terça-feira, 9 de outubro de 2018

➤Cláusula de barreira:

Rede, PCdoB e outros podem sumir


Mais de um terço dos 35 partidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) deve ficar abaixo da cláusula de barreira , mecanismo que tenta reduzir a fragmentação partidária no Brasil. A projeção foi feita pelo GLOBO com base em dados divulgados pelo TSE e que ainda podem sofrer alterações por eventuais anulações de candidaturas.

Das 30 legendas que elegeram representante para o Congresso, 14 não atingiram o índice mínimo de votos válidos, tampouco fizeram deputados federais em número suficiente para vencer a cláusula, que definirá acesso ao fundo partidário e à propaganda de rádio e televisão no próximo ano.

Os 14 partidos políticos que perderão os benefícios são: PCdoB, Patriota, PHS, PRP, PMN, PTC, Rede, PPL, DC, PRTB, PMB, PCB, PSTU e PCO.
Se, em 2022, essas siglas tiverem desempenho suficiente, voltam a ter acesso ao fundo partidário e à propaganda. A regra fica mais rígida de eleição em eleição.

A Rede Sustentabilidade, partido de Marina Silva, é um dos partidos que não cumpriram nenhuma das metas, segundo a projeção. O mau desempenho de Marina na eleição presidencial teve paralelo no resultado da legenda na disputa por vagas na Câmara dos Deputados, com apenas uma parlamentar eleita — a indígena Joenia Wapichana, em Roraima.

Especialistas avaliam que a cláusula de barreira deu o primeiro passo para reduzir a fragmentação partidária, mas afirmam que outras variáveis influenciarão a representação de cada legenda no Congresso nos próximos anos. O cientista político Fernando Abrúcio, da FGV, lembra que o fim das coligações proporcionais, a partir das eleições municipais de 2020, trará dificuldades para legendas nanicas cujos deputados são puxados por partidos mais fortes.

— O sistema partidário brasileiro vai se reorganizar, e a cláusula de barreira é só a primeira etapa. Acho que o fim das coligações proporcionais é até mais interessante, e também é normativamente mais justo — avaliou.

Portal O Globo

➤Sérgio Cabral

Visitas e direito de ver TV suspensos


O ex-governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral teve o direito de receber visitas e de ver televisão suspenso por dez dias. A punição foi determinada pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) nesta terça-feira (9).

Durante vistoria realizada pela Corregedoria da Seap no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, Cabral e outro detento foram flagrados com uma quantidade de dinheiro acima do permitido nas celas.

A Seap não afirmou qual era o valor que estava com os presos, mas esclareceu que o montante máximo que é possível ser mantido por detentos é de 10% do salário mínimo, ou R$ 95,40. O dinheiro é permitido para ser usado na cantina do presídio.

Eles vão responder a uma comissão técnica pela falta, além de perder os dois benefícios.

Em novembro do ano passado, o Ministério Público encontrou camarão, queijo de cabra e bacalhau, entre outros produtos, nas celas onde estavam detidos presos da Lava Jato no Rio.

Preso desde 2016

Sérgio Cabral está preso desde novembro de 2016. Ele é apontado como o chefe de uma organização criminosa que, segundo a Justiça, desviava e lavava dinheiro de contratos públicos.

O ex-governador é réu em 24 processos da Lava Jato e já foi condenado em oito deles, em primeira instância. As penas somam mais de 183 anos de prisão. O ex-governador também é réu em processos do Ministério Público do Rio.

Portal G1

➤No segundo turno

Partido Novo não vai apoiar ninguém


O partido Novo informou na manhã desta terça-feira, 9, que não deve apoiar ninguém no segundo turno das eleições presidenciais, que serão decididas entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). “O Novo não apoiará nenhum candidato à Presidência, mas somos absolutamente contrários ao PT, que tem ideias e práticas opostas às nossas”, diz nota da legenda enviada à imprensa.

Com pouco mais de 2,7 milhões de votos, o candidato João Amoêdo, líder do partido, ficou em quinto lugar na disputa presidencial, à frente de nomes como Marina Silva (Rede), Henrique Meirelles (MDB) e o senador Alvaro Dias (Podemos).

Na segunda-feira, 8, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Amoêdo chegou a elogiar o economista Paulo Guedes, coordenador econômico da campanha do capitão reformado. “Ele tem algumas ideias que se assemelham ao que defendemos, como mais liberdade econômica e privatização de estatais”, afirmou. “O problema é que essas propostas vêm do assessor econômico. Bolsonaro, como deputado (o candidato está em seu sétimo mandato na Câmara), nunca foi um grande defensor dessas pautas”, disse.

No entanto, um dia depois, a sigla tomou a decisão de manter a neutralidade. “O cenário presidencial no segundo turno não é aquele que desejávamos. Manteremos nossa coerência e nossa contribuição se dará através da atuação de nossa bancada eleita”, informa o documento.

