segunda-feira, 27 de maio de 2019
Colegiado que vai julgar
Lula no TRF-4
muda e fica ainda mais
linha-dura
Desembargadores Victor Laus e Thompson Flores |
Responsável por julgar os
recursos da Lava Jato que chegam à segunda instância, a 8.ª Turma do Tribunal
Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4) vai ter uma mudança na composição a
partir do dia 27 de junho. Sai o desembargador Victor Laus, que vai assumir a
presidência do TRF-4, e entra no lugar dele o atual presidente da Corte,
Thompson Flores. Com a alteração, o cenário, que já não era dos melhores, deve
ficar ainda mais complicado para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
(PT), que ainda aguarda o julgamento de um recurso no tribunal.
Lula foi condenado em
janeiro do ano passado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão no
caso do tríplex do Guarujá - pena que foi reduzida no mês passado pelo Superior
Tribunal de Justiça (STJ) para 8 anos e 10 meses. O ex-presidente ainda deve
ser julgado mais duas vezes pelo TRF-4 por processos da Lava Jato.
O primeiro caso já está no
tribunal. Trata-se do recurso contra a condenação em primeira instância a 12
anos e 11 meses de prisão no caso envolvendo o sítio em Atibaia. Se o caso for
julgado antes de setembro no TRF-4, isso pode atrapalhar a progressão de pena
de Lula, que pode partir para o regime semiaberto a partir de setembro se não
houver novas condenações contra ele até lá em segunda instância. Ele está preso
desde abril do ano passado cumprindo a pena do tríplex.
O nome de Thompson foi
homologado por unanimidade nesta quinta-feira (23) pelo Plenário Administrativo
do TRF-4 para ocupar o lugar deixado por Laus na 8.ª Turma. Segundo o TRF-4,
foi observado o critério de antiguidade dentre os que se habilitaram para a
vaga.
Laus vai ficar no comando
do TRF-4 por dois anos e não pode ser reeleito. Após concluir o mandato,
retorna às turmas nas vagas que se abrem em razão da próxima eleição para o
comando da Corte, observada a antiguidade.
Ministério de Moro prepara
megacompra
de 106 mil pistolas para Força Nacional e
polícias civis e
militares
O Ministério da Justiça e Segurança Pública prepara
uma megalicitação para a aquisição de 106
mil pistolas, que serão distribuídas para a Força Nacional e a policiais civis e militares dos
estados. É a primeira vez que o órgão promove uma licitação desse tipo, que
prevê a participação de empresas estrangeiras e tem custo estimado de R$ 444
milhões. Parte das armas será bancada pelo governo federal e outro montante
terá de ser adquirido diretamente pelas secretarias de Segurança Pública dos
estados.
No último dia 9 de maio, a
Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), órgão subordinado à pasta,
promoveu uma audiência pública com a participação de representantes de empresas
do setor para apresentar um modelo preliminar do edital de licitação. Na
ocasião, a Senasp acolheu sugestões de alterações, que está analisando para
confeccionar o edital definitivo, a ser lançado no segundo semestre.
O objeto da licitação
descreve o produto a ser adquirido da seguinte forma: “pistolas de calibre
9x19mm com quatro carregadores e uma maleta”. Serão cinco lotes divididos por
região, na seguinte quantidade: 15.414 para o Norte, 29.117 para o Nordeste,
34.965 para o Centro-Oeste, 4.560 para a região Sudeste e 22.480 para o Sul.
Com O Globo
Fiat Chrysler apresenta
proposta de fusão à Renault
A montadora Fiat Chrysler (FCA),
de capital italiano e americano, apresentou nesta segunda-feira (27) um projeto
de fusão com a francesa Renault, o que criaria a
terceira maior montadora mundial do setor.
De acordo com a proposta
da FCA para a Renault, o novo grupo pertenceria em 50% aos acionistas da
empresa ítalo-americana e em 50% aos acionistas da montadora francesa.
O conselho de
administração da Renault se reuniu nesta segunda após receber a proposta da FCA
e decidiu que vai "estudar com interesse a oportunidade". Ainda sem
tomar uma decisão sobre o negócio, a montadora francesa disse que informará os
resultados das negociações no futuro.
