sexta-feira, 21 de setembro de 2018

➤Pesquisa Ibope no RS:

Sartori segue na liderança


Pesquisa do Ibope divulgada nesta sexta-feira (21) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto para governador:

José Ivo Sartori (MDB): 31%
Eduardo Leite (PSDB): 26%
Miguel Rossetto (PT): 12%
Jairo Jorge (PDT): 6%
Julio Flores (PSTU): 1%
Mateus Bandeira (NOVO): 1%
Roberto Robaina (PSOL): 1%
Paulo de Oliveira Medeiros (PCO): 0%
Brancos/nulos: 13%
Não sabe: 10%

José Ivo Sartori e Eduardo Leite estão tecnicamente empatados.

No levantamento anterior, os dias 10 a 12 de setembro, os percentuais de intenção de votos eram os seguintes: José Ivo Sartori, 29%; Eduardo Leite, 25%;Miguel Rossetto, 12%; Jairo Jorge, 7%; Julio Flores, 1%; Mateus Bandeira, 1% Robaina 1%. O candidato Paulo de Oliveira (PCO) não pontuou.

➤BOA NOITE!

SEMANA DOS GRANDES CANTORES
CHARLES AZNAVOUR
QUE C’EST TRISTE VENISE


➤Dias Mundial Sem Carro

Ciclistas farão passeio de 11 km

Porto Alegre vai celebrar o Dia Mundial Sem Carro com um passeio ciclístico de 11 km pela orla do Guaíba, neste sábado, 22, com saída às 9h da Praça Júlio Mesquita, imediações da Usina do Gasômetro, com deslocamento até a Fundação Iberê Camargo. A atividade acontece em parceria da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) com o Tribunal Regional do Trabalho (TRT - RS), envolvendo, também, outras instituições inseridas no Grupo Interinstitucional de Cooperação Socioambiental (GISA).

Alunos do Colégio Rosário também participam do evento. Tembici e Itaú, responsáveis pelo sistema de bicicletas de aluguel de Porto Alegre, informaram que haverá gratuidade no plano diário do BikePOA nos dias 22,23 e 24 de setembro. Não precisa incluir código, apenas comprar o plano, que o valor de R$ 0 já estará aplicado.

PMPA/Divulgação

➤Para quem seria?

A mala suspeita dos amigos de Lula

Lula foi a Guiné Equatorial, do ditador Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, fazer lobby para as empreiteiras brasileiras Foto: Reprodução

Quando a esmola é demais, até o santo desconfia. Esse antigo provérbio está sendo aplicado ao caso das malas recheadas com US$ 16 milhões (R$ 72 milhões) apreendidas na sexta-feira 16, no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, em poder da comitiva do vice-presidente de Guiné Equatorial, na África, Teodoro Obiang Mang, 49 anos, o Teodorin. A fortuna estava dentro de uma maleta com US$ 1,4 milhão em dinheiro vivo e 21 relógios avaliados em US$ 15 milhões, além de R$ 55 mil. Teodorin é filho do ditador Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, que governa Guiné há 39 anos. O ditador é amigo íntimo do ex-presidente Lula e recebeu financiamentos milionários do BNDES para obras em Guiné enquanto o PT esteve no poder.

Lula também fez lobby para que empreiteiras brasileiras, como Odebrecht, OAS e Andrade Gutierrez, realizassem grandes obras em países africanos, especialmente em Guiné. A PF suspeita que a fortuna trazida por Teodorin num avião do governo africano teria mesmo como destino a campanha eleitoral no Brasil, já que os africanos não conseguiram explicar o que fariam com o dinheiro apreendido às vésperas da eleição e num momento em que campanhas estão com dificuldade de obtenção de recursos. Além disso, o dinheiro não foi declarado e entrou no País como se fosse mala diplomática, longe do controle alfandegário. Teodorin forneceu uma explicação que até o mais santo policial desconfiou: que veio a São Paulo para um tratamento médico em um dos pés, recusando-se, no entanto, a indicar o nome dos médicos que o tratariam. Depois de dois dias em Campinas tentando recuperar o dinheiro para fazê-lo chegar às mãos de seu destinatário, a comitiva voltou à África, no domingo cedo, praticamente de mãos vazias: os dólares foram depositados no Banco Central brasileiro e os relógios serão leiloados, com a verba destinada aos cofres da União.

