terça-feira, 2 de outubro de 2018

➤ULTIMAS

PARA ENCERRAR OS TRABALHOS

 

Após Ibope, Bolsa tem maior valorização diária em quase dois anos
Mercado reagiu positivamente ao resultado da pesquisa eleitoral Ibope/Estado/TV Globo, que mostrou crescimento do candidato Jair Bolsonaro (PSL); dólar recuou 2,47%, cotado a R$ 3,93

Para Haddad, 'parte da elite brasileira abandonou a social-democracia pelo fascismo'
Candidato do PT à Presidência da República liga aumento da rejeição a seu nome, detectado na última pesquisa Ibope/Estado, aos ataques sofridos do PSDB: 'Quando você alimenta o ódio, alimenta o fascismo'

PT entra com reclamação no CNJ contra Moro após divulgação da delação de Palocci
Juiz da Lava Jato tornou público nesta segunda-feira, 1, um dos depoimentos do ex-ministro à Polícia Federal

FHC encabeça manifesto de intelectuais pró-Alckmin 
Manifesto em defesa da candidatura tucana conta com 91 assinaturas

Vitória no 1º turno no radar de adversários
A divulgação da pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo na segunda-feira, 1º, na qual Bolsonaro aparece com 31% das intenções de votos contra 21% de Haddad (PT), acendeu um sinal amarelo nos comitês de campanha dos adversários do “capitão”.

Número de eleitores que rejeitam Haddad por causa de Lula sobe seis pontos
Ao saber de apoio, 55% dizem que não votariam ‘de jeito nenhum’ no candidato do PT

81% do STF será composto por indicações do PT caso Haddad vença eleição
Sete dos 11 ministros da atual composição foram indicados pelo partido. Nos próximos 4 anos, ao menos dois se aposentarão. Se PT ganhar, em 2022, somente dois ministros não terão sido escolhidos pelo partido.

➤Pesquisa Datafolha:

Bolsonaro, 32% - Haddad, 21%


Segundo o Datafolha, Jair Bolsonaro (PSL) cresceu quatro pontos percentuais e ultrapassou, pela primeira vez em pesquisa do instituto, a barreira dos 30% e abriu vantagem sobre o segundo colocado, Fernando Haddad (PT), que parou de subir.

O nível de confiança da pesquisa é de 95% - o que quer dizer que, se levarmos em conta a margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, a probabilidade de o resultado retratar a realidade é de 95%.

Confira os números:

Jair Bolsonaro (PSL): 32%
Fernando Haddad (PT): 21%
Ciro Gomes (PDT): 11%
Geraldo Alckmin (PSDB): 9%
Marina Silva (Rede): 4%
João Amoêdo (Novo): 3%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Alvaro Dias (Podemos): 2%
Cabo Daciolo (Patriota): 2%
Guilherme Boulos (PSOL): 0%
João Goulart Filho (PPL): 0%
Eymael (DC): 0%
Vera Lúcia (PSTU): 0%
Branco/nulos: 8%
Não sabe/não respondeu: 5%

Rejeição

Jair Bolsonaro (PSL) – 45%
Fernando Haddad (PT) – 41%

Segundo turno

Jair Bolsonaro (PSL) – 44%
Fernando Haddad (PT) – 42%

➤Terremoto e tsunami

Número de mortos na Indonésia passa de 1.200


Mais de 1.200 pessoas morreram no terremoto e tsunami que atingiram a ilha indonésia de Célebes, onde nesta terça-feira, 2, prosseguem as operações de busca e as autoridades tentam evitar os saques.

A polícia deu tiros de advertência e usou gás lacrimogêneo para dispersar as pessoas que saqueavam lojas em Palu, cidade devastada pelo tremor de 7,5 graus de magnitude e o posterior tsunami na sexta-feira.


Os sobreviventes lutam contra a fome e a sede. Os hospitais estão saturados com o grande número de feridos. O balanço oficial chegou a 1.234 mortos, anunciou o governo nesta terça-feira. "Às 13 horas (3 horas de Brasília) registramos 1.234 mortos", afirmou Sutopo Purwo Nugroho, porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Catástrofes.

As autoridades do país também disseram que as equipes de resgate ainda não conseguiram chegar em todas as áreas afetadas pelo desastre. "Em Donggala, por exemplo, há alguns distritos onde temos que enviar suprimentos por helicóptero", disse o coronel Muhammad Thohir, do Exército indonésio.

Ele afirmou que gasolina e água potável estão chegando à ilha, embora ainda de forma insuficiente para as necessidades de dezenas de milhares de vítimas que perderam tudo. Segundo o militar, outras prioridades são enviar alimentos para as pessoas mais necessitadas, sepultar os corpos nas valas comuns e garantir a segurança do aeroporto, onde os voos comerciais devem ser retomados nesta quarta-feira, 3.
  

O desespero é visível nas ruas de Palu, onde os sobreviventes escalam as montanhas de destroços para procurar objetos. Outros se reúnem nas proximidades dos poucos edifícios com energia elétrica ou entram em filas para receber água, dinheiro ou combustível, observados por policiais armados.

