segunda-feira, 8 de outubro de 2018

➤Dois anos depois

Militantes pró-impeachment se elegem

O impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) continua reverberando na política dois anos depois. Foram eleitos em São Paulo candidatos para a Assembleia Legislativa e a Câmara dos Deputados, com expressivas votações, que apoiaram ou lideraram os protestos pela saída da petista, ao passo que ela própria não conseguiu se eleger para o Senado.


A professora de Direito da USP Janaína Paschoal (PSL), uma das autoras do impeachment, bateu o recorde de votação da Assembleia Legislativa - e da Câmara dos Deputados. A candidata a deputada estadual arrematou 2 milhões de votos no domingo.

A maioria dos nomes pró-impedimento está hoje no PSL, partido do candidato ao Planalto Jair Bolsonaro. Só em São Paulo, a legenda conseguiu eleger 10 deputados federais. Joice Hasselmann foi um deles.

Apesar de não liderar nenhum movimento, a jornalista militou pelo afastamento de Dilma através das redes sociais - ela tem um canal no Youtube com mais de 901 mil inscritos.

Em seu Twitter, comemorou a vitória com um agradecimento a Bolsonaro. "Capitão, Eu e a mulherada do Brasil vamos botar pra quebrar".

Joice foi eleita pelo PSL para deputada federal, com o segundo maior patamar de votação para a Câmara, atrás apenas do filho do presidenciável da legenda, Eduardo Bolsonaro. Líder do Nas Ruas, Carla Zambelli (PSL), será colega de bancada da jornalista no próximo ano.

O ator Alexandre Frota, também do PSL, entrou com um dos pedidos de impeachment da petista Dilma Rousseff. Hoje ele atua numa dissidência do MBL e foi eleito com mais de 155 mil votos para deputado federal.

Até mesmo o "príncipe", Luiz Philippe de Orleans e Bragança, conseguiu uma vaga na Câmara dos Deputados. Com a legenda de Bolsonaro, arrematou 118 mil votos em São Paulo.

Kim Kataguiri ficou conhecido como uma das principais lideranças do MBL na época do impeachment, quando ainda se colocava como um movimento apartidário. Hoje, filiado ao DEM, foi o quarto candidato com maior votação para a Câmara, com 465 mil votos. Também do MBL, o youtuber Arthur do canal Mamãefalei se elegeu para a Alesp.

Em sua conta no Twitter, Kim agradeceu aos votos e disse que fará de tudo para "pautar reformas importantes e estruturantes". O recém-eleito deputado federal já se lançou candidato à presidência da Casa nas redes sociais.

Eleita com mais de 54 milhões de votos há quatros anos, a presidente cassada acabou em quarto lugar na disputa e ficou de fora do Congresso neste ano. Seu adversário em 2014, o tucano Aécio Neves, que contestou o resultado das urnas, deixou o Senado para tentar uma vaga na Câmara e foi eleito. Já Paulo Skaf, presidente da Fiesp, à frente do emblemático pato amarelo, se lançou para governo de São Paulo pelo MDB, mas, em uma disputa acirrada, acabou de fora do segundo turno.

Agência Estado

➤Campanha de 2º turno

Bolsonaro defende Guedes e Haddad visita Lula


No dia seguinte ao primeiro turno das eleições, os candidatos que seguem na disputa pela Presidência da República privilegiaram seus principais aliados na manhã desta segunda-feira, 8. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan, o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, criticou a política econômica adotada pelos governos petistas para ressaltar as ideias de seu economista Paulo Guedes. Já o petista Fernando Haddad cumpre o ritual de todas as segundas-feiras: visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na prisão. É a quinta vez que Haddad pede conselhos a Lula, condenado e preso pela Lava Jato, desde que o ex-prefeito da capital tornou-se o candidato do PT ao Planalto.

Indagado sobre o mercado financeiro estar animado com o resultado que ele teve nas urnas e se Paulo Guedes terá espaço pra falar de suas propostas neste segundo turno, Bolsonaro disse que a ideia é estar ao lado de Guedes. "Quando ele falou de CPMF foi um ato falho dele, ninguém quer, não volta porque é um imposto injusto. Vi Alckmin  dar pancada em mim. Pedi pro Mourão  ter cuidado com as palavras", emendou o candidato, que se reuniu neste domingo, 7, com o economista e o encontrará novamente na terça, 9.

