segunda-feira, 6 de agosto de 2018

➤FUTEBOL

BRASILEIRÃO 2018

Série A - 17ª Rodada

Segunda - 07/08
20 horas
Atlético MG 0 X 1 Internacional - Independência

CLASSIFICAÇÃO


➤BOA NOITE!

SEMANA DOS SERESTEIROS

SILVIO CALDAS
CABELOS COR DE PRATA




➤Rompido com Renan Filho

Collor vai disputar o governo de Alagoas


O Partido Trabalhista Cristão (PTC) lançou, neste domingo, 5, a candidatura do senador Fernando Collor de Mello ao governo de Alagoas. Aliado histórico do atual governador e candidato à reeleição, Renan Filho (MDB), o ex-presidente da República liderará uma frente de partidos de oposição, conforme anunciou em seu perfil oficial no Facebook.

A convenção oficializou, ainda, os nome de Kelmann Vieira, presidente da Câmara Municipal de Maceió, como candidato a vice-governador, e Benedito de Lira, do Partido Progressista, que apoia o PTC, na disputa pelo Senado.

Collor, que foi presidente da República de 1990 a 1992, chegou a lançar seu nome para a disputa pelo Palácio do Planalto. Contudo, em junho, o presidente do PTC, Daniel Tourinho, publicou um comunicado anunciando que o partido não teria candidato à Presidência, pela ”sobrevivência” da legenda, que buscará alcançar o 1,5% dos votos válidos exigidos pela cláusula de barreira, que limita o acesso dos partidos ao fundo partidário.

Collor já foi prefeito de Maceió, deputado federal e governador de Alagoas. Na última eleição para o Senado, em 2014, então filiado ao PTB, obteve 55,59% dos votos (689.266 votos) e derrotou Heloísa Helena, candidata pelo PSOL.

Renan Filho

Também no domingo, o MDB oficializou a candidatura de Renan Filho à reeleição para o governo de Alagoas. A chapa será composta por Luciano Barbosa (MDB), atual vice-governador do estado. Durante o evento, Renan Calheiros (MDB), pai de Renan Filho, e Maurício Quintella (PR), foram lançados ao Senado.

Portal VEJA

➤RICARDO NOBLAT

Tchau, Lula, você perdeu!

Foto: VEJA/Reprodução
Deram em nada os esforços do PT para chegar nos trinques às vésperas do início da próxima campanha presidencial. Perdão! Sejamos justos com o PT: deram em nada os esforços de Lula para chegar nos trinques. Porque o PT limitou-se como sempre a obedecer às suas ordens.

Lula entregou-se à polícia convencido de que sua passagem pela prisão seria breve. Quando muito, poderia ser solto antes mesmo das eleições. Se não fosse preso ficaria em casa, influindo com mais liberdade nos destinos da escolha do sucessor de Temer.

Se nada disso fosse possível, pelo menos no cárcere concederia entrevistas e até gravaria vídeos a irem ao ar nos programas de propaganda eleitoral do candidato a ser abençoado por ele – um boneco que dissesse “Lula sou eu e eu sou Lula. Se eleito, farei o que ele mandar”.

Nada disso deu certo. Do cárcere não sairá tão cedo. “Por que sairia? Só por que é Lula?” – perguntou, ontem, um ministro do Supremo Tribunal Federal numa roda de conversa com amigos. Está proibido de dar entrevistas e de gravar vídeos de campanha.

Foi incapaz de unificar a esquerda em torno do seu nome como desejava. Por suas palavras e obras, deixa uma legião de feridos dentro e fora do PT. Dentro, por exemplo: Marília Arraes em Pernambuco e José Pimentel no Ceará, o senador impedido de tentar se reeleger.

Fora do PT, por exemplo: Ciro Gomes (PDT), de quem subtraiu o apoio que o Partido Socialista Brasileiro (PSB) lhe daria. O apoio significava mais 44 segundos de tempo de propaganda para Ciro no rádio e na televisão. Se os 44 segundos não pudessem ser do PT que não fossem de ninguém. Não serão de ninguém.

