quinta-feira, 30 de março de 2017

➤BOA NOITE!


Ben Hur, é um filme de 1959, produzido nos Estados Unidos e dirigido por William Wyler.

Em Jerusalém, no início do século I, vive Judah Ben-Hur (Charlton Heston), um rico mercador judeu. Mas, com o retorno de Messala (Stephen Boyd), um amigo da juventude que agora é o chefe das legiões romanas na cidade, um desentendimento devido a visões políticas divergentes faz com que Messala condene Ben-Hur a viver como escravo em uma galera romana, mesmo sabendo da inocência do ex-amigo. Mas o destino vai dar a Ben-Hur uma oportunidade de vingança que ninguém poderia imaginar.

Elenco: Charlton Heston (Judah Ben Hur), Stephen Boyd (Messala), Haya Harareet (Esther), Jack Hawkins (Quintus) e outros.

Para hoje selecionei o Tema de amor de Ben Hur e Esther, de Miklós Rózsa





















➤RAPIDINHAS


Quatro conselheiros do Tribunal de Contas do Rio, vão para Bangu
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou nesta quinta-feira, 30, que quatro conselheiros e um ex-conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) presos na Operação O Quinto do Ouro estão na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio. O vice-presidente da Corte de Contas, Domingos Brazão, os conselheiros José Gomes Graciosa, Marco Antônio Alencar e José Nolasco e o ex-conselheiro Aluísio Gama são alvos de prisão temporária.
A Seap afirmou que o presidente do Tribunal de Contas, Aloysio Neves, ‘encontra-se em prisão domiciliar, segundo decisão do Superior Tribunal de Justiça’.
Também estão presos no Complexo de Bangu, o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) e o ex-bilionário Eike Batista, alvos da Operação Calicute, desdobramento da Lava Jato.

Moro condena Eduardo Cunha a 15 anos de prisão
O juiz federal Sérgio Moro condenou nesta quinta-feira, 30, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) por crimes de corrupção, de lavagem e de evasão fraudulenta de divisas, 15 anos e 4 meses de prisão na Operação Lava Jato. O peemedebista foi condenado em ação penal sobre propinas na compra do campo petrolífero de Benin, na África, pela Petrobrás, em 2011.
Moro determinou ainda que ‘deverá Eduardo Cosentino da Cunha responder preso cautelarmente eventual fase recursal’.
“Entre os crimes de corrupção, de lavagem e de evasão fraudulenta de divisas, há concurso material, motivo pelo qual as penas somadas chegam a quinze anos e quatro meses de reclusão, que reputo definitivas para Eduardo Cosentino da Cunha. Quanto às penas de multa, devem ser convertidas em valor e somadas”, condenou Moro.
O magistrado da Lava Jato afirmou ainda. “Considerando as regras do artigo 33 do Código Penal, fixo o regime fechado para o início de cumprimento da pena. A progressão de regime para a pena de corrupção fica, em princípio, condicionada à efetiva devolução do produto do crime, no caso a vantagem indevida recebida, nos termos do artigo 33, §4º, do Código Penal.”

Ministra pede ao STF mesmo tratamento dado a Adriana para outras mães detentas
Em ofício encaminhado à presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, pede que seja estendido o benefício dado à ex-primeira-dama do Estado do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo, a todas brasileiras em situação semelhante.
“Diante da decisão em acostado a este expediente, como ministra do Estado dos Direitos Humanos e além disso e principalmente, por ser cidadã brasileira, percebo que tenho o dever de recorrer a Vossa Excelência para que juntos adotemos medidas legais urgentes no sentido de que aquele DECISU mesmo ainda passível de recurso, seja aplicado extensivamente a todas as mulheres brasileiras que encontrem em situação análoga, sem qualquer distinção e no menor espaço de tempo possível. É como penso”, diz Luislinda em trecho do ofício de uma página. O documento foi encaminhado ao STF na última segunda-feira, 27.

