quinta-feira, 11 de abril de 2019






Levir Culpi é demitido pelo Atlético-MG

Goleada do Cerro Porteño custa cargo de treinador, 
que perdeu três dos quatro jogos disputados pelo Galo na 
fase de grupos da Libertadores - Foto: Reprodução

O técnico Levir Culpi não resistiu no cargo após a goleada do Atlético-MG para o Cerro Porteño, no Paraguai. Depois da terceira derrota em quatro jogos pela fase de grupos da Libertadores, o treinador foi demitido pela diretoria do Atlético-MG. Levir se reuniu com o presidente no fim da manhã desta quinta, na sede do clube, no bairro de Lourdes, e foi comunicado sobre o desligamento.

Logo após ter sido demitido, o repórter Maurício Paulucci, do Globo Esporte, conseguiu conversar com Levir, que falou sobre a saída.

- Você esperava alguma coisa diferente? Fui chamado pelo presidente e a partir de hoje não sou mais o técnico do Atlético. Foi um comunicado oficial. Saio com o sentimento ruim, de derrota.

Com G1






Decretos e projetos anunciados por 
Bolsonaro nos 100 dias de governo

Foto: Estadão/Reprodução
O presidente Jair Bolsonaro anunciou, nesta quinta-feira (11), 18 decretos e projetos relacionados às metas dos 100 primeiros dias do governo. A marca foi celebrada em cerimônia no Palácio do Planalto, na qual o presidente disse ter cumprido as 35 metas propostas por ele no início do mandato.

1. Decreto – “Revogaço”
Medida revoga 250 decretos editados por governos anteriores. A gestão de Bolsonaro ainda não especificou quais são eles. Apenas disse que será eliminado "tudo que for considerado desnecessário".
A Casa Civil pretende manter a rotina de revogação de decretos. A intenção é revogar normas a cada 90 a 100 dias para chegar a menos de 5 mil decretos. Atualmente, segundo o governo, há cerca de 25 mil decretos vigentes.

2. Decreto – Revogação dos colegiados
Colegiados são grupos com diversos representantes do governo e da sociedade civil que atuam na formulação, na execução, no monitoramento e na avaliação de iniciativas de estatais ou órgãos públicos. A medida busca, segundo o anúncio de Bolsonaro, "controlar a proliferação de colegiados no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional". O governo diz que alguns colegiados serão recriados.

3. Decreto - Extinção de cargos efetivos vagos e que vierem a vagar dos quadros de pessoal da administração pública federal
Objetivo é reduzir o número de cargos.

4. Decreto - Institui o Comitê Interministerial de Combate à Corrupção
Grupo vai assessorar o presidente na elaboração, implementação e avaliação de políticas públicas relacionadas ao combate à corrupção.

5. Termo de compromisso com a integridade pública
Ato foi firmado entre os ministérios da Agricultura, da Saúde, e da Controladoria-Geral da União, para, segundo o governo, fortalecer o combate à corrupção.

6. Decreto – Forma de tratamento e de endereçamento nas comunicações com agentes públicos
Medida simplifica a forma de tratamento oral e escrita em atos e cerimônias do governo. Por exemplo, veda o uso de pronomes ou formas de tratamento como “Vossa Excelência” e “Doutor”.

7. Decreto – Conversão de Multas ambientais
Prevê a conversão de multas ambientais "simples" em serviço de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente, "de modo a tornar a cobrança mais ágil", diz o governo.

8. Decreto – Política Nacional de Turismo
Os ministérios do Turismo, do Meio Ambiente, da Cidadania e do Desenvolvimento Regional fizeram um texto normativo para desenvolver, ordenar e promover os segmentos turísticos relacionados ao Patrimônio Mundial Cultural e Natural do Brasil, no âmbito da Política Nacional de Turismo. Os detalhes ainda não foram divulgados.

9. Decreto – Política Nacional de Alfabetização
Estabelece as diretrizes para as futuras ações e programas do governo para reduzir o analfabetismo. Não foram divulgados detalhes.


10.Decreto – Regulamentação da Lei Brasileira de Inclusão
Trata-se de regulamentação dos arts. 51 e 52 da Lei Brasileira de Inclusão, que estabelece critérios para transformação e modificação de veículos para compor frotas acessíveis de táxi e locadora de veículos.

11. Decreto – Política Nacional de Drogas
Ainda não foram divulgados detalhes da nova política.

12. Decreto – Doação de Bens
Permite que a iniciativa privada faça doações ao poder público.

13.Decreto – Institui o portal único “gov.br”
Informações sobre o governo federal e serviços públicos serão divulgadas de forma centralizada, para racionalizar custos, segundo o governo, que estima economia de até R$ 116,5 milhões ao ano com a proposta.