Lula livre e candidato dá lugar a Lula preso e sem volta à Presidência da República.

Portal VEJA

➤OPINIÃO

Partidos que são feudos

Recente estudo acadêmico da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) indicou que a militância partidária é mais ativa e frequente do que às vezes se pensa. Por exemplo, mesmo em ano não eleitoral, os filiados participam das atividades das legendas. Em tese, esse dinamismo da militância é extremamente positivo, já que indicaria que os partidos não são meras siglas, mas vibrantes entidades, conectadas de fato com seus integrantes. No entanto, sabe-se bem que, na prática, uma conclusão assim não é cabal.

Por maiores que sejam a militância e a participação, os partidos políticos no País continuam sendo feudos, controlados por alguns poucos caciques, que atuam como se fossem seus proprietários. As recentes negociações com vistas às próximas eleições mostraram uma vez mais que eventuais coligações entre as legendas não são definidas nas convenções partidárias, com o voto dos respectivos filiados. Tudo é acertado antes pelos mandachuvas, de acordo exclusivamente com seus interesses.

A crise dos partidos políticos é profunda. Não basta que a militância seja participativa para que os partidos sejam, de fato, entidades representativas de seus filiados e não meras siglas. Exemplo disso é o baixíssimo índice de renovação das lideranças partidárias. Segundo o Movimento Transparência Partidária, o porcentual de mudança da composição das Executivas Nacionais dos partidos foi, nos últimos dez anos, de apenas 24%. Há partidos que, nesse período, não realizaram nenhuma eleição interna, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os dados indicam uma profunda deformação do sistema partidário. A vida das legendas não é decorrência da atividade de seus filiados e tampouco do exercício de uma democracia interna. O que deveria ser a força motora de toda atuação partidária mais parece um ornamento, servindo para despistar a origem real do poder de cada partido, concentrado nos caciques de sempre.

Tal distorção no mando das legendas – decisões que são tomadas não pelos filiados, mas por alguns poucos, eternamente no poder – não é resultado apenas de uma disposição autoritária de quem manda no partido. O próprio sistema partidário permite e fomenta essa inversão. O mesmo faz o modelo institucional adotado. Por exemplo, o dinheiro público destinado aos partidos serve para minar o caráter representativo dessas entidades.

Se é o Estado que financia as atividades das legendas, os filiados adquirem um papel secundário na vida dos partidos. Eles se tornam coadjuvantes. Os protagonistas dos rumos dos partidos são aqueles que manejam os recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, criado no ano passado. São também aqueles que asseguram a continuidade desses recursos públicos.

Assim, as próprias regras eleitorais distanciam o partido de seus filiados e, em última análise, do eleitor. O que acontece hoje nas legendas é similar ao que ocorria até pouco tempo atrás nos sindicatos, quando existia a contribuição sindical obrigatória. Com uma fonte estável de receitas, as lideranças sindicais não precisavam se preocupar em trabalhar pelo interesse de seus filiados. A reforma trabalhista acabou com a obrigatoriedade da contribuição e é de esperar que haja uma melhora da qualidade do caráter representativo das entidades sindicais. É o que deveria ser feito com os partidos.

Outra medida necessária para o saneamento do sistema partidário é a introdução de cláusula de barreira efetiva, que ponha fim às legendas sem nenhuma representatividade. A permanência de partidos que não recebem votos não tem nenhuma utilidade democrática ou representativa. É apenas sintoma de um sistema disfuncional e pernicioso.

Nossa democracia representativa está organizada em torno de partidos políticos. Tanto é assim que a Constituição de 1988 os coloca entre as instituições fundamentais para a organização política do Estado. Mas para isso é preciso haver partidos políticos – e não apenas entidades pelegas vivendo à custa do Estado.

