quarta-feira, 26 de setembro de 2018

➤BOA NOITE!

SEMANA DA MÚSICA SUL-AMERICANA
CARLOS VIVES e SHAKIRA – COLÔMBIA
LA BICICLETA



➤De olho no 2º turno

Candidatos atacam Haddad


A proximidade da eleição - 11 dias - e o cenário embolado da disputa presidencial, onde o líder das pesquisas não chega a reunir 30% das intenção de votos e quase o mesmo patamar (28%) dos eleitores ainda não têm candidato, fizeram com que os principais candidatos deixassem a ideia do "voto útil" apenas para as considerações finais e partissem para o ataque franco contra os adversários para garantir uma vaga no segundo turno.

Os candidatos presentes no debate SBT/Folha/UOL evitaram 
mencionar o nome do presidenciável líder nas pesquisas, Jair Bolsonaro (PSL), e centraram o ataque ao PT, de Fernando Haddad,  que foi alvo de Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede), Geraldo Alckmim (PSDB) e Alvaro Dias (Podemos).

Questionado sobre o papel que o PT teria em seu eventual governo, Ciro disse que se for eleito "prefere governar" sem o partido.  Haddad reagiu na sua vez de responder ao bloco de perguntas de jornalistas.

Ele disse que Ciro "há poucos meses atrás me convidava a ser vice". "Ele chamava esta chapa de dream team", disse. O petista disse que não vai "demonizar ninguém".

Alckmin e Alvaro Dias reforçaram o discurso antipetista. Enquanto o tucano disse lutar para "evitar que o PT volte ao poder", o senador paranaense disse que o "Brasil tem de evitar o retorno desta organização criminosa". Alckmin também chamou de "insensatez" a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL).

Marina Silva (Rede) evitou responder se vai apoiar PT ou Bolsonaro no segundo turno e clamou pelos votos das mulheres no dia 7 de outubro. Ela voltou a dizer que "querem substituir a população pelo Centrão" e disse que a campanha dela é a "do tostão contra o milhão", em referência ao ex-presidente Jânio Quadros.

Cabo Daciolo (Patriota) defendeu a política de cotas raciais em universidades e concursos públicos, enquanto Boulos reafirmou o apoio a referendos e plebiscitos.

Henrique Meirelles (MDB) voltou a defender a Reforma da Previdência e evitou defender Temer.

Agência Estado

➤IBOPE/CNI

Bolsonaro mantém a liderança


Uma nova pesquisa Ibope de intenção de voto para presidente foi divulgada nesta quarta-feira (26). O levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa ouviu 2 mil eleitores em 126 municípios no sábado (22), domingo (23) e segunda-feira (24).

O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.

Os resultados foram os seguintes

Jair Bolsonaro (PSL): 27%
Fernando Haddad (PT): 21%
Ciro Gomes (PDT): 12%
Geraldo Alckmin (PSDB): 8%
Marina Silva (Rede): 6%
João Amoêdo (Novo): 3%
Alvaro Dias (Podemos): 2%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
Cabo Daciolo (Patriota): 0%
Vera Lúcia (PSTU): 0%
João Goulart Filho (PPL): 0%
Eymael (DC): 0%
Branco/nulos: 11%
Não sabe/não respondeu: 7%

➤Estadão

Notas do BR 18

Mas o PT não era o Partido da Boquinha?

A possível aliança entre Fernando Haddad com Anthony Garotinho no Rio de Janeiro é um dos movimentos mais inacreditáveis dos últimos tempos. Vá lá que coerência seja artigo raro na política, mas foi Garotinho quem carimbou o PT com uma das críticas mais marcantes já sofridas pelo partido em sua história.

Quando era governador do Rio, em 1999, Garotinho perdeu a paciência com o excesso de pedidos de cargos feitos pelos petistas. Irritado, afirmou que o PT deveria mudar de nome e passar a se chamar PB, Partido da Boquinha. Pelo jeito, os dois poderão estar de braços dados, em breve, na campanha presidencial. /M.M.

Bolsonaro líder em 15 Estados e no DF

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) é líder nas intenções de votos em 15 Estados do Brasil e no Distrito Federal, segundo pesquisas regionais realizadas pelo Ibope nos últimos dias, informou o Valor. O petista Fernando Haddad está à frente em oito de nove Estados do Nordeste. A exceção é o Ceará, onde Ciro Gomes (PDT) lidera.

DEM se fortalece

Depois de ouvir Lula proclamar, em 2010, que o partido deveria “ser extirpado” da vida pública brasileira e sobreviver ao trabalho político que o ex-presidente fez nesse sentido, o DEM deverá sair fortalecido das próximas eleições.

