quinta-feira, 6 de abril de 2017

➤BOA NOITE!


Era uma vez no oeste é um filme de 1968, produzido nos Estados Unidos e na Itália,dirigido por Sérgio Leone, que marcou pelo elenco onde se destacaram Henry Fonda (Franck), Claudia Cardinale (Jill) Charles Bronson (Homem da harmônica) e Woody Stade (Stony) além da belíssima trilha sonora composta por  Ennio Morricone.

Em virtude das terras que possuía serem futuramente a rota da estrada de ferro, um pai e todos os filhos são brutalmente assassinados por um matador profissional. Entretanto, ninguém sabia que ele, viúvo há seis anos, tinha se casado com um prostituta de Nova Orleans, que passa ser a dona do local e recebe a proteção de um hábil atirador, que tem contas a ajustar com o frio matador.

Selecionei para hoje um vídeo com fotos do filme e a música "C'era Una Volta Il West" por Ennio Morricone.


➤Inquérito da Transpetro

Fachin manda incluir sete parlamentares



O ministro Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, autorizou o procurador-geral da república, Rodrigo Janot, a incluir citações feitas pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado a sete parlamentares em um inquérito em andamento na Corte que apura fraudes na subsidiária da Petrobras.

Sérgio Machado afirmou em depoimento no acordo de delação premiada que parlamentares e ex-parlamentares pediram doações oficiais para a Transpetro e que parte desses recursos representava vantagens ilícitas.

A decisão de Fachin sobre incluir parlamentares no inquérito está relacionada aos senadores Garibaldi Alves (PMDB-RN), Agripino Maia (DEM-RN) e Valdir Raupp (PMDB-RO), além dos deputados Jandira Feghali (PCdoB-RJ), Luiz Sérgio (PT-RJ), Walter Alves (PMDB-RN) e Felipe Maia (DEM-RN).

À época em que o conteúdo da delação premiada de Sérgio Machado tornou-se conhecido, todos os políticos citados no depoimento negaram as informações dadas por ele.
Agência Globo

➤RAPIDINHAS


Temer autoriza modificações em cinco temas da proposta de Reforma da Previdência
O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), afirmou que o presidente Michel Temer autorizou modificações na proposta em relação a cinco temas: regra de transição, aposentadoria rural, Benefício de Prestação Continuada, pensões e aposentadorias especiais de professores e policiais. O parlamentar garantiu, no entanto, que nenhum dos ajustes comprometerá a “espinha dorsal” da reforma para garantir o equilíbrio fiscal e a sustentabilidade da Previdência Social no futuro.
Oliveira Maia se reuniu hoje pela manhã com Temer para discutir e avaliar as reivindicações dos parlamentares. Segundo o relator, a maior parte das emendas apresentadas tratam desses pontos, bem como as reivindicações que ele tem ouvido dos parlamentares durante visitas que tem feito às bancadas. “Esses cinco temas são, sem dúvida, os mais demandados por ajustes. Essas mudanças que se solicitam são mudanças todas elas que vão na direção de atender pessoas menos favorecidas”, disse o relator.

PF prende presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira, 6, a operação Águas Claras para apurar um esquema de desvio de recursos públicos repassados à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos – CBDA, envolvendo dirigentes do órgão e empresários. Segundo o Ministério Público Federal, das 4 prisões preventivas, três foram cumpridas e um investigado está foragido. O presidente da CBDA, Coaracy Nunes, foi preso e está sendo investigado pelo desvio de R$ 40 milhões recebidos pela entidade.
Também são alvos de mandados de prisão, Ricardo Moura, Sérgio Alvarenga (diretor financeiro) e Ricardo Cabral (Polo Aquático).
Todas as medidas foram expedidas pela 3ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
O trabalho é fruto de parceria entre a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, com a participação da Controladoria-Geral da União e iniciou-se após denúncias de atletas, ex-atletas e empresários do ramo esportivo brasileiro.

