sexta-feira, 26 de outubro de 2018

➤PESQUISAS

 
Foram realizadas 7 pesquisas de intenção de votos para Presidente da República.durante a semana. Considerando apenas os votos válidos, vejam os números:

IBOPE
Bolsonaro (PSL) – 57%
Haddad (PT) – 43%

DATAFOLHA
Bolsonaro – 56%
Haddad – 44%

REALTIME
Bolsonaro – 58%
Haddad – 42%

CNT
Bolsonaro 57%
Haddad – 43%

BTG
Bolsonaro – 60%
Haddad – 40%

XP
Bolsonaro – 58%
Haddad – 42%

PARANÁ
Bolsonaro – 60%
Haddad – 40%

➤É COMO EU PENSO!

O ódio é de quem contra quem?
Depois de amanhã, vamos decidir quem será o presidente do Brasil pelos próximos quatro anos. De um lado está um candidato que, a partir da definição dos nomes, lidera as intenções de votos. De outro, um candidato que a partir do momento em que foi nomeado, passou a fazer exatamente o que o chefe manda. E  o chefe está preso em Curitiba, condenado por corrupção, lavagem de dinheiro e, segundo alguns, por comandar a maior quadrilha de ladrões do dinheiro público. Assim, não é difícil saber quem estará ao lado de quem a partir de janeiro de 2019.

A campanha do candidato Haddad, ou o subalterno petista, através de seus seguidores, inventou que tudo se baseia em ódio contra o PT. Quem não admite a volta dos mesmos ao poder, odeia o PT. É a campanha do ódio, segundo eles.

Já disse, e repito que não odeio ninguém. Nunca consegui odiar. Tenho seríssimas restrições ao PT e sua forma de querer ser dono do Brasil, mas não consigo odiar ninguém, nenhum petista.

Não sou nem quero ser melhor do que ninguém, mas acho que tudo passa por uma questão de cabeça, de inteligência, de visão do cenário, político ou não. Ódio é uma coisa de coração, de cérebro. É muito difícil falar em ódio quando se consegue manter um mínimo de paz na alma. Não tenho ódio.

Por outro lado, fico pensando que quem fala contra o candidato Bolsonaro, quem classifica o deputado de fascista, nazista, torturador, homofóbico, racista e outros tantos adjetivos parecidos, sente o que por ele? Criticam o  ódio e praticam a raiva que condenam contra uma pessoa que não comunga do pensamento dos que participam da ‘campanha do ódio’ contra o PT.

Vamos parar de brincar, gente. Vamos jogar limpo. É extremamente simples acompanhar um candidato sem tentar destruir o outro. Quem faz isso, ou está com o coração dominado pelo ódio, ou não sabe bem o que está praticando.

No meu caso, tenho um argumento que, pela simplicidade, pode explicar meu sentimento em relação às duas campanhas que, felizmente, terminam domingo.

Até agora, muito pouco sei da equipe de futuros assessores de Bolsonaro. Quem sabe, por pertencer a um partido pequeno, ainda não tenha conseguido definir quem poderá ocupar vagas no governo, caso seja eleito. Como representante de uma mudança, que os petistas chamam de ódio, parece estar mais próximo dos eleitores, daqueles que não desejam mais ver o Partido dos Trabalhadores  comandando o Brasil. Afinal, faz muitos anos que uma mesma política, um mesmo grupo, vem comandando (?) a todos nós e empurrando goela abaixo , José Dirceu, Dilma, Gleisi, Jaques Wagner, Requião, Lindbergh,  Vanessa Grazziotin, Delúbio, Palocci, Renan, Padilha, Temer e tantos outros  bem conhecidos e que, caso o PT volte ao poder, estarão na linha de frente. Alguns garantindo uma imunidade para seus roubos, para sua corrupção, para suas falcatruas, já que não tiveram votos suficientes para manter o foro privilegiado.

Quem vota em Bolsonaro, não sabe exatamente quem estará ao seu lado no Planalto.  Já Haddad deve ter no bolso uma lista de auxiliares (?)  elaborada pelo chefe condenado e preso. Pelo menos foi assim até agora.

Quem votar dia 28, que o faça sem ligar para o sentimento que tomou conta das cabeças de muitos eleitores que julgam todos os contrários, por aquilo que provavelmente tenham dentro de si.

É lamentável que quem mais fale em ódio contra o PT, destile sua raiva contra todos os outros, principalmente seus adversários. Quando leio postagens nas redes sociais, sinto como se os que falam em campanha  do ódio, sejam os que mais odeiam.

É como eu penso!

Machado Filho