Candidatos do partido lideram as pesquisas no Rio (Eduardo Paes para o governo e César Maia para o Senado), em Goiás (Ronaldo Caiado) e Mato Grosso (Mauro Mendes), e está em segundo lugar no Distrito Federal (Alberto Fraga). Poderá ainda ter o vice-governador em São Paulo (Rodrigo Garcia é o vice de João Doria). Além disso, impulsionado pelo apoio do Centrão, trabalha para manter Rodrigo Maia no comando da Câmara, em 2019. /M.M.

Richa denunciado pelo MP

O Ministério Público do Paraná denunciou nesta quarta-feira, 25, o ex-governador do Paraná e candidato ao Senado Beto Richa (PSDB). A denúncia atinge ainda outros 12 investigados da Operação Radiopatrulha, entre eles o irmão do ex-governador Pepe Richa, o primo Luiz Abi Antoun e o ex-chefe de gabinete Deonilson Roldo, segundo o Estadão. O MP também decidiu abrir novas frentes de investigação que podem levar à apresentação de outras denúncias criminais contra o tucano.


Do Fucs: A aversão a Haddad em São Paulo

A julgar pelos resultados da pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo divulgados na terça-feira, 25, quem conhece Fernando Haddad não vota em Fernando Haddad. Segundo o levantamento, o presidenciável petista tem apenas 12% das intenções de voto no Estado de São Paulo. É menos até que os 16,7% recebidos em sua tentativa de se reeleger para a Prefeitura da Capital, em 2016, quando foi derrotado no primeiro turno pelo tucano João Doria.
Isso se explica, em boa medida, não apenas por Haddad ser do PT, cuja rejeição no Estado se multiplicou, e uma espécie de ventríloquo de Lula, mas pela desastrosa gestão que realizou como prefeito, rechaçada de forma veemente nas urnas. Diante desse quadro, não deixa de ser sinistro para grande parte dos paulistas — em especial para os paulistanos, que o conhecem mais — que Haddad esteja com um pé no segundo turno, de acordo com as pesquisas. Se os brasileiros de outros Estados compreendessem melhor por que Haddad é tão impopular em São Paulo, dificilmente ele estaria na posição em que está na corrida presidencial. / José Fucs

➤Operação Lava Jato


Mais 15 são presos no Paraná


A Polícia Federal (PF) prendeu 15 pessoas na 55ª fase da Operação Lava Jato na manhã desta quarta-feira (26) em cidades do Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e São Paulo. A ação foi batizada de Operação Integração II. Outros três investigados não foram localizados.

O empresário Luiz Abi Antoun, um dos alvos de prisão temporária, conforme o delegado Joel Cicotti, de Londrina, no norte do Paraná está no exterior. Abi é primo do ex-governador Beto Richa (PSDB).

O advogado dele Anderson Mariano, disse que o cliente está em viagem ao Líbano, com autorização da Justiça Estadual. A passagem de retorno ao Brasil está marcada para outubro, para as audiências da Operação Publicano, de acordo com o advogado.

O diretor da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) João Chiminazzo Neto é alvo de uma ordem preventiva de prisão.

Outro familiar do ex-governador, alvo de mandado de prisão, é Pepe Richa.

A investigação mira os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, estelionato e peculato em um esquema relacionado à administração das rodovias federais no Paraná que fazem parte do chamado Anel da Integração.

Um dos esquemas, intermediado pela ABCR, movimentou R$ 240 mil mensais em 2010 em propina, segundo o Ministério Público Federal (MPF).

Do total de mandados, 73 são de busca e apreensão, três são de prisão preventiva e 16 são de prisão temporária. Os crimes investigados na atual fase são corrupção ativa, corrupção passiva, fraude a licitações, lavagem de dinheiro e associação criminosa, dentre outros.

Luiz Abi tinha sido preso no dia 11 de setembro na Operação Rádio Patrulha, que investiga suposta organização criminosa durante o governo de Beto Richa, que também foi preso na ação. Os dois e mais 13 investigados foram soltos no dia 14 de setembro após uma determinação do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Entre os alvos das outras ordens judiciais, segundo o Ministério Público Federal (MPF), estão concessionárias que administram o Anel de Integração do Paraná: Econorte, Ecovia, Ecocataratas, Rodonorte, Viapar e Caminhos do Paraná, além de intermediadores e agentes públicos corrompidos beneficiários de propina.