Nessas eleições, a sigla elegeu oito deputados federais, onze estaduais e um distrital.

IstoÉ/Estadão

➤Ana Carla Abrão

Um grito de não


O Brasil foi às urnas nesse primeiro turno e gritou não. Foram mais de 150 milhões de brasileiros que disseram, à sua maneira – e contra toda a resistência de um sistema político feito para se perpetuar –, que não querem mais esse caminho, que não se reconhecem nos que aí estão. Sejam eles bons ou maus.

Reclamávamos, com razão, de um sistema político que impedia a renovação. Pois bem, a renovação chegou atropelando o sistema. Foi consequência de uma vontade popular que se mostrou surpreendentemente forte e gerou resultados inesperados. Foi uma resposta aos escândalos de corrupção escancarados pela Lava Jato e pelas malas de dinheiro. Esses canalizaram votos para os que esbravejaram contra os antigos esquemas, contra o loteamento de cargos e de órgãos públicos e contra os favores privados à custa de dinheiro público.

Mas os resultados desse 7 de outubro foram também a negação das máquinas partidárias antiquadas, fisiológicas e desleais – muito desleais. Inaugurando uma modalidade de salve-se quem puder, os partidos históricos foram ignorados por uma enxurrada de votos que miraram candidatos cujas principais ferramentas eram uma câmera de celular e um exército – voluntário ou não – nas redes, nos aplicativos de celular e nos blogs com milhões de seguidores. O não foi além da corrupção, foi um não ao sistema.

Das votações para presidente, aos eleitos para as Assembleias Legislativas, políticos tradicionais foram preteridos. Movimento particularmente forte aconteceu no Senado onde apenas 8 dos 54 senadores que deixam a casa ao fim deste ano, se reelegeram. Para o bem, mas também para o mal, optou-se por novas vias. Algumas boas e outras nem tanto. A corrupção e o fisiologismo foram devidamente execrados, mas junto com eles jogamos fora também um bom naco de boas experiências. Mas isso é democracia e agora o que nos resta é torcer para que, ao final, as escolhas boas se sobreponham às más e que as perdas – e infelizmente as há – sejam compensadas pelos ganhos que quiçá vão neutralizar as escolhas desesperadas que fizemos nessa catarse de negação.

Votamos contra algo e não a favor de um projeto. Mas a realidade que nos bate à porta exige muito mais e nos lembra que ali fora há um país em crise a ser gerido. O presidente eleito em três semanas terá de propor e esse novo Congresso Nacional terá de discutir – e aprovar ou rejeitar, reformas imprescindíveis para que o Brasil volte a crescer. Se por um lado é alentador pensar que há sim excelentes novos nomes, cheios de vontade de contribuir e construir uma nação melhor para todos nós, há também uma boa parte – e em número cada vez maior, que são precedidos por patentes militares ou civis, títulos profissionais ou religiosos. E isso significa que temos, cada vez mais, representantes de segmentos de uma população que se subdivide. Difícil imaginar que esses votarão pelo todo e não pelas partes, quando tudo o que precisamos neste momento é que eles pensem no todo.

Temos uma necessária reforma da Previdência pela frente se quisermos evitar o colapso fiscal. Para aumentar a produtividade da economia, há que se discutir e alterar um sistema tributário caótico. Além disso, uma agenda de reformas microeconômicas precisa ser formulada, debatida e aprovada, juntamente com uma reforma do Estado, única garantia para que tenhamos, finalmente, serviços públicos de qualidade nas áreas de educação, saúde e segurança. Mas nada disso foi levado em conta nesse processo de negação, em particular nas escolhas feitas para o Congresso Nacional, apesar da sua enorme importância para qualquer agenda futura.

Nesse enorme grito de não ficamos na metade do caminho. Não sabemos ao que dizemos sim. Numa campanha marcada pelo ódio, pela intolerância, pelos ataques e pelo discurso raso, o desejo de mudança veio também cego e ignorante. Há ainda um segundo turno. Que ao menos nas próximas semanas não continuemos surdos, gritando não, quando temos a obrigação de fazer o caminho completo entendendo, discutindo e escolhendo com base no que sim queremos para enfrentar nossos grandes desafios, e não apenas naquilo que negamos.

➤EDITORIAL/Gazeta do Povo

A ameaça do PT à democracia é real


Na segunda-feira, o candidato petista à Presidência da República, Fernando Haddad, disse querer uma aliança com vários dos derrotados no primeiro turno, como Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmin (PSDB) e até Henrique Meirelles (MDB). “Temos todo o interesse em que as forças democráticas progressistas estejam unidas”, afirmou. A escolha de palavras é intencional, a de colocar o adversário Jair Bolsonaro (PSL) no campo antidemocrático enquanto Haddad e os demais adversários seriam os democratas. Mas uma leitura atenta do plano de governo protocolado pelo PT no Tribunal Superior Eleitoral mostra que não há nada de democrático nas intenções dos petistas.
  
