segunda-feira, 14 de maio de 2018

➤FUTEBOL

BRASILEIRÃO 2018 - 5ª RODADA

Botafogo 2 X 1 Fluminense - Engenhão
Ceará 2 X 2 América MG - Castelão

CLASSIFICAÇÃO

➤Operação Lava Jato

Moro condena ex-tesoureiro do PT 


O juiz federal Sergio Moro concluiu nesta segunda-feira, 14, a ação penal aberta a partir da 31ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Abismo e deflagrada em julho de 2016. A sentença assinada pelo magistrado condenou treze acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) de desvios de dinheiro na construção do Novo Centro de Pesquisa da Petrobras (Cenpes), no Rio de Janeiro. Entre os condenados está o ex-tesoureiro do PT e ex-deputado federal gaúcho Paulo Ferreira, considerado culpado por crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa e sentenciado a nove anos e dez meses de prisão.

Segundo a denúncia do MPF, as empreiteiras OAS, Carioca Engenharia, Construbase Engenharia, Construcap e Schahin, que compunham o consórcio vencedor da licitação para a obra da Petrobras, pagaram propina de 2% sobre o valor do contrato de 1 bilhão de reais, cerca de 20,6 milhões de reais. O valor, diz sentença de Sergio Moro, foi destinado ao PT e parte dele, 2,1 milhões de reais, foram repassados a Paulo Ferreira.

Chambinho
No caso da propina ao ex-tesoureiro petista, o valor foi intermediado por meio de contratos fictícios firmados entre as empreiteiras que formavam o Consórcio Novo Cenpes e o escritório de advocacia de Alexandre de Oliveira Romano, ex-vereador do PT e delator. Conhecido como Chambinho, Romano também foi condenado, mas teve a pena de nove anos e quatro meses de prisão convertida em um ano e dois meses de regime domiciliar com tornozeleira eletrônica, um ano em regime semiaberto e seis anos de prestação de serviços comunitários.

Parte dos valores desviados do contrato e lavados pelo escritório de Chambinho foi destinada a pessoas ligadas a Paulo Ferreira. A Estado Maior da Restinga, escola de samba de Porto Alegre apoiada por Ferreira, recebeu 45.000 reais, enquanto uma empresa registrada em nome da madrinha de bateria da agremiação, Viviane da Silva Rodrigues, recebeu 139.800 reais. As contas de dois filhos do ex-tesoureiro petista, Ana Paula e Jonas, também foram irrigadas com valores desviados do contrato para construção do Novo Cenpes.

Além de Ferreira e Chambinho, foram condenados os ex-executivos da OAS Léo Pinheiro e Agenor Franklin Magalhães, o dono da Carioca Engenharia, Ricardo Backheuser Pernambuco, os executivos Erasto Messias da Silva Júnior e Roberto Ribeiro Capobianco, da Construcap, Edison Freire Coutinho e José Antônio Marsílio Schwarz, da Schahin, Genésio Schiavinato Júnior, da Construbase, e os operadores financeiros Adir Assad, Rodrigo Morales e Roberto Trombeta.

Portal Revista VEJA

➤Dia da Sorte

Caixa lança novo jogo lotérico


A Caixa Econômica Federal lançará um novo jogo lotérico, o Dia de Sorte. O novo produto foi instituído em portaria publicada hoje (14) pela Secretaria de Acompanhamento Fiscal, Energia e Loteria, do Ministério da Fazenda, no Diário Oficial da União.

O jogador poderá escolher de 7 a 15 números que representarão os dias do mês, podendo ser de 1 a 31; e um número de 1 a 12, que corresponderá aos meses do ano, o chamado mês de sorte.

A aposta mínima, ou seja, com sete números e um mês de sorte, custará R$ 2. O preço aumenta conforte aumentam os números. Uma aposta com 15 números e um mês de sorte custará R$ 12.870. 

Serão sorteados sete números e um mês (o mês da sorte). São consideradas vencedoras as apostas que tiverem de quatro a sete acertos, independentemente da ordem de sorteio dos números, ou, ainda, o mês sorteado. O mês conta como um acerto.
  
Caso o apostador tenha feito apostas de oito a 15 números, a premiação será proporcional à quantidade equivalente de apostas simples, ou mínimas, vencedoras.

O sorteio ocorrerá três vezes por semana, às terças-feiras, quintas-feiras e sábados. A data do primeiro sorteio ainda será definida pela Caixa.

Agência Brasil

➤Blog da Andréa Sadi

PF intima ex-assessor de Padilha

O delegado Tiago Delabary, responsável pelo inquérito da Odebrecht, mandou intimar um ex-assessor do ministro Eliseu Padilha (MDB-RS), da Casa Civil, e de ex-executivos da Odebrecht no inquérito que apura se houve pagamento de R$ 10 milhões da construtora ao MDB, após negociação no Palácio do Jaburu.

No último dia 4, Delabary mandou intimar o ex-assessor parlamentar de Padilha, Ibanez Filter, além dos executivos Marcelo Odebrecht e Fernando Migliaccio, este último ex-chefe do departamento de propina da Odebrecht.

