quarta-feira, 22 de agosto de 2018

➤BOA NOITE!


SEMANA DE MÚSICAS DE FILMES
AUDREY HEPBURN
MOON RIVER
FILME: BONEQUINHA DE LUXO



➤FUTEBOL


SÉRIE A20ª RODADA

Quarta – 08/08
19h30
Ceará 1 X 1 Santos – Pres. Vargas

Quarta – 22/08
19h30
Bahia 0 X 1 Inter – Fonte Nova
Paraná 1 X 1 São Paulo – Durival Brito

21 horas
Palmeiras 2 X 0 Botafogo – Arena Palmeiras
Sport 0 X 2 América MG – Ilha Retiro

21h45
Grêmio 1 X 1 Cruzeiro – Arena Grêmio
Fluminense 1 X 0 Corinthians – Maracanã

Quinta – 23/08
19h30
Flamengo _ X _ Vitória – Maracanã

20 horas
Atlético MG _ X _ Vasco – Independência
Chapecoense _ X _ Atlético PR – Arena Conda

SÉRIE B22ª RODADA

Terça – 21/08
19h15
Brasil 0 X 0 Paysandu – Bento Freitas
Avaí 1 X 0 Juventude – Ressacada
Criciúma 2 X 2 Coritiba – Heriberto Hülse
Londrina 1 X 0 Ponte Preta  - Estádio Café

20h30
Goiás 2 X 1 São Bento – Olímpico
Boa Esporte 0 X 2 Figueirense – Varginha
CRB 2 X 1 Fortaleza – Rei Pelé

21h30
Guarani 2 X 0 Atlético GO – Brinco Ouro
Oeste 2 X 1 CSA – Arena Barueri
Sampaio Corrêa 0 X 0 Vila Nova - Castelão

CLASSIFICAÇÃO



➤Ricardo Noblat

Mercadores de bondade

Hubert Alquéres

É como se fosse reprise de um filme. Em toda eleição os candidatos prometem mundos e fundos, esquivando-se de assumir compromissos com medidas antipáticas, ainda que necessárias e muitas vezes obrigatórias. Como se alimentam de votos, preferem iludir os eleitores a enfrentar a realidade tal qual ela é. Quem não se lembra da campanha de 2014, quando Dilma Rousseff vendia a imagem de um país paradisíaco inexistente, para depois de eleita gerar a maior recessão de nossa história?

Não está sendo diferente na disputa presidencial deste ano. Seja quem for o futuro presidente, terá de adotar medidas duras, sob pena de o país cair na insolvência. Economistas conceituados estimam a necessidade de um ajuste fiscal da ordem de 5% do PIB. Do contrário, a dívida pública degringolará de vez. Mas o que dizem os presidenciáveis sobre isto?

Da mesma forma, o sistema previdenciário pode gerar uma crise de proporções maiores do que a da Grécia. Atualmente já consome cerca de 12% do PIB. Poderá faltar dinheiro para pagar aposentadorias e pensões dentro de poucos anos se as mudanças na Previdência forem postergadas. As reformas, atualmente congeladas, serão mais urgentes face às nuvens negras que se anunciam no cenário internacional com a crise da Turquia.

Em vez de dizerem como pretendem cortar na carne, alguns presidenciáveis douram a pílula, pondo em dúvida até mesmo o caráter deficitário da Previdência. Isto quando não vão na linha do expansionismo fiscal e propõem retrocessos no que duramente foi conquistado, como a revisão do teto dos gastos públicos e da reforma trabalhista.

É mais fácil vender terreno na lua, como faz Ciro Gomes com sua promessa de zerar a inadimplência de 60 milhões de pessoas do que apresentar propostas consistentes e tecnicamente viáveis.

Como mágicos de circo, sacam soluções miraculosas sem lastro algum. Nisso Ciro tem sido imbatível. Fala em uma Previdência pelo sistema de capitalização sem definir como será o financiamento do longo processo de transição, ou seja, de onde sairão os recursos para pagar as atuais aposentadorias.

Na teoria todos os presidenciáveis se dizem comprometidos com a retomada dos investimentos, mas Ciro, Guilherme Boulos e a candidatura do PT defendem em seus programas medidas que geram insegurança jurídica e afugentam os investidores. Qual o investidor externo vai participar de algum leilão na área do pré-sal, por exemplo, sabendo que os lotes adquiridos poderão ser desapropriados mais à frente?

A estratégia de não desagradar os eleitores e de fazer concessões às corporações religiosas leva os candidatos a contornar uma seríssima questão de saúde pública, a descriminalização do aborto. Políticas públicas, como as relativas às drogas, deixam de ser abordadas, por medo de perder votos.

