terça-feira, 28 de novembro de 2017

➤Prêmio Press 2017

Os melhores do Ano

A décima oitava edição do Prêmio Press, realização da revista Press/Advertising, entregou aos vencedores, em grande festa no Auditório Dante Barone, da Assembleia Legislativa, na noite de ontem (27), o Troféu de Melhores do Ano. Veja a relação dos premiados:

Estagiário de Jornalismo - Troféu CIEE-RS
Luiza Fritzen - Jornal do Comércio

Repórter de rádio - Troféu STICC
Samantha Klein - Rádio Guaíba

Repóerter de Televisão
Daniela Mallmann - SBT

Repórteer de jornal/revista - Troféu Sistema FECOMÉRCIO
Carol Zatt – Jornal do Comércio

Colunista de jornal/revista - Troféu Fernando Albrecht C
Paulo Germano – Zero Hora

Comentarista de Televisão
André Machado – Band TV

Comentarista de rádio – Troféu Ruy Carlos Ostermann
Adroaldo Guerra Filho – Rádio Gaúcha

Apresentador de Televisão – Troféu SICREDI
Daniela Ungaretti - RBS TV

Apresentador de rádio
Diego Casagrande – Rádio Band

Jornalista de web
Patricia Knebel www.jornaldocomercio.com/mercadodigital

Repórter fotográfico
Ricardo Giusti – Correio do Povo

Repórter cinematográfico
Glaucius Oliveira – RBS TV

Locutor apresentador de notícias – Troféu Milton Ferrreti Jung
Sergio Stock – Band TV
Jornalista destaque do interior – Troféu SICREDI
Denise Cruz - Rádio União/NH

Melhor programa de rádio - Troféu CORSAN
Timeline – Rádio Gaúcha
Melhor programa de televisão
RBS Notícias – RBS TV

Jornalista do Ano – Troféu SINDUSCON
Patricia Comunello - Jornal do Comércio

Troféu Advertising
Central Sicredi Sul


Troféu Sistema FIERGS - Homenagem especial
Jorge Polydoro

➤Processo do triplex

Tribunal mantém bloqueio de R$ 16 milhões de Lula


O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) negou, em sessão nesta terça-feira (28), recurso da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para dar sequência ao mandado de segurança que solicita o desbloqueio de bens do político, condenado a 9 anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo da Lava Jato envolvendo o triplex em Guarujá.

Além do bloqueio de R$ 16 milhões, estabelecido como dano mínimo, a Justiça determinou o sequestro do apartamento.

O ex-presidente também teve bloqueados mais de R$ 600 mil de contas bancárias e cerca de R$ 9 milhões que estavam depositados em dois planos de previdência privada.

O recurso usado pela defesa foi o agravo regimental, com objetivo de garantir o julgamento do mandado de segurança. Porém, a 8ª Turma do TRF4 decidiu, por unanimidade, não dar sequência a essa análise. No entendimento dos desembargadores federais na segunda instância, o levantamento do bloqueio de bens deve ser requerido em primeira instância, em Curitiba.

Segundo o desembargador relator João Gebran Neto, o instrumento processual correto para o pedido de levantamento de bens é o "incidente de restituição de coisas apreendidas" e não o "mandado de segurança".

Os advogados de Lula solicitaram o desbloqueio dos bens no dia 7 de novembro. Foi o segundo pedido, após terem tido negada solicitação anterior, ingressada em 20 de julho.

O pedido de bloqueio foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF) em outubro de 2016, antes da sentença que condenou o ex-presidente. O despacho em que o juiz Sérgio Moro autorizou o bloqueio do dinheiro é de 14 de julho deste ano.

Agência Globo

➤OPINIÃO

Alckmin por W.O.*

Sem Doria, sem Huck e com o PSDB na mão, Alckmin 
vai se tornando a opção de centro

Eliane Cantanhêde

O governador Geraldo Alckmin ganhou dois presentes ontem para a sua corrida para a Presidência da República. Primeiro, Luciano Huck fingiu que ia, mas não foi. Depois, os tucanos Tasso Jereissati e Marconi Perillo abriram mão da presidência do PSDB para ele. Sem João Doria, sem Huck e com o partido na mão, o caminho de Alckmin para 2018 fica bem mais fácil.

