quinta-feira, 15 de junho de 2017

➤BOA NOITE!


Aretha Franklin, cantora americana que nasceu em Memphis (1942) foi considerada a maior cantora de todos os tempos pela revista Rolling Stone. Foi a primeira mulher a fazer parte do Rock & Roll Hall of Fame em 1987. Em 2016, Aretha Franklin anunciou sua despedida dos palcos.

Destacada como interprete de música gospel, Aretha gravou vários ritmos e estilos musicais. Para esta quinta-feira, selecionei um vídeo com sua voz sobre pinturas que dão fundo a interpretação maravilhosa de A Song For You


➤FUTEBOL

Campeonato Brasileiro – 7ª Rodada

Série A
Quarta-14/06
Atlético MG 0 X 1 – Atlético PR – Independência
Sport 0 X 0 São Paulo – Ilha do Retiro
Vitória 2 X 2 Botafogo – Barradão
Alético GO 3 X 1 Avai – Olímpico
Flamengo 2 X 0 Ponte Preta – Luso Brasileiro
Santos 1 X 0 Palmeiras – Vila Belmiro
Corinthians 1 x 0 Cruzeiro – Arena Corinthians
Chapecoense 2 X 1 Vasco – Arena Condá

Quinta- 15/06
16:00
Coritiba 0 X 0 Bahia – Couto Pereira

21:00
Fluminense _ X _ Grêmio – Maracanã

Série B
Terça - 13/06
Náutico 1 X 2 Paraná – Arena Pernambuco
Guarani 2 X 0 Paysandu – Brinco de Ouro
Londrina 1 X 1 Oeste – Estádio do Café
Figueirense 2 X 1 Criciúma – Orlando Scarpelli
Goiás 4 X 1 Boa Esporte – Serra Dourada
Juventude 3 X 0 ABC – Alfredo Jaconi
CRB 1 X 2 Vila Nova – Rei Pelé
Ceará 1 X 3 Santa Cruz – Castelão
América MG 1 X 1 Internacional – Independência
Luverdense 4 X 0 Brasil Pel - Arena Pantanal
l

➤OPINIÃO 2

Inaceitável que Senado desobedeça ao Supremo*

Resistir a cumprir ordem judicial para afastar Aécio Neves 
agrava a instabilidade da atmosfera institucional do 
país e piora as expectativas

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), desmente que a Casa resistia a cumprir a ordem do ministro do Supremo Edson Fachin para afastar o senador Aécio Neves (PSDB-MG) das funções legislativas, dada em função do envolvimento do político com o empresário Joesley Batista, do JBS.

O fato é que o nome do senador tucano continuava no painel de votações e seu gabinete, em funcionamento. Eunício Oliveira mandou apagar de vez o nome do painel, garantiu que apenas a parte fixa dos subsídios de Aécio está mantida, sendo abatidos os valores correspondentes à ausência de sessões.

Apesar dos desmentidos, ficara visível a má vontade do Senado em cumprir a determinação do ministro do STF, uma afronta inconcebível à Justiça.

O ministro Marco Aurélio Mello, que assumiu a relatoria do caso de Aécio, por gestões da defesa do senador, dissera na terça-feira que a desobediência era flagrante. Afinal, não havia sido convocado o suplente da vaga.

Até este momento, Eunício Oliveira respondia que esperava do ministro Fachin instruções sobre como afastar Aécio — evidente desculpa protelatória.

Declarações de Marco Aurélio Mello e explicações de Eunício pareciam demonstrar que havia sido contornado um choque entre poderes. Mas não é tão simples. Até porque, o ministro Marco Aurélio promete levar para a 1ª Turma, na semana que vem, o pedido de prisão de Aécio encaminhado ao Supremo pela Procuradoria-Geral da República.

A 1ª Turma, da qual, além de Marco Aurélio, fazem parte Luiz Fux, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, tem sido mais rígida na avaliação de pedidos de habeas corpus do que a 2ª, em que Edson Fachin já ficou isolado em julgamentos magnânimos no âmbito da Lava-Jato.

O próprio Aécio acaba de colher uma derrota na 1ª Turma, com a manutenção da prisão da irmã, Andrea Neves, implicada na entrega de R$ 2 milhões de Joesley ao senador. A mudança de relator parece não ter sido decisão feliz.

