segunda-feira, 27 de novembro de 2017

➤BOA NOITE!




Alfredo Zitarrosa foi um cantorcompositorpoetaescritor e 
jornalista uruguaio. É considerado uma das maiores figuras da música popular de seu país e de toda a América Latina.



Atahualpa Yupanqui foi um dos maiores compositores argentinos de todos os tempos. Cultivou o folclore de seu país como poucos. Suas músicas foram gravadas por artistas do mundo inteiro. Com Zitarrosa, de Yupanqui, Los Hermanos




➤DESTAQUES!


Moro: “Minha frustração seria tudo o que fizemos não ir adiante”
O juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Operação Lava Jato na primeira instância, em Curitiba, citou nesta segunda-feira, 27, falhas legislativas que, segundo ele, permitem a corrupção, como o foro privilegiado e a falta de barreiras ao loteamento das estatais, como sua maior frustração desde o início da operação, em 2014. "Minha maior frustração seria tudo o que fizermos não ir adiante", disse.
Ao participar de fórum realizado pela Revista Veja, Moro defendeu o que chamou de Plano Real contra a corrupção, referindo-se, disse, a um plano considerado tanto pela direita quanto pela esquerda como bem-sucedido no enfrentamento da hiperinflação.
O juiz disse que é preciso ir além da redução do foro privilegiado e eliminar por completo essa prerrogativa, inclusive a magistrados. Afirmou também que é preciso criar bloqueios legislativos ao loteamento político das estatais, que levou às indicações políticas que permitiram desvios em empresas públicas como a Petrobrás.
"O que se verifica é a quase completa omissão da classe política em promover medidas dessa espécie", declarou. Segundo Moro, a atuação única do Judiciário é insuficiente para resolver o problema e considerou ser uma grande responsabilidade colocar nas costas da Lava Jato a tarefa de reduzir a corrupção no Brasil. "Eu tinha a expectativa de que o tratamento (dos escândalos de corrupção) não ficasse restrito a cortes da Justiça", disse.

Cartinhas para o Papai Noel
A partir de hoje (27) os desejos de milhares de crianças podem ser realizados, quando começa mais uma edição do Papai Noel dos Correios. Com o objetivo de atender pedidos de crianças pobres e em situação de vulnerabilidade social, há 28 anos os funcionários dos Correios criaram a promoção que hoje realiza o sonho de muitas crianças.
Durante 20 dias, quem quiser participar, poderá fazer a doação de presentes solicitados por crianças ou por estudantes de escolas públicas matriculadas até a 5ª série do ensino fundamental. Creches, orfanatos e núcleos sócioeducativos também podem ser beneficiados com as doações.
As cartas enviadas pelas crianças, as cartinha são selecionadas e encaminhadas para a Casa do Papai Noel que, através de funcionários dos Correios, farão a entrega dos presentes aos responsáveis pelas crianças que escreveram as cartas. Para tornar a operação totalmente impessoal, os doadores não ficam sabendo o nome dos beneficiados.
Só no Natal de 2016, foram entregues mais de 30 mil presentes.
As doações podem ser feitas no Espaço Cultural dos Correios, na Rua 7 de setembro, 1020, Centro Histórico, de segunda a sexta das 9h até às 17:30 e nos sábados das 9h até às 12h.

Comissão de Ética Pública abre investigação contra ministra Luislinda
A Comissão de Ética Pública da Presidência vai abrir procedimento investigatório contra a ministra Luislinda Valois, dos Direitos Humanos, pelo pedido para receber R$ 61,4 mil sob alegação de trabalho escravo.
Conforme revelou a Coluna, a ministra protocolou requerimento na Casa Civil pedindo para receber a somatória da sua aposentadoria como desembargadora e o salário como ministra de Estado. As duas rendas juntas totalizam R$ 61,4 mil, o que extrapola o teto constitucional pelo qual nenhum servidor pode receber mais do que um ministro do Supremo. O valor do teto é de R$ 33,7 mil.
Trecho do requerimento revelado pela Coluna  mostra os argumentos utilizados pela ministra para conseguir o seu objetivo. Luislinda diz que o fato de ter seu salário glosado “sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura”. Ela chegou a citar a Lei Áurea.

