sábado, 28 de julho de 2018

➤BOA NOITE!


SEMANA DAS ROMÂNTICAS

ELIS REGINA
PRECISO APRENDER A SER SÓ


➤FUTEBOL


SÉRIE A - 16ª RODADA

Sábado - 28/07
16:00
Ceará 1 X 0 Fluminense - Presidente Vargas

Domingo - 29/07
11:00
Vasco 1 X 4 Corinthians - Mané Garrincha
Palmeiras 3 X 0 Paraná - Arena Palmeiras

16:00
Internacional 3 X 0 Botafogo - Beira Rio
Cruzeiro 0 X 2 São Paulo - Mineirão
Atlético PR 4 X 0 Vitória - Arena Baixada
Flamengo 4 X 1 Sport - Maracanã

19:00
Chapecoense 1 X 1Grêmio - Arena Conda
Santos 0 X 1 América MG - Vila Belmiro

Segunda - 30/07
20:00
Bahia _X _ Atlético MG - Fonte Nova

CLASSIFICAÇÃO


SÉRIE B - 18ª RODADA

Sexta - 27/07
19:15
Avaí 0 X 0 CSA - Ressacada

21:30
Paysandu 2 X 0 Figueirense - Curuzu

Sábado - 28:07
16:30
Guarani 2 X 1 Brasil - Brinco de Ouro
Juventude 0 X 3 Fortaleza - Alfredo Jaconi
São Bento 2 X 1 Atlético GO - Walter Ribeiro
Goiás 1 X 0 Oeste - Olímpico
CRB 1 X 1 Londrina - Rei Pelé

19:00
Criciúma 1 X 0 Vila Nova - Heriberto Hülse
Coritiba 0 X 0 Ponte Preta - Couto Pereira
Boa Esporte 3 X 1 Sampaio Corrêa - Varginha

CLASSIFICAÇÃO


➤Merval Pereira

Rapidez e rigor

A decisão de Raquel Dodge, na qualidade de procuradora-geral eleitoral, de divulgar instrução normativa orientando todos os procuradores a ingressarem com ações para impugnar candidaturas de políticos condenados em segunda instância, conforme prevê a Lei da Ficha Limpa, é mais uma sinalização da Justiça de que não permitirá que a insegurança jurídica embaralhe o resultado das eleições de outubro.

Mesmo que tenha ressaltado que a legislação admite candidaturas subjúdice, quando ainda há possibilidades de recursos, a decisão, acrescentada da advertência do atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro do STF Luis Fux, de que a Justiça Eleitoral será rigorosa contra os candidatos ficha-suja, indica que a tentativa do PT de tentar ganhar tempo através de recursos protelatórios para conseguir colocar o nome de Lula na urna eletrônica tem tudo para dar errado.

Rapidez e rigor são as palavras que acompanham sempre as declarações das autoridades encarregadas de zelar pela lisura das eleições presidenciais.

"Nossa expectativa é fazer prevalecer a Lei da Ficha Limpa", garantiu a Procuradora-Geral da República.

Ontem o futuro presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, no plantão judiciário, confirmou para a Justiça Eleitoral de Goiás que o ex-senador Demóstenes Torres pode se candidatar ao senado nas próximas eleições.

A decisão fora tomada por 3 votos a 2 na Segunda Turma do Supremo, e foi confirmada ontem por Toffoli. A alegação para passar por cima da Lei da Ficha Limpa, que prevê que, além dos condenados em segunda instância, também os políticos cassados, como é o caso de Demóstenes estão inelegíveis, é que o ex-senador não poderia ser considerado inelegível porque as provas que justificaram sua cassação acabaram anuladas pela Justiça.

A decisão abre um precedente perigoso, pois a lei da Ficha Limpa não prevê nenhum recurso ao STF. O Senado que cassou Demostenes, foi simplesmente ignorado na decisão. Mas também é improvável que o processo que condenou Lula venha a ser anulada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), a quem cabe analisar os recursos.