Esta espécie de operação-tartaruga na execução da ordem de Edson Fachin não é o primeiro mau exemplo dado pelo Congresso no processamento de determinação da mais alta Corte do país.

Ainda no Senado, em dezembro do ano passado, o ministro Marco Aurélio afastou Renan Calheiros (PMDB-AL) do cargo de presidente da Casa. Renan recusou-se a receber notificação do oficial de Justiça e se manteve no posto até uma decisão do Pleno do tribunal. Desobediência explícita.

Deveria ser óbvio para os senadores que este atropelamento de ordens do Supremo agrava a instabilidade da atmosfera institucional do país. Sem haver harmonia entre os poderes, conforme estabelece a Constituição, as expectativas pioram, e a crise se agrava.
*Editorial do jornal O Globo, publicado no Portal em 15/06/2017

➤OPINIÃO

Temer e o relógio*

Aliados do presidente têm dúvida se haverá segurança 
no apoio de uma base aliada cada vez mais gelatinosa para 
que Temer arrisque a sorte no plenário

Vera Magalhães

Michel Temer tem pressa. Após recuperar um pouco do fôlego com a absolvição na Justiça Eleitoral, o presidente se movimenta para que a Câmara arquive ainda antes do recesso de julho a denúncia que o Ministério Público Federal deverá apresentar contra ele.

Acontece que a prorrogação do inquérito pelo ministro Edson Fachin levará a um atraso na apresentação da peça pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Antes esperada para a semana passada ou para esta, a denúncia agora deverá ser endereçada à Câmara apenas no final da semana que vem ou na segunda-feira seguinte.

Restará, portanto, pouco tempo entre a acusação contra o presidente e o fim do semestre legislativo. Aliados do presidente têm dúvida se haverá segurança no apoio de uma base aliada cada vez mais gelatinosa para que Temer arrisque a sorte no plenário. Assim, a aposta mais ouvida na Câmara é que, assim como a reforma da Previdência, a análise do pedido para processar o presidente deve ficar para o segundo semestre.

Além do Planalto, também a equipe econômica tem calafrios diante deste cenário. Henrique Meirelles, que virou uma espécie de primeiro-ministro de um presidente decorativo para o mercado, tem procurado manter a confiança do setor produtivo e dos investidores com a promessa de que a turbulência política será menor na segunda metade do ano. Só isso explica a indiferença dos agentes econômicos com o destino do presidente.

Caso se cristalize a sensação de que a permanência ou não de Temer passará a ser um fator de risco para as reformas, essa indiferença pode se transmutar em retirada do apoio.

PGR ainda analisa se pede novo inquérito contra Temer
O grampo ainda desconhecido que a defesa de Temer diz existir é aquele em que o presidente e Rodrigo Rocha Loures discutem o decreto dos portos, de interesse da empresa Rodrimar. A equipe de Janot analisa se há elementos para novo inquérito.

Bancada do PSDB pode se declarar independente
A bancada do PSDB da Câmara discute lançar um manifesto contra a decisão da Executiva do partido e se declarando independente do governo. Para isso, os cabeças pretas querem que Bruno Araújo, que é deputado, deixe o Ministério das Cidades.

Decisão de Moro permite ida de Dirceu a festa 
A presença de José Dirceu na festa junina da filha no último fim de semana suscitou debate nas redes sociais sobre possível descumprimento da decisão que o libertou. O juiz Sérgio Moro não decretou prisão domiciliar do petista - por considerar que a gravidade dos crimes não justificaria a substituição da pena. Portanto, ele só não pode deixar Brasília nem se encontrar com investigados nos mesmos processos nos quais foi condenado. 

Prisão da irmã dita rito acelerado de caso de Aécio
A defesa de Aécio Neves criticou a pressa da Procuradoria-Geral da República em apresentar a denúncia contra o senador, mas é o fato de haver denunciados presos - como Andréa, irmã do tucano - que dita o rito. Será uma das primeiras vezes em que o STF terá de tocar um processo com réus presos, caso Andrea e os demais não tenham a prisão preventiva revogada. Com isso, Aécio terá seu caso julgado mais rápido que outros parlamentares.
*Publicado no Portal Estadão