"Tenho conversado com a equipe econômica: eu dou os ingredientes, quem faz o bolo são eles. Entender de economia no Brasil não é fácil", reconheceu o candidato. "Fui criticado quando disse que não entendia. Pensei que fosse um ato de humildade. Assim como não entendo de saúde, de medicina, e vamos trabalhar nessas áreas", prosseguiu.

Sobre a rotina que vai cumprir no segundo turno, Bolsonaro disse que vai ser reavaliado por uma equipe médica do Hospital Albert Einstein e que pretende voltar a viajar pelo Brasil em seguida. A intenção é fazer carreatas e discursar em carros de sons, mas sem ter contato físico com os eleitores. Já em relação aos debates, o presidenciável não foi claro, apesar de afirmar que “dá para participar”. Em seguida disse: “Debater com o PT não tem dificuldade. O que o PT fez ao longo de 13 anos está fresco na memória de todos.”

Haddad deve fazer o primeiro pronunciamento deste segundo turno em coletiva de imprensa ainda nesta segunda. Na sede da PF, Haddad entrou sozinho para falar Lula. Saiu cerca de uma hora depois.  No primeiro ato da campanha de segundo turno, Haddad comemorou com o líder petista o resultado e discutiu os rumos da disputa contra Bolsonaro.

Neste domingo, após o resultado das urnas ser divulgado, o petista fez um discurso de união nacional e disse que pretende ampliar a aliança em torno de seu nome para “além dos partidos”. Ele fará mudanças em seu programa de governo para atrair apoios e também em sua equipe. A nova linha da campanha traz o slogan “Juntos pelo Brasil do diálogo e do respeito” e diz que a esperança vencerá o ódio. 

“Queremos unir os democratas do Brasil, os que têm atenção aos mais pobres. Queremos um projeto amplo para o Brasil, mas que busque justiça social”, declarou. Em seu discurso, Haddad ainda agradeceu a família, o PT e o ex-presidente Lula.

Agência Estado

➤Segundo turno – 2

Quem os derrotados devem apoiar


Encerrado o primeiro turno, hora de ir atrás de apoios. O petista Fernando Haddad, que disputará o segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL) em 28 de outubro, começou os contatos ainda na noite deste domingo (7). Ele anunciou que já fez contatos com Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Guilherme Boulos (PSOL), derrotados no pleito, em busca de suas adesões.  O PT busca também aproximação com outras forças políticas como setores do PSDB e do MDB.

Ciro disse, após a divulgação do resultado, que “Ele não!”, numa alusão a Bolsonaro. É certo que o pedetista estará ao lado do petista, mas a dimensão dessa adesão ainda não se sabe. O PT quer Ciro na linha de frente deste segundo turno. Marina Silva anunciou que seu grupo irá avaliar que decisão tomar. Boulos deve seguir sem problemas com Haddad – sua ligação com o ex-presidente Lula é  muito forte. Geraldo Alckmin (PSDB) já marcou reunião da executiva de seu partido, que ocorre na próxima terça-feira (9), em Brasília.  A neutralidade e a liberação dos tucanos para apoiar quem desejarem tende a ser a posição da legenda.

Os últimos dias dessa campanha eleitoral foram marcados também por deslocamentos de apoios, com vários candidatos anunciando, antes da hora, quem iriam apoiar Bolsonaro. O candidato do PSL recebeu apoios de bancadas importantes no Congresso, como a ruralista e a evangélica, de candidatos a governador de outros partidos, como Paulo Skaf (MDB), em São Paulo, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, que “traiu” João Amoêdo antes da hora. Setores como o financeiro, que apoiavam outros candidatos, em especial Geraldo Alckmin (PSDB), que não se mostrou em momento algum um candidato competitivo, também demonstraram apoio a Bolsonaro.

Saiba quem está com quem

Ciro Gomes – Deve anunciar apoio a Fernando Haddad, mesmo tendo sido alvo de uma artimanha do PT de lhe tirar o apoio do PSB. Ciro tem feitos críticas duras ao PT, mas diminuiu nos últimos dias, centrando fogo contra Bolsonaro. Se apresentou durante o primeiro turno como o único a derrotar Bolsonaro no segundo turno.