Caso o acordo se
concretize, a Renault poderia contribuir com sua tecnologia para o
desenvolvimento de motores elétricos, enquanto a Fiat Chrysler entraria com sua
forte presença no mercado norte-americano, além do portfólio de veículos 4x4 e
picapes.
A FCA acredita que a atual
aliança formada entre a montadora
francesa e as japonesas Nissan-Mitsubishi possa continuar mesmo
com a nova fusão. De acordo com a Fiat Chrysler, o trabalho em conjunto entre
todas as marcas renderia uma economia de 5 bilhões de euros por ano.
Apesar disso, a FCA indica
que a fusão não irá resultar em cortes de empregos e nem no fechamento de
fábricas das empresas. Nissan e Mitsubishi ainda não se posicionaram sobre a
continuidade da aliança, caso a Renault aceite o negócio.
Fusão criaria 3ª maior
montadora
A Fiat Chrysler destacou
que, baseado nos números de 2018, a fusão com a Renault criaria o terceiro
maior grupo automotivo do mundo e teria "uma forte presença em regiões e
segmentos chave".
Somadas, Fiat Chrysler e
Renault venderam 8,7 milhões de veículos no ano passado. O novo grupo ficaria
atrás de Volkswagen (10,6
milhões) e Toyota (10,59
milhões).
De acordo com a agência
France Presse, uma fonte próxima às negociações afirmou que não se espera uma
decisão nesta segunda-feira, o que deve "demorar dias, até semanas".
O conselho de administração da Renault definirá apenas se estuda a proposta.
As ações teriam cotações
nas Bolsas de Nova York e Milão, explica a Fiat Chrysler em um comunicado.
Os papéis dos
dois grupos operavam em alta após o anúncio. O título da FCA chegou
a registrar avanço de 18% na Bolsa de Milão. A ação da Renault subiu 13%.
Com Portal G1
Defesa Civil monitora
movimento de
talude em mina de Barão de Cocais
Google Maps/Reprodução |
A Defesa Civil continua
monitorando a movimentação do talude norte da mina de Gongo Soco, da mineradora
Vale, em Barão de Cocais (MG), a 100 quilômetros de Belo Horizonte. A previsão
da Agência Nacional de Mineração (ANM) era de que o rompimento ocorreria até
ontem, sábado, dia 25.
De acordo com Juvenal
Caldeira, secretário municipal do Desenvolvimento Econômico da cidade e membro
efetivo da Defesa Civil municipal, o risco de rompimento do talude, que
funciona como uma parede de contenção, segue no nível 3, o mais alto.
“O receio de toda a cidade
é que o talude venha descer”. Segundo ele, o temor é que isso “cause vibração e
afete a montanha”, o que pode impactar a barragem Sul Superior, 1,5 quilômetro
abaixo da contenção. A movimentação do talude chegou a 20 centímetros em alguns
pontos, um centímetro acima do observado anteriormente.
Caldeira assinala que 400
pessoas que vivem nas comunidades de Socorro, Tabuleiro, Piteira e Vila do
Congo, que eventualmente podem ser afetadas, já foram retiradas. A população da
Barão de Cocais participou de dois simulados para emergência. Os 16
postos de saúde da cidade estão equipados com geradores de energia, em caso de
suspensão do fornecimento de luz, e há sete caminhões pipa com água potável à
disposição da população.
Abaixo da barragem Sul
Superior, a cerca de um quilômetro, estão sendo montados blocos de granito
dentro de telas. Além disso, teve início o trabalho de terraplanagem para
erguer um novo muro de contenção de 35 metros de altura, 400 metros de extensão
na parte superior, com 10 metros de espessura e aterrado cinco metros abaixo do
nível do solo. A construção deverá levar até um ano. Esse novo muro é um ponto
anterior às comunidades cujos moradores foram removidos.
