sábado, 24 de novembro de 2018

➤FUTEBOL



SÉRIE A37ª RODADA

Sábado – 24/11
20 Horas
Santos 3 X 2 Atlético MG – Vila Belmiro

Domingo – 25/11
17 Horas
Vitória 0 X 0 Grêmio – Barradão
Cruzeiro 0 X 2 Flamengo – Mineirão
Atlético PR 2 X 2 Ceará – Arena Baixada
Vasco 0 X 1 Palmeiras – São Januário

19 Horas
Internacional 2 X 0 Fluminense – Beira Rio
América MG 1 X 0 Bahia – Independência
Corinthians 0 X 0 Chapecoense – Itaquerão

Segunda – 26/11
20 Horas
Botafogo _ X _ Paraná – Engenhão
São Paulo _ X _ Sport – Morumbi

SÉRIE B38ª RODADA

Sexta – 23/11
19:15
Coritiba 1 X 0 Fortaleza – Couto Pereira

Sábado – 24/11
17 Horas
Goiás 0 X 1 Brasil – Serra Dourada
Juventude 0 X 4 CSA – Alfredo Jaconi
Guarani 1 X 0 Londrina – Brinco de Ouro
São Bento 2 X 2 Vila Nova – Walter Ribeiro
Avaí 0 X 0 Ponte Preta – Ressacada
Criciúma 2 X 0 S. Corrêa – Heriberto Hülse
Boa Esporte 0 X 0 Oeste – Varginha
CRB 2 X 1 Figueirense – Rei Pelé
Paysandu 2 X 5 Atlético GO – Curuzu

CLASSIFICAÇÃO


➤Caso tríplex

STJ nega recurso de Lula

O ministro Félix Fischer, relator da Lava-Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou nesta sexta-feira recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra a condenação no caso do tríplex em Guarujá. Os advogados pediram para ser revertida a condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A pena imposta pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região é de 12 anos e um mês. Lula está preso desde abril em uma cela especial da Polícia Federal em Curitiba. Alternativamente, a defesa queria a diminuição da pena.

Portal O Globo

➤Novo Plano Real?

Moro planeja choque contra criminalidade

Foto: Agência Brasil/Reprodução
O futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, disse que pretende enviar um projeto de lei contra corrupção, crime organizado e crimes violentos já no início do próximo ano legislativo. Segundo ele, o projeto “está em gestação” e será uma espécie de Plano Real contra a violência no Brasil.

“O que se quer a partir de fevereiro é uma espécie de Plano Real contra a alta criminalidade no Brasil”, disse, em palestra no encerramento do Simpósio Nacional de Combate à Corrupção, realizado pela FGV Direito, no Rio, nesta sexta-feira (23).

Moro explicou que as ideias ainda precisam ser colocadas no papel para que as possibilidades de aprovação das propostas sejam discutidas, mas defendeu alguns pontos.

Além da proposta de replicar o modelo de forças-tarefas focadas em combate à corrupção que, segundo ele, precisa ser perseguido e depende de autorização legislativa, defendeu mudanças pontuais no processo de investigação criminal.

“Muitas vezes, na investigação criminal, no processo penal, existem pontos de estrangulamento. Pequenas alterações podem fazer grande diferença”, afirmou.

O futuro ministro do governo Jair Bolsonaro também defendeu a proibição da progressão de regime de penas para presos que pertencem a organizações criminosas. Ele lembrou que a progressão visa ressocialização, que dificilmente acontece com os apenados ligados a essas facções. “Isso vai servir como desestímulo ao ingresso nessas organizações”, disse.

Para Moro, essa é uma mudança “simples”. Ele pretende ainda vincular a progressão ao tipo de crime e regular melhor a comunicação de presos nas cadeias federais. Defendeu ainda regular as operações de policiais disfarçados, como acontece em outros países.

“Quem sabe iniciamos um círculo virtuoso? Temos a crença de que alguns problemas são permanentes do País, quase como doenças tropicais, e que não podemos fazer nada. Isso tudo é falso”, completou.

O futuro ministro da Justiça afirmou que a corrupção é uma “tradição que sempre pode retornar”, apesar de figuras importantes hoje responderem por seus atos em um contexto sem precedentes na história. “Aparentemente há um rompimento de impunidade, mas é uma tradição que sempre pode retornar”, disse.

O ex-juiz da Lava Jato defendeu que os órgãos de controle e os órgãos de investigação que eventualmente assumem esse papel “atuem com independência” e garantiu que não irá interferir. 

“Qualquer ideia de interferência indevida não virá do ministério”, afirmou. “O papel do Estado é dar a esses órgãos as condições de realizar essas investigações”, completou.

Ao responder a última pergunta do evento, Moro prometeu dar prioridade aos bancos de perfil genético que, segundo ele, não vinham sendo desenvolvidos por razões ideológicas. “É um sistema que existe em vários lugares, mas que não vinha sendo adequadamente tratado com base na suposição de que violava direitos fundamentais dos presos”, explicou.

