sexta-feira, 19 de outubro de 2018

➤Sarampo

Jovens  adultos devem ser imunizados

Para combater a propagação do sarampo em Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) decidiu intensificar a vacinação de pessoas entre 15 e 29 anos. Além de oferecer a vacina tríplice viral em todas as salas mantidas pela rede municipal, equipes da secretaria irão imunizar, em quartéis das forças armadas e em universidades, pessoas de 15 a 29 anos que frequentam escolas secundárias.

Dados atualizados nessa quinta-feira, 18, pela Equipe de Vigilância de Doenças Transmissíveis da SMS, indicam 36 casos confirmados de sarampo em Porto Alegre em 2018. O secretário municipal de Saúde, Erno Harzheim, explica que a ação é feita em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde e o Ministério da Saúde. A iniciativa busca aumentar a cobertura vacinal na faixa etária, interromper a transmissão do sarampo na cidade e aprimorar o sistema de notificação de suspeitas e implementação de medidas de controle. “Dos 36 casos confirmados da doença em Porto Alegre, 94% são de pessoas entre 15 e 29 anos, e mais de 70% delas não estavam vacinadas”, enfatiza o gestor. 

A vacina contra sarampo é a tríplice viral, que também protege contra rubéola e caxumba. Ela faz parte do calendário vacinal do país e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), para pessoas com idade entre 1 ano e 49 anos. Até 29 anos, devem ser administradas duas doses; entre 30 e 49, uma dose é suficiente.

A ação da SMS prevê atualização da situação vacinal de cada pessoa entre 15 e 29 anos. Caso as duas doses já tenham sido feitas, não é preciso dose extra da vacina. Se não houver comprovação na caderneta de vacinação, as doses devem ser feitas. “O ideal é que esses jovens adultos procurem serviços de saúde para avaliação da sua condição”, destaca Harzheim.

Em relação à vacinação fora da rede, a expectativa da coordenação da Atenção Primária de Saúde é que sejam alcançadas 130 escolas que integram o Programa Saúde na Escola (PSE), além de unidades do Exército e universidades. As escolas com maior número de alunos serão visitadas por equipes para vacinar os adolescentes e jovens.

Portal PMPA/Divulgação

➤OPINIÃO

Desespero


Consciente de que será difícil reverter a vantagem de Jair Bolsonaro (PSL), o PT decidiu fazer campanha para deslegitimar a eventual vitória do oponente, qualificando-a como fraudulenta

Consciente de que será muito difícil reverter a vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pela Presidência da República, o PT decidiu partir para seu "plano B": fazer campanha para deslegitimar a eventual vitória do oponente, qualificando-a como fraudulenta. É uma especialidade lulopetista.

A ofensiva da tigrada está assentada na acusação segundo a qual a candidatura de Bolsonaro está sendo impulsionada nas redes sociais por organizações que atuam no "subterrâneo da internet", segundo denúncia feita anteontem na tribuna do Senado pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, que lançou o seu J'accuse de fancaria.

"Eu acuso o senhor (Bolsonaro) de patrocinar fraude nas eleições brasileiras. O senhor é responsável por fraudar esse processo eleitoral manipulando e produzindo mentiras veiculadas no submundo da internet através de esquemas de WhatsApp pagos de fora deste país", afirmou Gleisi, que acrescentou: "O senhor está recebendo recursos ilegais, patrocínio estrangeiro ilegal, e terá que responder por isso. (...) Quer ser presidente do Brasil através desse tipo de prática, senhor deputado Jair Bolsonaro?"

Como tudo o que vem do PT, nada disso é casual. A narrativa da "fraude eleitoral" se junta ao esforço petista para que o partido se apresente ao eleitorado - e, mais do que isso, à História - como o único que defendeu a democracia e resistiu à escalada autoritária supostamente representada pela possível eleição de Bolsonaro.

Esse "plano B" foi lançado a partir do momento em que ficou claro que a patranha lulopetista da tal "frente democrática" contra Bolsonaro não enganou ninguém. Afinal, como é que uma frente política pode ser democrática tendo à testa o PT, partido que pretendia eternizar-se no poder por meio da corrupção e da demagogia? Como é que os petistas imaginavam ser possível atrair apoio de outros partidos uma vez que o PT jamais aceitou alianças nas quais Lula da Silva não ditasse os termos, submetendo os parceiros às pretensões hegemônicas do demiurgo que hoje cumpre pena em Curitiba por corrupção?

Assim, a própria ideia de formação de uma "frente democrática" é, em si, uma farsa lulopetista, destinada a dar ao partido a imagem de vanguarda da luta pela liberdade contra a "ditadura" - nada mais, nada menos - de Jair Bolsonaro. Tudo isso para tentar fazer os eleitores esquecerem que o PT foi o principal responsável pela brutal crise política, econômica e moral que o País ora atravessa - e da qual, nunca é demais dizer, a candidatura Bolsonaro é um dos frutos. Como os eleitores não esqueceram, conforme atestam as pesquisas de intenção de voto que expressam o profundo antipetismo por trás do apoio a Bolsonaro, o PT deflagrou as denúncias de fraude contra o adversário.