O caso começou a ganhar contornos de escândalo quando o Boeing 777-200 do governo de Guiné Equatorial pousou no Aeroporto de Viracopos, às 9h35 da sexta-feira 16, trazendo a bordo o vice-presidente Teodorin e outros dez assessores. Ao chegarem à área de desembarque, a comitiva disse que todas as 19 malas faziam parte da estrutura diplomática e se recusaram a passar pelos scanners do aeroporto. Depois de quatro horas de negociações, a bagagem foi inspecionada. Uma delas ficou retida pela Receita Federal. Ela continha uma maleta com US$ 1,4 milhão em notas de US$ 100, além de R$ 55 mil. Havia ainda uma caixa com 19 relógios, avaliados em US$ 15 milhões. O mais caro deles, todo cravejado de diamantes, foi estimado em US$ 3,5 milhões. Total da fortuna: R$ 72 milhões. Como as leis brasileiras só permitem o ingresso de R$ 10 mil, tudo foi apreendido e depositado numa agência da CEF à disposição da União. A PF abriu inquérito e Teodorin pode ser indiciado por lavagem de dinheiro. Um delegado da PF ouvido por ISTOÉ disse estar convencido de que o dinheiro iria para campanha eleitoral de algum aliado do governo de Guiné. O presidente da Associação Nacional dos Delegados da PF, Edvandir Felix de Paiva, disse que a entidade está acompanhando as investigações para proteger o delegado de “interferências externas” ao seu trabalho. Os africanos voltaram para Malabo, capital de Guiné, no domingo de madrugada, apenas com os R$ 10 mil permitidos por lei.

Portal IstoÉ

➤PRESIDENCIÁVEIS


Saiba o que fizeram e disseram os principais concorrentes ao Planalto nas últimas horas:

Bolsonaro diz que nunca cogitou a volta da CPMF e critica adversários: 'Ataques covardes'
Internado em São Paulo, candidato do PSL à presidência usou o Twitter para se manifestar.

Jair Bolsonaro, postou em sua conta no Twitter que votou pela revogação da CPMF na Câmara dos Deputados e que nunca cogitou sua volta. "Nossa equipe econômica sempre descartou qualquer aumento de impostos. Quem espalha isso é mentiroso e irresponsável. Livre mercado e menos impostos é o meu lema na economia!" Bolsonaro está internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, há duas semanas.

Pouco antes, Bolsonaro postou uma declaração contra os ataques sofridos pelos adversários na campanha, classificando como "covardes". "Enquanto adversários dedicam seus milhões em campanha a ataques covardes contra nós, o Brasil sofre com 60 mil homicídios por ano, 14 milhões de desempregados, 50 mil estupros. Essa é a diferença. A preocupação deles é com o poder a qualquer custo. A nossa é com o futuro do país!", diz a mensagem.

Haddad diz que, se for eleito, acredita em acordo 'com algumas pessoas' do MDB
Candidato do PT visitou o Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). Para ele, é 'difícil' que haja um acordo pragmático com a totalidade do partido de Michel Temer.

O candidato Fernando Haddad, afirmou que, se for eleito, acredita em um acordo "com algumas pessoas" do MDB pela governabilidade.

O petista visitou o Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). Lá, conheceu as instalações do Centro de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden). Após a visita, Haddad concedeu entrevista a jornalistas no local.

Questionado sobre se, em um eventual governo, estaria disposto a dialogar com o MDB, Haddad disse que sim. O MDB é o partido do presidente Michel Temer, e que compôs a chapa presidencial nos dois mandatos da ex-presidente Dilma Rousseff. Após o impeachment da petista, Temer assumiu a Presidência.

"O importante é que forças politicas adiram ao nosso plano, concordem com nosso plano, porque nós vamos ter que votar esse plano no Congresso Nacional. Quanto mais gente expressar [apoio], sem pedir nada em troca...", disse Haddad.

Logo depois, o petista foi indagado sobre se ele acredita num acordo pragmático com o MDB. E respondeu: "Com algumas pessoas, sim. Com o partido como um todo, sob liderança do Temer, é muito difícil".

Ciro diz que país precisa de 'reforma urbana' e defende moradias perto do local de trabalho
Ciro Gomes participou de reunião com arquitetos e urbanistas em São Paulo. Ciro disse que pretende ampliar o programa Minha Casa Minha Vida.

O candidato do PDT à Presidência da República se reuniu  com arquitetos em São Paulo e disse que o país precisa de uma "reforma urbana". Um dos pontos defendidos pelo candidato foi a construção de moradias populares perto do local de trabalho das pessoas.

"O Brasil precisa de uma reforma urbana. Não adianta nada a gente ficar repetindo modelos em que você constrói conjuntos habitacionais lá na periferia distante e constrange a vida das pessoas a um inferno. O trabalhador brasileiro está pagando uma terceira jornada de trabalho, pela qual ninguém indeniza ele, indo e voltando do trabalho", afirmou o candidato.