Geraldo Alckmin – Com o maior “condomínio” de apoio partidário no primeiro turno, a candidatura do tucano naufragou. Em nenhum momento deu sinais de competitividade. Não chegou aos dois dígitos. No início, era a aposta a ser feita, mas não deslanchou. Nas últimas semanas viu aliados, como a bancada ruralista e muitos outros aliados, o abandonarem. Alckmin deve ficar neutro, como seu partido.

Marina Silva –  Como Ciro, ela tem suas mágoas com o PT, mas, com certeza, não apoia Bolsonaro, Sua militância, muitos também ex-petistas, vão de Haddad. A candidata pode anunciar voto no ex-ministro da Educação de Lula, mas é uma incógnita se aparecerá a seu lado.


João Amoêdo –  O candidato do Novo anunciou que seu partido tomará uma decisão coletiva do que fazer num segundo turno. Ele tem feito críticas a Bolsonaro, mas jamais apoiaria Haddad. O maior triunfo de seu partido foi ter chegado ao segundo turno em Minas Gerais, com o candidato Romeu Zema, que, por seu lado, anunciou apoio a Bolsonaro ainda no primeiro turno.


Alvaro Dias – Entrou nessa campanha tão somente para evitar a vitória do PT. Dedicou sua participação nos debates e no programa eleitoral quase que exclusivamente para ataques a Lula e a corrupção no partido. Deve anunciar apoio a Bolsonaro. Assim como seu partido, o Podemos.



Outros apoios

Bancada ruralista. Representativa no Congresso Nacional, abandonou Geraldo Alckmin (PSDB) e anunciou apoio a Jair Bolsonaro. O candidato do PSL tem apoio forte desse setor. Uma de suas principais promessas de campanha é unificar o Ministério da Agricultura com o do Meio Ambiente, visto como um “entrave” para o agronegócio no país.

Bancada evangélica e Edir Macedo. Outro segmento com certa influência no Congresso e deve eleger sua bancada. E foi reforçada pelo anúncio de Edir Macêdo, dono da TV Record, a Bolsonaro. Macêdo abriu a emissora para uma entrevista do candidato no mesmo horário do concorrido debate da TV Globo, na última quinta-feira.

Outros nomes. Alguns candidatos a governos estaduais se manifestaram a favor de Bolsonaro. Caso de Paulo Skaf que ficou perto do segundo turno contra Doria (PSDB), em São Paulo. Doria, que passou longe de ser um aliado fiel de Alckmin no primeiro turno, deve ir de Bolsonaro. Em Minas, o candidato Romeu Zuma, do Novo, já pediu votos para o capitão do PSL.

Evandro Éboli/Gazeta do Povo

➤Segundo turno

MDB de Sartori decide apoiar Bolsonaro


Menos de 24 horas depois da definição do segundo turno, o MDB do governador José Ivo Sartori, que disputará o segundo turno com Eduardo Leite (PSD), definiu o apoio ao candidato Jair Bolsonaro (PSL).
Na tarde de hoje (8) deverá ser convocada uma coletiva onde Sartori anunciará o apoio ao candidato do PSL.

Na coligação que levou Sartori para o  segundo turno, seu vice, José Paulo Cairoli, já havia anunciado que seu partido, o PSD, apoiará Bolsonaro. Ele, inclusive, anunciou que deverá se reunir com Bolsonaro e seu vice, general Hamilton Mourão (PRTB).

Já outro partido da coligação, o PSB, informou que não apoiará oficialmente Jair Bolsonaro e que liberará seus militantes para que decidam apoiar quem considerar mais adequado.

➤1º e 2º turno

Quem foi eleito e quem vai disputar


Doze governadores foram eleitos no primeiro turno neste ano, uma eleição que teve o MDB e o PT como os grandes derrotados nas eleições estaduais. Ao mesmo tempo, partidos como o Novo, o PSC e o PSL conseguiram emplacar no segundo turno seus candidatos em Estados como Minas, Rio e Santa Catarina. 

Os dois partidos que formaram a chapa Dilma Rousseff e Michel Temer para a Presidência haviam eleito 12 governadores em 2014. Desta vez, só podem chegar a nove. 