Segundo depoimento revelado pela GloboNews na sexta-feira (11), Ibanez foi apontado pelo doleiro Antonio Claudio Albernaz, o Tonico, como a pessoa que recebeu, em 2014, R$ 1 milhão da Odebrecht que seria destinado ao codinome Angorá. Delatores da Odebrecht usavam Angorá para se referir a Eliseu Padilha e Moreira Franco.

Tonico informou à PF neste depoimento que, em julho ou agosto de 2014, ele foi procurado por Fernando Migliaccio, da Odebrecht, com a orientação de repassar R$ 1 milhão. "Pareceu que havia urgência na entrega", disse.

Segundo ele, o valor foi atípico, porque normalmente fazia entregar menores de R$ 100 mil. Tonico disse ter informado a Migliaccio que não tinha como disponibilizar valores tão altos, e recebeu a resposta de que o dinheiro seria providenciado para ele.
O escritório de Tonico foi usado como ponto de entrega do dinheiro. Ele informou aos investigadores que não conhecia o homem que foi buscar os valores, mas, depois, tendo aparecido uma figura no cadastro "Angorá", reconheceu Ibanez porque o ex-assessor de Padilha era conhecido em Porto Alegre por suas ligações com o Grupo Hospitalar Conceição.

Após o depoimento, Tonico foi solicitado a identificar, entre seis fotos de homens brancos de aproximadamente 60 anos, quem seria Ibanez Filter. Diz o documento que "o reconhecedor apontou com segurança e presteza a pessoa identificada na Foto nº 5 como sendo o mesmo que Ibanez Filter".

A PF também intimou neste mesmo inquérito o publicitário Duda Mendonça, responsável pela campanha de Paulo Skaf (MDB) ao governo de São Paulo em 2014.

Segundo delatores, parte dos R$ 10 milhões da Odebrecht no Jaburu seria usada para pagar os serviços do marqueteiro.

Portal G1

➤Caso Marielle:

Gravações de conversas entre vereador e milicianos


vereador Marcello Siciliano (PHS), indicado por uma testemunha como um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, teve pelo menos duas conversas telefônicas com supostos milicianos captadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. Os áudios foram divulgados neste domingo pelo programa Fantástico, da Rede Globo.


Em uma das conversas, o parlamentar chama um suposto miliciano de “irmão”. Este pede para que o vereador acione o 31º Batalhão da Polícia Militar, no bairro do Recreio, Zona Oeste do Rio de Janeiro, para que faça uma blitz e pegue um bandido que teria matado um “amigo” dos milicianos. “Vou mandar botar agora. Na volta eu passo aí. Beijo”, responde Siciliano, despedindo-se com a frase “te amo, irmão”.

No outro telefonema, o vereador pede ajuda para tocar um projeto em uma área dominada pela milícia, segundo as investigações. “O garoto ia começar a fazer o projeto lá hoje, aí o rapaz falou: ‘Não, não vai fazer nada, não”. O miliciano responde que ele poderia ir; e Siciliano, então, pergunta: “Eu posso ir atrás lá da pessoa pra resolver no teu nome”.

Em nota, o vereador, que já tinha classificado as declarações da testemunha como “factoides”, reafirmou que “nunca teve envolvimento com milícia”. “Conforme noticiado pela imprensa, ele já foi investigado em inquérito realizado pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e não foi indiciado, nem denunciado pelo Ministério Público”, afirmou. Ele também se colocou à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos e disse “confiar no trabalho de todos os envolvido pra desvendar esse crime bárbaro, no qual, de forma covarde e absurda, um criminoso tenta envolver o seu nome”.

A testemunha, que não teve o nome divulgado, diz ser policial militar e miliciano, e que resolveu procurar a polícia depois de ter sido ameaçada de morte pelos supostos mandantes do crime. Segundo o delator, haviam quatro pessoas no carro que interceptou o automóvel onde estava Marielle e o motorista Anderson Pedro Gomes, mortos a tiros no dia 14 de março no centro do Rio de Janeiro – um policial militar da ativa, um ex-PM e dois milicianos.

O delator também apontou o ex-chefe de uma milícia na Zona Oeste do Rio Orlando Oliveira de Araújo, mais conhecido como Orlando Cucirica, como mandante do crime junto com o vereador. Ele está preso em Bangu desde outubro do ano passado, acusado de comandar confrontos relacionados às milícias, o que envolveria cobrança de taxa a comerciantes e até assassinatos.

A defesa de Cucirica diz que a testemunha não tem credibilidade por ser um rival do seu cliente. Ao Fantástico, o advogado de Cucirica, Renato Darlan, ainda afirmou que o delegado titular de Homicídios, Giniton Lages, tentou convencer o miliciano a confessar o envolvimento no crime, ameaçando-o de lhe imputar mais dois homicídios. A polícia confirmou que Lages esteve no presídio para pegar o depoimento de Cucirica, mas não quis comentar as acusações.

Portal Revista VEJA