"Minha ideia é mobilizar os urbanistas e os arquitetos para fazer uma profunda reestruturação do espaço urbano brasileiro, fazendo com que as atividades econômicas se aproximem da moradia e as moradias da atividade econômica", completou Ciro.

Em Guarulhos, Alckmin diz ser contra aumentar carga tributária e recriar a CPMF
Intenção de recriar o imposto foi ventilada pelo núcleo econômico da campanha de Jair Bolsonaro. Nesta quarta (19), em publicação em rede social, o candidato do PSL desmentiu a intenção.

O candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, disse durante ato de campanha em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo, que é contra aumentar a carga tributária e recriar a CPMF, imposto que incide sobre movimentação financeira.

Alckmin visitou uma igreja no Centro de Guarulhos e caminhou por uma praça na companhia de apoiadores e correligionários.

"Nós somos contra aumentar a carga tributária. Somos contra recriar, trazer de volta a CPMF, que é um imposto em cascata, um imposto ruim, que vai afetar o pequeno, a população de menor renda. Vai afetar a classe média", disse.

Marina Silva diz que PT, MDB e PSDB já 'tiveram chance' e levaram o Brasil ao 'fundo do poço'
Candidata da Rede à Presidência da República fez campanha  em Taubaté, no interior de São Paulo.

A candidata Marina Silva, afirmou  que chegou o momento das candidaturas esclarecerem o que vão fazer pelo povo e que os partidos PT, MDB e PSDB já "tiveram uma chance" que usaram para "enriquecimento ilícito" e levaram o Brasil "ao fundo do poço".

Marina Silva fez campanha na manhã desta quinta-feira (20) em Taubaté, no interior de São Paulo. A presidenciável caminhou com apoiadores na Praça Dom Epaminondas, na região central da cidade. A candidata também cumprimentou comerciantes, tirou fotos com eleitores e tomou água de coco no mercado municipal.

"Temos agora a eleição de verdade, onde as candidaturas vão estar se colocando, cada um vai ter que esclarecer o que vai fazer para o povo brasileiro. Os que já tiveram uma chance, como o PT, MDB e PSDB, que não aproveitaram essa chance, que usaram para enriquecimento ilícito e para levar o Brasil ao fundo do poço, podem também esclarecer para o povo brasileiro porque agora eles estão dizendo que querem voltar. Já estamos no fundo do poço, querem levar o Brasil para um poço sem fundo?", questionou Marina Silva.

Portal G1

➤É O QUE PENSO!

Pichador é uma praga


Nos últimos dias, praticamente só se fala em política. A sucessão presidencial é assunto obrigatório em todas as páginas de jornais, noticiários de rádio e televisão, informações de portais, sites e blogs. Fora os que dedicam uma imensidão de linhas e palavras para tratar das candidaturas ao Senado, ao Governo do Estado, dos deputados federais e estaduais. Estamos quase que soterrados por tanta informação (?) política nos últimos dias.

Pois hoje cedo, ao vir para o Centro Histórico, conversei com minha mulher sobre a sujeira, a verdadeira imundice que os pichadores espalham pela cidade. Não há uma só parede, um só prédio, público ou privado, que não sofra com a verdadeira desgraça que são os pichadores.

Basta que alguém pinte uma parede, um muro, para que imediatamente apareçam as pichações, em certos casos as mais absurdas, com frases que só dizem respeito ao que pensam os mal educados e irresponsáveis pichadores.

Moro no Bairro Medianeira e minha mulher passa pela Avenida Cascatinha para me deixar no Centro. Pois de lá até aqui, perdi a conta de quantas paredes, muros, janelas e portas estão pichadas com assinaturas, marcas, frases dos mesmos pichadores que só quem deve tratar não trata. Admito até que alguma coisa, extremamente tímida, foi feita, mas não adiantou de nada. Os vândalos chegam até o alto dos prédios e picham tudo, num prazer mórbido e incontrolável.

Minha indignação aumentou muito ao ver o prédio do antigo cinema Capitólio, totalmente reformado, pintado, e transformado em verdadeiro cartão postal da cidade, completamente tomado por pichações as mais diversas. Tem de tudo naquelas paredes que mereciam o respeito de todos, mas que sofrem pela inconsciência, falta de educação e insensibilidade de marginais que, com um spray ou uma lata de tinta e um pincel, sujam as paredes, por mais históricas que sejam, com frases, lemas, marcas que mostram a total e incabível ignorância de quem se esconde na noite, no anonimato e na impunidade para destruir verdadeiros monumentos que o poder público, com nosso dinheiro, reforma, pinta e tenta conservar.