Como mercadores de bondade, os candidatos conseguem ludibriar os eleitores. Mas a ressaca do pós-eleição tem um alto custo para o Brasil, aprofunda crises, gera frustrações. O day after é sempre terrível.

Hubert Alquéres é professor e membro do Conselho Estadual de Educação (SP). Lecionou na Escola Politécnica da USP e no Colégio Bandeirantes e foi secretário-adjunto de Educação do Governo do Estado de São Paulo

➤Câmara dos Deputados

Maluf tem mandato cassado
 

Câmara dos Deputados cassou nesta quarta-feira (22) o mandato do deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), de 86 anos. A decisão da Mesa Diretora foi unânime. A defesa do deputado afirmou, por meio de nota, que a Mesa "não tem o direito de cassar nenhum mandato". Segundo a defesa, a decisão é "exclusiva" do plenário da Casa.

Paulo Maluf foi condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por lavagem de dinheiro, em maio de 2017. Maluf começou a cumprir a pena em dezembro do ano passado, no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Em março deste ano, o ministro Dias Toffoli autorizou que Maluf cumprisse prisão domiciliar.

Ele foi acusado pelo Ministério Público Federal de usar contas no exterior para lavar recursos desviados da Prefeitura de São Paulo quando foi prefeito, entre 1993 e 1996.

De acordo com a denúncia, parte do dinheiro foi desviada da obra de construção da Avenida Água Espraiada, atual Avenida Jornalista Roberto Marinho, na zona sul da capital paulista.

Em dezembro do ano passado, Maluf foi preso após o ministro do STF Edson Fachin rejeitar recurso da defesa e determinar o cumprimento imediato da pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias. Desde março, ele cumpre a pena em regime domiciliar por motivos de saúde.

Ao determinar a execução da pena, a Suprema Corte também decidiu pela perda automática do mandato já que, preso, Maluf não poderia comparecer às sessões da Câmara. Nessa situação, bastaria a declaração da cassação pela Mesa Diretora da Casa.

No entanto, a Câmara vinha adiando a medida por divergências em relação ao entendimento da decisão do Supremo. Isso porque a Constituição também estabelece que, em caso de condenação criminal, como é o caso de Maluf, a cassação de mandato parlamentar deve ser analisada pelo plenário da Câmara.

Portal G1

➤Josias de Souza

Batalha pelo ‘espólio’ de Lula
 
Quando o sujeito comunica a alguém que lhe deixou uma herança, não há coisa mais decente a fazer do que morrer rapidamente. Mas Lula retarda o enterro de sua candidatura-fantasma. Nesta semana, Fernando Haddad percorre o mapa do Nordeste fazendo pose de herdeiro natural. Contudo, a nova pesquisa do Datafolha sinaliza que o espólio eleitoral de Lula será disputado numa guerra fratricida entre Haddad, Marina Silva e Ciro Gomes.

Com sua teimosia metódica, Lula já conseguiu energizar o anti-Lula Jair Bolsonaro (22%), mas mantém o companheiro Haddad (4%) em cena como um poste apagado. No cenário sem Lula, informou o Datafolha, Marina (16%) e Ciro (10%) dobram suas taxas de intenção de votos. Os dois já pegam em lanças para avançar sobre o patrimônio da divindade petista, a quem serviram como ministros. Forçam o PT a discutir se vale a pena esticar a ficção que mantém Haddad longe dos debates.

Escorado numa mega-amostra de 8.433 entrevistas, o Datafolha revela que, por ora, a grande realização de Lula foi colocar Bolsonaro com um pé no segundo turno. O capitão carrega a maior taxa de rejeição (39%). Porém, empurrado pelo cabo eleitoral petista, furou o teto dos 20%. Seu eleitorado parece rochoso o bastante para enviá-lo ao segundo round. Confirmando-se essa tendência, restaria na disputa apenas uma vaga —a vaga de candidato a oponente de Bolsonaro.

Mesmo preso e inelegível, Lula é o preferido de 39% dos eleitores. Com o provável veto que sofrerá do TSE, restará uma pergunta: conseguirá promover uma transfusão de votos para Haddad? O eleitorado dividiu-se praticamente ao meio: 48% afirmam que jamais votariam num candidato indicado por Lula. Mas outros 49% manifestam a disposição de votar no poste petista (31%) ou pelo menos afirmam que “talvez” votem (18%).