H.Stern fecha acordo de delação premiada com MP
O alto escalão da H.Stern fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal relativo às investigações do esquema de corrupção que seria liderado pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB). 
O presidente da joalheria, Roberto Stern, o vice-presidente, Ronaldo Stern, o diretor financeiro, Oscar Luiz Goldemberg, e a diretora comercial, Maria Luiza Trotta, concordaram em pagar multas que somam R$ 18,9 milhões. Também se comprometerem a prestar serviços à comunidade e emitir notas fiscais das compras feitas por Cabral e pela ex-primeira-dama Adriana Ancelmo.
As conclusões que surgirem do acordo vão servir como base para uma nova denúncia contra Cabral. O foco nesse caso será lavagem de dinheiro com a compra de joias. Cabral e sua mulher compraram cerca de 40 peças da H.Stern, num total de R$ 6,3 milhões. 

Ministro turco afirma que autópsias confirmam uso de armas químicas na Síria
O ministro da Justiça da Turquia, Bekir Bozdag, informou nesta quinta-feira (6) que as autópsias realizadas nas vítimas do ataque ocorrido na última terça (4), na província de Idlib, na Síria, confirmaram o uso de armas químicas.
"Fizeram autópsias em três corpos que foram levados de Idlib para Adana (sul da Turquia), e contaram com a participação de representantes da Organização Mundial da Saúde, Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ). O resultado das autópsias comprovou o uso de armas químicas", afirmou Bozdag, à agência de notícias turca "Anadolu".
O ministro de Saúde da Turquia, Recep Akdag, já tinha dito na quarta-feira que existiam "provas" do uso de armas químicas no ataque, que ele atribuiu ao governo sírio, que vem negando seu envolvimento na ação.
"Esta investigação científica demonstrou que Bashar al Assad (presidente sírio) utiliza armas químicas", afirmou Bozdag, nesta quinta, após o resultado das autópsias.

Argentina paralisada em primeira greve geral contra Macri
A Argentina amanheceu nesta quinta-feira apagada: sem voos nacionais ou internacionais, com todos os meios de transporte públicos parados e com ruas bloqueadas devido a uma greve geral de 24 horas contra o modelo econômico aplicado há 16 meses pelo presidente Mauricio Macri. A greve convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) começou à meia-noite desta quinta-feira e afeta indústrias, serviços bancários e as áreas da saúde e da educação. Manifestações foram marcadas em todo o país.
Segundo o jornal local La Nación, seis pessoas foram presas e quatro ficaram feridas em um enfrentamento entre as forças de segurança argentinas e os manifestantes na estrada Panamericana nesta manhã, em Buenos Aires. Relatos no local revelaram que os protestantes atacaram os guardas com objetos cortantes e pedaços de madeira, que reagiram usando canhões de água e gás lacrimogênio.
Uma forte mobilização policial tentava evitar o bloqueio das entradas da capital, onde centenas de militantes de organizações sociais e grupos de esquerda chegaram desde a madrugada. O governo também anunciou uma operação de segurança que terá por objetivo garantir a livre circulação dos que não quiserem aderir à paralisação.

➤Grupo de Sérgio Cabral

Celulares de camelódromo para evitar monitoramento



Depoimento do doleiro Marcelo Chebar ao Ministério Público Federal (MPF), em 24 de janeiro deste ano, revelou que a organização liderada pelo ex-governador Sérgio Cabral adquiria telefones celulares pré-pagos em camelódromos na tentativa de fugir de possíveis investigações da Polícia Federal. Chebar, que está fora do país, cuidou desde 2003 dos investimentos do ex-governador. Segundo ele, o grupo criou uma série de estratégias para evitar qualquer vigilância.

