Take That é um grupo de
música pop britânico, criado em Manchester em 1990. O grupo alcançou maior sucesso vendendo mais de 30 milhões de cópias entre 1991 e
1996.
quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
➤BOA NOITE!
➤Escândalo de doping
Presidente do Comitê Organizador da Copa 2018 deixa o cargo
Vitaly Mutko - Foto:Reuters/Reprodução |
Vitaly Mutko, braço-direito do presidente russo Vladimir
Putin, deixou nesta quarta-feira o comando do Comitê Organizador da Copa do
Mundo de 2018, na Rússia. Mutko, que já atuou também como ministro do Esporte
no país, já havia se afastado temporariamente da presidência da Federação Russa
de Futebol no início desta semana.
De acordo com a agência de notícias “AFP”, Mutko decidiu renunciar aos cargos para se concentrar em sua defesa depois de ter sido banido dos Jogos Olímpicos, no começo de dezembro. O Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu vetar a participação da Rússia nos Jogos de Inverno de Pyeongchang, em 2018, devido aos indícios de um esquema de doping com atletas russos coordenado pelo governo.
De acordo com a agência de notícias “AFP”, Mutko decidiu renunciar aos cargos para se concentrar em sua defesa depois de ter sido banido dos Jogos Olímpicos, no começo de dezembro. O Comitê Olímpico Internacional (COI) decidiu vetar a participação da Rússia nos Jogos de Inverno de Pyeongchang, em 2018, devido aos indícios de um esquema de doping com atletas russos coordenado pelo governo.
Mutko, considerado peça-chave do escândalo, foi banido de
ter participação em quaisquer edições das Olimpíadas no futuro. O dirigente
russo ingressou com recurso no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) nesta
quarta-feira.
Agência Globo/Reuters/AFP
➤OPINIÃO
Brasil precisa responder com vigor à ditadura venezuelana
A prioridade deve ser aumentar a pressão, com os governos
das Américas e da União Europeia, para resgatar a Venezuela à vida democrática.
É fundamental considerar que o Brasil está diante de uma grave crise
humanitária na sua fronteira norte. O número de refugiados venezuelanos cresce
na proporção do colapso provocado pelo patético e errático Nicolás Maduro.
Sequestrada por um esquerdismo populista, a Venezuela
vive hoje a pior crise, embora tenha uma das maiores reservas comprovadas de
petróleo e gás do mundo — responsáveis por 90% de suas receitas. Na primeira
eleição do coronel Hugo Chávez, em 1999, o país desfrutou da bonança da
valorização petróleo, o que viabilizou políticas de atenuação à pobreza e o
financiamento da montagem de um projeto nacional-populista.
O chavismo teve respaldo de uma minoria de
empresários-companheiros, que o humor venezuelano passou a identificar como a
“boliburgesia”, a casta da "robolución". Companhias estrangeiras
foram nacionalizadas e as maiores locais acabaram submetidas à intervenção
militar.
Deu tudo errado. O Produto Interno Bruto (conjunto das
riquezas produzidas no país) ainda teve fôlego para alcançar 1,3% em 2013. A
partir de então, a Venezuela vive em recessão contínua, com projeção de um PIB
negativo de 12% este ano. Mergulhou na hiperinflação, com aumento médio de
preços de 650% neste ano. As reservas internacionais, medida da capacidade de
solvência de um país, caíram de US$ 20,28 bilhões, em 2013, para US$ 10,16
bilhões.
Sem caixa para comprar alimentos e remédios, e sob a
desnorteada liderança de Maduro, o chavismo derreteu na incompetência,
corrupção e na partilha do território entre milícias e narcotráfico. Acossado
pelo próprio desgoverno, Maduro transmutou-se num tiranete. Divide-se entre
cerimoniais delirantes e a política de prisões e tortura de opositores
políticos — as respeitáveis Human Rights Watch e Foro Penal acabam de
documentar 88 casos, com 314 militantes da oposição vítimas da tortura
sistemática nas prisões.
O governo Temer tem o dever de reagir. Precisa reforçar
os mecanismos de apoio e assistência humanitária à população refugiada em
áreas-chave como Roraima. Ao mesmo tempo, avançar em iniciativas conjuntas para
ampliar o isolamento do regime, reforçando a legitimidade da oposição
venezuelana. E, importante, respaldar a ação de organizações como a Human
Rights Watch e a Foro Penal na denúncia à Corte Penal Internacional contra
Nicolás Maduro e seus companheiros de “robolución” pelo compêndio de crimes
cometidos contra a humanidade.
*Publicado no portal O Globo em 27/12/2017
➤DESTAQUES
Quarta-feira deve ter temporais no RS
A formação de novas áreas de instabilidade na Argentina e
no Paraguai, voltam a provocar temporais no Rio Grande do Sul nesta
quarta-feira (27). Cidades do Extremo Norte, como Frederico Westphalen e Iraí,
podem registrar trovoadas, chuva forte, rajadas de vento acima dos 50
km/h, além de eventual queda de granizo. Nos demais municípios gaúchos, o tempo
fica firme com predomínio de poucas nuvens.