Portal O Globo

➤2.ª Turma do STF

Políticos querem evitar Cármen

A entrada da ministra Cármen Lúcia na 2.ª Turma do Supremo no lugar de Dias Toffoli, a partir de setembro, preocupa parlamentares com processos pendentes de julgamento no colegiado. Advogados de políticos dizem que farão o possível para que seus clientes sejam julgados antes da troca. A avaliação de ministros do STF e advogados é a de que a mudança vai tirar o relator da Lava Jato, Edson Fachin, do isolamento e aumentar as chances de condenação dos réus. Toffoli deixará a turma para assumir a presidência em substituição à Cármen.

Nas questões cruciais da Lava Jato, Fachin costuma ter o apoio de Celso de Mello, enquanto Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Toffoli estão afinados nas críticas à investigação. Quando chegar, Cármen Lúcia deve se alinhar a Fachin e Mello.

A atual composição da 2.ª Turma do Supremo já mandou soltar José Dirceu, absolveu Gleisi Hoffmann e retirou do juiz federal Sérgio Moro trechos de delações que envolviam o ex-presidente Lula na Operação Lava Jato.

Agência Estado

➤Cármen Lúcia:

“É preciso repensar o Poder Judiciário”


A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF)  e presidente da República em exercício, Cármen Lúcia, disse hoje (27) que o poder judiciário brasileiro precisa ser transformado para atender aos anseios da sociedade. Segundo ela, a Constituição Federal, que completa 30 anos em 2018, trouxe muitos avanços para a democracia brasileira, mas ainda há problemas a serem superados, inclusive privilégios da categoria do judiciário.

“Não tenho dúvidas que, como todas as instituições estatais, passando por mudanças no mundo como temos passado, no Brasil também, é preciso que tenha mudanças, algumas estruturais, algumas que são apenas funcionais. Não tenho dúvidas que privilégios que são indicados, inclusive pelas corporações do sistema de justiça, magistratura, ministério público, tem que ser pensados, repensados, refeitos, restringidos aos limites da legalidade, que é o que nós temos tentado fazer permanentemente”, disse a presidente interina, em palestra na Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Ela citou como avanços nessa direção a transparência dos gastos, com a publicação dos ganhos dos quase 18 mil juízes brasileiros no site do Conselho Nacional de Justiça, além da Corregedoria Nacional de Justiça. Outro problema citado por Cármen Lúcia é a demora para a conclusão nos processos judiciais, que, segundo ela, “continua sendo mais do que o razoável que a Constituição estabelece como direito das pessoas”. De acordo com a ministra, o Brasil tem 80 milhões de processos e 18 mil cargos de juiz, sendo que 23% das vagas não estão providas por causa do limite de gastos no judiciário.

“Estamos pensando em soluções. Criamos a câmara digital de litigação, considerando que o segundo maior litigante no sistema judicial brasileiro é o sistema bancário. Criamos mecanismos novos de mediação, que sem a pessoa precisar sair de casa, possa impedir a judicialização excessiva, o que tira o tempo do juiz se dedicar às grandes causas”, disse Cármen Lúcia.

A ministra destacou que o país passa por um momento de insegurança econômica, política e também jurídica, o que requer a união de todos e superação das divergências em prol do estado democrático de direito, sem a perda do elo humano que faz do Brasil um país único, “e não 200 milhões de brasis”.

“Não acho que tenhamos uma tarefa fácil nem nos próximos dias, nos próximos meses talvez nem nos próximos anos. Mas, fácil ou difícil, essa é a tarefa que nós temos para que a gente tenha chance de viver bem. Mas, principalmente, para que os que vierem depois de nós saibam que nós tentamos. A democracia é uma planta muito tenra e a gente tem que cuidar todo dia, porque a erva daninha toma conta muito depressa e não precisa de cuidado. Mas eu não gosto de erva daninha. Eu tenho gosto é da flor da democracia e é com ela que eu quero viver”, disse Cármen Lúcia. 

