terça-feira, 28 de maio de 2019
Condenado e preso é
articulador político!
Contando, ninguém vai
acreditar. Coisas assim só acontecem aqui no Brasil. É tão inacreditável, que
vou reproduzir o texto da Revista IstoÉ para não ser chamado de mentiroso,
embora pareça.
O
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve em reunião com dirigentes do PDT
e do PSB na última semana, segundo o jornal Folha de S. Paulo, para construir
uma rede de esquerda para se opor ao governo de Jair Bolsonaro (PSL) e iniciar
alianças com o PT pensando nas eleições municipais de 2020.
De acordo com
a publicação, o PT também deve apresentar um pacote de projetos contra o
desemprego, para alavancar o consumo e ampliar a arrecadação. Deputados e
senadores do partido já protocolaram algumas dessas propostas no Congresso. A
iniciativa da legenda é fazer propostas distintas às políticas do atual
presidente da República.
Agora eu pergunto: É possível
imaginar que num país minimamente sério, a Polícia Federal permita que um
condenado e preso por corrupção, em três instâncias, réu em não sei quantos
processos, utilize uma sala para reunir dirigentes de partidos e reorganize a
quadrilha que saqueou o Brasil durante 16 anos?
Sim, pois ninguém vai
querer me convencer que não se tratou de uma reunião de quadrilheiros tramando
em como iludir, mais uma vez, o eleitor brasileiro.
Sob o argumento de que
trataria das eleições de 2020, o ladrão chefe, sob o manto protetor de quem
deveria impedir suas ações maléficas, mentirosas e destruidoras, usa o que
deveria ser uma cadeia, para articular politicamente.
Isso não é deprimente?
Isso não é inacreditável? Isso não é a mesma coisa que faz o PCC que comanda
quadrilhas de dentro da cadeia? A diferença é que o chefe da quadrilha, no
caso, articula com a permissão da Polícia Federal.
Até quando vamos ter que
aguentar isso, pagando para que aquele que nos roubou, que enriqueceu, que
empregou suas amantes, desfaça de nossa cara, dê risada dos brasileiros e faça
o que bem entenda dentro da sede da Polícia Federal, onde teria que estar
isolado e recebendo tratamento igual a qualquer preso comum. Alguns nem tão
criminosos como ele.
Enquanto nós trabalhamos
todos os dias para conseguir um dinheiro que nos permita comer, comprar
remédios, pagar educação para nossos filhos, lutando para não ser assaltado,
quem nos roubou tem proteção 24 horas por dia, carro com motorista, assessores,
tudo pago por nós.
É duro entender que,
enquanto trabalhamos para sobreviver, um corrupto condenado, sob a proteção do
STF e da Polícia Federal, ocupa uma sala com televisor, ar condicionado,
esteira, celular e banheiro privativo, para articular nova temporada de
roubalheira do dinheiro público. E o que é muito pior, aplaudido por gente que
deve ser exatamente igual a ele.
Eu vou morrer sem ver
tudo!
Machado Filho
Três milhões de clientes
da Caixa poderão
quitar dívidas com desconto
Cerca de 3 milhões de
clientes da Caixa Econômica Federal poderão regularizar débitos com atraso
acima de 360 dias, com descontos que variam de 40% a 90%.
O desconto varia conforme
o tipo de crédito contratado e o tempo de atraso.
A campanha de regularização
lançada hoje (28) pela Caixa é somente para pagamento à vista e não envolve
crédito imobiliário.
As dívidas dos clientes
totalizam R$ 4,1 bilhões e expectativa do banco é recuperar R$ 1 bilhão ao
oferecer os descontos.
Os valores das dívidas
variam de R$ 50 a R$ 5 milhões, em contratos sem garantia ou com garantia
insuficiente ou considerados de difícil recuperação.
Do total de clientes
inadimplentes, 2,6 milhões são pessoas físicas. Segundo a Caixa, 92% deles
poderão quitar as dívidas à vista por valores inferiores a R$ 2 mil.