Parece improvável que Haddad (4%) permaneça rigorosamente empatado com Álvaro Dias (4%) por muito tempo. Pela lógica, o prestígio de Lula o levaria a emparelhar rapidamente com Geraldo Alckmin (9%), passando a enxergar Ciro (10%) e Marina (16%) no para-brisas. O problema é que a campanha de 2018 é curta. E o relógio do PT já não existem ponteiros, mas espadas.

Blog do Josias

➤PESQUISA

Presidente, Governador e Senadores


O Instituto Datafolha divulgou resultado de pesquisa para presidene da República, para o senado e para governadores de alguns estados do Brasil. Veja os números:

Para Presidente

Lula está preso em Curitiba, condenado em segunda instância no caso do triplex no Guarujá. Pela Lei da Ficha Limpa, ele está inelegível.

Por essa razão, a Procuradoria Geral da República impugnou (questionou) a candidatura.

O caso está sendo analisado pelo ministro Luís Roberto Barroso e será decidido pelo TSE depois de ouvir a defesa de Lula, a favor do registro da candidatura.

Em razão desse quadro jurídico, o Datafolha pesquisou um cenário, com o atual candidato a vice na chapa de Lula, Fernando Haddad.

Nesse cenário, o resultado seria:

Jair Bolsonaro (PSL): 22%
Marina Silva (Rede): 16%
Ciro Gomes (PDT): 10%
Geraldo Alckmin (PSDB): 9%
Alvaro Dias (Podemos): 4%
Fernando Haddad (PT): 4%
João Amoêdo (Novo): 2%
Henrique Meirelles (MDB): 2%
Vera (PSTU): 1%
Cabo Daciolo (Patriota): 1%
Guilherme Boulos (PSOL): 1%
João Goulart Filho (PPL): 1%
Eymael (DC): 0%
Branco/nulos/nenhum: 22%
Não sabe: 6%


SÃO PAULO
GOVERNADOR
João Doria (PSDB): 25%
Paulo Skaf (MDB): 20%
Marcio França (PSB): 4%
Luiz Marinho (PT): 4%
Professora Lisete (PSOL): 2%
Major Costa e Silva (DC): 2%
Toninho Ferreira (PSTU): 1%
Marcelo Candido (PDT): 1%
Prof. Claudio Fernando (PMN): 1%
Rodrigo Tavares (PRTB): 1%
Rogério Chequer (Novo): 1%
Edson Dorta (PCO): 0%
Branco/Nulo/Nenhum: 26%
Não sabe: 11%

SENADOR
Eduardo Suplicy (PT): 32%
Mario Covas (Podemos): 18%
Major Olimpio (PSL): 13%
Cidinha (MDB): 7%
Mara Gabrilli (PSDB): 6%
Tripoli (PSDB): 5%
Antonio Neto (PDT): 4%
Dra. Eliana Ferreira (PSTU): 4%
Maurren Maggi (PSB): 3%
Jilmar Tatto (PT): 3%
Educador Daniel Cara (PSOL): 2%
Mancha (PSTU): 2%
Diogo da Luz (Novo): 2%
Marcelo Barbieri (MDB): 2%
Pedro Henrique de Cristo (Rede): 2%
Silvia Ferraro (PSOL): 2%
Nivaldo Orlandi (PCO): 1%
Moira Lázaro Mandato Coletivo (Rede): 0%
Em branco/nulo/nenhum para primeira vaga: 23%
Em branco/nulo/nenhum para segunda vaga: 32%
Não sabe para primeira vaga: 13%
Não sabe para segunda vaga: 22%


RIO DE JANEIRO
GOVERNADOR
Eduardo Paes (DEM): 18%
Romário Faria (Podemos): 16%
Anthony Garotinho (PRP): 12%
Indio da Costa (PSD): 5%
Tarcísio Motta (PSOL): 5%
Pedro Fernandes (PDT): 3%
Marcelo Trindade (Novo): 2%
Márcia Tiburi (PT): 2%
Dayse Oliveira (PSTU): 1%
Wilson Ex Juiz Federal (PSC): 1%
Luiz Eugênio (PCO): 1%
André Monteiro (PRTB): 1%
Brancos/nulos/nenhum: 26%
Não sabe: 7%


SENADOR
Cesar Maia (DEM): 18%
Flávio Bolsonaro (PSL): 18%
Lindbergh (PT): 18%
Chico Alencar (PSOL): 17%
Miro Teixeira (REDE): 11%
Pastor Everaldo (PSC): 8%
Cyro Garcia (PSTU): 6%
Arolde de Oliveira (PSD): 6%
Mattos Nascimento (PRTB): 5%
Senador Eduardo Lopes (PRB): 5%
José Bonifácio (PDT): 4%
Marta Barcante (PCB): 3%
Aspásia (PSDB): 3%
Fernando Fagundes Ribeiro (PCO): 2%
Samantha Guedes (PSTU): 2%
Em branco/nulo/nenhum para primeira vaga: 20%
Em branco/nulo/nenhum para segunda vaga: 31%
Não sabe para primeira vaga: 9%
Não sabe para segunda vaga: 14%


