Padilha vai apresentar proposta aos caminhoneiros
Na reunião entre governo e o presidente da Petrobras,
Pedro Parente, nesta manhã, ficou definida uma pauta para tentar encerrar a
greve dos caminhoneiros.
Caberá ao ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha,
apresentar a pauta aos representantes dos caminhoneiros. Ficou combinado que os
demais participantes da conversa não falarão para evitar novos ruídos como os
dos últimos dias.
Maia dispara contra o
governo
Não há dúvidas que o
Planalto e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, estão falando línguas
diferentes ao lidar com a crise dos combustíveis. Maia reclama das críticas
feitas pelo governo por ter calculado mal o impacto que teria zerar a alíquota
do PIS/Cofins para o preço do diesel.
“O problema não é errar ou
acertar a previsão de gastos. O que o governo precisa fazer e não está fazendo
é resolver o problema”, disse em conversa com o BR18.
Pré-candidato ao Planalto,
Rodrigo Maia reclama que o governo tinha margens de receitas no ano passado
para impedir a disparada no preço dos combustíveis. “Há uma expectativa
de arrecadação extra no petróleo em 2018, com royalties e bônus de assinatura,
que vai variar entre R$ 13 e R$14 bilhões. E eles não podem fazer nada”, critica
em conversa com o BR18.
Maia é acusado por aliados
do presidente Michel Temer de agir eleitoralmente. Ele rebate, contestando a
insensibilidade do governo. “No final do ano, o governo tinha uma previsão de
arrecadar R$ 3 bilhões com o Refis e fechou com R$ 35 bilhões. E não usaram
este recurso extra para reduzir preços do gás e diesel. Usaram contra o
déficit. Só que as pessoas não vivem de déficit”, protesta.
Mais prazo em inquérito contra Aécio e Anastasia
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal,
acatou pedido da Polícia Federal e prorrogou por mais 60 dias inquérito que
trata de supostas vantagens indevidas na campanha de Antonio Anastasia ao
governo de Minas Gerais em 2010, a pedido de Aécio Neves, informa o Blog do Fausto.
A investigação é derivada de delação de executivos da
Odebrecht e envolve ainda o ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento
Econômico de Minas Gerais (Codemig) Oswaldo Borges da Costa e o marqueteiro
Paulo Vasconcelos do Rosário Neto.
Quanto cada partido leva do Fundo Eleitoral
Com R$ 234,2 milhões, o MDB será o partido que mais vai
receber dinheiro do Fundo Eleitoral, informa o Broadcast.
Em seguida, vêm PT, com R$ 212,2 milhões, e PSDB, com R$ 185,9 milhões. PP e
PSB seguem a lista, com R$ 131 milhões e R$ 118,8 milhões,
respectivamente.
Os números foram calculados com base nas diretrizes do
Tribunal Superior Eleitoral, fixadas na manhã desta quinta-feira, 24. No total,
o Fundo Especial de Financiamento de Campanha deve ser de R$ 1,716 bilhão.
Requião se lança candidato
Um dia depois de seu partido anunciar Henrique Meirelles
como candidato presidencial, o senador Roberto Requião (MDB-PR) declara que
está no páreo. Na noite de ontem, afirmou que também é presidenciável, no plenário do
Senado.
“Vamos virar de ponta-cabeça essas eleições
presidenciais. Vamos fazer a diferença e vencer as eleições. É um desafio que
coloco ao partido. Minhas ideias são em defesa do Brasil”, disse ele, desafeto
dos caciques da legenda. Segundo ele, sua candidatura será apresentada na
próxima convenção da sigla.
Votação do PIS-Cofins ‘trancada’ no Senado
Eunício Oliveira, presidente do Senado, afirmou que o
projeto de lei que prevê a retirada do PIS-Cofins sobre o óleo diesel não
poderá ser votado com urgência. Ao site Poder360, Eunício falou que a pauta da Casa está “trancada” pela chegada
de outras medidas provisórias vindas “de última hora” da Câmara.
“Não vou desrespeitar o regimento e ficar aqui apenas
agradando deputados e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia“, disse o presidente
do Senado.
Moreira Franco cutuca Congresso e Estados
Sem propor solução concreta, o ministro de Minas e
Energia, Moreira Franco, joga no colo do Congresso e os governos estudais boa
parte da responsabilidade na gestão do preço dos combustíveis.
Em texto publicado no jornal O Globo, o ministro defende que o
governo federal está fazendo sua parte ao zerar a Cide e se propor a discutir
outros tributos e propõe uma negociação “democrática” para solucionar o
problema.
Publicado no portal do Jornal Estado de São Paulo em 24/05/2018