vira mais a Argentina. Ao contrário, o Brasil vai
começar a crescer."
Fonte: Gazeta do Povo
A engrenagem do governo no
trato
com a política foi lubrificada
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Os analistas diziam que as
manifestações de domingo iriam criar atrito no Congresso, mas criaram
exatamente o oposto. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, com um espírito
político e democrático parece que foi alertado pelas críticas.
O próprio DEM - que é o
partido dele - está deixando bem claro que não faz parte daquele Centrão
fisiológico. Afinal, as mudanças que o governo está propondo são mudanças que
se alinham com os princípios do DEM: a reforma Tributária, abertura econômica,
liberalidade para a economia, facilidade, desburocratização e equilíbrio das
contas públicas com a reforma da Previdência. O DEM já se manifestou sobre isso
sob a liderança de ACM Neto, prefeito de Salvador.
Na quarta-feira (29), teve
mais um encontro de Rodrigo Maia e Bolsonaro. O presidente estava no Palácio do
Planalto recebendo o partido Novo para o café da manhã - um partido de gente
que traz novidade na política e de boas cabeças. Lá pelas tantas disseram que
haveria, no plenário da Câmara, uma homenagem ao artista e humorista Carlos
Alberto da Nóbrega, e Bolsonaro foi com eles a pé do Palácio do Planalto para a
Câmara.
Enquanto isso o presidente
da República, por uma questão de cortesia e uma espécie de prioridade, avisou
diretamente o presidente da Câmara que estava indo para a Câmara. Rodrigo Maia
estava em casa, ele se arrumou e foi correndo para lá.
Os dois sentaram na Mesa
Diretora do plenário, e assistiram à homenagem. E à tarde o Carlos Alberto da
Nóbrega apareceu no Palácio do Planalto: surgiu no momento em que o presidente
Bolsonaro recebia um grupo de senhoras e fez uma declaração de amor ao
Bolsonaro.
Foi um dia importante
porque depois o presidente recebeu ainda o PSL - que é o partido dele -,
recebeu o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - o novo
presidente da CNBB, Dom Walmor de Oliveira de Azevedo, que foi se apresentar
para o presidente da República.
Parece que foi lubrificada
a engrenagem do governo no trato com a política. O governo está deixando bem claro
que não vai ceder a troca-troca e nem a fisiologismo. Mas sim a cortesia e a
gestos de boa vontade, a troca de ideias, a conversação, a negociação de
objetivos.
Isso pelo país e não para
deixar o poder mais poderoso, ou fazer a popularidade do presidente, ou os
políticos receberem algum favor. E parece que os políticos também estão
entendendo essas mudanças.
Banco Central
Em outro encontro, o
presidente da Câmara se reuniu com o presidente do Banco Central, Roberto
Campos Neto - que tem ideias liberais e falou sobre a necessidade dessas
reformas, sobre a liberdade econômica e a reforma tributária, comentando a
importância de elas passarem com mais rapidez no Congresso.
Ele explicou uma ideia de
abertura cambial de modo que o brasileiro possa ter uma empresa brasileira de
exportação, comércio e importação e ter conta em real no exterior - e
vice-versa, com conta em dólar no Brasil - para facilitar o comércio internacional,
que é hoje a riqueza das nações e está muito em função desse comércio
internacional.
Por falar em riqueza...
Um setor que é responsável
pela nossa balança comercial nesses últimos anos de recessão, o setor
Agropecuário seria beneficiado com a Medida Provisória aprovada na Câmara dando
mais prazo para regularizar o cadastro ambiental. Lá também entrou um jabuti
facilitando a anistia para crimes ambientais. Porém, depois, o Senado decidiu
que vai deixar a medida caducar. Foi um dia bem movimentado entre os dois
poderes.
Mas o interessante é o que
o noticiário parece que deu destaque aos juízes da Ajufe (Associação de Juízes
Federais) que discordam de um pacto pelas reformas. Aí eu fico pensando: “Já
discordou do teto constitucional e agora vão discordar da reforma da
Previdência?”. Certamente é porque a reforma não vai incorporar o além-teto.
São essas questões que vem à tona quando aparecem essas manifestações.
Alexandre Garcia
Gazeta do Povo
Bolsonaro: MP 871 vai
gerar economia
estimada em R$ 10 bi por ano
O presidente Jair
Bolsonaro disse hoje (30), em sua conta no Twitter, que a Medida Provisória
(MP) 871, que combate fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS),
deve gerar uma economia estimada em R$ 10 bilhões por ano. "O Brasil segue
avançando", afirma o presidente. A MP foi aprovada na Câmara na madrugada
de hoje. O Senado já marcou para esta quinta-feira a votação da matéria, que
perde a validade na segunda (3).
