Milicianos mataram
Marielle por causa de terras, diz general
A vereadora Marielle Franco (PSOL) foi morta porque
milicianos acreditaram que ela podia atrapalhar os negócios ligados à grilagem
de terras na zona oeste do Rio. O crime estava sendo planejado desde
2017, muito antes de o governo federal decidir decretar a intervenção federal
no Rio. As revelações foram feitas pelo general Richard Nunes, secretário da
Segurança Pública do Rio. Nunes, que assumiu a pasta no dia 27 de fevereiro,
relatou os casos que encontrou na secretaria e diz que vários generais que vão
assumir cargos na área no próximo ano procuraram o comando da intervenção no
Rio para levar o modelo de gestão para outros Estados.
Papa afasta dois cardeais
ligados a escândalos
O Vaticano confirmou
oficialmente que o papa
Francisco afastou de seu círculo de
conselheiros mais próximos o cardeal George Pell, acusado na Austrália de
agressões sexuais contra menores, e o chileno Francisco Javier Errázuriz,
suspeito de ter escondido os atos de um padre pedófilo.
Os dois fazem parte do
conselho de nove cardeais de todos os continentes, chamado C9, que aconselha o
Papa Francisco sobre a reforma da administração da Santa Sé. O papa escreveu
aos cardeais para agradecer-lhes “pelo trabalho que realizaram por cinco anos”.
O anúncio ocorre antes de uma cúpula sobre a “proteção de menores”, entre 21 e
24 de fevereiro, organizada pelo papa, que contará com a presença dos
presidentes das conferências episcopais do mundo todo (incluindo a CNBB), de especialistas,
mas também de vítimas de abusos sexuais cometidos por clérigos. Trata-se de um
desafio, enquanto alguns bispos da Ásia e da África afirmam que não estão
envolvidos em um problema “ocidental”.
MP-GO convoca promotora de
férias para apurar denúncias contra João de Deus
O Ministério Público de
Goiás convocou a titular da promotoria de Abadiânia,
Cristiane Marques, que estava de férias, para reforçar a força-tarefa que
investiga as acusações de abuso sexual contra João de Deus. Até
quinta-feira (13), 330 mulheres denunciaram o médium ao órgão. Ele nega os
crimes.
A força-tarefa começou o trabalho
de investigação na segunda-feira (10), depois que o programa Conversa com Bial
divulgou o relato de 10
mulheres que disseram ter sido abusadas sexualmente pelo
médium.
O jornal "O
Globo", a TV Globo e o G1 têm
publicado nos últimos dias relatos de dezenas de mulheres que denunciaram o médium.
Não se trata de questionar os métodos de cura de João de Deus ou a fé de
milhares de pessoas que o procuram.
Morador de rua matou mais
de 40 pessoas nos EUA
Investigadores americanos
concluíram que um morador de rua de 78 anos foi o maior assassino em série da
história dos Estados Unidos, com mais de 40 homicídios, informaram as
autoridades nesta quinta-feira.
Samuel Little já confessou
mais de 40 assassinatos cometidos entre 1970 e 2005 e suas principais vítimas
foram dependentes de drogas e prostitutas em todo o país, segundo a polícia
federal americana (FBI). O promotor Bobby Bland, do
condado de Texas, onde Little está detido, revelou que o assassino confessou ao
menos outras seis mortes, o que eleva a mais de 40 o número de assassinatos
verificados.
"Está contando
coisas, casos que ocorreram há 50 anos, e dando detalhes sobre todos estes
assassinatos diferentes. Nenhuma das declarações que fez era falsa", disse
Bland à AFP.
TSE
nega ação do PT contra Bolsonaro por abuso de poder econômico
O
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu nesta quinta-feira (13) rejeitar por
unanimidade a ação da coligação do PT que pedia a cassação da chapa do
presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), e do vice-presidente eleito, general
Hamilton Mourão (PRTB), por abuso de poder econômico. Essa é a segunda ação do PT
contra o presidente eleito que é arquivada apenas nesta
semana em que Bolsonaro e Mourão foram diplomados pelo mesmo Tribunal.
A
alegação do PT era de que o abuso de poder econômico tinha se configurado
quando o empresário Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan,
"constrangeu" funcionários a votar em Bolsonaro sob ameaça de
fechamento de lojas e demissões. O relator do caso no TSE , ministro Jorge Mussi,
no entanto, não concordou com as alegaçòes e afirmou que para se caracterizar o
abuso de poder é preciso comprovar a gravidade do fato de forma inequívoca a
fim de influenciar o pleito.