Moro e Witzel - Foto:Reprodução
Sergio Moro afirmou que “não parece” que a proposta do governador eleito do Rio, Wilson Witzel, seja matar suspeitos de crimes sem o devido processo legal. Durante a campanha, Witzel defendeu a morte de pessoas que portem fuzis pelas forças policiais.

O ex-juiz da Lava Jato chegou ao evento no Rio ao lado de Witzel. Questionado por um jornalista sobre sua opinião sobre a proposta de se criar uma “lei do abate”, Moro, após sorrir para Witzel, respondeu: “não parece que a proposta seja essa, mas nem existe lei com esse nome.”

Depois de eleito, Witzel reafirmou as promessas feitas durante a campanha. “Se for um ato em confronto, em que o policial está acobertado por uma excludente de ilicitude, não é homicídio, é morte em combate”, disse ele, que também é ex-juiz, eximindo-se de eventual responsabilidade caso um desses atirador seja processado por homicídio. “Não vai cair no meu colo nada. Vai cair no colo do Estado. O Estado tem de entender que tipo de segurança pública quer.”

Gazeta do Povo

➤Aécio Neves

MP pede a Justiça R$ 11 milhões de volta

Fotyo: Agência Senado/Reprodução
Promotores do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pediram à Justiça em Ação Civil Pública que o senador Aécio Neves (PSDB) devolva cerca de R$ 11 milhões aos cofres públicos do estado. O valor seria referente a mais de 1,3 mil voos com aeronaves oficiais em benefício próprio, sem comprovação de necessidade de interesse público.

As viagens teriam ocorrido na época em que Aécio Neves era governador do estado, entre os anos de 2003 e 2010. Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), no pedido o MPMG destaca 116 deslocamentos aéreos, sem justificativas, para a cidade mineira de Cláudio, na Região Centro-Oeste, onde a família de Aécio tem fazenda, cidade também onde foi construído um aeroporto alvo de polêmica; 138 voos para o Rio de Janeiro; e 1.083 para diversas outras localidades
.
No pedido, os promotores argumentam que "a utilização de bens e serviços públicos para atender a seus próprios e particulares interesses configura, inexoravelmente, ato de improbidade administrativa, que importa em enriquecimento ilícito",

Em nota, o senador Aécio Neves informou que considera incompreensível a relação de voos questionados pelo Ministério Público, que contém praticamente todos os voos realizados ao longo de oito anos e, segundo a qual, nem o governador nem os secretários de estado poderiam utilizar aeronaves para deslocamentos oficiais.

Aécio Neves têm o prazo de 72 horas para se manifestar e dar explicações à Justiça.

Portal G1

➤OPINIÃO

Inflação, bom sinal para 2019


O presidente Michel Temer fechará o mandato, quase certamente, com a inflação bem-comportada. Será um presente de boas-vindas para o novo governo. Com alta de apenas 0,19%, o IPCA-15 de novembro reforçou a expectativa de um fim de ano melhor para as famílias. A pesquisa foi realizada entre os dias 12 de outubro e 12 deste mês. Esse levantamento é usado como prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), publicado regularmente na primeira semana de cada mês. Se as pressões inflacionárias continuarem moderadas, o futuro presidente e sua equipe encontrarão um cenário de preços muito favorável sob mais de um aspecto.

Se esse quadro se confirmar, os consumidores terão espaço razoável no orçamento para continuar indo às compras e gerando, portanto, uma preciosa demanda para movimentar a produção. O Banco Central (BC) poderá manter os juros básicos no atual patamar – de 6,50% ao ano – ainda por algum tempo, favorecendo o crédito e a movimentação dos negócios. Maior atividade permitirá aumento da arrecadação de impostos, contribuições e taxas, facilitando a execução orçamentária no primeiro ano do novo mandato.

Além disso, poder iniciar o governo sem ser assombrado por um quadro inflacionário ruim já será uma bênção para o novo presidente. Quem conhece um pouco de história do Brasil pode avaliar facilmente o significado dessa bênção.

Em outubro o IPCA-15 havia batido em 0,58%. A nova taxa, de 0,19%, foi a menor para um mês de novembro desde 2003, quando ficou em 0,17%. Com o recuo mensal, a variação acumulada no ano ficou em 4,03%. Em 12 meses a taxa passou de 4,53% para 4,39% e ficou novamente pouco abaixo da meta anual de 4,5%. 

Para o ano, a mediana das estimativas do mercado caiu de 4,23% para 4,13% na última pesquisa do BC com economistas do setor financeiro e de consultorias. Para os próximos anos as medianas indicam 4,20% em 2019, 4% em 2020 e 3,90% em 2021. Para os três anos as projeções apontam juros básicos de 8%. A realidade poderá ser um pouco melhor, se os atuais 6,50% forem mantidos ainda por alguns meses no começo do próximo governo.

O Copom, Comitê de Política Monetária do BC, ainda tem uma reunião prevista para 2018, em dezembro. Não se espera, no mercado, mudança da taxa básica. Ao contrário: a tendência da autoridade tem sido relaxar a política de crédito.