MINAS GERAIS
GOVERNADOR
Antônio Anastasia (PSDB): 29%
Fernando Pimentel (PT): 20%
Romeu Zema (Novo): 5%
João Batista Mares Guia (Rede): 3%
Dirlene Marques (PSOL): 2%
Claudiney Dulim (Avante): 1%
Jordano Metalúrgico (PSTU): 1%
Alexandre Flach Domingues (PCO): 1%
Brancos/nulos: 28%
Não sabe: 10%


SENADOR
Dilma Rousseff (PT): 25%
Jornalista Carlos Viana (PHS):11%
Coronel Lacerda (PPL): 8%
Professor Túlio Lopes (PCB): 8%
Bispo Damasceno (PPL): 7%
Rodrigo Paiva (Novo): 6%
Vanessa Portugal (PSTU): 6%
Rodrigo Pacheco (DEM): 6%
Jaime Martins (PROS): 6%
Dinis Pinheiro (SD): 5%
Ana Paula Alves (PCO): 5%
Jorge Luna (PT): 2%
Kaká Menezes (Rede): 2%
Edson André dos Reis (Avante): 2%
Duda Salabert (PSOL): 1%
Brancos/nulos para 1ª vaga: 24%
Brancos/nulos para 2ª vaga: 40%
Não sabe 1ª vaga: 13%
Não sabe 2ª vaga: 23%


DISTRITO FEDERAL
GOVERNADOR
Eliana Pedrosa (Pros): 15%
Rodrigo Rollemberg (PSB): 14%
Rogério Rosso (PSD): 13%
Alberto Fraga (DEM): 8%
Gen. Paulo Chagas (PRP): 5%
Fátima Sousa (PSOL): 3%
Miragaya (PT): 3%
Alexandre Guerra (Novo): 2%
Ibaneis (MDB): 2%
Guillem (PSTU): 1%
Renan Rosa (PCO): 1%
Brancos/nulos: 24%
Não sabe: 8%

SENADOR
Cristovam Buarque (PPS): 27%
Leila do Vôlei (PSB): 19%
Chico Leite (Rede): 17%
Izalci (PSDB): 17%
Wasny (PT): 11%
Fadi Faraj (PRP): 6%
Professora Amábile (PR): 5%
Brigadeiro Átila Maia (PRTB): 3%
Juiz Everardo Ribeiro (PMN): 3%
Helio Queiroz (PP): 3%
Robson (PSTU): 2%
Paulo Roque (Novo): 2%
João Pedro Ferraz (PPL): 2%
Fernando Marques (SD): 2%
Marcelo (PT): 2%
Chico Sant’Anna (PSOL): 2%
Danilo Matoso (PCO): 1%
Marivaldo Pereira (PSOL): 1%
Walisson Nascimento (PTB): 0%
Em branco/nulo/nenhum para 1ª vaga: 20%
Em branco/nulo/nenhum para 2ª vaga: 30%
Não sabe para 1ª vaga: 10%
Não sabe para 2ª vaga: 17%


PERNAMBUCO
GOVERNADOR
Paulo Câmara (PSB): 30%
Armando Monteiro (PTB): 24%
Ana Patrícia Alves (PCO): 3%
Julio Lossio (Rede): 3%
Maurício Rands (PROS): 2%
Simone Fontana (PSTU): 2%
Dani Portela (PSOL): 1%
Branco/nulo: 29%
Não sabe/preferiu não opinar: 6%

SENADOR
Jarbas (MDB): 34%
Humberto Costa (PT): 25%
Mendonça Filho (DEM): 25%
Silvio Costa (Avante): 11%
Bruno Araújo (PSDB): 9%
Pastor Jairinho (Rede): 7%
Adriana Rocha (Rede): 4%
Hélio Cabral (PSTU): 2%
Albanise Pires (PSOL): 1%
Eugênia (PSOL): 1%
Alex Rola (PCO): 1%
Lídia Brunes (PROS): 1%
Em branco/nulo/nenhum para a 1ª vaga: 26%
Em branco/nulo/nenhum para a 2ª vaga: 35%
Não sabe para a 1ª vaga: 7%
Não sabe para a 2ª vaga: 10%