Enquanto esteve no Planalto, o PT tentou submeter as demais instituições republicanas ao partido pelos mais diversos meios. Houve a corrupção pura e simples, como nos escândalos do mensalão e do petrolão, com a “compra” de bancadas parlamentares para garantir apoio aos projetos do governo e, depois, com a pilhagem da Petrobras para a manutenção de um projeto de poder partidário. Naquela ocasião, a democracia foi duramente golpeada, e a esse propósito é preciso lembrar as palavras de ministros do Supremo Tribunal Federal durante uma das sessões do julgamento do mensalão. Celso de Mello disse que houve “utilização criminosa do aparelho de Estado e a utilização ilícita do aparato governamental” para o que Ayres Britto definiu como “um projeto de poder (...). Não de governo, porque projeto de governo é lícito, mas um projeto de poder que vai muito além de um quadriênio quadruplicado, muito mais de continuidade administrativa. É continuísmo governamental. Golpe, portanto, nesse conteúdo da democracia, que é o republicanismo”.
  
Mas houve modos mais sutis de conseguir amarrar as instituições e as liberdades democráticas. Foi o caso da campanha pela criação de um Conselho Federal de Jornalismo, uma tentativa de cercear a imprensa livre. As tentativas mais escancaradas, no entanto, vieram com o Plano Nacional de Direitos Humanos, de 2009, que também trazia trechos que ameaçavam a liberdade de imprensa e previa até mesmo a substituição da Justiça por “instrumentos de mediação” em conflitos no campo, e com o famoso Decreto 8.243 de Dilma Rousseff, cuja Política Nacional de Participação Social era apenas um nome elegante para constranger órgãos de Estado, como ministérios, a se curvar a “conselhos populares” em que a participação do povo propriamente dito era mínima, já que tais entidades eram meros aparelhos do petismo. Em ambos os casos, a reação da sociedade e das instituições foi forte o suficiente para que Lula recuasse no caso do PNDH3, e para derrubar no Congresso o Decreto 8.243.
  
A julgar pelo plano de governo de Haddad, o PT nada mais quer que retomar os planos frustrados em sua passagem de 15 anos pelo Palácio do Planalto, como se a eventual vitória representasse uma carta branca para voltar a ameaçar a democracia no Brasil. Os capítulos 1.2 a 1.4 do plano de governo são uma carta de intenções em que o objetivo é submeter as instituições republicanas ao partido, por meio de um “controle social” sobre cada um dos três poderes, além do Ministério Público. Há, ainda, críticas aos órgãos de fiscalização e controle (que, segundo o PT, estariam “extrapolando suas funções”), aos acordos de leniência e ao instituto da delação premiada. A mensagem é clara: há de se impor limites a todas essas instituições e todos esses mecanismos legais que estão sendo usados para punir os corruptos do PT. Onde houver um procurador que acuse ou um juiz que condene um chefão petista, o “controle social” haverá de colocar o agente público na linha e mostrar quem manda.
  
Para se chegar a esse objetivo, o PT conta com a instalação, o quanto antes, de uma Assembleia Nacional Constituinte descrita no capítulo 1.4, já que o marco constitucional atual trata os poderes como independentes, em vez de submetidos a um “controle social” ou a conselhos formados por ativistas. E, para calar as vozes que denunciem a implantação de um sistema semelhante ao bolivariano, o programa de governo prevê também a famosa “regulação da mídia” no capítulo 1.3, com um “órgão regulador com composição plural e supervisão da sociedade” e “um novo marco regulatório da comunicação social eletrônica”.
  
E, se por acaso todas essas tentativas de eternizar o PT no poder falharem, resta um artifício mais antigo e corriqueiro. Nem no plano de governo, nem nas declarações de Haddad há algum reconhecimento ou pedido de desculpas pela corrupção desenfreada praticada nos governos Lula e Dilma. O que teria havido, no caso de Lula, segundo o fantasioso plano de governo, foi uma “prisão política sem crime e sem provas”, uma verdadeira perseguição por parte da Justiça – uma definição surreal para um processo no qual foram levantadas inúmeras evidências, consideradas suficientes para a condenação por um juiz de primeira instância e três desembargadores de segunda instância, e no qual cinco ministros do STJ e seis ministros do STF não viram indícios de irregularidade ou arbitrariedade que justificassem a concessão de um habeas corpus. Ora, se o partido não vê nenhum problema nas práticas adotadas durante esses quase 14 anos, nem na afronta aos órgãos de investigação e ao Poder Judiciário, seria muito imaginar que tais práticas podem retornar?
  