Agência Brasil
O pacote microeconômico do
governo
Em meio a tantos
indicadores que patinam ou apontam para uma reversão, o Ministério da Economia
divulgou um dado positivo nesta sexta-feira: o país criou quase 130 mil vagas
de emprego em abril, o melhor resultado para o mês desde 2013. Um recorde
especialmente animador é o fato de ter havido saldo positivo em todas as cinco
regiões do país (apenas quatro estados cortaram vagas) e nos oito grandes
setores econômicos medidos, com destaque para os de serviços, indústria de
transformação e construção civil. Agora, o saldo de vagas para 2019 está em
313,8 mil novos postos de trabalho.
Mesmo assim, o desemprego
continua em níveis alarmantes. O dado mais recente do IBGE, do fim de abril,
apontava para uma taxa de 12,7% e 13,4 milhões de brasileiros à procura de
trabalho. Se mesmo com uma economia em ascensão os níveis de emprego são os
últimos a se recuperar, a quase estagnação que o Brasil vive pode significar
que o calvário de muitos brasileiros durará muito mais que o esperado,
aprofundando uma das heranças malditas do lulopetismo, a pior mazela
econômico-social deixada pela recessão de 2014 a 2016. Uma projeção do Banco
Itaú, por exemplo, afirma que a taxa de desemprego seguirá em dois dígitos até
2022.
As grandes reformas e as
medidas microeconômicas
andam juntas; o governo tem percebido isso
De olho no desemprego e na
perspectiva de que o PIB deste ano não cresça de forma satisfatória, o governo
federal trabalha em um novo pacote de medidas microeconômicas que pretendem
estimular a produtividade – um dos grandes gargalos brasileiros – e o consumo,
por meio da movimentação de recursos parados. Os planos desenhados dentro do
Ministério da Economia devem contemplar demandas antigas do setor produtivo,
como uma completa reformulação do eSocial, a ferramenta digital usada pelas
empresas para comunicar o governo sobre seu quadro de funcionários, que precisa
ser atualizada mensalmente e é considerada extremamente burocrática.
A campanha eleitoral foi
pautada principalmente pelas grandes reformas econômicas, como a da Previdência
e a tributária, mas o então candidato Jair Bolsonaro também já tinha prometido
“tirar o Estado do cangote” de quem produz, e as reformas microeconômicas
entraram no radar da equipe de Paulo Guedes já no período de transição. A
promessa de anunciar medidas de desburocratização periodicamente, feita logo no
início do mandato, não chegou a se cumprir, mas o governo recuperou boa parte
do tempo perdido com iniciativas como a MP da Liberdade Econômica, assinada em
30 de abril e cujas medidas, que atacam problemas dos mais variados, partem de
um princípio simples: a confiança na boa fé do empreendedor, ao contrário da
pesada regulação que pressupõe sempre as piores intenções da parte de quem
contrata.
Os novos investimentos
estão parados, à espera do desfecho das grandes reformas, especialmente a
previdenciária: ninguém, principalmente o investidor externo, vai colocar
dinheiro em um país cujo futuro fiscal é, na melhor das hipóteses,
imprevisível. Mas quem já colocou a mão na massa, trabalhando, investindo e
produzindo aqui, precisa ter retiradas as amarras desnecessárias que impedem o
crescimento e fazem do Brasil um lugar onde empreender é quase um ato de
bravura. As grandes reformas e as medidas microeconômicas andam juntas; o
governo tem percebido isso e trabalhado para fazer sua parte, começando a
desatar um emaranhado que atrasa o país. Esta pauta também tem de ser abraçada
pelo Congresso, que tem a responsabilidade de votar MPs como a da Liberdade
Econômica e também pode assumir a iniciativa nesta área, com projetos de lei
voltados à desburocratização.
Gazeta do Povo
Atos pró-Bolsonaro
Ao
menos 156 cidades em 26 estados e no Distrito Federal tiveram protestos entre
a manhã e a tarde de ontem, em defesa do presidente Jair Bolsonaro e de medidas
do governo, como a reforma
da Previdência e o pacote
anticrime apresentado pelo ministro da Justiça, Sérgio Moro.
As convocações ganharam
força após os protestos
em defesa da educação do último dia 15, contra os cortes
anunciados pelo governo para os ensinos superior e técnico federais.