14.Resolução – Conselho Nacional de Política Energética: “Cessão onerosa”
O presidente oficializou a resolução do CNPE, anunciada na terça-feira (9), que estabeleceu o valor de US$ 9 bilhões (mais de R$ 33 bilhões) a ser pago pela União à Petrobras pela revisão da chamada "cessão onerosa".
Em 2010, a Petrobras assinou um contrato para a exploração do pré-sal na Bacia de Santos (SP). Por conta dele, a Petrobras pagou à União R$ 74,8 bilhões pelo direito de explorar até 5 bilhões de barris de óleo. Mas a estatal alegava que o valor era muito alto e que ela deveria ser ressarcida. Segundo o governo, a lei já previa a revisão do contrato.
A estimativa do governo federal é que a área pode render mais 6 bilhões de barris, e, diante disso, a União pretende fazer um megaleilão do volume excedente, o que poderia render até R$ 100 bilhões aos cofres públicos. O leilão está marcado para 28 de outubro.

15.Projeto de Lei Complementar - Autonomia do Banco Central do Brasil
Procura dar "segurança jurídica" para atuação do BC. O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, informou que a proposta do governo prevê:
mandato de quatro anos para o presidente do Banco Central, não coincidente com o mandato de presidente da República;
mandato prorrogável por mais quatro anos;
retirada do status de ministro para o presidente do BC.

16.Projeto de Lei complementar - Indicação de Dirigentes de Instituições Financeiras
Segundo o governo, a medida padroniza o procedimento adotado para instituições públicas e privadas para a nomeação dos seus dirigentes, "passando a prever que os dirigentes e administradores de bancos públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa, tenham que ser aprovados pelo Banco Central, conforme critérios técnicos que serão estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional". O Planalto diz que apenas os dirigentes de entidades privadas são aprovados pelo BC atualmente.

17.Projeto de lei – Ensino domiciliar
Objetivo é regulamentar a educação domiciliar. Segundo o governo, o projeto lista os requisitos mínimos que os pais ou responsáveis legais deverão cumprir para aderir a esse tipo de ensino, como o cadastro em plataforma do MEC e a possibilidade de avaliação.

18.Projeto de Lei ordinária – Bolsa Atleta
O Planalto diz que está aprimorando a Bolsa Atleta, para expandir seu alcance. Não foram divulgados detalhes da iniciativa.

Com G1/Estadão






Bolsonaro cria 13º salário para o Bolsa Família

Foto: Planalto/Reprodução
O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta manhã vários instrumentos de mudanças e novas políticas para o país, que fazem parte das ações de 100 dias de governo, celebrados hoje (11) em cerimônia no Palácio do Planalto. Entre eles, o que estabelece o 13º para o Bolsa Família, a Política Nacional de Alfabetização e a revogação de colegiados com a participação da sociedade civil no âmbito da administração pública federal.

Bolsonaro agradeceu à sua equipe o empenho nesses dias e reafirmou os compromissos do governo em trabalhar “com foco na valorização da família, nos valores cristãos, para uma educação de qualidade e sem viés ideológico”.

“Estamos buscando alavancar nossa economia com geração de emprego e renda, com desburocratização do Estado brasileiro, com aperfeiçoamento do pacto federativo, com um governo transparente e com critérios técnicos, com austeridade dos gastos públicos, sem com foco no melhor para o cidadão brasileiro”, disse.

Bolsonaro destacou o cumprimento de metas para esses 100 dias nas áreas social, de infraestrutura, econômica, institucional e ambiental, e o empenho do governo em aprovara a nova Previdência, “que tem especial papel no equilíbrio das contas públicas e futuros investimentos”. “Tivemos um intenso ritmo de trabalho nos 100 dias governo e continuamos empenhados nas melhores práticas de governança do Estado para que tenhamos uma nação mais justa, próspera e inovadora”.

Durante a cerimônia, o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros, elencou as principais tarefas realizadas pelo governo em seus primeiros 100 dias. Entre elas, a extinção de 21 mil cargos e funções gratificadas; regras mais rígidas para contratação de servidores; o 13° do Bolsa Família; o acordo de salvaguardas tecnológicas para Centro Espacial de Alcântara; concessões e leilões de portos, aeroportos, ferrovias e rodovias; a instalação do centro de dessalinização; estabelecimento do plano de governança e gestão de Estado; e a promulgação da Medida Provisória contra fraudes no INSS.

