sábado, 17 de junho de 2017

➤BOA NOITE!


Los 3 Caballeros embalaram minha juventude, minhas reuniões dançantes, minhas paixões, meus bailinhos de garagem. O LP do grupo mexicano não podia faltar, nunca, nas 'eletrolas' das reuniões onde a gente dançava de rosto colado e, quando muito, ficava de mãos dadas com a "guria' que acendia em nós a esperança de levar ao matiné, no domingo.

Hoje,quando estou de aniversário, quando completo 76 anos, quando as reuniões e os namoros são recordações de um coração que teima em ser romântico, mas conserva a paixão profunda pela mulher amada, peço licença a todos para postar um bolero que, dentre todas as músicas que trago na lembrança de minha já longa vida, marcou demais momentos importantes da minha juventude e desperta, até hoje, a emoção de sonhar, muitas vezes de olhos abertos! Meu bolero preferido é La Barca!




➤Joesley Batista

'Lula e o PT institucionalizaram a corrupção no Brasil' 

Joesley diz à ‘Época’ que ‘sistema’ começou há 10, 15 anos durante 
gestões petistas e que modelo foi reproduzido por outras siglas

Foto: Estadão/Reprodução
O empresário Joesley Batista, um dos donos do Grupo J&F – holding que inclui a JBS –, disse em entrevista à revista Época que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT “institucionalizaram a corrupção” no País, cujo modelo foi reproduzido por outros partidos. 

Segundo Joesley, há 10, 15 anos houve uma “proliferação de organizações criminosas” no Brasil. “Nós participamos e tivemos de financiar muitas delas”, afirmou o empresário, que indicou o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega como o seu contato no PT.

“Foi no governo do PT para a frente. O Lula e o PT institucionalizaram a corrupção. Houve essa criação de núcleos, com divisão de tarefas entre os integrantes, em Estados, ministérios, fundos de pensão, bancos, BNDES. O resultado é que hoje o Estado brasileiro está dominado por organizações criminosas. O modelo do PT foi reproduzido por outros partidos”.

Apesar de citar o ex-presidente, Joesley disse que nunca teve “conversa não republicana com Lula”. “Zero, eu tinha com o Guido”, afirmou. “Não estou protegendo ninguém, mas só posso falar do que fiz e do que posso provar. Não estou entregando pessoas. Entreguei provas aos procuradores. E o PT tenha o maior saldo de propina. O que posso fazer se a interlocução era com o Guido?”

O empresário citou repasses ilícitos envolvendo um esquema de corrupção no BNDES e disse que o “crédito” que “o PT gastou para comprar a eleição de 2014” chegou a R$ 300 milhões. Joesley disse ainda que quando eram liberadas parcelas de financiamentos captados no banco de fomento, ele “creditava o valor da propina na conta do Guido na Suíça”.

Ele, contudo, isenta de responsabilidade nos crimes o ex-presidente do banco, Luciano Coutinho e o corpo técnico. “Nunca pagamos um centavo de propina dentro do BNDES.”

Ainda sobre propinas pagas ao PT, o empresário reiterou o que relatou em sua delação e disse que a ex-presidente Dilma Rousseff pediu R$ 30 milhões para o atual governador de Minas Fernando Pimentel na eleição de 2014. Ao afirmar, contudo, que o PT inaugurou esse “sistema” de corrupção, Joesley disse que ele seguiu no PMDB e agora “está no PSDB”.
Delação. O empresário, que na entrevista acusou o presidente Michel Temer de ser o chefe de uma organização criminosa envolvendo peemedebistas na Câmara dos Deputados, disse também que decidiu delatar porque não poderia esperar ser preso ou ver sua empresa quebrar.

“Quando percebi que as coisas não iam mudar e não havia o que esperar, que os políticos não estavam entendendo o que estava acontecendo com o País, aí comecei a registrar minhas conversas. Fui ao Temer. A empresa não aguentaria mais tanta investigação.”

Joesley disse que até o fim do ano passado continuava conversando bastante com os políticos tentando encontrar uma solução para as investigações. Segundo ele, Temer comandava um movimento para segurar a Lava Jato. “Geddel articulava a anistia ao caixa 2 e Renan articulava o projeto de abuso de autoridade, quando era presidente do Senado. Era uma pauta dele. Mas os dois assuntos morreram”, disse.
Agência Estado

➤FUTEBOL

Campeonato Brasileiro – 8ª Rodada

Série A

Sábado- 17/06
16:00
Atlético GO 0 X 1 Atlético PR - Olímpico

19:00
Vasco 1 X 0 Avai - São Januário

21:00
Santos 0 X 0 Ponte Preta - Pacaembú

Domingo - 18/6
11:00
Coritiba 0 X 0 Corinthians - Couto Pereira

16:00
Fluminense 2 X 2 Flamengo - Maracanã
São Paulo 1 X 2 Atlético MG - Morumbi
Bahia 2 X 4 Palmeiras - Fonte Nova
Chapecoense 0 X 2 Botafogo - Arena Condá