Semana no Congresso
Uma das medidas do governo
defendidas nos atos de ontem, a que deixa nas mãos de Sérgio Moro o controle do
Coaf, deverá ser analisada amanhã no Senado. Na semana passada, a Câmara
aprovou a reforma administrativa do governo que reduziu o número de
ministérios, mas devolveu o órgão que combate a lavagem de dinheiro à pasta da
Economia. Agora, o projeto passa pelos senadores.
Dinheiro devolvido
Os mais de R$ 2,5 bilhões
que a Petrobras deverá aplicar no Brasil como reparação por fraudes na estatal
terão uma parcela destinada para a Educação, segundo fontes do STF. Mas, segundo
o blog da colunista Andréia Sadi, nem toda a quantia deverá ser destinada
para a pasta – e também deve ser dividida entre saúde e segurança. Na semana
passada, durante
café com jornalistas, o presidente Bolsonaro reafirmou contar com o
dinheiro da multa para contrapor o corte na educação.
Governo busca solução para
pagar aposentados sem atraso
A
equipe econômica do governo Jair Bolsonaro corre contra o tempo e tenta
encontrar uma solução para não atrasar o pagamento de aposentadorias. Sem
crédito, o governo não tem fontes no Orçamento para arcar com esses custos. Sem
poder utilizar os recursos obtidos via empréstimo por meio de emissão de
títulos da dívida, pois isso pode configurar como crime de responsabilidade, a
alternativa é conseguir autorização expressa do Congresso Nacional. Mas, o
deputado Hildo Rocha (MDB-MA), relator desse aval que pode liberar R$ 248 bi,
cria uma resistência contra o governo, que ainda não possui maioria na Câmara.
Barão de Cocais fica em
apreensão total
A cidade de Barão de
Cocais, em Minas Gerais (MG), sofre dias de apreensão total. A
inquietação dos munícipes está cada vez maior, já que o talude da mina de Gongo
Soco passou a se movimentar 18 centímetros por dia no último sábado
(25). No
domingo (26), o talude passou a ter uma movimentação de 20 centímetros por dia.
A previsão da Vale da Agência Nacional de Mineração era de que o talude
desmoronasse entre o último dia 19 e o último final de semana. O principal
risco é que o desmoronamento cause um abalo sísmico capaz de romper uma
barragem a 1,5 quilômetros da mina, inundando as cidades de Barão de Cocais,
Santa Bárbara e São Gonçalo do Rio Abaixo.
Sistema carcerário
Uma
briga entre detentos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj),
em Manaus terminou com 15 mortos. Segundo a Secretaria de Administração
Penitenciária, os crimes foram cometidos ontem durante o horário de visitação
na unidade. O presídio é o mesmo onde houve uma rebelião
que resultou na morte de 56 pessoas em janeiro de 2017.
Fraudes no Mané Garrincha
A Polícia Civil de
Brasília soltou
ontem à tarde todos os sete presos na operação "Episkiros". Entre
eles o ex-atacante Roni e o presidente da Federação de Futebol do Distrito
Federal, Daniel Vasconcelos. Eles são suspeitos de integrar um grupo
especializado em fraudar os borderôs dos jogos em Brasília. Segundo os
investigadores, era informado um valor de arrecadação menor para pagar menos de
aluguel e impostos.
As
prisões foram realizadas no último sábado durante o jogo entre
Botafogo e Palmeiras no Estádio Mané Garrincha. O mandado de prisão temporária
era válido por 48 horas e terminaria na segunda-feira a tarde, mas o delegado
resolveu liberar todos os detidos neste domingo após os depoimentos.
Cruzeiro sob investigação
Uma investigação sobre o
atual bi-campeão da Copa do Brasil, o Cruzeiro, aponta
indícios de pagamentos suspeitos, falsidade ideológica e lavagem de
dinheiro no clube mineiro. Documentos internos do clube revelam uso de empresas
de fachada para ocultar crimes e até negociação envolvendo um menor.
