sexta-feira, 30 de junho de 2017

➤IMAGENS

Greve geral, pacífica e democrática?

Paraná - Trabalhadores da Repar interditam a BR 476 em Araucária
Sergipe - Barricada impede trânsito  na ponte entre Nossa Senhora do Socorro e Aracajú
Rio de Janeiro - Congestionamento na Avenida Brasil provocado por manifestações
São Paulo - Mais uma barricada sendo desfeita por policiais

São Paulo - Policiamento tenta apagar barricada em chamas
Maranhão - Manifestantes interditam os 4 acessos ao Porto Itaqui

➤ OPINIÃO

Uma greve fria e furada

Como já se sabia a greve geral (?) programada pelas Centrais Sindicais para hoje, acabou em mais um fiasco patrocinado pelo Partido dos Trabalhadores e seus satélites como PSOl, PSTU, PC do B e outros iguais. Paralisados, mas em parte, os de sempre: CEPERS, Sindicato dos Bancários, Sindicato dos Rodoviários, e outros sindicatos totalmente identificados com os governos passados e comandados por petistas, comunistas e dirigentes ditos de esquerda. 

Ressalte-se que, em grande parte, os filiados aos sindicatos mencionados não participaram da greve. Nela, a presença mais consistente é de dirigentes, o que não é nenhuma novidade.
Aqui em Porto Alegre, desde cedo o comércio está todo aberto, os ônibus circulam normalmente, as pessoas estão nas ruas e, no Centro Histórico, os mesmos de sempre ocupando carros de som que ninguém sabe quem paga.


Bem que os grevistas (?) tentaram, montando piquetes, democraticamente, em frente a garagens do transporte coletivo. Quem não queria fazer greve, era obrigado, democraticamente, pelos sindicalistas. Quem tentou atender aos trabalhadores que precisavam de transporte e que não estavam interessados em parar, sofreu com a fúria dos que queriam a greve a todo o preço. As imagens mostram dois ônibus, um da Carris e outro do Consórcio Mais, apedrejados quando tentavam sair da garagem.





Os metroviários, alguns, pararam, mas os trens circulam normalmente. A Trensurb decidiu abrir as catracas e os passageiros podem circular livremente, para fúria dos que brigam por greve a qualquer preço.

Em São Paulo, como em várias capitais do Brasil, os trabalhadores (?) em greve, fizeram de tudo para impedir que alguém trabalhasse, desrespeitando o direito de cada um, forçando através de barricadas, trancando vias, impedindo a passagem de quem queria trabalhar. Para os grevistas (?) os 14 milhões de desempregados não significam nada diante do interesse partidário dos organizadores da paralisação fajuta.
Olhem só a foto de uma ‘intervenção’ dos sindicalistas, numa rua da capital paulista.


A lamentar, em mais um dia de intransigência dos que pregam a bagunça pela bagunça, os que torcem pelo quanto pior melhor, é o quanto o Brasil perde em mais um dia de paralisação. Bancos fechados, veículos quebrados, ruas interditadas, para atender o desejo daqueles que não se conformam com o fato de não participarem mais do governo. Pregam Diretas Já, mas não admitem que a eleição reúna só candidatos sem qualquer envolvimento com a Lava Jato. Se Lula, por exemplo, não puder concorrer, os grevistas (?) já estão preparados para gritar que Diretas Já é golpe.

Breve vou publicar novas fotos da “manifestação pacífica e democrática” organizada pelas Centrais Sindicais em todo o Brasil.