Os clientes pessoas
físicas, em sua maioria, têm renda de até R$ 1,5 mil (60%), seguidos pelos que
têm renda de até R$ 3 mil (23%), até R$ 5 mil (9%) e acima de R$ 5 mil (8%).
A maior parte das dívidas
é de crédito consignado (24,7%), seguido por cartão de crédito (18,1%), cartão
de material de construção (15,2%), renegociação de dívidas (15,2%), crédito
pessoal (13,8%), rotativo (11,7%) e microcrédito (2%).
Pagamento à vista
A Caixa também oferece a
renegociação para 320 mil empresas, sendo que 65% delas têm a possibilidade de
quitar a dívida à vista com valores inferiores a R$ 5 mil.
No caso das empresas, a
maior parte das dívidas é de renegociação (34,3%). Em seguida, vem capital de
giro (25,4%), rotativo (19,9%), parcelados (15,6%) e cartão de crédito (4,7%).
A campanha de
regularização Você no Azul fica vigente por 90 dias em todo o país. O
atendimento pode ser feito pelo site www.negociardividas.caixa.gov.br, pelo
telefone 0800 726 8068, opção 8, nas redes sociais do banco (facebook/caixa e
twitter.com/caixa) e nas agências.
A Caixa vai oferecer ainda
o atendimento em cinco caminhões em grandes cidades, fará contato com clientes
por meio de empresas de recuperação de crédito e enviará mensagens a celulares
de clientes.
Agência Brasil
Bolsonaro prepara 'pacto
de entendimento e metas'
com Câmara, Senado e
Supremo
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni , afirmou nesta terça-feira que será assinado um "pacto de entendimento e metas" entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para projetos prioritários e a retomada do crescimento do país. O documento deverá ser formalizado em um ato no Palácio do Planalto no início de junho. A minuta do texto foi apresentada hoje em um café da manhã no Palácio da Alvorada com presidente Jair Bolsonaro e os presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli , da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
- O Brasil precisa,
nós temos reafirmado isso, ter harmonia e entendimento entre todos os Poderes
de representação da sociedade brasileira. Da reunião de hoje se consolida
a ideia de que se formalize um pacto de entendimento e algumas metas de
interesse da sociedade brasileira a favor da retomada do crescimento —
disse o chefe da Casa Civil, que participou do encontro juntamente com os
ministros da Economia, Paulo Guedes, e do Gabinete de Segurança Institucional
(GSI), Augusto Heleno.
Previdência em destaque
A ideia inicial do texto
foi apresentada pelo presidente do STF, Dias Toffoli, em outubro do ano
passado. Segundo Onyx, a Casa Civil ficou responsável por fazer uma síntese do
pacto e discuti-la com os presidentes da República, da Câmara e do Senado. A
reforma da Previdência é uma das metas do acordo.
- Estão todos
preocupados e todos querem construir um caminho onde o Brasil, como a gente
sempre diz, possa passar o portal do equilíbrio fiscal e aí ir para o caminho
da prosperidade que é o que todos nós desejamos. O esforço de todos é no
sentido de ver o Brasil daqui a um ano, por exemplo, ser visto pelo mundo todo
como um pais que cresce, se desenvolve, gera emprego e melhor condição de vida
para a nossa população - disse.
Fonte: Estadão
Fonte: Estadão
MPF diz que esquema em
banco lavou
R$ 990 milhões; gerente é presa
A Polícia Federal (PF)
prendeu nesta terça-feira (28) uma gerente do Bradesco em mais uma etapa da
Operação Lava Jato no RJ. Outro gerente do banco e um doleiro não foram
encontrados.
Tânia Maria Aragão de
Souza Fonseca foi presa em casa, na Península, na Barra da Tijuca, Zona Oeste
do Rio, e levada para a Superintendência da PF, na Praça Mauá.
O Ministério Público
Federal afirma que o esquema lavou R$ 989,6 milhões por meio do sistema
bancário.
A força-tarefa investiga
se os gerentes ajudaram a lavar dinheiro da quadrilha de doleiros exposta na
Operação Câmbio, Desligo, há quase um ano.