19:00
Sport 1 X 3 Vitória - Ilha Retiro

Segunda - 19/06
20:00
Cruzeiro _ X _ Grêmio - Mineirão

CLASSIFICAÇÃO


Série B

Sexta – 16/06
19:15
Criciúma 3 X 2 Guarani – Heriberto Hülse
Ceará 1 X 1 Luverdense – Castelão
Paraná 1 X 0 Figueirense – Durival de Brito
Goiás 1 X 2 ABC – Serra Dourada

Sábado – 17/06
16:30
Santa Cruz 0 X 0 Internacional – Arruda
Boa Esporte 2 X 1 Náutico – Varginha
Paysandú 0 X 0 Juventude – Mangueirão
CRB 0 X 3 Londrina – Rei Pelé

19:00
Brasil Pel 3 X 0 Vila Nova – Bento Freitas

21:00
Oeste 0 X 0 América MG – Arena Barueri

CLASSIFICAÇÃO


➤OPINIÃO

País de rupturas*

O que se viu até agora em termos de adesão popular 
à antecipação das eleições é nada

João Domingos

Caso a crise se agrave mais e obrigue o presidente Michel Temer a acatar a sugestão do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de propor ao Congresso emenda constitucional que antecipe as eleições gerais, o País passará pela quarta ruptura institucional desde 1964. 

Com uma diferença. Ao contrário de 1964, em que o afastamento do presidente da República se deu por um golpe militar que atendeu manifestações de rua reverberadas pelos meios de comunicação, e de 1992 e 2016, em que o Congresso se curvou aos protestos populares, também com eco por parte da imprensa, e aprovou o impeachment, desta vez, se aceito o conselho de Fernando Henrique, a ruptura terá de se dar a partir de uma negociação entre o presidente e o Congresso. 

Para Fernando Henrique, a antecipação das eleições gerais revelaria um “gesto de grandeza” de Temer, expressão usada por ele em carta ao jornal O Globo, na qual fez a sugestão.

Caso aceite a sugestão, Temer teria de convencer o Congresso, também parte interessada, e muito interessada, a aprovar a emenda constitucional que abreviaria seu mandato e o dos que estão na Câmara, Senado, governos estaduais e assembleias legislativas.

 Supondo-se que Temer e o Congresso concordem com o que disse o ex-presidente, logo alguém se dará conta de que o Brasil de hoje carece de lideranças políticas. Boa parte das que se encontram em atividade está ferida pela Operação Lava Jato e outras similares. O próprio presidente está na iminência de ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República. Onde estão os que poderiam assumir a frente das negociações? Quem souber de um, que aponte o dedo. 

Sem falar que Executivo e Legislativo vivem hoje momento de grave fragilidade. 

É o caso, então, de dizer que não há solução para o Brasil? De jeito nenhum. As rupturas de 1964, 1992 e 2016 ensinam que o País passou por um forte amadurecimento democrático. Em 24 anos dois presidentes eleitos pelo voto popular sofreram processo de impeachment e as instituições permaneceram de pé. As ruas acataram a solução dada e as coisas seguiram seu curso normal. No caso da cassação de Dilma Rousseff, o PT e os partidos a ele ligados reclamaram, mas estavam em minoria e seu grito não teve força para reverter o processo; em relação a Fernando Collor, o impeachment só não foi uma unanimidade porque o presidente afastado e alguns de seus amigos no Congresso por certo não tinham como apoiá-lo.

Nos dois casos mais recentes, em 2016 mais do que em 1992, foi o Supremo Tribunal Federal que estabeleceu as regras e o rito do impeachment. 

O general Sérgio Etchegoyen, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, hoje um dos principais conselheiros do presidente Michel Temer, costuma dizer que o País amadureceu tanto, que hoje a cidadania supera o papel dos líderes.

Ele tem razão. Os líderes hoje não conseguem liderar nada. Fazem papel figurativo. As manifestações, quando ocorrem, já não contam com um partido político ou uma figura de destaque à frente. O chamamento para as ruas é feito por artistas ou por sindicatos. 

Mesmo assim, até agora com protestos muito tímidos. Sem nenhum fato mais grave do que a divulgação da conversa entre o presidente Michel Temer e o empresário Joesley Batista, não parece que a população está disposta a sair de casa para novas manifestações. O que se viu até agora em termos de adesão popular à antecipação das eleições é nada. Ou se põe 1 milhão de pessoas na Avenida Paulista e outros milhões nas demais cidades, simultaneamente, como nos protestos pelo impeachment de Dilma Rousseff, ou é melhor nem tentar. Políticos com mandato não se impressionam com pequenas aglomerações.
*Publicado no Portal Estadão em 17/06/2017