A Medida Provisória 871
cria um programa de revisão de benefícios do INSS, exige cadastro do
trabalhador rural e restringe o pagamento de auxílio-reclusão apenas aos casos
de pena em regime fechado.
Massacre em Manaus
Quase dois anos e meio
depois de um massacre que matou quase 60 detentos, o Complexo Penitenciário
Anísio Jobim (Compaj), em Manaus (AM) voltou às manchetes pelo mesmo motivo.
Entre o domingo, dia 26, e segunda-feira, dia 27, mais 55 presos foram
assassinados, por enforcamento ou com uso de armas brancas, durante o horário
de visitas. Assim como no episódio de 2017, as mortes evidenciam o poder que as
facções criminosas têm dentro do sistema penitenciário nacional.
No primeiro massacre,
tratava-se de uma disputa entre facções. A Família do Norte (FDN), aliada ao
Comando Vermelho (CV), se impôs sobre o Primeiro Comando da Capital (PCC) no
presídio amazonense – a retaliação do PCC ocorreu logo depois, em Roraima.
Agora, o confronto e o massacre resultaram de um racha interno na FDN, dividida
entre os grupos de José Roberto Barbosa, o “Zé Roberto da Compensa”, e João
Pinto Carioca, o “João Branco”. Este último teria sido o mandante do ataque
dentro do Compaj. As forças de segurança do estado do Amazonas foram pegas de
surpresa pela onda de violência, mostrando que não havia preparo nem
inteligência suficientes para lidar com o racha interno, que já era conhecido
das autoridades graças a outros assassinatos cometidos em Manaus, fora da
cadeia. Só com o massacre em curso é que foi enviada a Força-tarefa de
Intervenção Penitenciária, a pedido do governador Wilson Lima, para atuar ao
lado da Força Nacional, que já fazia a segurança interna do presídio desde
2017.
Não existe "punitivismo" num país onde a
maioria dos assassinos, ladrões, traficantes e estupradores jamais chega a ser
identificada, quanto mais julgada ou condenada
O novo massacre de Manaus
reforça o quanto o crime organizado desafia as autoridades, chegando a dar as
cartas dentro dos presídios brasileiros, além de sua atuação e ramificações nas
ruas das cidades brasileiras, dominando o tráfico de drogas e armas e até mesmo
estabelecendo uma rede de apoio para seus membros, como no caso do famoso
“plano de saúde” do PCC, descoberto por órgãos de investigação paulistas em
2016. O Amazonas tem papel estratégico por ser a porta de entrada da cocaína
peruana, que vem pelo Rio Solimões, abastece as regiões Norte e Nordeste e
também é enviada ao exterior.
Desarticular o crime
organizado que domina ruas e prisões é tarefa hercúlea, e não é pessimismo
dizer que os criminosos estão alguns passos à frente do governo, até pela
facilidade concedida pelo fato de operarem à margem da lei. Um trabalho
conjunto entre estados e União pode gerar resultados, como na ação conjunta
que, em fevereiro, levou à transferência de chefões do PCC, entre eles Marcos
Camacho, o Marcola, para presídios federais. Mas o mero isolamento geográfico não
basta, e o massacre no Compaj mostra isso – tanto “Zé Roberto da Compensa”
quanto “João Branco” estão em presídios federais distantes do Amazonas.
Uma das abordagens
escolhidas pelo governo federal é o estrangulamento financeiro das facções, que
o pacote anticrime proposto pelo ministro Sergio Moro contempla ao prever o
confisco de bens obtidos ilicitamente por membros do crime organizado que tenham
sido condenados pela Justiça. Tais bens, por sua vez, podem ser revertidos em
recursos para o reaparelhamento das forças de segurança, como no caso dos
leilões de 20 mil itens que Moro quer acelerar. Tais medidas, sozinhas, não
conseguirão fazer secar a fonte do dinheiro das facções, mas são um começo
urgente e necessário.