Tráfico manda foto de arsenal para desafiar polícia no Rio
Um caminhão com uma carga de aparelhos de ar-condicionado, avaliada em 300 000 reais, foi roubado em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro, na terça-feira. Sem seguro da mercadoria, um agente da Polícia Federal foi até o Complexo do Salgueiro tentar recuperá-la. E pediu que o recado aos criminosos fosse levado por um mototaxista. A resposta dos traficantes veio em tom ameaçador: fizeram o motoboy fotografar um verdadeiro arsenal (é possível contar pelo menos 20 fuzis, de diferentes modelos e calibres) e mostrar para o agente, que contava com apoio da Polícia Militar: “Entra aqui para buscar a carga”, disseram os traficantes.
O recado tinha como objetivo evitar um confronto intenso, que deixaria a população local sob fogo cruzado. Pois foi o que aconteceu. Em seguida, homens do 7º Batalhão de Polícia Militar (Alcântara) fizeram uma operação para tentar recuperar a mercadoria. O tiroteio durou mais de uma hora e, ao final, os policiais não conseguiram encontrar a carga. Para piorar, um dos vidros do veículo blindado ficou bastante destruído em razão da quantidade de tiros. Ninguém ficou ferido.

Capitais brasileiras podem ter recorde de frio no fim de semana
O fim de semana em quatro capitais brasileiras deve registrar novos recordes de frio do ano. A previsão é de que entre esta sexta-feira (31) e domingo (2 de abril), as cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Florianópolis tenham madrugadas geladas.
As baixas temperaturas, associadas aos ventos úmidos e frios, são reflexo de uma massa de ar polar que está no oceano. Segundo o Climatempo, a pressão atmosférica está bastante elevada para esta época do ano, o que favorece a queda de temperaturas. O pico de menores temperaturas ocorrerá entre 1h e 6 h.
Os termômetros da capital paulista podem registrar temperaturas abaixo de 14º C neste fim de semana. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o recorde de temperatura mínima deste ano foi registrado no dia 22 de março: 14,2°C.

➤Delação premiada

Sergio Cabral negocia com PGR


Foto: Google/Reprodução
O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) negocia um acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Um depoimento de Cabral, preso em Bangu 8 desde novembro, pode atingir membros do Poder Judiciário e do Ministério Público Estadual, além de políticos. As informações são do jornal Valor Econômico.

Outros políticos e empresários do estado citados em investigações têm procurado o Ministério Público para negociar acordos, para evitar a cadeia, diz o jornal.

Após a divulgação da notícia de que Cabral prepara sua delação, a demanda por advogados criminalistas tem aumentado. Escritórios que trabalharam com outros delatores em Curitiba já estão atuando em nome de clientes do Rio.

➤Nova pesquisa

Aprovação de até 70% a Doria*

Vera Magalhães

Uma nova pesquisa de avaliação da gestão João Doria em São Paulo ajuda a explicar a euforia de aliados do prefeito e de tucanos com uma eventual candidatura sua à Presidência em 2018: 70,3% dos ouvidos dizem aprovar o desempenho de Doria de maneira geral, e 51% classificam sua gestão como ótima ou boa.

O levantamento foi feito pelo instituto Paraná Pesquisas e ouviu 1.004 eleitores na cidade entre os dias 25 e 28 deste mês. Foi apresentado ao próprio Doria na noite de quarta-feira.

Apenas 16,2% consideram a administração Doria ruim ou péssima.
Ele vai melhor entre os homens: 74% nesse segmento o aprovam, contra 66,8% das mulheres.

O melhor desempenho se dá entre os jovens: 75,4% de aprovação ao “João Trabalhador” — que tem usado massivamente as redes sociais como instrumento de comunicação — na faixa de 16 a 24 anos.

Na divisão por escolaridade, Doria colhe seu melhor resultado entre aqueles que têm nível superior: é aprovado por 75,3% nessa categoria.

Dos entrevistados, 73% conhecem o programa Cidade Linda. A aprovação medida à iniciativa é de 80%.

O Corujão da Saúde, mutirão em hospitais privados para zerar a fila de espera para exames, e conhecido por 66% dos ouvidos, e aprovado por nada menos que 88%.