Os petistas sofreram derrotas importantes, a maior delas foi registrada em Minas, onde o governador Fernando Pimentel ficou de fora do segundo turno das eleições, que será disputado pelo senador Antonio Anastasia (PSDB) e pelo candidato do partido Novo, Romeu Zema. Além dela, o partido perdeu o Acre, onde se mantinha no poder havia 20 anos. Ali os eleitores elegeram Gladson Cameli, do PP. A derrota atingiu os candidatos ao Senado, como o ex-governador Jorge Viana e a ex-presidente Dilma Rousseff.

PT conseguiu preservar seus três governos no Nordeste, vencendo com mais de 70% dos votos válidos na Bahia, com Rui Costa, e no Ceará, com Camilo Santana, e com pouco mais de 50% no Piauí, reelegendo o governador Wellington Dias. O partido ainda vai disputar o segundo turno no Rio Grande do Norte, com Fátima Bezerra, que enfrentará Carlos Eduardo, candidato do PDT.

A situação do MDB é tão ruim quanto a de seu antigo aliado. Dos sete governos eleitos em 2014, o partido já perdeu nesta eleição cinco, entre eles o Rio, governado havia 12 anos pelos emedebista Sérgio Cabral Filho e Luiz Fernando Pezão. Conseguiu reeleger apenas um: Renan Filho, que obteve o recorde de votos válidos no País, com 78% do total no Estado. No Pará e no Distrito Federal seu candidatos – Helder Barbalho e Ibaneis Rocha, respectivamente – ficaram em primeiro lugar e levam para o segundo turno votações acima de 40%. A derrota só não foi maior para os emedebistas porque o partido conseguiu emplacar no segundo turno, no Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, que busca se reeleger para governar os gaúchos. No final d apuração, seu candidato em São Paulo, Paulo Skaf, foi ultrapassado pelo socialista Márcio França (PSB) e ficou de fora da disputa do segundo turno.

Tucanos

Em ambos os Estados, os emedebistas vão disputar o segundo turno contra candidatos tucanos. O PSDB, que elegeu cinco governadores quatro anos atrás, dos quais o do Paraná e o de São Paulo no primeiro turno, não conseguiu eleger ninguém ontem. Vai, no entanto, disputar o segundo turno em cinco Estados, entre eles Minas e São Paulo, onde o partido jogará seu futuro como força nas candidaturas de João Doria e de Anastasia.

O partido vai ao segundo turno em seis Estados. Destes, seus candidatos ficaram em primeiro lugar em São Paulo (Doria), Rio Grande do Sul (Eduardo Leite), Mato Grosso do Sul (Reinaldo Azambuja) e Rondônia (Expedito Júnior). E vai enfrentar candidatos do PSL de Jair Bolsonaro em Rondônia (Coronel Marcos Rocha) e em Roraima (Antonio Denarium), que defende o fechamento da fronteira para conter os refugiados da Venezuela – o Estado já recebeu cerca de 50 mil. O partido de Bolsonaro também disputará o segundo turno em Santa Catarina com o Comandante Moisés, um bombeiro militar.

O PSB foi ao lado do PT o partido que mais elegeu governadores ontem. Foram três: Espírito Santo (Renato Casagrande), Paraíba (João Azevêdo) e Pernambuco (Paulo Câmara), que concorria à reeleição. O PSB tem chance ainda de fazer mais dois governadores no segundo turno, pois concorre no Distrito Federal e em Sergipe. O DEM voltou aos governos estaduais, elegendo Ronaldo Caiado em Goiás e Mauro Mendes, em Mato Grosso, e concorre ainda no Amapá, no Pará e no Rio.

PRIMEIRO TURNO

Goiás

O senador Ronaldo Caiado (DEM) está eleito governador do Estado, com 59,73% dos votos no primeiro turno. O atual governador Zé Eliton (PSDB) aparece em terceiro lugar na disputa, com 13,73% dos votos. Daniel Vilela, do MDB, fica em segundo, com 16, 14%. Katia Maria (PT), com 9,16%, e Weslei Garcia (PSOL), com 0,88%.


Tocantins
O candidato do PHS, Mauro Carlesse, foi  reeleito governador de Tocantins com 57,39% dos votos. O segundo colocado, Carlos Amastha (PSB), teve 31,19%.