Não há limite para a falta de sensibilidade, de educação dos formadores de gangues de pichadores. Não respeitam o direito das pessoas de reformarem e pintarem suas casas. O total desprezo pela despesa de terceiros, é marca registrada de quem anda pelas ruas buscando espaço para despejar, através de pichações nojentas, seu recalque e sua total incapacidade para viver em sociedade.

Até quando teremos que conviver com a sujeira, a imundície, espalhada pelos vândalos travestidos de pichadores pelos quatro cantos da cidade? É só dar uma olhada na bandalheira que a marginália despeja sobre as paredes de Porto Alegre, para imaginar que nada vai adiantar em termos de providências das autoridades. Os verdadeiros bandidos do spray e do pincel seguirão sujando tudo.

Pichador é um a verdadeira praga!

É o que penso.

Machado Filho

➤OPINIÃO

Quem manda em quem

Eliane Cantanhêde

Enquanto Fernando Haddad (PT) não perde uma chance de reforçar que é pau-mandado do ex-presidente Lula, Jair Bolsonaro (PSL) faz o contrário e põe nos seus devidos lugares o vice, general Hamilton Mourão, e o “Posto Ipiranga”, economista Paulo Guedes.

Do hospital, onde continua ativo nas redes sociais, o capitão Bolsonaro cortou as asinhas do general Mourão, que estava doido para substituir o paciente em debates e sabatinas – ou seja, assumir o papel de candidato à Presidência. Bolsonaro foi direto: ou ele vai pessoalmente aos debates, ou ninguém vai.

Também cuidou de conter os arroubos do economista Paulo Guedes, que defende imposto único e avançou o sinal ao admitir a recriação da CPMF. “Chega de impostos”, bradou Bolsonaro, tarde demais. Os adversários estão fazendo uma festa e reforçando a percepção de que, como o candidato não entende nada de economia (aliás, não só de economia...), o governo seria, na prática, de Guedes. Ou do general, que já defendeu intervenção militar.

Todo o episódio confirma o alerta do economista Persio Arida: que o “estatizante e corporativista” Bolsonaro vai para um lado e o privatizante e liberal Guedes vai para o outro. E aí, que governo sai dessa confusão, caso subam a rampa do Planalto? Ou, como indagam os apressados do mercado, que pularam cedo na campanha Bolsonaro por medo do PT: “E a autonomia do Guedes?”. Não é tanto assim, até porque presidente é presidente, ministro da Fazenda é muito importante, mas é só ministro.

Do lado oposto, Lula é a força e a fraqueza de Haddad. A mais contundente confirmação disso foi a forma tortuosa e sofrida com que reagiu à pressão para dizer se, eleito, iria ou não tirar Lula da cadeia via indulto. Foram muitos talvez, quem sabe, muito pelo contrário, até que o governador de Minas, Fernando Pimentel, disse o que parece óbvio: sim, Haddad no Planalto significa Lula fora da cadeia.

Do ponto de vista eleitoral, trata-se do clássico “pregar para convertidos”, porque a ideia agrada a quem já naturalmente vota no PT. E não atrai votos de quem até simpatiza com o jeitão de Haddad, mas não é petista e não quer soltar Lula a qualquer custo, muito menos admite a volta dele no tapetão.

Foi por isso que, na milésima vez que lhe perguntaram a mesma coisa, Haddad jogou a toalha e garantiu que não, não vai dar indulto a Lula. Se é verdade ou não, não se sabe, mas ele mandou um recado para Pimentel, que teve de se retratar: ninguém fala por ele (a não ser Lula, claro).

Com essa balbúrdia, os dois favoritos dão farta munição a Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede). “O Brasil não aguenta mais um presidente fraco, que tenha de consultar o seu mentor”, atacou Ciro, ao lembrar o desastre Dilma Rousseff, outro “poste” de Lula. Ciro perdeu o segundo lugar para Haddad, mas tem uma vantagem sobre Alckmin e Marina: não caiu. Assim, se torna a opção mais à mão em caso de uma onda pelo “voto útil” de centro, contra os extremos.

Marina insiste numa campanha considerada elegante por uns e ingênua por outros, enquanto perde votos principalmente para Haddad. Ao contrário, Alckmin acordou, deu um pulo da cama e partiu para a guerra contra Bolsonaro e, no rastro, também contra Haddad. Suas peças na TV agora são duras, com cenas fortes, fazendo até conexão entre o Brasil e a Venezuela e entre Bolsonaro e Chávez. E foram reforçadas por uma carta de Fernando Henrique Cardoso contra a polarização.

Parece improvável que a guinada reverta a favor de Alckmin, mas pode quebrar a convicção antecipada de que a eleição será entre Bolsonaro e Haddad. No mínimo, é um alerta sobre o que pode vir por aí.

Portal Estadão – 21/09/2018