A temperatura segue alta no interior do Estado. Apesar da
previsão para o RS ser de mínima de 13°C em Canela, na Serra, a máxima deve
chegar a 36°C em Uruguaiana, na Fronteira Oeste. Os termômetros de Porto Alegre
variam de 19°C a 31°C. Na quinta-feira (28), a chuva deve ficar concentrada no
oeste do Estado.
A tendência é de que, na sexta-feira (29), o tempo fique
firme apenas na metade sul, onde a temperatura continua elevada. Nas demais áreas,
ocorrem precipitações fracas.
Retirada de moradores de rua deve começar pelo Viaduto
Otávio Rocha
Foto: Agência RBS/Reprodução |
Dois meses depois de estarem no centro da discussão que
culminou com a saída da secretária de Desenvolvimento Social Maria
de Fátima Paludo do governo Nelson Marchezan, pessoas em situação
de rua seguem vivendo, em condições precárias, sob o Viaduto Otávio Rocha, um
dos pontos mais emblemáticos do centro de Porto Alegre.
O projeto da ex-secretária para o espaço foi rejeitado
pelo prefeito, que convocou para esta quarta-feira (27) uma reunião sobre o
tema com a Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) e a
Procuradoria-Geral do Município (PGM) — a ideia é fazer um planejamento para
desocupação de espaços públicos voltado à cidade inteira, começando pelo
viaduto. A ideia é colocá-lo em prática já em janeiro.
— Tem uma situação no Viaduto Otávio Rocha que implica
não só o direito daqueles que são extremamente vulneráveis, mas também um
direito violado que é o de trânsito dos demais. As barracas começaram a tomar
conta da calçada e, de alguma maneira, inviabilizar o trânsito de outras
pessoas que moram e que têm seus comércios na região — afirma a pedagoga da
Fasc Patrícia Mônaco, acrescentando que o poder público precisa ter cuidado com
o destino das pessoas que vivem ali.
Cármen Lúcia nega habeas a Maluf
A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra
Cármen Lúcia, nesta terça-feira (26), julgou incabíveis dois habeas corpus que
foram pedidos em nome do deputado federal Paulo Maluf.
Um dos pedidos foi feito por um advogado da família de
Maluf, Eduardo Galil, e o outro, por um advogado que não é conhecido pela
defesa do deputado. Ao pedirem uma liminar para libertar Maluf, ambos alegaram
que não seria possível a condenação pelo crime de lavagem de dinheiro porque já
teria havido prescrição (esgotamento do prazo da justiça para a punição).
Cármen Lúcia fundamentou as decisões afirmando que não é
admissível habeas corpus contra decisão do próprio Supremo Tribunal Federal, de
acordo com a própria jurisprudência da corte. Assim, os pedidos teriam
“inviabilidade jurídica”.
Além disso, quanto à alegação de prescrição do crime,
Cármen Lúcia afirmou que o argumento não procede, pois os prazos processuais
teriam transcorrido normalmente, conforme decidido pela Primeira Turma do STF.
A defesa de Maluf, em si, está aguardando uma decisão da
Vara de Execuções Penais do Distrito Federal sobre o pedido que fez para que o
deputado possa cumprir a pena em casa, devido à má condição de saúde. O juiz
responsável pelo caso ainda aguarda manifestações para tomar a decisão.
Empresa investigada na Lava Jato ganha contrato de R$ 30
mi com a Prefeitura do Rio
Em 18 de dezembro, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu libertar o
empresário Marco Antônio de Luca, investigado pela Lava Jato no Rio. Acusado de
corrupção e organização criminosa, de Luca é suspeito de pagar propina ao
ex-governador Sérgio Cabral para ser favorecido no fornecimento de merenda para
escolas e "quentinhas" para presídios do estado.
No mesmo dia, a Masan Serviços Especializados que, de
acordo com procuradores da República, foi beneficiada pelo pagamento de
propinas, disputava e ganhava um pregão na Prefeitura do Rio para prestar
serviço a creches municipais e aos chamado Espaço de Desenvolvimento Infantil
(EDI). Pelos dois lotes da concorrência, a Masan receberá algo em torno de R$
29,2 milhões pelo serviço.
A Secretaria Municipal de Educação do Rio diz que a
"empresa não se encontra suspeita de participar, podendo atuar em qualquer
certame".
Já a Masan informou, em nota, "que não está impedida
de participar de nenhum processo licitatório para órgãos públicos. Quem está
sob investigação é um de seus ex-sócios, Marco Antônio de Luca, e não a
empresa".
Os investigadores descobriram que as empresas ligadas à
família de Luca lucraram R$ 8 bilhões em contratos nos governos estaduais do RJ
a partir de 2007, quando Sérgio Cabral assumiu o governo. Ainda segundo o MP,
os contratos foram mantidos durante o governo de Luiz Fernando Pezão.
Menos da metade dos brasileiros pretende votar em
deputados
Menos da metade (47,3%) dos eleitores pretende votar para
o cargo de deputado federal no ano que vem. Quatro em cada dez já disseram que
vão anular o voto e 41,7% admite anular o voto para a Câmara, enquanto 11% não
soube opinar.
A pesquisa foi feita pelo Instituto Paraná.
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