Ao falar da intenção de costurar alianças com outros candidatos, Haddad afirmou que estaria aberto a “ajustar parâmetros do programa” para acomodar demandas. Mas, sem renunciar completamente à ambição de reduzir os poderes e instituições a extensões do partido, sem abrir mão de controlar a imprensa nem de atacar a legislação de combate à corrupção, sem admitir que Lula não passa de um chefe de organização criminosa, sem deixar de afrontar as instituições democráticas dia e noite, sem renunciar ao apoio às ditaduras venezuelana, cubana e nicaraguense, Haddad não é digno nem do apoio daqueles candidatos realmente democratas, nem do voto dos brasileiros comprometidos com a manutenção da democracia no país."

➤OPINIÃO

A vitória do cansaço

As eleições de domingo passado representaram um duro revés para partidos e políticos tradicionais, transformando um deputado do baixo clero, filiado apenas recentemente a uma legenda inexpressiva, no principal eleitor do País. O candidato a presidente Jair Bolsonaro e seu partido, o PSL, são os maiores beneficiários de um movimento desorganizado e espontâneo que ansiava por alguém disposto a liderá-lo em seu desejo de castigar o lulopetismo e sanear o País, visto por esses brasileiros como visceralmente corrompido na política e nos costumes. Se há hoje um partido com ampla penetração nacional, em quase todos os estratos sociais, econômicos e regionais, é o partido da revolta contra a desfaçatez dos que há tempos se assenhorearam do Estado, aparelhando-o politicamente e arrancando-lhe privilégios. Bolsonaro e o PSL deram a face institucional a esses brasileiros.

Tal fenômeno só foi possível porque os partidos ditos tradicionais falharam miseravelmente em sua tarefa de representar os anseios desse eleitorado que cansou de pagar impostos e de receber em troca um tratamento quase hostil de um Estado loteado pelos de sempre; que cansou de ser acusado de insensibilidade social por criticar as políticas assistencialistas; e que cansou de ser chamado de “golpista” por manifestar seu repúdio à corrupção. O ápice da revolta pode ser localizado em 2013, quando milhões foram às ruas para deixar claro ao então governo petista que a farsa do “nunca antes na história deste país” já não enganava mais ninguém. Nem essa imensa demonstração de força foi capaz de tirar aqueles partidos de sua inércia.

O resultado disso pôde ser visto agora nas urnas. PSDB e MDB, dois gigantes da Câmara, farão companhia na próxima legislatura ao pelotão de partidos médios, pois foram punidos em razão de sua timidez perante o desafio de fazer frente às muitas demandas represadas de seus eleitores. Vários dos políticos mais conhecidos e poderosos do País foram barrados nas urnas.

Já o PSL, graças à força do fenômeno Bolsonaro, elegeu 52 deputados – um crescimento exponencial em relação à eleição de 2014, quando conseguiu fazer apenas um deputado. Os candidatos a deputado mais votados também são do PSL. Nas eleições estaduais majoritárias, quase todos os candidatos que se apresentaram como aliados ou simpatizantes de Bolsonaro, mesmo pertencendo a outros partidos, tiveram excelente desempenho.

Tal cenário dá a entender que, ao contrário do que se poderia imaginar, um eventual governo Bolsonaro teria razoável base no Congresso para trabalhar, condição essencial para superar os imensos desafios à frente.
Já a esquerda também apresentou desempenho respeitável, mesmo tendo de lidar com a herança maldita do lulopetismo. Somados, os candidatos Fernando Haddad (PT) e Ciro Gomes (PDT) tiveram 41% dos votos, e o PT deverá ter a maior bancada da Câmara. Assim, Haddad, embora tenha discursado em favor de uma ampla frente “em defesa da democracia” no segundo turno, o que poderia sugerir um aceno aos partidos de centro, não parece fazer nenhuma questão de se distanciar do lulopetismo raivoso que tantos votos lhe garantiu. Ao contrário: seu primeiro compromisso depois do primeiro turno foi viajar a Curitiba para pagar uma visita ao verdadeiro candidato do PT à Presidência, aquele que se faz representar por interposta pessoa na cédula por estar cumprindo pena em regime fechado por corrupção e lavagem de dinheiro.

Diante de um segundo turno que se afigura muito difícil, em que a vantagem de Bolsonaro está na casa dos 18 milhões de votos, Haddad e o PT parecem inclinados a manter intocado o patrimônio lulopetista com vistas ao futuro – pois o partido, noves fora algumas derrotas constrangedoras, como a da presidente cassada Dilma Rousseff ao Senado por Minas, surge como líder natural e aguerrido da oposição a um eventual governo Bolsonaro. Com isso, mais o enfraquecimento dos partidos que não se situam nos dois polos que hoje disputam o poder, pode-se esperar que a falta de moderação que tanto tem marcado esta eleição infelizmente continue a pautar a política nacional por um bom tempo.

Portal Estadão