Marcelo Chebar conta que o grupo decidiu buscar telefones sem cadastro na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ou nas operadoras. Os aparelhos eram usados por, no máximo, 15 dias e depois, descartados. Em camelódromos como o da Uruguaiana, mercado popular no Centro do Rio, os integrantes da quadrilha também compraram modens de acesso à internet (3G ou 4G), também sem qualquer cadastro.


Segundo Chebar, o grupo não queria acesso rápido à internet. A ideia era um aparelho que transmitisse mensagens de texto em códigos que tratavam sobre a entrega de valores ou depósitos: "Pegar 1 milhão no endereço xxxx", foi um exemplo dado por Chebar em seu depoimento.

A organização ainda buscava aplicativos criptografados para a troca de textos ou pen drives com textos em códigos para burlar qualquer monitoramento. Não havia troca de emails entre o grupo. Outra forma de comunicação é salvar mensagens na pasta "rascunho " de algum e-mail pré-ajustado. A entrega de valores era chamada de "melancia".

O doleiro conta que, ao ter em mãos a propina, a quadrilha carregava os valores em pastas no estilo 007, mochilas, em meias elásticas ou dentro de calças.
Quando não eram distribuídos, o grupo buscava locais para a guarda do dinheiro ilegal.

Para fugir do olhar do público, a entrega de propina acontecia em hotéis alugados pelo serviço AirBnb, serviço online para as pessoas anunciarem, descobrirem e reservarem acomodações e meios de hospedagem ou escritórios alugados por apenas um dia para os encontros entre os integrantes da quadrilha ou com quem estivesse pagando o grupo por vantagens.

Pago pela vantagem irregular, o dinheiro era guardado em empresas de valores ou em um escritório no Leblon, alugado por Chebar para servir como uma espécie de banco. Outra alternativa buscada pelo grupo era o depósito em uma sequência em contas de diferentes pessoas. "Laranjas" em série, o que dificultava o rastreamento sobre o real proprietário do dinheiro.
Fonte: G1/Rio
Fotos: Google/Reprodução

➤06/04/2017


Estadão - Maioria de votos contrários à reforma da Previdência vem da base aliada
Placar da Previdência, elaborado pelo 'Estadão', mostra que 251 deputados são contra a proposta; 60% deles são de partidos governistas

Folha de São PauloAcuado pela Lava Jato, Renan se volta a Alagoas para tentar reeleger filho
Peemedebista também trata de temas locais e cultiva caciques regionais para seguir no Senado

O Globo - Reforma da Previdência: regra de transição deve valer para todos
Governo admite fixar idade mínima progressiva, considerando ainda tempo de contribuição

Correio Braziliense - Depoimento de João Santana no julgamento da chapa Dilma-Temer preocupa PT
Com delação do marqueteiro de Lula e Dilma, petistas acreditam que caixa 2 será apontado como prática nas eleições. Como o profissional não tem filiação, os riscos aumentam

Estado de Minas - Maia marca para hoje votação sobre recuperação dos Estados
Para tentar aprovar a proposta, o governo e o relator do projeto na Câmara, deputado Pedro Paulo (PMDB-RJ), fizeram uma série de concessões no texto

Tribuna da Bahia - Odebrecht diz que R$ 50 mi da conta de campanha de Dilma têm relação com submarino
O valor era para que as liberações de dinheiro do governo no contrato de construção dos submarinos do Programa de Desenvolvimento de Submarino (Prosub) não parassem

Diário do Nordeste - BNDES pede garantias, mas confirma R$ 1 bi ao Metrofor
Já o governo federal, segundo informou Lúcio Gomes (Seinfra), ainda não assegurou se fará o repasse de mais R$ 1 bi

Diário Catarinense - Santa Catarina tem baixa presença feminina na política, aponta ranking
Eleitores catarinenses votam menos em mulheres do que a média dos brasileiros para cargos parlamentares, diz pesquisa entre 2014 e 2016

Revista VEJA - Moro cobra registros de visitas de Lula à cobertura no Guarujá
Juiz da Lava-Jato dá prazo de cinco dias para a entrega de registros de visitas do ex-presidente ao prédio onde está o tríplex atribuído a ele

Revista EXAME - Mercedes pode fechar fábrica em São Paulo
A montadora investiu R$ 600 milhões numa fábrica inaugurada há pouco no interior do estado

Revista ÉPOCA - Lindbergh Farias usa passagens do Senado em campanha à presidência do PT
Esteve na Paraíba, em Pernambuco, Rio Grande do Sul e Sergipe

➤BOM DIA!