Ceará
Com 99,93% das urnas apuradas, Camilo Santana (PT) teve 79,95% dos votos e está matematicamente eleito. O segundo colocado, GeneralTheophilo (PSDB), teve 11,3%.

Mato Grosso
O candidato do DEM, Mauro Mendes, está eleito governador de Mato Grosso com 58,69% dos votos. O senador Wellington Fagundes do PR ficou  com 19,56%.  Em terceiro lugar, figura o atual governador Pedro Taques (PSDB), que tentava a reeleição, com  19%.

Espírito Santo


Renato Casagrande (PSB) foi eleito governador do estado de Espírito Santo com 55,49% dos votos. Manato (PSL) ficou em segundo com 27,22% dos votos, enquanto Jackeline Rocha (PT) aparece em terceiro lugar com 7,38%.




Paraíba
João Azevêdo (PSB)  foi eleito governador em primeiro turno com 58,12% dos votos.  Ele venceu Lucélio Cartaxo (PV), que obteve 23,41%. Em terceiro aparece Zé Maranhão (MDB), com 17,44%.

Pernambuco
Com 99,97% das urnas apuradas, o candidato do PSB, Paulo Câmara, foi reeleito governador de Pernambuco com 50,7% dos votos. O segundo colocado, senador Armando Monteiro (PTB), teve 35,99%. Os candidatos reeditaram a disputa de 2014, quando o pessebista também venceu no primeiro turno. Em terceiro lugar, com 4,97% ficou Dani Portela (PSOL).

Maranhão
Com 99,19% das urna apuradas, Flávio Dino (PCdoB) foi reeleito com 59,29%. Roseana Sarney obteve 30,04% dos votos.

Bahia
O governador da Bahia Rui Costa (PTgarantiu matematicamente a reeleição mais de 75% dos votos. José Ronaldo (DEM), teve 22,32% dos votos.

Piauí
O candidato Wellington Dias (PT) foi reeleito governador do Piauí com 55,64% dos votos. Em segundo lugar, Dr. Pessoa (Solidariedade) obteve 20,49% dos votos válidos. Em terceiro lugar, o candidato Luciano (PSDB) obteve 17,29% do total. 

Alagoas
O governador Renan Filho (MDB) foi reeleito no primeiro turno com pouco mais de 77% dos votos válidos

Paraná


O candidato do PSD Ratinho Junior foi eleito governador do Paraná com 59,99% dos votos. Cida Borghetti (PP) somou 15,53% dos votos; em 3º lugar ficou João Arruda (MDB) com 13,19%.




Acre
Com 99,84% de apuração, Gladson Cameli (PP), com 53,70% dos votos foi eleito no primeiro turno. Marcus Alexandre (PTficou em segundo lugar, com 34,55%.

SEGUNDO TURNO

São Paulo
João Doria (PSDB) e Marcio França (PSB) disputarão o segundo turno em São Paulocom 31,77% e 21,48% dos votos, respectivamente. Paulo Skaf, em terceiro lugar, obteve 21,13% dos votos. 



Rio de Janeiro
Wilson Witzel (PSC), com 41,28% dos votos válidos,  disputará o segundo turno com Eduardo Paes (DEM), com 19,56% dos votos. 

Distrito Federal
Ibaneis Rocha (MDB), com 41,97% dos votos válidos, disputará o segundo turno com Rodrigo Rollemberg (PSB), com 13,94% dos votos

Rio Grande do Sul
No Rio Grande do Sul, a disputa de segundo turno para o governo estadual será entre o atual governador José Ivo Sartori (MDB) e Eduardo Leite (PSDB). O tucano lidera no primeiro turno com 35,9% e o emedebista aparece com 31,11%. 

Mato Grosso do Sul
Os candidatos Reinaldo Azambuja (PSDB) e Odilon de Oliveira (PDT) vão disputar o segundo turno em Mato Grosso do Sul. O candidato do PSDB teve 44,61%% dos votos, enquanto o candidato do PDT teve 31,67%.

Amapá
Waldez (PDT) e Capi (PSB) vão disputar o segundo turno das eleições no Amapá. Waldez obteve 33,55% dos votos e Davi, 30,1%. Em terceiro lugar, Davi (DEM) obteve 23,75% dos votos.