Agora, falta combinar com outro tipo de adversário: os eleitores. Alckmin tem deixado clara desde o início a intenção de concorrer e tem trunfos nada desprezíveis: o recall de 2006, o governo do principal Estado, o fato de São Paulo ter sobrevivido à crise um tanto melhor do que os outros e uma preferência no PSDB que Doria nunca chegou a de fato ameaçar. Mas, apesar de todas essas vitrines, ele não deslancha nas pesquisas. Equivale a dizer que não convence?

Afoito, audacioso, Doria chegou a ultrapassar os índices de Alckmin ao se apresentar como “o novo” e sair viajando pelo País, mas foi com muita sede ao pote. Acabou perdendo fôlego e ressaltando qualidades do governador e padrinho, como a prudência.

Como mostrou claramente a pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos, Doria murchou, mas a ansiedade da sociedade pelo “novo” continuou e Huck ocupou o espaço. Não se tratava de pesquisa de intenção de votos, mas de aprovação e desaprovação, e Huck disparou depois de dar claros sinais de ter sido mordido pela mosca azul. Suas conversas políticas, sua opção pelo PPS, sua adesão a movimentos como o Agora! e o RenovaBR, tudo isso animou não apenas agentes políticos, mas a opinião pública.

Nessa fase, valiam o “se colar, colou” e o “falem mal, mas falem de mim”. Muitos falaram mal e Huck não resistiu à pressão – ou à tensão. Quando escrevi que sua eventual candidatura estava deixando de ser brincadeira e virando coisa séria, não negou, mas ressalvou que “não estava na hora de assoprar a brasa”. E quando o PPS parecia criar um fato consumado, avisou: “De fato, tenho me mexido para entender o tamanho da encrenca, mas daí a mudar os rumos da minha vida vai uma boa distância”.

Ao saber da pesquisa Estadão-Ipsos, Huck deixou uma fresta: “Tenho responsabilidade, não vou ficar impassível diante do retrocesso, dos dois extremos (Lula e Bolsonaro)”. Mas, no mesmo dia, começou a redigir o artigo que acabou divulgando ontem e que termina com uma outra disposição de luta: “Contem comigo, mas não como candidato a presidente”.

Pesaram na decisão o fator família, o fator salário e o fator zona de conforto. Celebridades são retratadas pela mídia alegres e felizes. Políticos têm suas vidas devassadas. Convenhamos, não é, ou não seria, uma troca atrativa.

É assim que o roteiro da eleição de 1989 vai se reproduzindo na de 2018. Uma foi a primeira eleição direta após um longo e tenebroso inverno. Deu em Collor. A outra está refletindo a descrença com a política tradicional e a busca por novas formas e novos nomes. Mas o risco é dar justamente numa das principais estrelas da Lava Jato ou num novo aventureiro.

Listam-se Marina e Ciro, ora Joaquim Barbosa, ora Doria, ora Huck, mas, assim como em 1989, as pesquisas vão cristalizando Lula, uma candidatura incerta e não sabida, e Bolsonaro, que enfrenta fortes e mais do que compreensíveis resistências. Alckmin pode não ser um salvador da Pátria, mas vai se consolidando menos pelas qualidades, mais pelos defeitos e ameaças dos rivais.

Outra visão. Sem querer responder à ministra Cármen Lúcia, mas já respondendo, o ex-presidente do STF Carlos Ayres Britto tomou partido contra a decisão das medidas cautelares para parlamentares: “A separação entre os Poderes precede a harmonia, que é justamente resultado da separação”.

*Publicado no Portal Estadão em 28/11/2017

➤COMENTANDO

Nas rádios, nos jornais, na internet...