"O governo, o presidente, todos vieram, mas o que realmente precisamos é de comida e água", disse Burhanuddin Aid Masse, de 48 anos.


As equipes de emergência não têm equipamentos suficientes e os trabalhos são dificultados pelas estradas bloqueadas e os danos nas infraestruturas. Além disso, nesta terça-feira o país registrou dois tremores na costa, mas a centenas de quilômetros de Palu. 

O Exército lidera os trabalhos de resgate, mas após um pedido do presidente, Joko Widobo, ONGs internacionais também enviaram equipes à região.

O Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU calcula que 191.000 pessoas precisam de ajuda humanitária de emergência, incluindo 46.000 crianças e 14.000 idosos. A catástrofe que atingiu a cidade de Palu, onde moram 350.000 pessoas, também deixou 61.867 desabrigados.

Os mortos - muitos deles ainda não registrados ou com seus corpos ainda presos nos escombros - preocupam as autoridades. O clima na Indonésia acelera a decomposição dos corpos, um grave risco sanitário.

Para evitar um cenário ainda pior, grupos de voluntários começaram a enterrar as vítimas em uma grande fossa comum em Poboya, nas colinas que cercam Palu, com capacidade para 1.300 corpos. 


Caminhões lotados de cadáveres chegam ao local para os enterros em massa. Ao mesmo tempo, as equipes de resgate lutam contra o tempo para tentar encontrar sobreviventes entre os escombros.  Muitas pessoas passaram os últimos dias em busca de informações sobre parentes, nos hospitais e necrotérios improvisados.

A Indonésia, um arquipélago de 17.000 ilhas, fica no Anel de Fogo do Pacífico e é um dos países do mundo mais propensos a sofrer desastres naturais.

AE / AFP e EFE

➤Zé Dirceu

Declarações colocam PT na defensiva


Dirigentes do PT repreenderam o ex-ministro José Dirceu em razão de suas últimas entrevistas, nas quais o petista afirmou que seria uma questão de tempo “para a gente tomar o poder”, além de querer retirar o poder de investigação do Ministério Público e de restringir o papel do Supremo Tribunal Federal (STF) ao de uma Corte constitucional no País.

Um interlocutor afirmou que no partido a avaliação é de que o ex-ministro está “falando demais”. Além da reação dos dirigentes, a campanha de Fernando Haddad, o presidenciável petista, quer distância das declarações polêmicas de Dirceu – solto em junho pela Segunda Turma do STF após ser condenado em segunda instância na Operação Lava Jato. As falas causaram irritação pelo momento em que foram feitas – a reta final da campanha – e por obrigar a candidatura de Haddad a uma postura defensiva. Dirceu, segundo outro dirigente, quer “mostrar uma importância que não tem”.

A ordem é dizer que o papel do ex-ministro é zero na campanha e evitar que suas declarações tenham impacto na campanha de Haddad, como as de auxiliares do principal oponente do PT, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro.

No domingo, dia 30, em São Luis, Dirceu tratou da polêmica. Ao lançar o primeiro volume de sua biografia, ele afirmou que usou uma expressão “infeliz”. “Porque dá condições para se explorar como se eu tivesse falando que existe uma coisa que é ganhar eleição e outra coisa que é tomar o poder. Eu estava respondendo no caso de um golpe.”

Em entrevista ao jornal El País, o ex-ministro respondeu à pergunta sobre se havia possibilidade de o PT ganhar a eleição, mas não levar. Disse que achava improvável, que a comunidade internacional não aceitaria. E completou: “E dentro do País é uma questão de tempo pra gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição”.

ISTOÉ/Estadão

➤Eleições - Última semana

Veja o que pode e o que não pode


Com as eleições cada vez mais próximas, a última semana antes do pleito tem uma agenda com datas importantes e prazos finais, estabelecidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Confira os principais acontecimentos dos dias antes da eleição:

Terça-feira (2)
A partir deste dia, nenhum eleitor poderá ser preso. Segundo o TSE, a medida serve para garantir o equilíbrio da disputa e prevenir que prisões sejam usadas como manobra para prejudicar um determinado candidato. Há exceções: se alguém é condenado por crime inafiançável, pego em flagrante ou por desrespeito de salvo-conduto.

É também o último dia para pedido de verificação das assinaturas digitais do Sistema de Transporte de Arquivos da Urna Eletrônica, do Subsistema de Instalação e Segurança e da Solução JE-Connect instalados nos equipamentos da Justiça Eleitoral. O pedido pode ser feito por membros das coligações e dos partidos políticos, Ministério Público (MP) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Quinta-feira (4)
Último dia de transmissão da propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. É também o prazo final de propaganda política com comícios e aparelho de som fixo.

Último dia para debate entre os candidatos no rádio e na TV. Nesta data, a Globo transmite o debate entre os candidatos à Presidência.

Sexta-feira (5)
Data final para a divulgação paga de propaganda eleitoral na imprensa escrita, incluindo a divulgação das edições impressas na internet.