Agência Brasil

➤Ao insistir em Lula

Ciro diz que PT coloca 'país à beira do abismo'


O pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou nesta sexta-feira que o PT "faz o país dançar à beira do abismo" ao insistir na candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por ter sido condenado em segunda instância pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, o petista preenche os requisitos para ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

— O PT está fazendo uma estratégia que faz o país dançar à beira do abismo. Qual a lógica? Se o senso comum, e até que está muito fortemente dentro do PT, é que Lula não pode ser candidato por uma lei que o próprio Lula criou, a da Ficha Limpa, o que está em marcha no Brasil é uma fraude na escolha da liderança do país — criticou, em entrevista à rádio BandNews.

Ciro negou que tenha buscado flertar com o eleitorado petista ao dar a polêmica declaração de que Lula só teria “chance de sair da cadeia se a gente assumir o poder”, no último dia 16 a uma TV do Maranhão. Justificou-se afirmando que quis dizer o “óbvio”, de que o Brasil vive um estado de anarquia.

— Quem acompanhou esse solta Lula, volta Lula, tira Lula, volta Lula, cinco decisões estapafúrdias sobre a mesma norma, mesma lei, mesmo caso, não pode duvidar de que estamos em um estado de anarquia — disse. — É completamente surreal, e o que gera no coração do povo brasileiro: insegurança, um sentimento de desproteção — acrescentou.

O pedetista aproveitou a oportunidade para defender a Operação Lava Jato e explicar que, mesmo que quisesse, não teria “faculdade” para soltar o ex-presidente. Ao mesmo tempo que disse considerar a prisão do ex-presidente “injusta”, o pedetista esclareceu que não é por isso que está “bajulando o eleitorado petista".

Portal O Globo

➤Comandante Militar do Sudeste:

Lei não pode ‘transigir’ por conveniências

O general de Exército Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira, comandante militar do Sudeste, citou a proximidade das eleições 2018 para afirmar nesta sexta-feira, 27, que “a lei tem de ser cumprida, independentemente de quem está sendo atingido por ela”. “Não podemos transigir com as leis vigentes, buscando atender a interesses pessoais ou até mesmo político-partidários. Todos nós, militares ou civis, estamos sob o jugo do império da lei”, disse na solenidade do aniversário do Comando Militar do Sudeste.

A 20 dias do início da campanha eleitoral, o pronunciamento do general vai na mesma linha da manifestação feita pelo comandante da Força, o general Eduardo Villas Bôas, na véspera da análise pelo Supremo Tribunal Federal de um habeas corpus apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação Lava Jato.

Em abril, Villas Bôas afirmou no Twitter que compartilhava “o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade e de respeito à Constituição”.

A fala de Ramos indica preocupação com eventual revisão pelo Supremo da autorização para a prisão após condenação em segunda instância. Mesmo preso e potencialmente atingido pela Lei da Ficha Limpa, Lula é mantido como pré-candidato à Presidência pelo PT. 

Ramos discursou de improviso na cerimônia. “Na preparação da cerimônia, eu disse: ‘não vou escrever nada, quero falar com o coração’.
Os senhores que estão em forma são descendentes de heroicos militares que no passado defenderam os ideais democráticos”, disse o general. Era o começo de um pronunciamento sobretudo político. “As tropas do Comando Militar do Sudeste sempre nortearam os seus valores, como diz o general Villas Bôas, pela legalidade, pela legitimidade e pela estabilidade.”

Próximo do comandante do Exército, Ramos citou o chefe três vezes em seu discurso, uma fala que, segundo auxiliares, era dirigida à tropa bem como à população do Estado. “Estamos nos aproximando de um período muito importante para o nosso país, o das nossas eleições. Esse é o regime democrático em que nós temos de respeitar o resultado das urnas. Todos nós, do soldado ao general mais antigo”, continuou o general antes citar o comandante do Exército pela última vez e se encaminhar para o discurso de nove minutos.

“Nosso comandante, o general Villas Bôas afirma: ‘Não há atalho fora da democracia ou da nossa Constituição’. Não temos lado. Quando me perguntam, general, qual o seu partido, qual o seu candidato? Eu digo: meu partido é a Pátria; meu candidato é o Exército brasileiro.”

Agência Estado