O preposto de Lula da Silva na campanha, o candidato Fernando Haddad, chegou até mesmo a mencionar a hipótese de "impugnação" da chapa de Bolsonaro por, segundo ele, promover "essa campanha de difamação tentando fraudar a eleição".

Mais uma vez, o PT pretende manter o País refém de suas manobras ao lançar dúvidas sobre o processo eleitoral, assim como já havia feito quando testou os limites legais e a paciência do eleitorado ao sustentar a candidatura de Lula da Silva. É bom lembrar que, até bem pouco tempo atrás, o partido denunciava, inclusive no exterior, que "eleição sem Lula é fraude".

Tudo isso reafirma, como se ainda fosse necessário, a natureza profundamente autoritária de um partido que não admite oposição, pois se julga dono da verdade e exclusivo intérprete das demandas populares. O clima eleitoral já não é dos melhores, e o PT ainda quer aprofundar essa atmosfera de rancor e medo ao lançar dúvidas sobre a lisura do pleito e da possível vitória de seu oponente.

Nenhuma surpresa: afinal, o PT sempre se fortaleceu na discórdia, sem jamais reconhecer a legitimidade dos oponentes - prepotência que se manifesta agora na presunção de que milhões de eleitores incautos só votaram no adversário do PT porque, ora vejam, foram manipulados fraudulentamente pelo "subterrâneo da internet".

Portal Estadão

➤É ASSIM QUE PENSO!

Quem odeia o PT?

Certamente alguns dirão que sim, que odeiam o Partido dos Trabalhadores por tudo que vem sendo feito contra os brasileiros, pelos que sonhavam com Lula condenado e preso, que conhecem bem o caráter de Zé Dirceu, Jaques Wagner, Gleisi e tantos outros.

Para mim, que tenho a responsabilidade de escrever e assinar embaixo, aquilo que muitos chamam de ódio contra o PT é, na verdade, uma aversão aos atos mesquinhos e sujos de um partido que levou o Brasil ao caos econômico. A ânsia pelo poder, de seguir roubando e cometendo os maiores atos de corrupção da história. cegou aos que deixaram de pensar no bem dos brasileiros para querer, cada vez mais, o governo a qualquer custo. Mentem, inventam, copiam desavergonhadamente, pensado que seguem iludindo aos que ainda conseguem pensar. Esquecem que a grande maioria dos brasileiros sabe bem quem são o chefe e sua quadrilha.

Provavelmente pelo desespero diante do que mostram as pesquisas de segundo turno, com números que demonstram a ampla vantagem do candidato do PSL sobre o petista, aflorou ainda mais a fúria dos 'cumpanhero'. O Datafolha, do mesmo jornal que fez a denúncia (?) de caixa 2 na campanha do PSL, divulgou ontem (18) uma pesquisa que diz que Bolsonaro tem 59% e Haddad 41% dos votos válidos. São mais ou menos 19 milhões de votos de diferença de um para outro.

Quando é preciso usar algum tipo de estratégia para modificar um panorama assim, tudo, ou quase tudo é válido. A vergonha, a verdade, a moral, o respeito, tudo é esquecido para que o objetivo seja alcançado. Vale tudo numa hora dessas. Enganar, iludir, mentir, trapacear, usar dos meios mais ilícitos possíveis e imagináveis. Buscar alguém colocado estrategicamente numa redação, numa repartição pública, num sindicato, usar o aparelho montado com o único e exclusivo objetivo de alcançar aquilo que se busca a qualquer preço. Puro desespero.

Ódio me parece um termo muito forte e que geralmente só cabe na mente de algum político que sente o controle da situação escorrer por entre os dedos. Confesso, e espero que acreditem, que jamais senti ódio por alguém ou por alguma coisa. Posso ter sentido raiva, ter desejado nunca mais passar por determinada experiência, ver certa pessoa, não aceitar alguma coisa, mas jamais ao ponto de odiar.

Sou daqueles que não deseja, sob qualquer hipótese, ver o PT voltar a comandar o destino dos brasileiros. Considero o PT um partido que surgiu com o único objetivo de se perpetuar no poder, usando para isso toda e qualquer estratégia, por mais suja que seja. Mas juro que jamais alimentei qualquer tipo de ódio contra algum petista. Mesmo sabendo que não admitem ninguém que seja contra suas ideias, que só aceitam quem aceita Lula e seus adeptos, suas teorias e corrupção. Quem não achar que Lula é o ser supremo entre os seres supremos, é de direita, coxinha, para ser mais moderno. São assim, mas não me causam ódio.

Recomendo que parem de chamar de ódio ao PT, aquilo que nada mais é do que o desejo, da maioria, de ver um Brasil diferente, que não sei se é com o outro candidato, mas que jamais será com o PT e com o fantoche petista.

É assim que penso!

Machado Filho