terça-feira, 18 de julho de 2017

➤BOA NOITE

Johnny" Mathis, que nasceu em Gilmer, no Texas, em 30 de setembro de 1935, é um cantor norte-americano que fez sucesso .a partir de 1956, consagrando-se com um dos maiores intérpretes românticos de todos os tempos.
Fez sucesso com gravações inesquecíveis como Evie, My love for you, Maria" (trilha sonora de West Side Story), Chances are e It´s not for me to say, que selecionei para esta noite quase gelada de terça-feira. 


➤Durante a semana

Noites e manhãs frias, tardes quentes


A partir desta quarta-feira (19) as temperaturas serão mais altas na parte da tarde, cairão durante a noite e permanecerão baixas nas manhãs.

A previsão é dos meteorologistas que anunciam elevação diária da temperatura e que  não choverá, pelo menos até sábado.

Confiram as temperaturas que teremos a partir desta quarta-feira, em Porto Alegre:


Quarta (19) – Mínima 4ºC – Máxima 16ºC
Quinta (20) – Mínima 7ºC – Máxima 19ºC
Sexta (21) – Mínima 8ºC – Máxima 20ºC
Sábado (22) – Mínima 9ºC – Máxima 22ºC

➤FUTEBOL

Campeonato Brasileiro - 15ª Rodada

SERIE B

Terça - 18/07
19:15
Juventude 1 X 1 CRB - Alfredo Jaconi
Paraná 4 X 1 Brasil - Durival de Brito
Figueirense 0 X 0 Oeste - Orlando Scarpelli
Paysandu 1 X 0 Náutico - Mangueirão

20:30
ABC 0 X 1 América MG - Frasqueirão
Santa Cruz 1 X 0 Vila Nova - Arena Pernambuco
Goiás 0 X 1 Londrina - Serra Dourada
Guarani 2 X 2 Ceará - Brinco de Ouro

21:30
Internacional 1 X 0 Luverdense - Beira Rio
Boa Esporte 2 X 0 Criciúma - Varginha

CLASSIFICAÇÃO

➤Recurso da defesa

Moro compara Lula a Eduardo Cunha

Ao rechaçar com veemência recurso da defesa do petista, que nega 
a posse do triplex do Guarujá, juiz da Lava Jato lembra que 
ex-presidente da Câmara 'também afirmava como álibi que não era o 
titular das contas no exterior que haviam recebido depósitos de vantagem indevida, mas somente usufrutuário em vida'


Ao rechaçar recurso da defesa de Lula – em embargos de declaração – contra a sentença histórica em que o condenou a nove anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, o juiz federal Sérgio Moro comparou o petista ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso na Operação Lava Jato desde outubro de 2016.

A condenação a Lula foi aplicada no caso triplex, imóvel localizado no Guarujá, litoral paulista, que o ex-presidente nega ser dele. No recurso, os advogados do petista atribuem ‘omissões, contradições e obscuridades’ à sentença de Moro.

O magistrado, sustentam os advogados de Lula, teria se omitido ‘quanto à análise ou valoração da demonstração de que a OAS Empreendimentos exerceu faculdades de proprietária do apartamento 164-A triplex’. Também teria havido omissão quanto à falta de transferência formal da propriedade ou da posse do imóvel. Também teria se omitido quanto à afirmação no parecer do assistente técnico de que a rasura na ‘Proposta de adesão sujeita à aprovação’ não teria intento fraudulento.

“Não houve qualquer omissão”, rebate Moro. “Todas as questões relativas ao apartamento triplex foram objeto de longa análise da sentença. Mais de uma vez consignou-se que, na apreciação de crimes de corrupção e lavagem, o Juízo não pode se prender unicamente à titularidade formal.”

Adiante, Moro cita o ex-deputado condenado a 15 anos e quatro meses na Lava Jato por propinas do esquema Petrobrás e manutenção de contas secretas na Suíça.

“Assim não fosse, caberia, ilustrativamente, ter absolvido Eduardo Cosentino da Cunha na ação penal 5051606-23.2016.4.04.7000, pois ele também afirmava como álibi que não era o titular das contas no exterior que haviam recebido depósitos de vantagem indevida, mas somente ‘usufrutuário em vida’.”

“Em casos de lavagem, o que importa é a realidade dos fatos segundo as provas e não a mera aparência.”

“A vantagem indevida, por sua vez, decorre não somente da atribuição ao sr. Presidente da propriedade de fato do apartamento 164-A ou da realização nele de reformas personalizadas, mas sim desses fatos acompanhados da falta do pagamento do preço, ou melhor com abatimento do preço na conta geral de propinas mantida com o Grupo OAS, conforme explicitado na parte conclusiva do tópico II.17.”

“Portanto, a corrupção perfectibilizou-se com o abatimento do preço do apartamento e do custo reformas da conta geral de propinas, não sendo necessário para tanto a transferência da titularidade formal do imóvel.”

“No que se refere ao conteúdo do parecer do assistente técnico, ainda que na opinião dele as rasuras não tivessem conotações fraudulentas – ressalve-se que a perícia técnica não tem como responder se houve ou não intenção fraudulenta nas rasuras – ainda assim remanesce sem explicação pela Defesa o motivo de tais rasuras, sendo elas mais um dos elementos probatórios que apontam que, desde o início, o intento era de adquirir o apartamento triplex e não uma unidade simples.”