A campanha de Doria contra a pichação merece o apoio também de 88% dos entrevistados.
*Publicado no Portal Estadão em 30/03/2017

➤Sancionada

Tarifa agora é de R$ 4,05

O prefeito Nelson Marchezan Júnior sancionou nesta quarta-feira o reajuste das tarifas do transporte público em Porto Alegre. O valor da passagem de ônibus ficou estabelecido em R$ 4,05 e o das lotações em R$ 6.

O aumento passa a valer a partir da meia-noite de sexta-feira. Os usuários que possuem créditos ou abastecerem o cartão TRI antes da nova passagem terão 30 dias para utilizar o valor de R$ 3,75.

Os novos valores foram sancionados após definição do dissídio dos rodoviários, cálculo técnico da Empresta Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e aprovação do Conselho Municipal de Transporte Urbano (Comtu). Ainda na terça, o Comtu havia aprovado o valor de R$ 4,05 para a tarifa dos ônibus. Dos 17 conselheiros que votaram, 14 foram favoráveis ao reajuste e três contrários.

Conforme a Prefeitura Municipal de Porto Alegre, o reajuste leva em consideração a licitação do transporte coletivo realizada em 2015. De acordo com os contratos firmados, além de itens como salários de cobradores e motoristas, despesas com combustível, lubrificantes e pneus, manutenção da frota, impostos e lucro das empresas, o valor depende diretamente do número de passageiros transportados e da quilometragem rodada. 
Fonte: Correio do Povo/Conteúdo

➤30/03/2017


Estadão - Ex-tesoureiro petista assinou recibos, no total de R$ 7,5 mi, de doações a Temer
Defesa de Dilma mostra notas de contribuições firmadas por Edinho Silva para embasar tese de contabilidade conjunta

Folha de São Paulo - Candidatura de Doria em 2018 ganha força como 'plano B' em ala do PSDB
Grupo ligado a Aécio Neves considera prefeito de São Paulo para eleição presidencial

O Globo - Sob comando de Picciani, Alerj beneficiou Fetranspor com créditos de R$ 90 milhões do RioCard
Presidente da Assembleia é suspeito de organizar o pagamento de propina pela federação ao TCE, para favorecer o setor em atos de fiscalização do tribunal 

Correio Braziliense - Governo volta atrás mais uma vez e decide rever cálculo da aposentadoria
Inclusão de todas as contribuições na definição do valor do benefício será mudada; fórmula atual leva em conta os 80% dos maiores salários

Estado de Minas - Meirelles anuncia o contingenciamento das despesas federais de R$ 42,1 bi
O ministro ressaltou que há expectativa de que esse valor "seja substancialmente reduzido" nos próximos meses com o reconhecimento de precatórios que não foram sacados pelos beneficiários e poderão voltar ao caixa do Tesouro

Tribuna da Bahia - Deslizamentos em cidade peruana destroem cemitério e arrastam 2 mil corpos
Calcula-se que no local estavam enterrados pouco mais de 6 mil mortos

Diário do Nordeste - Com chuvas fortes, aumenta o risco de contaminação por leptospirose
A Secretaria de Saúde emitiu um alerta para a infestação da doença, que ano passado matou 11 pessoas no Ceará

Diário Catarinense - Fiscais recolhem lote de carne irregular em mercado de Joinville
Vigilância Sanitária encontrou presunto e salsicha em conserva da empresa Peccin, que teve a unidade interditada em Jaraguá do Sul

Pioneiro - Prefeitura de Caxias promete reagendar consultas em até 15 dias
No CES, uma equipe de estagiários e servidores está entrando em contato com cada um dos pacientes

Revista VEJA - Sob protestos, Adriana Ancelmo chega a seu apartamento no Leblon
Mulher do ex-governador Sergio Cabral (PMDB) cumprirá prisão domiciliar; medidas incluem proibição de sair, limitação a visitas e veto a internet e telefone

Revista EXAME - BNDES vai exigir termo anticorrupção para novos empréstimos
A medida será adotada para todo e qualquer novo financiamento de projetos que envolvam contratos com a administração pública

Revista ÉPOCA - Conselheiro preso ajudou em contas de Cabral e Pezão
Aloysio Neves contrariou parecer de técnicos do Tribunal de Contas, que apontavam a omissão de uma dívida de R$ 1 bilhão em 2014

➤BOM DIA!