Amazonas
Com 99,89 das urnas apuradas, Wilson Lima (PSC) obteve 33,75% dos votos válidos. Ele disputará o segundo turno com Amazonino Mendes (PDT), com  32,40%. 

Santa Catarina
Gelson Merísio (PSD)  recebeu 31,12% dos votos válidos e vai disputar o cargo de governador do Estado com  Comandante Moisés (PSL), que recebeu 29,72% dos votos.

Rondônia
Os candidatos Expedito Junior (PSDB)com 31,59% dos votos, e Coronel Marcos Rocha (PSL)23,99%,  vão disputar o segundo turno em Rondônia

​Minas Gerais
O candidato do Partido Novo Romeu Zemasomou 42,73% dos votos e disputará o segundo turno com Antonio Anastasia (PSDB), com 29,06%.

Sergipe
Belivaldo (PSD)  e Valadares Filhos (PSB) disputarão o segundo turno com, respectivamente, 40,83%  e 21,49% dos votos válidos.

Rio Grande do Norte
Fátima Bezerra (PT), com 46,17% dos votos, disputará o segundo turno com Carlos Eduardo (PDT)com 32,45%.

Pará
Helder Barbalho (MDB) disputará o segundo turno com Marcio Miranda (DEM). Ambos tiveram, respectivamente, 47,7% e 30,2%.

Roraima
Com 99,32% das urnas apuradas, Antônio Denarium (PSL) teve 42,26% votos e irá para o segundo turno com Anchieta (PSDB), que obteve 38,74%.

➤Janaína e Eduardo

Os mais votados da história


Jair Bolsonaro conseguiu emplacar não apenas um, mas os dois candidatos ao Legislativo mais votados da história. Seu filho, Eduardo Bolsonaro, superou Enéas Carneiro como o deputado federal mais votado da história com 1.814.433 votos. Já Janaína Paschoal, uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousseff, conseguiu se eleger para a Assembleia Legislativa como a candidata mais votada para todos os cargos de deputado: ela obteve 1.965.568 votos.

➤É COMO PENSO!

GOLPISTAS X PT


Ao passar pelas avenidas e ruas, hoje bem cedo, fiquei matutando sobre o que deverá ocorrer em termos de alianças para o segundo turno, já que Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) estarão na disputa.

Falando nisso, o que mais se ouviu, depois do impeachment de Dilma, foi petistas chamando emedebistas, tucanos, e outros, de golpistas. Nenhum discurso de qualquer deputado federal, estadual, senador, dirigente do PT relevou o fato de que decretar o impeachment de um presidente é da democracia. Para eles, o que foi tramado foi um golpe contra as instituições, mesmo que eles mesmos tenham votado na chapa composta por Dilma e Temer.

Nas ruas e avenidas, nas paredes, nos muros, nas pichações que tornam imunda a cidade, o que se vê é FORA TEMER, escrito bem grande. Nos discursos, Fora Temer, Golpe, Golpistas e Lula Livre, é o que mais se ouviu desde que Dilma foi mandada embora com seus direitos políticos garantidos por manobra de Ricardo Lewandowski e Renan Calheiros. Tanto que disputou, e perdeu, a eleição para o senado por Minas Gerais.

Pois agora, quando está aberto o caminho para pedidos de apoios eleitorais, é hora de verificar quem tem ideologia, quem tem consciência política, quem tem vergonha na cara para manter o discurso. E não adianta querer dizer que existem partes boas e ruins entre determinados adversários. Fosse assim, os discursos e as pichações salientariam isso. Nunca salientaram

O que resta a todos nós observar, é se agora os emedebistas e tucanos, principalmente, deixarão de ser golpistas, se o PT terá coragem de pedir votos para quem defendeu o impeachment de Dilma e apoiou a condenação de Lula por corrupção e lavagem de dinheiro.

Gostando ou não de Bolsonaro, odiando ou não o PT, devemos ficar atentos ao desenrolar das alianças. Em nome de nada se justificará qualquer solicitação de apoio a golpistas, traidores da democracia e coisas parecidas.

No segundo turno da eleição presidencial, fica absolutamente clara a disputa entre GOLPISTAS X PT. Sem subterfúgios, sem enrolação, sem justificativas, tanto para um lado como para outro.