Fortunati não é mais do PDT
Depois de 16 anos, o ex-prefeito José Fortunati deixou ontem o Partido Democrático Trabalhista (PDT) por divergências com a direção nacional da sigla e membros do diretório estadual. Fortunati queria ser candidato ao Senado, coisa com que não concordavam o presidente nacional, Carlos Lupi, o presidente estadual, Pompeo de Matos e o ex-deputado Carlos Vieira da Cunha. Dizem que Vieirinha não se conformou, até hoje, com o apoio que Fortunati deu ao candidato Sebastião Melo, seu vice-prefeito. Vieira da Cunha desejava concorrer ao cargo, coisa que já tinha feito no passado.
José Fortunati não decidiu para que partido vai. Mas já deixou bem claro que não concorrerá a uma vaga na Assembleia Legislativa. O que ele quer, mesmo, é ser Senador.

Prêmio Press 2017. Um sucesso!
Lamentando não ter comparecido, por motivos profissionais que aconteceram exatamente no horário da solenidade, mas deixo meu grande abraço de parabéns ao Júlio Ribeiro e a Nelci Guadagnin, responsáveis maiores pelo sucesso de mais esta edição, a 18ª do Oscar da Imprensa Gaúcha.
Se me dão licença, quero homenagear a todos os vencedores, aí incluindo os indicados, na pessoa de meu sobrinho, jornalista André Machado, eleito Comentarista de TV do Ano.
Se não estive lá, certamente meu coração estava entre os diversos amigos que prestigiaram o Prêmio Press.

O submarino argentino
Aos poucos, vamos tomando conhecimento da tragédia que envolveu 44 integrantes da Marinha da Argentina, tripulantes do submarino ARA San Juan, desaparecido desde 15 de novembro. Sem qualquer tipo de esperanças, as buscas seguem e, aos poucos, vamos sabendo dos motivos que provocaram o trágico fim do barco e seus tripulantes. A água que entrou pelo sistema de ventilação, acabou provocando um curto-circuito nas baterias, causando um princípio de incêndio.
Embora as buscas prossigam, agora com mínis submarinos tentando localizar o ARA que está submerso numa área onde a profundidade varia entre os 300 e mil metros, sabe-se que os 44 tripulantes morreram. Esta é, sem qualquer dúvida, a nota mais triste de todo o episódio. Não adianta nada buscar causas e/ou culpados, o que nos resta é lamentar as vidas perdidas no fundo do mar.

O ‘velho’ Zé Roberto se despede dos gramados
Aos 43 anos de idade, 23 como jogador de futebol, Zé Roberto, jogador do Palmeiras, se despediu ontem do futebol. Um emocionante aplauso, uma chuva de abraços e muitas lágrimas, marcaram a despedida do atleta depois que seu clube venceu ao Botafogo por 2 X 0, na Arena Palmeiras.
Zé Roberto passou por 11 equipes e chegou à Seleção Brasileira, marcando o gol que deu ao Brasil o primeiro titulo da Copa América fora de casa.
Aqui, jogou pelo Grêmio e, como por todos os clubes que passou, deixou uma marca que não será apagada. Zé Roberto foi um craque, no futebol e na vida. Não é fácil chegar aos 43 anos jogando, e muito, como Zé Roberto fez. Parabéns.

Picciani e Melo seguem na cadeia
Os deputados Jorge Picciani e Paulo Melo, ambos do PMDB, tentaram, mas não conseguiram, deixar a cadeia. Eles foram presos na Operação cadeia Velha e tentaram uma liminar, mas o relator do STJ, Felix Fischer, disse que não, e mandou o processo para o TRF 2 e depois ao Ministério Público Federal.
O que eu acho muito engraçado, mas é da lei, é que os presos tentem convencer todo o mundo que são inocentes, que são vítimas, que não fizeram nada. Roubam, se aproveitam do cargo que ocupam e depois querem passar por anjinhos. E não é só com deputados, não. Tem muita gente graúda, alguns bem graúdos, pousando de vítima, de perseguido político.
Está mais do que na hora de todos nós nos unirmos e batalhar para que a lei seja para todos. Chega de ver político ladrão, seguir roubando. Alguns, inclusive, querendo voltar, quem sabe para roubar mais!