Os fatos e o bom senso*


A eventual cassação do mandato de Michel Temer 
deixaria o País praticamente paralisado        


A decisão que se anuncia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a cassação da chapa Dilma-Temer, eleita em 2014, será um teste de enorme importância para a maturidade institucional do País, na medida em que terá que levar em conta não apenas o conjunto probatório exposto nos autos, mas, sobretudo, num momento especialmente delicado da vida nacional, o peso político do julgamento e seus inevitáveis reflexos na atividade econômica, cuja recuperação exige a aprovação urgente de reformas pelo Congresso Nacional.

A eventual cassação do mandato do presidente Michel Temer – que só se consumará, após a decisão do TSE, depois de julgado o inevitável recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) – será seguida, no prazo de 90 dias, pela eleição de um novo chefe de Estado e de governo pelo Congresso Nacional, para um mandato-tampão de alguns meses. Em outubro de 2018 será eleito por voto direto um novo presidente. Isso quer dizer que o País ficaria praticamente paralisado até lá, engolfado num processo sucessório que, em vez de demonstrar a vitalidade das instituições – golpeadas que estão pelos escândalos armados pelo lulopetismo –, mostraria, isso sim, um quadro de letargia administrativa. Nada de bom viria dessa manifestação de “normalidade institucional”, como se apressariam alguns adeptos do caos a denominar a crise.

É essa terrível perspectiva que deve nortear a decisão do TSE. Assim como o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, ao avalizarem o impeachment da presidente Dilma Rousseff, certamente levaram em consideração o fato de que o País entraria em colapso político, econômico e social caso a petista não fosse afastada, o TSE deve ter em conta que a eventual cassação do mandato de Michel Temer lançaria o País em profunda incerteza – e a aplicação do direito deve ter como primado o interesse público, que neste caso será plenamente atendido com a manutenção do atual governo.

Ninguém tem a ilusão, nem o próprio presidente da República, de que, nos 21 meses de mandato que tem pela frente, o atual governo logrará recuperar plenamente a economia e resolver os graves problemas sociais simbolizados pelo desemprego e o subemprego de quase 30 milhões de brasileiros.

Conseguirá, no entanto, estancar a sangria fiscal e, equilibrando as contas públicas no nível federal, legar a seu sucessor condições mínimas de governabilidade para a retomada de uma longa e dura jornada rumo à estabilidade política, à prosperidade econômica e à consequente elevação do padrão de vida dos brasileiros.

Assim, jogar o Brasil no vácuo político, que certamente adiará por pelo menos dois anos as reformas para combater a crise, será uma imprudência. Mas há quem, na volúpia de dar a Michel Temer o troco pelo impeachment de Dilma, não tem o menor escrúpulo de investir no quanto pior, melhor. Há, também, aqueles que entendem que a atividade judicante é uma ciência exata que prescinde do mais importante fundamento do direito: o bom senso.

O ministro Herman Benjamin concluiu esta semana seu relatório sobre o caso depois de ouvir os demolidores testemunhos a respeito do envolvimento de Dilma Rousseff e de Michel Temer na negociação de doações para a campanha de 2014.

Para os petistas, Dilma é carta fora do baralho, de modo que ninguém do partido está muito preocupado com o fato de que ela corre o risco de, uma vez condenada por abuso de poder político e econômico, ter agora os direitos políticos cassados por oito anos, anulando o quebra-galho urdido por Ricardo Lewandowski em parceria com Renan Calheiros no julgamento do impeachment para preservar aqueles direitos da ex-presidente.

Em entrevista publicada no Estado no dia 23 último, o ministro Benjamin sinalizou, de fato, seu voto pela condenação, ao afirmar que não aceita que o “argumento poderoso dos fatos seja derrotado por fundamentos que não têm sustentação, exceto no jogo do poder”. Não obstante, segundo depoimentos de cinco ministros do TSE colhidos pela reportagem do jornal em Brasília, será necessário, no julgamento dessa ação, levar em consideração a estabilidade política do País. Que assim seja.
*Publicado no Portal Estadão em 30/03/2017