Moscas podem transmitir mais doenças do que pensávamos
Se você acha que moscas são animais pouco higiênicos, a ciência acaba de encontrar evidências de que você tem toda a razão. Um estudo publicado na última semana no periódico Scientific Reports sugere que os pequenos insetinhos podem carregar centenas de bactérias causadoras de doenças.
“Acreditamos que isso pode evidenciar um mecanismo para a transmissão de patógenos [microrganismos causadores de doenças] que foi negligenciado por oficiais de saúde pública. As moscas podem contribuir para a transmissão rápida de agentes patogênicos em situações de surto”, afirma em comunicado o bioquímico e coautor do estudo Donald Bryant, da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Segundo os pesquisadores, cada parada que uma mosca faz em uma superfície – como, por exemplo, no seu prato de almoço – deixa uma trilha de colônias de micróbios. O estudo analisou os germes presentes em 116 moscas comuns e varejeiras, coletadas em três continentes diferentes. Segundo os resultados, as asas e as patas são as partes do corpo dos insetos com maior concentração de bactérias. Os cientistas encontraram o patógeno Helicobacter pylori, causador da úlcera em humanos, em 15 das moscas analisadas – a grande maioria delas coletada aqui no Brasil.
Além disso, o estudo indica que moscas urbanas costumam apresentar mais patógenos do que as que foram encontradas em zonas rurais. Isso sugere que o número de bactérias presentes nos insetos aumenta em ambientes onde há maior concentração de pessoas.
  
Marina diz que ainda está refletindo sobre candidatura
A ex-senadora Marina Silva, porta-voz da Rede Sustentabilidade, afirmou nesta segunda-feira que ainda está refletindo se disputará a Presidência da República pela terceira vez, no próximo ano. Marina anunciou que tomará uma decisão sobre o tema antes do Carnaval.
— Estou fechando meu ciclo de reflexão, conversando com várias pessoas. Em breve, estarei colocando qual a forma da minha participação nessas eleições de 2018 — respondeu a líder da Rede, ao ser perguntada se será candidata, durante série de entrevistas públicas promovida pela revista "Veja".
Marina revelou que está pesando em sua definição as "condições adversas" que talvez tenha que enfrentar. Como exemplo, citou os 12 segundos de tempo de televisão que teria direito no horário eleitoral gratuito.
— Qual a melhor forma de contribuir neste momento difícil que o Brasil está enfrentando? Se ainda participando do processo político institucional com uma candidatura ou se é no lugar de uma cidadã que participa do debate com contribuições sem estar no processo eleitoral.

➤OPINIÃO

O que estará em jogo em 2018*

Ainda é cedo para fazer a lista das pré-candidaturas à Presidência da República que ocupam as páginas dos jornais quase todos os dias e pautam acalorados debates entre os seus prosélitos nas redes sociais. Muitas não sobreviverão aos atritos do tempo. Para o grau de volatilidade da política brasileira, um ano é tempo demasiadamente longo para sustentar inalteradas as variáveis complexas do quadro partidário e eleitoral.

Mas, independentemente dos nomes que estarão sob o escrutínio da sociedade em 2018, é possível afirmar que a disputa de fundo a ser travada nas urnas no ano que vem será entre realidade e ficção, fatos e narrativas, notícias e fake news, racionalidade e paixão.

Evidentemente, tal dicotomia não será inédita. Porém, é certo que no próximo pleito ela será exacerbada diante das fissuras no tecido social provocadas pela radical polarização adotada como política de governo durante 13 anos pelo lulopetismo.

A massificação do acesso às redes sociais também não é um fenômeno novo, mas a cada eleição torna o ambiente digital cada vez mais relevante como espaço para a promoção do debate público. Não é por outra razão que as redes têm servido como meios preferenciais para a propagação de mentiras e distorções, justamente por não serem dotadas dos mecanismos de apuração e controle de qualidade de que dispõem os veículos de comunicação ditos tradicionais.

Os eleitores também estarão mais suscetíveis a entrar em falsos debates sobre falsas questões, promovidos em boa medida pelos chamados robôs, contas automatizadas nas redes sociais que servem para manipular e direcionar o debate político na internet, aumentando artificialmente a popularidade de determinadas pessoas ou a importância de certas “causas”.

Estes dois fatores, vale dizer, a forte polarização política e o aumento da relevância das redes sociais como espaço público, aliados à pulverização das candidaturas e à descrença generalizada da sociedade em relação aos políticos, formam o adubo ideal onde vicejam as mentiras e dissimulações que empobrecerão, e muito, o debate eleitoral de 2018.

E não é preciso esperar tanto tempo para chegar a tal conclusão. Basta observar o que andam dizendo os dois pré-candidatos à Presidência que, no momento, lideram as pesquisas de opinião.

Em entrevista a uma rádio de Goiás na quinta-feira, o ex-presidente Lula da Silva disse que “quem salvou o Brasil uma vez pode salvar o Brasil de novo”. Primeiro, é sempre bom lembrar que suas afirmações como eventual candidato à Presidência devem ser tomadas com parcimônia, não só por seu histórico de mentiras, mas por uma incerteza jurídica. Condenado a 9 anos e 6 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Lula da Silva só poderá ser candidato caso não seja condenado em segunda instância. Logo, trata-se de uma fala marcada por dúvidas. Mas apenas à guisa de argumentação caberia indagar que Brasil o sr. Lula da Silva precisou salvar e qual ele se julga em condições de salvar novamente caso possa ser candidato e então eleito.