A última providência, anunciada na quinta-feira, foi um novo conjunto de simplificações dos depósitos compulsórios mantidos pelo sistema financeiro no BC. Além de simplificar as normas, o pacote abriu condições para a liberação de R$ 2,7 bilhões em operações de crédito neste fim de ano – mais uma ajuda à recuperação de uma economia ainda em marcha muito lenta.

Se os padrões do Copom forem mantidos pela nova diretoria do BC, as decisões sobre juros continuarão a depender das avaliações do quadro internacional, da análise das condições atuais da economia nacional e de suas perspectivas e da execução – realizada e esperada – do programa de ajustes e reformas das contas públicas.

Não só os técnicos e dirigentes do BC, é importante notar, acompanharão todos os componentes desse quadro.

Os agentes do mercado financeiro e os empresários também estarão atentos e reagirão segundo a evolução das expectativas. Assim, afetarão juros, cotações de ativos de todos os tipos e os preços em todas as fases da produção e da comercialização, desde as primeiras até as vendas no varejo.

Inflação contida e juros moderados dependerão, portanto, da competência técnica e política do presidente e de sua equipe no enfrentamento do primeiro desafio, o da arrumação das finanças oficiais. Dessas qualidades vão depender a reforma da Previdência, as mudanças necessárias no Orçamento, o maior dinamismo da administração pública e a mobilização de recursos para os gastos de valor estratégico.

Se falhar, o governo desperdiçará o legado da inflação moderada, dos juros baixos e da incompleta, mas muito importante, pauta reformista cumprida pelo governo do presidente Temer.

Portal Estadão

➤Organização criminosa

Lula, Dilma, Palocci, Mantega e Vaccari viram réus
  

O juiz Vallisney Oliveira, da 10ª Vara Federal do Distrito Federal, recebeu denúncia e abriu ação penal por suposta organização criminosa envolvendo integrantes da cúpula do PT. Passam a ser réus na ação os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, os ex-ministros Antônio Palocci e Guido Mantega, além do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

O caso é conhecido como "quadrilhão do PT", porque se originou de um inquérito no qual integrantes de diversos partidos eram investigados por organização criminosa, mas depois foi dividido por partidos.

A denúncia
Em setembro do ano passado, antes de deixar o cargo, o então procurador-geral da República Rodrigo Janot denunciou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de organização criminosa, além de Lula e Dilma, os ex-ministros da Fazenda Guido Mantega e Antonio Palocci, do Planejamento Paulo Bernardo, de Comunicação Social Edinho Silva, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, e a senadora Gleisi Hoffmann, que atualmente ocupa a presidência do PT.

Janot afirmou na denúncia que a cúpula do PT recebeu R$ 1,48 bilhão de propina em dinheiro desviado dos cofres públicos.

Em março deste ano, o relator da Lava Jato, ministro Luiz Edson Fachin, dividiu o processo e enviou a parte dos políticos sem foro privilegiado para a Justiça Federal do Distrito Federal prosseguir com o caso.

Somente Gleisi Hofmann e o marido, Paulo Bernardo, permaneceram como investigados no Supremo. A denúncia sobre Edinho Silva foi enviada para o Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

O juiz Vallisney Oliveira considerou a denúncia "idônea e formalmente apta" e determinou que os cinco réus sejam intimados a apresentar defesa por escrito no prazo de 15 dias.

No último dia 13, o Supremo julgou um recurso que confirmou o prosseguimento do caso na primeira instância. Isso permitiu que o juiz, agora, analisasse a denúncia e desse andamento ao caso.

O juiz Vallisney Oliveira afirmou que, segundo a acusação, os réus integraram organização criminosa no PT, "tendo sido cometidos diversos crimes contra a administração pública (entre os quais corrupção) e lavagem de dinheiro relacionados com o Ministério de Minas e Energia, Petrobrás, Construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez, OAS e UTC, e J&F/BNDES".

LulaPalocci e Vaccari atualmente cumprem pena de prisão por causa de outros processos da Lava Jato.

PGR vê Lula como líder
Na denúncia feita pela PGR no ano passado, Rodrigo Janot afirmou que Lula “foi o grande idealizador da constituição da presente organização criminosa” e pediu que o ex-presidente tivesse pena maior do que os demais por ser o líder da organização criminosa.

Janot disse que Lula era a grande liderança do núcleo político da organização criminosa, inclusive depois que deixou a Presidência da República, devido à forte influência que tinha sobre a ex-presidente Dilma.

O que dizem os acusados

PT divulgou nota na qual aponta "perseguição judicial" e afirma que ação penal é "resultado de um delírio acusatório do ex-procurador-geral Rodrigo Janot, sem qualquer base na lei". De acordo com o partido, "quem vem atuando como verdadeira organização fora da lei no país, já há alguns anos, são setores partidarizados do Ministério Público e do sistema judicial" 


Portal G1