Os investigadores já
ouviram 15 pessoas, todas elas relacionadas de alguma forma com o Cruzeiro –
entre funcionários e ex-funcionários, dirigentes e prestadores de serviços que
realizaram transações com o clube. O clube também acumula dívidas de R$ 500
milhões.
O presidente do clube,
Wagner Pires de Sá, disse em nota que um pequeno grupo da oposição do clube
está "plantando notícias junto a alguns profissionais da mídia
nacional".
As manifestações e um
recado aos sabotadores
As manifestações deste
domingo (26) surpreenderam até o governo. O governo não esperava tanto, como
disse o general Augusto Heleno. Basta a gente ver as fotos da Av. Atlântica
(RJ) e da Av. Paulista (SP). Impressionante. Isso sem Bolsonaro.
Bolsonaro estava no Rio de
Janeiro, mas não participou das manifestações. Embora o Rio seja o seu colégio
eleitoral - porque foi lá que ele se elegeu vereador e deputado por 28 anos.
O presidente da República
foi a um culto em uma igreja perto da casa dele, na Zona Oeste do Rio de
Janeiro, e lá ele disse que as pessoas não estavam apoiando o Bolsonaro, mas
apoiando o país e as mudanças que ele prometeu em campanha: combate ao crime e
corrupção, combate ao déficit público, defesa da família, enxugamento do estado,
cortar despesas e burocracia, reforma tributária, abrir o país para países
amigos - e não para ditaduras no exterior.
Ele está completando cinco
meses de governo e está cumprindo tudo que foi combinado na campanha eleitoral.
Na verdade, ele está cumprindo um mandato de 58 milhões de mandantes, embora,
ele tenha se tornado presidente de todos e não apenas daqueles.
Uma observação
Às pessoas pessimistas
que, usando os meios de informação, tentaram passar uma outra ideia salientado
aqueles mais radicais daquela religião extremista de “Vamos fechar o
Congresso”, “Vamos fechar o Supremo” - o que é um absurdo.
O próprio presidente da
República desencorajou essas pessoas e disse que elas deveriam ir para a
Venezuela apoiar o Maduro, porque é o Maduro que quer fechar o Judiciário e o
Legislativo.
O problema é que tentaram
por 30 anos implantar uma ideologia fracassada no mundo inteiro. E aqui eles
fracassaram também. Então não querem saber de país, não importa o país: eles
querem atrapalhar aqueles que querem implantar um outro sistema - não o que
fracassou.
Querem sabotar a solução.
No entanto, moram no mesmo país que a gente, estão no mesmo barco. Será que
eles vão sabotar e depois ir embora do país? Eu não acredito que alguém seja
capaz de fazer isso.
O casamento do filho do
presidente
O presidente foi para o
Rio para o casamento do filho - Eduardo Bolsonaro - que foi no sábado em uma
casa de festas exatamente em um bairro que é de esquerda, Santa Teresa. Teve
vizinhos que botaram música alta.
Foi um casamento barato.
Eu olho os casamentos de Brasília, e meu Deus do céu. Casou o filho do
presidente da República, o deputado mais votado da história do país com 1,84
milhão. Eduardo tem 34 aninhos e 1,89 de altura.
Ele se casou com uma
psicóloga e atiradora e as pessoas vão buscar e falam “poxa, pagaram R$ 25
mil”. Gente, aqui em Brasília eu vou a casamentos que parecem que são do filho
do faraó. Para um filho de presidente da República, até que foi um casamento
discreto.
Voltando à política
O Senado vai tentar votar
o retorno do Coaf para o Ministério da Justiça, de Sérgio Moro. O Coaf sempre
foi do Ministério da Fazenda, e agora foi para Sergio Moro. A Câmara, por uma
diferença de 18 votos, quis tirar dele. O líder do governo, Major Olímpio,
tenta reverter.
Mas o Senado pode ter de
fazer uma mudança que vai ter que voltar para a Câmara, e essa Medida
Provisória vence no dia 3 de junho. Está em cima. O próprio presidente já se
conformou com isso e disse: “É o mesmo governo, ninguém está imaginando que o Paulo
Guedes vai combater menos a corrupção que Sergio Moro”.
Alexandre Garcia
Gazeta do Povo
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