O enfraquecimento do crime
organizado não reverterá em benefícios apenas para o cidadão acuado pela
violência urbana de hoje; ele também tornará as próprias prisões um local menos
insalubre, em que os detentos possam pagar pelos crimes cometidos sem serem
forçados a aderir a esta ou aquela facção. Este, no entanto, é apenas um
problema do sistema prisional atual, que padece de muitas outras mazelas. A
superlotação, por exemplo, é resultado da falta de investimento no setor, e não
de um suposto “punitivismo”, inexistente no país onde a maioria dos assassinos,
ladrões, traficantes e estupradores jamais chega a ser identificada, quanto
mais julgada ou condenada. E é por faltar vagas prisionais que condenados pela
Justiça cumprem pena ao lado de pessoas aguardando julgamento; que criminosos
perigosos ficam lado a lado com aqueles condenados por crimes de menor
potencial ofensivo. Um Judiciário sobrecarregado não julga e nem solta – nos
casos em que isso se aplica – com a celeridade necessária. Trabalho e estudo
dentro das cadeias deveriam ser a regra, mas são exceção. Tal diagnóstico não
deve nos levar a considerar que a questão das penitenciárias é insolúvel, mas
resolvê-la exigirá muito mais que o que vem sendo feito até agora.
Gazeta do Povo
Venda de estatais
O Supremo
Tribunal Federal (STF) decidirá nesta quinta-feira se o governo federal pode
vender estatais sem a autorização do Congresso Nacional. A decisão a
ser tomada também valerá para governos estaduais e prefeituras.
Na prática, os ministros
vão decidir se referendam ou derrubam uma decisão liminar (provisória)
concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski no ano passado. Pela decisão
do ministro, o governo não pode vender estatais sem o aval do Poder Legislativo.
Código Florestal
Por 243 votos a 19,
a Câmara dos
Deputados aprovou ontem a medida provisória 867, que altera o Código Florestal.
O texto segue para o Senado Federal. Mas o presidente da Casa, senador Davi
Alcolumbre (DEM-AP) afirmou que não pautará a
MP, que perde a validade na próxima segunda-feira (3).
"Informo aos
senadores e senadoras que não convocarei amanhã (quinta, 30) sessão
deliberativa para apreciarmos essa MP. Este presidente cumprirá o acordo
construído com vários lideres partidários. Nós não faremos a votação da
referente MP", disse Alcolumbre.
STF proíbe grávidas em
atividades insalubres
O Supremo Tribunal Federal
(STF) decidiu nesta quarta-feira (29) que gestantes e lactantes não podem trabalhar em atividades
insalubres. Por dez votos a um, os ministros consideraram
inconstitucional o trecho da reforma trabalhista que abriu a possibilidade da
prática.
Parlamento de Israel convoca
novas eleições
Parlamentares israelenses
votaram pela dissolução do Parlamento depois que o primeiro-ministro Benjamin
Netanyahu não conseguiu formar um governo de coalizão. A votação desencadeou uma nova eleição, que será realizada
em 17 de setembro. Netanyahu não conseguiu chegar a um acordo para
formar uma nova coalizão de direita após a eleição do mês passado.
Prêmio da Mega Sena acumula e
vai a R$ 55 mi
Ninguém acertou as seis
dezenas do concurso 2155 da Mega-Sena, sorteado na noite desta
quarta-feira (29) na cidade de São Paulo (SP). O prêmio, que era estimado em R$
48 milhões, acumulou pela segunda vez e agora pode pagar R$ 55
milhões no próximo sorteio, no próximo sábado (1º). As dezenas sorteadas foram: 02 - 06 – 27 – 37 – 44 - 47
Justiça nega pedido de
Queiroz para anular quebra de sigilo
O desembargador Antônio
Carlos Amado, da 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, negou
nesta quarta-feira, 29, o pedido feito pela defesa de Fabrício Queiroz
para anular a quebra de sigilo fiscal e bancário de 86 pessoas e
9 empresas investigadas no suposto esquema de desvio e lavagem de
dinheiro no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) na Assembleia
Legislativo do Rio (Alerj).
Cunha vai ser transferido
para presídio no Rio
O ex-presidente da Câmara
dos Deputados Eduardo Cunha (MDB) será transferido do Complexo Médico Penal de Pinhais,
no Paraná, para um presídio no Rio de Janeiro. O
emedebista cumpre pena de 14 anos e 6 meses imposta pelo Tribunal Regional
Federal da 4ª Região, no âmbito da Operação Lava Jato. Ele está preso desde
outubro de 2016.
Futebol
Sul-Americana - 2ª fase - jogos de volta
17 horas: Deportivo Lara x
Corinthians
Recopa Sul-Americana - Final
- jogo de volta
21h30: River Plate x
Athletico-PR
Copa do Brasil - Oitavas de final - jogos de volta
20 horas: Palmeiras x
Sampaio Corrêa
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