Projeto lulopetista fracassa na periferia de São Paulo*


Pesquisa da insuspeita Fundação Perseu Abramo feita no entorno da cidade mostra que valores de ex-eleitores do PT são liberais
   
O PT e sua corrente hegemônica, o lulopetismo, não erraram apenas no projeto de uma política econômica nacional-populista, inspirada no espírito terceiro-mundista da segunda metade do século passado, de pedigree intervencionista nos moldes dos tempos do Muro de Berlim.

Também foram derrotados na visão de que o Estado deve tutelar a sociedade, em nome da redenção dos pobres. O partido, no poder, elevaria a carga tributária para supostamente redistribuir recursos em favor das classes ditas populares, e estas retribuiriam na forma de voto e apoio político incondicional.

Na economia, o fracasso encontra-se à vista de todos. Para os menos atentos, está visível desde 2015, no início do segundo mandato de Dilma, com a disparada da inflação, o mergulho da economia na recessão e os hoje 13 milhões de desempregados. Mas já vinha de muito antes.

O rombo nas contas públicas, provocado pela recaída de Lula na velha política econômica do PT e radicalizada por Dilma — impedida por este motivo —, é tão grande que o governo Temer está obrigado a fazer um enorme esforço para fechar as contas em 2017 ainda com um déficit nas alturas (R$ 139 bilhões).

Já a derrota do projeto político está registrada nas conclusões de pesquisa qualitativa de fonte insuspeita — Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT —, realizada junto a um público representativo, na periferia da cidade de São Paulo: ex-eleitores do PT que já não tinham votado em Dilma, em 2014, tampouco em Fernando Haddad, no pleito municipal de 2016, todos na faixa entre dois e cinco salários mínimos, beneficiários e ex-beneficiários de programas sociais.

A perda de substância eleitoral do partido ficara exposta na derrota em 2016. A pesquisa ajuda a entender a razão do divórcio desse público, morador numa região considerada durante algum tempo cativa do PT, mas que, no ano passado, votou no tucano João Doria, um “não político”.

Uma das conclusões é que toda a pregação de Lula de “nós contra eles” — os pobres contra as “elites” — não vingou. Não existe esta divisão para os entrevistados na periferia paulistana. A luta de classes não está em seu universo. A ideia, também, de um Estado benfeitor, amigo do povo, para o qual cobra pesados impostos é a inversa: o Estado é malvisto exatamente por cobrar muitos impostos, a mesma percepção que tem o morador dos bairros abastados paulistanos.

Em vez de querer ser tutelado, também revela a pesquisa, este morador da periferia de São Paulo quer ascender socialmente pelo esforço próprio. Tanto que dizem se identificar com Lula, Sílvio Santos e João Doria, por representarem histórias de sucesso pessoal, não fruto de algum programa assistencialista. Buscam crescer na vida pelo mérito, não por meio de cotas ou alavancas semelhantes, uma das marcas do PT.

O partido terá muito o que refletir sobre este recado de uma periferia representativa do Brasil cosmopolita. Será um erro se a militância preferir o aconchego do apoio sem crítica dos beneficiários do Bolsa Família, e outros programas sociais, de áreas empobrecidas do Nordeste e Norte. Consolidará, assim, um pacto clientelista com a pobreza e miséria, como partidos conservadores já fizeram.
*Opinião do Jornal O Globo edição do dia 06/04/2017