Portal Estadão

➤Eleições 2018:

Os 13 candidatos à Presidência da República


Ao final do prazo para realização das convenções partidárias, 13 legendas confirmaram seus nomes na corrida pela Presidência da República nas eleições 2018. Caso os indicados sejam confirmados pela Justiça Eleitoral e o cenário não se altere, este será o maior número de candidatos ao Palácio do Planalto desde 1989. 

As convenções partidárias são o primeiro passo para oficialização das candidaturas. De acordo com o calendário definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), elas deveriam ser realizadas entre os dias 20 de julho e 5 de agosto. Depois disso, as siglas têm até o dia 15 de agosto para registrarem os pedidos de candidatura no TSE. O Tribunal deve julgar todas as solicitações até o dia 17 de setembro.

Confira abaixo, por ordem alfabética, quais são os candidatos à Presidência confirmados pelos partidos em suas convenções nacionais:

ÁLVARO DIAS – PODEMOS
Vice: Paulo Rabello de Castro (PSC)

CABO DACIOLO -  PATRIOTA
Vice: Suelene Balduino Nascimento

CIRO GOMES – PDT
Vice: Katia Abreu

GERALDO ALCKMIN – PSDB
Vice: Ana Amélia Lemos

GUILHERME BOULOS – PSOL
Vice: Sônia Guajajara

HENRIQUE MEIRELLES – MDB
Vice: Germano Rigotto

JAIR BOLSONARO – PSL
Vice: Hamilton Mourão

JOÃO AMOÊDO – NOVO
Vice: Christian Lohbauer

JOÃO GOULART FILHO – PPL
Vice: Léo Alves

JOSÉ MARIA EYMAEL – DC
Vice: Helvio Costa

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA – PT
Vice: Fernando Haddad

MARINA SILVA – REDE
Vice: Eduardo Jorge

VERA LÚCIA – PSTU
Vice: Hertz Dias

Agência Estado

➤Ordens do chefe

Haddad será vice e Manuela saiu do páreo


O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad foi anunciado na noite deste domingo (5) como vice na chapa que tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como candidato à Presidência. Com o virtual impedimento de Lula pelo atual entendimento da Lei da Ficha Limpa, Haddad se torna o “plano B” do PT, o provável substituto em caso de rejeição da candidatura do ex-presidente pela Justiça Eleitoral.

Oficialmente, Haddad assume a condição de vice apenas para “representar” Lula até que a situação do ex-presidente esteja juridicamente “regularizada”. Em discurso, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, afirmou que a candidata a vice-presidente que estará na urna em 7 de outubro é Manuela D’Ávila, depois que, na última hora antes do final do período legal para convenções, o PCdoB aceitou retirar a candidatura de Manuela para ingressar na coligação petista.

Ou seja, segundo o discurso do PT, Haddad é vice apenas para ser o “candidato-tampão”, participando de eventos, sabatinas e debates. Nos bastidores, no entanto, já é dado como certo que Lula não conseguindo uma decisão judicial para participar das eleições, o que é provável, Haddad assumirá a cabeça de chapa, com a comunista como vice. O PCdoB aceitou o acordo diante da promessa pública de que Manuela estaria na coligação ao final do prazo.

A pressa do PT, após o partido ter dito que não anunciaria um candidato a vice, foi um entendimento de técnicos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que as chapas e as coligações tem que estar completas no final do prazo legal de convenções, que se encerrou às 0h de domingo para segunda-feira (6). O PT não concorda com o entendimento, mas preferiu não correr o risco de deixar o partido de fora das eleições.

“Nós entendemos que essa movimentação de técnicos do TSE, não passou por ministros, é uma ação que foi feita exatamente para colocar mais obstáculos à candidatura do ex-presidente Lula. Lamentamos profundamente pela intervenção da Justiça Eleitoral na decisão dos partidos políticos, mas nós não vamos dar nenhuma razão, nenhum motivo, para que tentem impedir o ex-presidente Lula de ter seu registro em 15 de agosto, em Brasília, com grande movimento popular”, afirmou a senadora Gleisi Hoffmann.

Portal VEJA