Portal G1

➤Pedro Fernando Nery/Gazeta do Povo

No PSOL homens ganham o dobro.
Boulos pode começar sua “Lista Suja do Machismo”

Guilherme Boulos - Foto: Reprodução
O Brasil importou nessas eleições um debate de países ricos: a desigualdade salarial entre homens e mulheres. O tema ficou quente a partir da deturpação de uma frase de Jair Bolsonaro, sobre os incentivos da legislação trabalhista para que homens ganhem mais. Guilherme Boulos, do PSOL, equiparou o problema à escravidão moderna, propondo a criação da “Lista Suja do Machismo”.
Funcionaria como a “Lista Suja do Trabalho Escravo”: expondo os patrões machistas, que pagam mais a homens, e impedindo-os de fechar negócios com o Estado ou pegar empréstimos com ele. Boulos não vai poder implementar a proposta, já que caminha para ser o presidenciável mais mal posicionado da história do PSOL, em quase todas as pesquisas com menos votos do que Cabo Daciolo.
Mas Boulos pode começar uma lista suja pelo PSOL, que paga a homens quase o dobro do que paga a mulheres.
Os dados sobre os salários no partido não são públicos. Mas são públicos os dados sobre remuneração dos comissionados nomeados pelo PSOL no Legislativo – onde antes da campanha estava contratado o próprio presidente do partido.
Na Câmara dos Deputados, os comissionados do PSOL ganham 89% a mais do que as comissionadas – virtualmente o dobro. Enquanto a remuneração dos homens é R$ 13.530, a de mulheres é de R$ 7.160. São dados de agosto último (Liderança do PSOL).
O PSOL pode escolher quanto cada funcionário vai ganhar concedendo “cargos” diferentes para cada um. Assim, pode escolher premiar um funcionário melhor dando um “cargo” maior. Hipoteticamente, um partido machista poderia dar cargos melhores para homens, ainda que o trabalho exercido seja igual. Dessa forma, homens vão ganhar mais do que mulheres.
A Liderança do PSOL na Câmara possui 3 cargos de R$ 19.050.  Esses 3 melhores são dados para homens. O segundo grupo de maiores salários é de R$ 13.310, com 4 vagas: 3 são para homens, apenas 1 para mulher.
Já o pior cargo, de menor valor, é de R$ 5.180, também com 4 vagas: mas agora é o contrário. São 3 para mulheres e somente 1 para homem.
Portanto, embora o partido não possa escolher um valor arbitrário qualquer para dar de salário – como na iniciativa privada –, ele pode distribuir os cargos diferentes da forma como achar melhor. E prefere dar os melhores aos homens.
O PSOL alegou que tudo o que está escrito acima é falso. Homens e mulheres receberiam igual no partido, desde que desempenhem o mesmo “cargo”. É óbvio: em todo o serviço público, “cargos” iguais pagam valores iguais. A falácia está em confundir o termo “cargo” do direito administrativo com a sua acepção comum, relacionada a atribuições.
Assim, ainda que dois funcionários tenham a mesma atribuição, podem receber cargos diferentes. No caso da Câmara, o cargo é uma sequência de 3 letras e 2 números. O CNE13 se diferencia do CNE12 que se diferencia do CNE10 porque cada sequência dessa representa um salário diferente. Ou realmente há uma óbvia divisão de trabalho entre o “assistente técnico de gabinete”, o “assessor técnico adjunto B” e “assessor técnico adjunto C”?
Dizer que uma assessora técnica adjunta C ganha igual a um assessor técnico adjunto C não muda o fato de dentro dessa salada de nomes burocráticos o PSOL reservar os nomes e códigos de maior salário para homens.
Ainda que se aceitasse o argumento do PSOL, ele equivale a aceitar que as atribuições mais complexas são feitas por homens, como se dizendo que não existem mulheres aptas para serem, por exemplo, um “CNE07”.
Para negar os dados apresentados, o PSOL apontou que este colunista usou apenas os salários dos funcionários comissionados na comparação, e não o dos servidores concursados que estão temporariamente lotados na Liderança do PSOL.
O motivo da escolha é óbvio: o PSOL não escolhe a remuneração fixa de um servidor concursado, mas escolhe como distribuir os cargos comissionados.
Dentro da remuneração do servidor concursado, o PSOL escolhe apenas quem vai receber qual “função”. E, de novo, as melhores funções são a dos concursados, não as das concursadas. Dessa vez a diferença é de só “30%”, ou cerca de R$ 1.500 em média.
Piora!
O PSOL alega que na soma de cargos e funções, a remuneração é igual entre os sexos.
Ora, se como vimos as mulheres recebem os piores cargos e, no caso das concursadas, as piores funções, como os salários totais seriam iguais? Simples: a diferença é compensada pelo fato das concursadas terem um salário fixo maior.
Ou seja, antes da divisão de funções no PSOL, essas mulheres ganhavam mais que os homens!
O resultado não é trivial: o salário maior de um servidor concursado está associado a um posto melhor, um concurso público mais difícil. Aceitando essa premissa, mulheres que por mérito passam em concursos mais difíceis recebem valores menores no PSOL do que homens que passaram em concursos menos difíceis. Assim, temos a igualdade.