Está mais do que na hora de saber quem tem ideologia, quem tem sangue nas veias, quem terá vergonha de estar no mesmo palanque, de dividir espaço com quem foi condenado a ser chamado de tudo, muitas vezes para defender o que muitos consideram indefensável, em ambos os lados.

Para quem votou nele e apoia Bolsonaro, é obrigação ser contra o PT e Haddad.

Para quem votou nele e apoia Haddad, é obrigação ser contra os golpistas identificados com Bolsonaro.

Ou será que esquecerão o ódio e o golpe?

É como penso!

Machado Filho

➤ELEIÇÕES 2018

RESULTADOS OFICIAIS


PRESIDENTE – 2º TURNO
Jair Bolsonaro (PSL) – 46,3% (49.275.358)
Fernando Haddad (PT) – 29,28% (31.341.839)

GOVERNADOR – 2º TURNO
Eduardo Leite (PSDB) – 35,90% (2.143.603)
José Ivo Sartori (MDB) – 31,60% (1.857.335)

SENADOR
Luis Carlos Heinze (PP) – 21,94%
Paulo Paim (PT) – 17,76%

Deputado Federal
Marcel Van Hattem (Novo)
Onyx Lorenzoni (DEM)
Giovani Cherini (PR)
Paulo Pimenta (PT)
Marcon (PT)
Marlon Santos (PDT)
Lucas Redecker (PSDB)
Fernanda Melchionna (PSOL)
Heitor Schuch (PSB)
Henrique Fontana (PT)
Carlos Gomes (PRB)
Bohn Gass (PT)
Danrlei de Deus Goleiro (PSD)
Covatti Filho (PP)
Márcio Biolchi (MDB)
Alceu Moreira (MDB)
Afonso Hamm (PP)
Maria do Rosário (PT)
Pedro Westphalen (PP)
Giovani Feltes (MDB)
Bibo Nunes (PSL)
Jerônimo Goergen (PP)
Sanderson Federal (PSL)
Osmar Terra (MDB)
Maurício Dziedricki (PTB)
Pompeo de Mattos (PDT)
Daniel da TV (PSDB)
Marcelo Moraes (PTB)
Afonso Motta (PDT)
Liziane Bayer (PSB)
Nereu Crispin (PSL)

Deputado Estadual
Silvana Covatti (PP)
Ernani Polo (PP)
Lara (PTB)
Sérgio Turra (PP)
Adolfo Brito (PP)
Kelly Moraes (PTB)
Classmann (PTB)
Dirceu do Busato (PTB)
Elizandro Sabino (PTB)
Professor Issur Koch (PP)
Frederico Antunes (PP)
Gabriel Souza (MDB)
Tiago Simon (MDB)
Edson Brum (MDB)
Costella (MDB)
Fábio Branco (MDB)
Zanchin (MDB)
Gilberto Capoani (MDB)
Sebastião Melo (MDB)
Edegar Pretto (PT)
Valdeci Oliveira (PT)
Jeferson Fernandes (PT)
Mainardi (PT)
Pepe Vargas (PT)
Zé Nunes (PT)
Sofia Cavedon (PT)
Fernando Marroni (PT)
Tenente Coronel Zucco (PSL)
Ruy Irigaray (PSL)
Dr. Thiago (DEM)
Eric Lins (DEM)
Vilmar Lourenço (PSL)
Capitão Macedo (PSL)
Any Ortiz (PPS)
Pedro Pereira (PSDB)
Mateus Wesp (PSDB)
Viana (PSDB)
Zilá Breitenbach (PSDB)
Eduardo Loureiro (PDT)
Juliana Brizola (PDT)
Gerson Burmann (PDT)
Luiz Marenco (PDT)
Gaúcho da Geral (PSD)
Paparico Bacchi (PR)
Airton Lima (PR)
Elton Weber (PSB)
Franciane Bayer (PSB)
Dalciso Oliveira (PSB)
Fábio Ostermann (Novo)
Giuseppe Riesgo (Novo)
Sergio Peres (PRB)
Francis Somensi (PRB)
Luciana Genro (PSOL)
Rodrigo Maroni (Podemos)
Neri O Carteiro (Solidariedade)