“Não há, portanto, omissão, obscuridade ou contradição no ponto”, cravou Moro.

Agência Estado

➤OPINIÃO

Lula e Bolsonaro*

Não é para eleger Lula nem Bolsonaro que a 
Lava Jato refunda o Brasil

Eliane Cantanhêde

Enquanto o prefeito João Doria estuda as falas e trejeitos de Emmanuel Macron e tenta mimetizar a eleição dele no Brasil, o deputado Jair Bolsonaro vai tentando, devagar e sempre, seguir a trilha de Donald Trump, que era tão absurdo, ninguém acreditava e chegou lá. Uma surpresa mundial. Ou melhor, um susto.

A imprensa americana – e, por conseguinte, a brasileira – não viu Trump, não acreditou em Trump, ridicularizou Trump e, no final, foi obrigada a engolir a vitória dele para a presidência da maior potência mundial. Agora, a opinião pública nacional não acredita, não vê e não leva Bolsonaro a sério. O risco é ser novamente surpreendida.

Homem de comunicação, Doria é um craque midiático e está todos os dias nas capas de sites e de jornais, nos programas mais populares de TV e em rádios de diferentes regiões. Bolsonaro é quase ausente da mídia nacional, mas faz sua divulgação no corpo a corpo em aeroportos, nas chegadas a cidades de todo o País e em reuniões fechadas.

“Anfíbio” que passou parte da vida na caserna e está no seu sétimo mandato na Câmara, viaja muito, abre filas de curiosos ávidos por selfies com ele, agita voos de lá para cá e é recebido como candidatíssimo, não raro com a improvisação de palanques e megafones. As pessoas começam a se perguntar: “E o Bolsonaro, hein?”

Parte inferior do formulário
As respostas oscilam em três categorias: há os que o apoiam porque sentem ojeriza pela política e uma vaga nostalgia da ditadura militar; os que têm verdadeira ojeriza ao próprio Bolsonaro e ao que ele representa; e um grupo crescente que nem é tão a favor nem tão contra, mas manifesta curiosidade diante dele.

A eleição de Bolsonaro para a Presidência é altamente improvável, porque ele representa um nicho, não a maioria, e porque ele é pouco conhecido e campanhas são cruéis e reveladoras. São o momento de mostrar as fragilidades e até “os podres” dos candidatos. No mínimo, o que ele entende de economia, negociação política e administração pública?

Mas Bolsonaro está crescendo. Segundo o DataPoder360, que entrou no complexo mundo das pesquisas neste ano, ele já tem 21% e está em empate técnico com o líder Lula (23%), num cenário em que Doria e Marina Silva estão com 13% e 12%. Num outro cenário, com Geraldo Alckmin no lugar de Doria, Lula tem 26% e Bolsonaro, novamente, ostenta 21%. Alckmin fica em terceiro, com 10%, e Marina em quarto, com 6%.

A esta altura, as pesquisas não projetam resultados, apenas apontam tendências, e uma tendência clara é que Bolsonaro está no jogo, um jogo perigoso não só por causa dele. Há um consenso de que a eleição de 2018 será entre candidatos não enrolados na Lava Jato, caso do próprio Bolsonaro, Marina, Doria e Ciro Gomes, o lanterna, por enquanto, mas o líder das pesquisas é considerado também o líder da Lava Jato: o ex-presidente Lula.

Condenado pelo juiz Sérgio Moro, ele poderá se candidatar se o TRF-4 absolvê-lo ou simplesmente não julgá-lo antes do registro da chapa no TSE. Também poderá se o tribunal confirmar a sentença de Moro, mas a defesa entrar com recurso e um tribunal superior der liminar favorável. Os petistas se mobilizam para mudar as regras do jogo com a chamada “Emenda Lula”, que altera o prazo para a prisão de candidatos, de 15 dias para oito meses. Um escândalo.

São dois riscos: a vitória de Lula seria o fim e a desmoralização da Lava Jato, mas, sem ele na eleição, o primeiro nas pesquisas pode passar a ser Bolsonaro. Não é para eleger Lula nem os Bolsonaros da vida que o Brasil faz a faxina que faz. Quem será em 2018, ninguém sabe. Mas quem não deve ser, todos precisamos saber. É melhor prevenir do que remediar.

*Publicado no Portal Estadão em 18/07/2017

➤Ocupações

Moradores bloqueiam avenidas

Foto: EPTC/Centro Integrado de Operações/ Reprodução
Um grande congestionamento aconteceu nas primeiras horas da manhã de hoje no cruzamento das avenidas Assis Brasil e Bernardino Silveira Amorim.

Moradores de duas ocupações – Senhor do Bonfim e Porto Novo  -  protestam contra a ameaça de reintegração de posse dos locais invadidos.

Mesmo que os bloqueios sejam feitos de maneira intercalada, provocam intenso congestionamento na região, principalmente no sentido Cachoeirinha – Porto Alegre. A Brigada Militar tenta controlar a situação no local.