Em nota, o Bradesco
afirmou estar à disposição das autoridades.
Mandados de prisão
Júlio Cesar Pinto de
Andrade, doleiro, não encontrado;
Robson Luiz Cunha Silva,
gerente, não encontrado;
Tânia Maria Aragão de
Souza Fonseca, gerente, presa.
As prisões foram
determinadas pelo juiz Marcelo Bretas, que também expediu mandados de busca e
apreensão em endereços ligados aos suspeitos.
Fonte: G1
Os jornais lá fora dizem
uma coisa.
Os nossos, outra. Está todo mundo louco
Só para lembrar, dia 18 de
julho o Congresso entra em férias e está cheio de coisas que precisam ser
resolvidas até lá. Principalmente a reforma da Previdência, que é essencial e
inadiável. Fernando Henrique Cardoso fez um pouco. Lula fez um pouquinho. Temer
tentou, e ganhou zero lá no Congresso.
Agora, pelo menos, já
estão cedendo R$ 650 bilhões - quando é necessário R$ 1 trilhão para aliviar o
Brasil e fazer o país decolar, para começar a criar emprego, investir e crescer
a economia. Isso é necessário porque o país está parando por falta de dinheiro.
O governo está precisando
de crédito suplementar de R$ 249 bilhões para pagar seus programas sociais
porque senão não vai ter dinheiro para o Bolsa Família, para o Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e para o Benefício
de Prestação Continuada (BPC).
A cobertura das
manifestações de domingo
Gente, o que é isso? Os
jornais do exterior estão relatando algo que aconteceu em outro país. Eles
dizem que foi uma manifestação de extremistas a favor de um presidente militar.
O presidente foi deputado durante 28 anos e 15 anos militar. O que está
acontecendo?
E os nossos estão dizendo
que foi uma manifestação muito pequena. A Av. Paulista foi recorde de povo, na
Av. Atlântica, no Rio de Janeiro, só perdeu para o Reveillon. Será que as
pessoas que falam isso não viram as fotos? Ou é medo da patrulha, ou é a grande
vontade de negar o óbvio. Negar imagens, negar fatos. Mas tudo bem, cada um
fala o que quiser.
Chegaram a lamentar o
clima hostil das ruas. O sujeito está lamentando a democracia, o analista lamentando
o povo na rua. É incrível.
Lamentaram que o
presidente tenha dito que as manifestações eram contra as velhas práticas da
política. Estão a favor das velhas práticas também?! É incrível, parece que
está todo mundo louco.
Uma legislação para cada
estado
Eu ouvi aquela boa
entrevista do presidente na noite de domingo para a TV Record em que ele tem
uma ideia nova: passar a legislação – que a Constituição diz que é da União –
para os estados. Pouco a pouco a gente fica parecido com os Estados Unidos nisso,
porque os EUA têm legislação estadual. Crimes são diferentes de estado para
estado.
Ele falou na legislação de
meio ambiente, que cada estado conhece as suas necessidades. As Assembleias
Legislativas conhecem as necessidades: a do Rio Grande do Sul, a de Roraima, a
do Rio de Janeiro, a do Acre, a de Santa Catarina, a do Pará. São todas
necessidades diferentes. Não se pode aplicar uma legislação ambiental para o
país inteiro.
Outro tipo de legislação
também pode ser a de trânsito. Vejam só os estados do Nordeste: tem muita moto
- o jegue foi substituído pela moto. Por isso, a legislação tem que ser um
pouco diferente porque a moto virou o veículo de necessidade familiar do
Nordeste.
E outro registro
Nesta terça-feira (28) o
Senado examina a MP que reduziu o tamanho dos ministérios e vai haver uma
tentativa de trazer de volta o Coaf - que sempre foi do Ministério da Fazenda -
para o Ministério da Justiça, de Sérgio Moro.
Não sei se vai ser
possível porque se fizerem essa alteração vai ter que voltar para a Câmara, e a
MP vence obrigatoriamente no dia 3 de junho.