Sábado (6)
Último dia para uso de alto-falantes, distribuição de material impresso (como santinhos), realização de carreatas, caminhadas ou passeatas.

Data em que a Comissão de Auditoria da Votação Eletrônica deverá promover, em local e horário previamente divulgados, os sorteios das seções eleitorais em que as urnas serão submetidas aos procedimentos de auditoria da votação eletrônica. É também neste dia que será realizada a verificação, pelo TSE, dos sistemas de Gerenciamento, Preparação e Receptor de Arquivos da Urna.

Domingo (7) — Dia da eleição
A partir das 7h serão instaladas as seções eleitorais, com a emissão dos relatórios das urnas eletrônicas instaladas. O pleito começa às 8h e termina às 17h, com os boletins de urna podendo ser emitidos a partir das 17h.

Nesta data estão em vigor as seguintes proibições:
É proibido que o eleitor leve para a urna aparelho celular, máquina fotográfica, filmadora ou equipamento de radiocomunicação. A mesa receptora pode reter esses equipamentos enquanto o eleitor estiver votando.

Manifestação individual e silenciosa de preferência eleitoral ou partidária são permitidas. Mas até o término das eleições são proibidas as aglomerações de pessoas com roupas padronizadas, com bandeiras, broches e adesivos que caracterizam algum tipo de manifestação coletiva em apoio a candidato ou partido político.

É proibido que servidores da Justiça Eleitoral, mesários e fiscais partidários usem roupas ou objetos com propaganda de partido político.

É proibido uso de alto-falantes, a promoção de comícios e carreatas, a propaganda de boca de urna e a divulgação de material de campanha. Publicação de novos conteúdos ou impulsionamento de propagandas digitais na internet também está vedada. 
A desobediência a esta norma é crime.

Pesquisas eleitorais
É permitida a divulgação, a qualquer momento, das pesquisas realizadas em data anterior à da eleição, para todos os cargos. As pesquisas realizadas no dia das eleições podem ser divulgadas a partir das 17h no horário local para os cargos de governador, senador, deputado federal, estadual e distrital. Já o cargo de presidente só pode ter pesquisas divulgadas após a realização das eleições em todo o país.

Portal G1

➤PESQUISA IBOPE

Bolsonaro sobe 4 pontos e Haddad estaciona


A menos de uma semana das eleições 2018, o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) subiu quatro pontos porcentuais e chegou a 31% das intenções de voto, segundo levantamento Ibope/Estado/TV Globo divulgado nesta segunda-feira, 1º, – seu patamar mais alto desde o início desta série de pesquisas. Em segundo lugar, o petista Fernando Haddad que se manteve com os 21% registrados no levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 26.

A seguir, aparecem Ciro Gomes (PDT), que oscilou de 12% para 11%, e Geraldo Alckmin (PSDB), que manteve seus 8%. Marina Silva (Rede) passou de 6% para 4%, sua taxa mais baixa desde o início da campanha.

No universo de votos totais, a vantagem de Bolsonaro sobre Haddad
aumentou  de 6 pontos porcentuais para 10 em cinco dias. Quando se considera apenas os votos válidos, ou seja, sem contar os brancos e nulos, o candidato do PSL lidera por 38% a 25%. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa obter 50% mais um dos votos válidos.

Na simulação de um segundo turno entre os candidatos do PSL e do PT, há um empate: ambos com 42%.

No quesito rejeição, o candidato do PSL segue líder, com 44%. Mas a quantidade de eleitores que não admitem votar em Haddad de jeito nenhum deu um salto, passando de 27% para 38%.

Confira os números da pesquisa:

JAIR BOLSONARO (PSL) – 31%
FERNANDO HADDAD (PT) – 21%
CIRO GOMES (PDT) – 11%
GERALDO ALCKMIN (PSDB) – 8%
MARINA SILVA (Rede) – 4%
JOÃO AMOÊDO (Novo) – 3%
ALVARO DIAS (Podemos) – 2%
HENRIQUE MEIRELLES (MDB) – 2%
CABO DACIOLO (Patriota) – 1%
EYMAEL/BOULOS/GOULART/VERA – 0%
BRANCOS E NULOS – 12%
NÃO SABE/NÃO OPINOU – 5%

Agência Estado

➤Entrevista para Folha

Toffoli determina cumprimento da decisão de Fux
 

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)Dias Toffoli,  manteve a decisão do ministro Luiz Fux de suspender a liminar que autorizava a entrevista de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) direto da superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba, onde está preso. A decisão responde a um pedido do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, que solicitou ao STF orientação sobre a decisão de Lewandowski proferida na tarde desta segunda-feira (1), quando autorizou a entrevista. 

Toffoli também direcionou ao plenário do STF a decisão final sobre o tema. "Diante da solicitação, a fim de dirimir a dúvida no cumprimento de determinação desta Corte, cumpra-se, em toda a sua extensão, a decisão liminar proferida, em 28/9/18, pelo vice-presidente da Corte, ministro Luiz Fux, no exercício da presidência, nos termos regimentais, até posterior deliberação do plenário", declarou Toffoli. 

Agência Brasil