Ele citou também os encaminhamentos das propostas de reforma da previdência e do pacote de combate ao crime e à corrupção ao Congresso Nacional.

As medidas, segundo Rêgo Barros, fazem parte do compromisso do governo com a responsabilidade e austeridade fiscal ao governo, o desenvolvimento sustentável, a abertura de novos mercados, segurança jurídica para novos negócios, transparência e diplomacia sem amarras ideológicas. “E o nosso lema Mais Brasil, Menos Brasília configura um Estado mais enxuto e menos centralizador”, disse.

“O sucesso das ações realizadas nos primeiros 100 dias do governo, sob a liderança do presidente Jair Bolsonaro, ratificam o compromisso de transformar o Brasil", disse Rêgo Barros. " Estabelecemos 35 metas publicadas no documento Agenda de Cem Dias . Logramos conquistá-las, o que se configurou, portanto, no cumprimento da missão recebida. Estabelecemos como princípio basilar nesta caminhada servir aos mais de 200 milhões de brasileiros sem distinção alguma”.

Agência Brasil






Einstein deduziu. A ciência comprovou. Só não 
mandem para o buraco nosso hotel espacial

Uma descoberta sensacional. A explosão de uma estrela que provoca um buraco negro, que é uma massa tão grande de matéria e de energia que engole até a luz. As descobertas confirmam as teorias de Albert Einstein que deduziu isso sem ter o equipamento tecnológico que nós temos hoje.

Temos hoje observatórios no Havaí, no Japão, na Coreia, na Califórnia e no deserto do Atacama. Eu estive três vezes lá e fiquei maravilhado com o Projeto ALMA, que é uma série de radiotelescópios que ficam no alto do Monte Chajnantor.

Isso é uma vitória da humanidade. Descobrir esse buraco negro que está a milhões e milhões de anos-luz da Terra é como fotografar da Terra uma laranja na superfície da Lua. Imaginem só.

Falando em espaço

Uma medida provisória que revoga o acordo feito pelo PT de cessão da Base de Alcântara para a Ucrânia foi aprovada ontem na Câmara dos Deputados, e agora vai para o Senado para aprovação.

Já o acordo de cessão da Base de Alcântara para os americanos, que foi assinado em Washington na última visita de Bolsonaro, ainda precisa da aprovação do Congresso Nacional.

O ministro da Defesa disse que essa cessão da Base de Alcântara é como se o Brasil fosse proprietário de um hotel e alugasse um quarto para os americanos. O hotel continua sendo nosso, e o controle de entrada e saída do quarto também. E nós vamos ganhar dinheiro com isso.

Tomara que a gente adquira, também, mais tecnologia. Só para vocês terem ideia do tamanho da economia: se no lugar de usar Cape kennedy, na Flórida, os Estados Unidos utilizarem Alcântara para colocar qualquer veículo em órbita, há economia de 30% em combustível – o que equivale a menos 30% de peso de combustível e mais 30% de carga útil.

Articulação pela reforma

Está aumentando o número de partidos políticos que vão ao Palácio do Planalto falar sobre reforma da Previdência com o presidente Jair Bolsonaro. Ele assumiu a articulação nas relações executivas e legislativas. Dentro do legislativo, a articulação será feita pelas lideranças do governo.

Foram mais cinco partidos nesta quarta-feira (10). O Novo, o PSC, o PSL, o Podemos e o Avante – que juntos têm 88 deputados. Na semana passada já foram seis partidos, que somam 186 deputados. Somando os grupos o total é de 274 deputados. Ainda faltam 34 para chegar aos 308, que seria o número mínimo (60%) para aprovar uma mudança Constitucional.

Está escrito na Constituição três quintos, o que é sinônimo de 60%. Mas os constituintes querem escrever fração que é para ver se você não entende, é mais ou menos isso. Coisa de elite usando uma linguagem que não seja alcançada pelo povo. Esse é o quórum mínimo e qualificado para mudanças na Constituição.

Só para lembrar: na semana passada estiveram partidos como o PSDB, DEM, Progressistas e o MDB – que são os maiores partidos.

100 Dias de Bolsonaro

Conforme um levantamento do G1 – a agência de notícias das Organizações Globo -, nos primeiros 100 dias, o atual governo já conseguiu mais cumprimento de promessas de campanha que os primeiros 100 dias de Temer e de Dilma, por exemplo.

A história é a seguinte: tem que fazer logo. Os votos ainda estão frescos, outubro ainda está efervescente. Então tem que aproveitar essa época que o Congresso está voltado aos resultados da eleição e quer refletir as vontades do eleitor.