A emenda é pior do que o soneto. Se já era contestável dizer que homens recebem os melhores cargos no PSOL porque têm atribuições diferentes, o último argumento mostra que homens recebem salários maiores ainda que as mulheres tenham se mostrado mais aptas em concurso público.
Feita toda esta discussão, isso quer dizer que o PSOL é machista? Ou, na linguagem dos debates de gênero, o PSOL é um esquerdomacho, um feministo?
Não necessariamente.
É perfeitamente possível que homens estejam nos melhores cargos porque fazem um trabalho diferente das mulheres. É possível também que servidoras concursadas não tenham o mesmo interesse de receber as melhores funções que seus colegas homens – quem sabe por motivos de maternidade.
Mas a discussão ilustra como uma Lista Suja do Machismo é temerária. Se nem o PSOL consegue ficar livre dessa controvérsia, o que dizer de uma empresa, em que a remuneração possui critérios de pagamento muito mais complexos, por exemplo relativo à produtividade? Apenas a média salarial diferente significa que há discriminação?
A polêmica é parecida com a que Bolsonaro enfrentou na entrevista do Jornal Nacional, quando confrontou que a apresentadora da bancada recebia bem menos do que o apresentador. Ela justificou que não desempenhavam as mesmas funções.
Se de fato existe um hiato salarial entre homens e mulheres, ele tende a ser bem menor do que a comparação simples sugere, como no caso da Lista Suja do Machismo ou do JN. Da discussão acalorada nos países ricos, é emblemático o famoso vídeo da entrevista com o psicólogo Jordan Peterson.
Na teoria microeconômica, a discriminação faz pouco sentido. Se para um mesmo trabalho é possível pagar menos para mulheres, não haveria razão para homens serem contratados. A não ser que para o empregador seja tão importante discriminar que ele estaria disposto a pagar por isso, dando um salário maior para o homem sem contrapartida para o negócio. Outra possibilidade teórica é que a discriminação seja dos consumidores, dispostos a pagar pela discriminação.
O Prêmio Nobel George Akerlof apresentou em anos recentes uma abordagem diferente para o problema, baseada na sociologia. Normas sociais levariam mulheres a se identificarem com alguns postos e homens com outros – mesmo que não haja requisitos de capacidade física diferente. A teoria explicaria porque existem muitas enfermeiras e poucos enfermeiros, por exemplo, e o hiato salarial seria resultado de escolhas como essa.
No Brasil, a Reforma Trabalhista criou uma multa em caso de discriminação salarial de gênero, equivalente à renda média nacional. Ironicamente, o PSOL foi contra a reforma. Bolsonaro, que recebeu a pecha de ser a favor da desigualdade, votou a favor.
Aliás, é por meio de uma declaração do candidato que essa discussão ganhou tanta centralidade no debate nacional. Em um país com tanta pobreza e crônica taxa de baixo crescimento, parece fazer menos sentido esta discussão importada.
Mesmo na tal declaração de Bolsonaro – em que ele arremata dizendo que muitas mulheres merecem ganhar mais do que homens – o argumento exposto é o de que o tratamento diferente dado pela legislação trabalhista elevaria o custo do emprego da mulher, compensado com o salário menor. Aliás, o raciocínio “Se eu fosse o empregador” deveria ser o ponto de partida da maioria dos debates sobre mercado de trabalho, evitando medidas fofas que prejudicam os trabalhadores.
Nos termos da economista Ana Carla Abrão: Na prática, a licença-maternidade coloca as mulheres em desvantagem no mercado de trabalho, criando uma assimetria entre os gêneros nas decisões de contratação e promoção.
De fato, muitos países desenvolvidos caminham para a troca pela licença-parental, dividida pelos próprios pais e distribuindo o ônus no mercado de trabalho entre homens e mulheres. São países que também privilegiam um sistema de creches públicas ou jornadas de trabalho parciais, permitindo a maior participação da mulher no mercado de trabalho.
Discutir a substituição da licença-maternidade pela licença-parental ou a expansão das creches parece ser pedir demais neste debate, dominado pelos lacradores. Quem foi contra a Reforma que criou a multa por discriminação não é cobrado por isso (lembrando que é possível separar trechos de um projeto que não se gosta para apoiar apenas o que se gosta).
A Reforma Trabalhista também garantiu que mulheres não perdessem parte do salário quando ficam grávidas (vide esta coluna), e finalmente permitiu empregos formais em tempo parcial,  tudo para revolta dos lacradores.  No limite, como no caso de Boulos, o direito de lacrar o isenta do menosprezo à escravidão (equiparada ao machismo) e até da apresentação de uma regra capaz de punir seus própri@s partidári@s."