A quantidade de indicadores sociais e econômicos que hoje atestam o franco processo de recuperação do País após o desastre das administrações petistas é tal que somente por má-fé ou desinformação podem ser negados.

Já Jair Bolsonaro, que tem escrito cartas aos cidadãos brasileiros para tentar transmitir a ideia de que representará uma candidatura “liberal”, nada de concreto tem a apresentar que corrobore as suas versões dos fatos. Sua atuação como parlamentar mostra exatamente o contrário, um político populista e pouco afeito a medidas econômicas que levem a um equilíbrio das contas públicas. Além disso, sua retórica é tipicamente autoritária.

O futuro do País estará em jogo nas eleições de 2018. Diante de um ambiente pantanoso, em que verdade e mentira serão contrapostas o tempo inteiro, a maturidade dos eleitores em dissociar dados e paixões também estará sob escrutínio.

*Publicado no Portal Estadão em 27/11/2017

➤COMENTANDO

Nas rádios, nos jornais, na internet...

Mordomia pouca, é bobagem!
Em 10 meses, de janeiro a outubro, 14 senadores gastaram R$ 771,6 mil para pagar combustível e fretamento de jatinhos particulares. Mas tem mais. No mesmo período, gastaram R$ 896,1 mil para pagar passagens em voos comerciais.
Ciro Nogueira, senador do PP do Piauí, é o campeão de despesas, seguido de Acir Gurgacz, do PDT de Rondônia. Este tem duas aeronaves próprias que valem cerca de R$ 8 milhões. Tadinho!
Não é uma vergonha, para um país onde o trabalhador luta para pagar o transporte para o emprego, sai de madrugada de casa, enfrenta veículos lotados, no mínimo duas vezes por dia? Mas tem muita gente que apoia, briga e pretende reeleger este tipo de gente.

Huck prefere o outro Caldeirão
O apresentador Luciano Huck, que vinha crescendo em popularidade em pesquisas sobre a intenção de voto dos brasileiros para presidente da República, divulgou um artigo na Folha de São Paulo em que afirma não ser candidato ao cargo ocupado por Temer. Mas fez questão de deixar claro que "com a mesma certeza de que neste momento não vou pleitear espaço nesta eleição para a Presidência da República, quero registrar que vou continuar, modesta e firmemente, tentando contribuir de maneira ativa para melhorar o País”
Sei não, mas quando fala que “neste momento” não quer ser candidato, Huck parece deixar bem claro que ainda pretende disputar o cargo de Presidente do Brasil.
Até lá, parece que ele prefere o Caldeirão do Huck.

Cheirando mal
Desde sexta-feira (24) as coisas não andam muito bem para os lados da senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT e seu marido, ex-ministro Paulo Bernardo. É que a atual Procuradora Geral da República, Raquel Dodge pediu a condenação dos dois por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Também pede que seja paga, por eles, uma multa no valor de R$ 4 milhões.
Parece que a coisa não anda cheirando bem para os lados do narizinho de Gleisi. Se bem que tem gente querendo que ela seja vice de Lula em 2018. Se não estiverem presos, é claro!

Delegacias fechadas nos finais de semana
Diante de uma grande onda de violência, parece mentira que as delegacias de dois importantes municípios, Esteio e Sapucaia do Sul, permaneçam fechadas nos finais de semana. Na verdade, duas delegacias de Sapucaia e uma de Esteio, funcionam das 8 da manhã até as 18, de segunda a sexta-feira. Sábado e domingo, quem quiser registrar alguma ocorrência, e não são poucas, deve procurar as delegacias de Canoas e São Leopoldo. O caso se repete durante os feriados.
Até o diretor do Departamento de Polícia Metropolitana, delegado Fábio Motta, reconhece que os moradores merecem a reabertura dos plantões durante as 24 horas, mas que não existe efetivo policial que permita atender a reivindicação das comunidades.
Sugiro que os moradores de Esteio e Sapucaia, façam um acordo com os marginais: nada de roubos, assaltos, brigas e outros delitos nos finais de semana e feriados! Não é incrível?

Se for verdade, muito melhor!
O mercado financeiro reduziu a estimativa da inflação para 2017 e 2018. Além disso, espera maior crescimento do PIB para o ano que vem.
O relatório Focus, que analisa informações de mais de 100 instituições financeiras, informa que a previsão de inflação para este ano baixou para 3,07%. Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB) os economistas mantiveram a previsão de 0.73% de alta para 2017. Já para 2018, acreditam num PIB de 2,58%.
Pensando bem, melhor do que isso, só se as noticias se confirmarem ou, se forem verdadeiras.