A vida do brasileiro
Na segunda-feira (27),
caiu um avião monomotor, e morreram três. A cobertura que se deu para isso em
um dia em que morreram nas estradas brasileiras 113 brasileiros é uma coisa
incrível. A gente não se escandaliza com mortes diárias de 113 brasileiros -
essa é a média do ano passado pelo DPVAT.
Vejam só quantos ficam
inválidos no trânsito permanentemente por dia: 778 brasileiros. Está na hora da
gente pensar sobre esse problema. As indenizações para moto são de 75%; no
entanto, a moto significa apenas 27% da frota. Esse é outro problema bom para
ser pensado a propósito da legislação estadual sobre trânsito.
Alexandre Garcia
Gazeta do Povo
Intervenção em presídios
O Ministério da Justiça
informou ontem que enviará ao Amazonas integrantes da Força-Tarefa
de Intervenção Penitenciária e transferirá para presídios federais
alguns dos presos no estado. De acordo com o ministério, a força-tarefa atuará
no Complexo Anísio Jobim (Compaj), onde mais
de 50 detentos foram mortos entre domingo e segunda-feira.
Adeus a Gabriel Diniz
O corpo
do cantor Gabriel Diniz foi liberado ontem à noite do Instituto
Médico de Sergipe de Sergipe (IML), em Aracaju, com destino a João Pessoa (PB),
onde será velado e sepultado hoje. Ele
e os outros dois ocupantes morreram na queda de um avião de
pequeno porte no povoado Porto do Mato, em Estância, na região sul do estado.
Chefes dos poderes
O presidente Jair Bolsonaro
receberá para um café da manhã os presidentes de todos os poderes no
Palácio da Alvorada: o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro
Dias Toffoli; o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; e o
presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
O objetivo do encontro é
mostrar harmonia entre os poderes depois das últimas manifestações e
estabelecer uma espécie de pacto em defesa a pautas como a reforma da
Previdência.
Destino do Coaf
O Senado
analisará hoje a medida provisória (MP) editada pelo presidente Jair Bolsonaro
que reestruturou o governo federal. A MP está em vigor desde 1º de
janeiro e precisa ser aprovada pelo Congresso e sancionada por Bolsonaro até o
próximo dia 3 de junho, quando perde a validade.
Se os senadores mantiverem
o texto da Câmara, a medida provisória seguirá para sanção de
Bolsonaro. Se houver mudanças, os deputados terão de analisar o texto
novamente.
Não há, contudo, consenso
entre os parlamentares sobre o texto a ser aprovado. Com isso, deverá ser
decidido no voto, por exemplo, o destino do Conselho de Controle de Atividades
Financeiras (Coaf).
Dívida pública
O Tesouro Nacional divulga
hoje o relatório de abril da dívida pública. Em
março, a dívida pública federal em títulos, que inclui os débitos do
governo dentro do Brasil e no exterior, registrou aumento de 1,15% em março,
para R$ 3,917 trilhões. Em fevereiro, a dívida somava R$ 3,873 trilhões.
Ataque no Japão
Um homem
esfaqueou um grupo de crianças e adultos em um ponto de ônibus na
cidade de Kawasaki, no Japão. Uma menina morreu. Mais de 10 pessoas ficaram
feridas. Após o ataque, o agressor se esfaqueou e morreu logo após ser
internado.
Tragédia em Santiago
Os cinco parentes
da família de brasileiros encontrada morta no Chile chegaram por volta das
21h45 de ontem a Santiago. Eles devem ser recebidos nesta terça pelo
Consulado-Geral do Brasil na capital chilena e, depois, reconhecer os corpos
das vítimas.
Os seis brasileiro foram
encontrados mortos em um apartamento no Centro de Santiago na quarta (22). São
dois casais e os dois filhos adolescentes de um deles. Cinco vítimas são de
Biguaçu, na Grande Florianópolis (SC), e uma mulher é de Goiás. A suspeita é
que as vítimas tenham morrido após inalação de monóxido de carbono.
Futebol
Sul-Americana: (2ª fase - jogo de
volta)
21h30: Atlético-MG x Unión
La Calera
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