Esses primeiros meses de governo são essenciais para fazer reformas. E o governo está propondo a reforma da Previdência para sanear o setor público. E fazer aquela reforma necessária que dê mais combate ao crime, incluída a corrupção. Porque o país está envolto a homicídios e atentados contra a honestidade, que é a corrupção.

Imposto único

Houve uma repercussão muito boa sobre uma fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, em Nova Iorque, anunciando o objetivo de fazer o Imposto Sobre Valor Agregado (IVA), que é uma simplificação tributária, mais ou menos um imposto único.

Pega muito bem, porque o país não consegue se movimentar, e está amarrado pela burocracia. O país que eu digo é o país real: as empresas, os que empregam, os que investem, os que estimulam a criação de riqueza do país.

Alexandre Garcia
Gazeta do Povo






Julian Assange é preso em Londres

Foto:Reuters/G1/Reprodução
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, de 47 anos, foi preso nesta quinta-feira (11) pela polícia na embaixada do Equador, em Londres, onde estava refugiado desde 2012. O WikiLeaks é uma organização que publica documentos confidenciais de governos e empresas.

A prisão aconteceu depois que o presidente equatoriano, Lenín Moreno, suspendeu o asilo que concedia a Assange. Segundo Moreno, o fundador do WikiLeaks violou repetidas vezes os termos acordados para permanência na embaixada. Ele disse que o asilado não tinha o direito de "hackear contas privadas ou telefones" e não podia intervir na política de outros países, especialmente aqueles que têm relações amistosas com o Equador.

Em uma rede social, Moreno afirmou que a decisão foi tomada também em razão da conduta desrespeitosa e agressiva de Assange, além das declarações da sua organização contra o Equador. Ele foi acusado, pelo presidente equatoriano, de instalar equipamentos eletrônicos não permitidos e bloquear câmeras de segurança da embaixada, além de maltratar guardas.

Nesta semana, Fidel Narvaez, ex-cônsul do Equador, havia dito que Assange foi acusado de invadir a privacidade de Moreno.

AFP/G1






Autorizada a concessão de parques e praças

Foto: PMPA/Divulgação
Por 24 votos favoráveis e 12 votos contrários foi aprovado, com emendas, o Projeto de Lei que autoriza a concessão dos serviços de operação, administração, conservação, manutenção, implantação, reforma, ampliação ou melhoramento, bem como o uso de praças e parques urbanos na cidade. A votação ocorreu na noite desta quarta-feira, 10, durante sessão ordinária da Câmara Municipal. Tramitando no Legislativo desde 8 de novembro de 2018, o projeto foi discutido e votado durante cinco sessões ordinárias. No total foram apresentadas 19 emendas e duas subemendas. 

“A legislação aprovada permite uma ampliação e um melhoramento dos serviços a serem concedidos conjuntamente com a desoneração dos cofres públicos”, observa o prefeito. Marchezan diz que foram avaliadas as melhores e mais modernas práticas para execução dos serviços municipais, prospectando novas políticas públicas por meio da captação de recursos externos. De acordo com a prefeitura, a estimativa é que haja uma economia anual de até 5,6 milhões, recursos que seriam destinados para a manutenção dos parques urbanos.  
  
Investimentos - Com o projeto, a prefeitura entende que será ampliada a participação de capital privado no município, permitindo o aumento de investimento nas praças e parques públicos da cidade, imprimindo maiores benefícios ao cidadão. As concessões de que trata esta lei serão formalizadas por meio de contrato, decorrente de licitação.

Ficam autorizadas as modalidades de concessão comum, concessão patrocinada, concessão administrativa ou concessão de simples uso de bem público. Poderão ser objeto de concessão a integralidade de praças e parques urbanos, ou de parcela da área ou dos serviços de operação, administração, conservação, manutenção, implantação, reforma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura.

Fica autorizada a cobrança de ingresso pela concessionária para acesso às áreas fechadas dos parques urbanos em que tenham sido realizados investimentos substanciais pelo concessionário. Já a concessão de simples uso de bem público será utilizada, exclusivamente, para praças e para subáreas de parques urbanos. O acesso a parques e praças não será cobrado.O prazo de concessão será compatível com a amortização dos investimentos previstos, no limite máximo de 35 anos. 

O projeto irá agora para a redação final, ainda na Câmara, e posteriormente encaminhado ao Paço Municipal. No Executivo, o prefeito terá 15 dias úteis para sancioná-lo.

PMPA/Divulgação