terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

➤BOA NOITE!


A Ponte do Rio Kway (The Bridge on the River Kway) é um filme anglo-americano de 1957, dirigido por David Lean, rodado quae que integralmente no Sri Lanka, com algumas cenas feitas na Inglaterra.

O elenco principal teve Wiiliam Holden (Major Shears), Alec Guinness (Coronel Nicholson), Jack Hawkins (Major Warden) e Sessue Hayakawa (Coronel Saito) entre outros.

No Oscar de 1958, venceu nas categorias de Melhor FilmeMelhor Diretor (David Lean), Melhor Ator (Alec Guinness), Melhor Fotografia (Jack Hildyard), Melhor Edição (Peter Taylor), Melhor Roteiro Adaptado (Michael Wilson, Carl Foreman e Pierre Boulle) e Melhor Trilha sonora (Malcolm Arnold)

Para hoje, selecionei a música The River Kway March, de Malcolm Arnold, com a orquestra dirigida por Mitch Miller.


➤RAPIDINHAS



Forças Armadas usarão 9 mil homens para reforçar segurança no Rio
As Forças Armadas vão empregar 9.000 militares a partir desta terça-feira na segurança pública do Rio de Janeiro, atendendo a um pedido do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), e permanecerão nas ruas do estado, a princípio, até o próximo dia 22, apesar de pedido do governo fluminense para que as tropas ficassem até o dia 5 de março, após o Carnaval.
Segundo o ministro da Defesa, Raul Jungmann, normalmente as GLOs (Garantias da Lei e da Ordem), documentos assinados pelo presidente da República que dão poder de polícia aos militares, têm duração de oito a dez dias. O ministro afirmou que, ao final do prazo da atuação dos militares, será feita uma reavaliação para estudar a necessidade da extensão do prazo de permanência.
“Não existe nenhum descontrole, insuficiência de meios e incapacidade dos órgãos de segurança pública do Rio para manutenção da lei e da ordem, diferentemente do Espírito Santo”, disse Jungmann, referindo-se à paralisação da Polícia Militar capixaba iniciada há mais de uma semana. O ministro ressaltou que “o policiamento (do Rio) está com 95 por cento da tropa nas missões”.

MPF denuncia Sérgio Cabral por mais 184 crimes de lavagem de dinheiro
O Ministério Público Federal no Rio (MPF-RJ) denunciou à 7ª Vara Federal o ex-governador Sérgio Cabral por 184 crimes de lavagem de dinheiro. Os fatos apresentados ao juiz Marcelo Bretas na denúncia são resultantes da Operação Eficiência, desdobramento da Força-Tarefa da Lava Jato no Rio.
Preso em Bangu, o ex-governador virou réu no último dia 10 na mesma operação: um crime de evasão de divisas, dois de lavagem de dinheiro e dois de corrupção.
As informações foram divulgadas nesta terça-feira (14) pela assessoria de imprensa do MPF. Além de Cabral, também foram denunciados por crimes de lavagem de dinheiro:
Carlos Miranda: 147 crimes, Carlos Bezerra: 97 crimes, Sérgio Castro de Oliveira: 6 crimes, Ary Ferreira da Costa Filho: 2 crimes, Adriana Ancelmo: 7 crimes,Thiago de Aragão Gonçalves: 7 crimes, Francisco de Assis Neto: 29 crimes, Álvaro José Galliez Novis: 32 crimes, Marcelo Hasson Chebar e Renato Hasson Chebar
Na denúncia, o MPF diz que os doleiros e irmãos Marcelo e Renato Chebar faziam parte da organização como operadores financeiros.
Ainda segundo a denúncia, a organização ocultou e lavou R$ 317.874.876.

Homem é preso na Áustria por andar na rua fantasiado como Hitler
Um homem de 25 anos foi detido nesta segunda-feira, 13, pela polícia na cidade de Ried in Innkreis, no Estado federado de Alta Áustria, por andar na rua fantasiado como o ditador nazista Adolf Hitler, informou a agência de notícias APA.
A procuradoria austríaca tinha reivindicado sua detenção depois que surgiram, no fim de semana, informações na imprensa local sobre um homem penteado e vestido como Hitler em Braunau, cidade natal do ditador nazista, situada também em Alta Áustria.
Um porta-voz da polícia de Alta Áustria declarou hoje à APA que o homem “não resistiu” durante a detenção. O homem, que será denunciado por apologia ao nazismo, foi transferido ao centro penitenciário de Ried.
O jornal Oberösterreichischen Nachrichten havia informado no sábado sobre um “sósia de Hitler”, que foi observado em uma livraria enquanto folheava revistas sobre a 2ª Guerra. Em um bar que costumava frequentar, o homem disse que se chamava “Harald Hitler”

Justiça proíbe Doria de apagar grafites sem avaliação técnica
A Justiça proibiu o prefeito de São PauloJoão Doria Jr., de apagar grafites e murais da cidade sem a avaliação e autorização do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp) ou do Conselho Municipal de Política Cultural, sob pena de R$ 500 mil reais por dia.
o juiz Adriano Marcos Laroca, da 12ª Vara de Fazenda Pública, afirma que a decisão tem como objetivo “proteger o patrimônio cultural composto pelos grafites, inscrições artísticas e murais espalhados pelos espaços urbanos públicos da cidade de São Paulo”.
No texto, o juiz defendeu o grafite como manifestação artística dinâmica e patrimônio cultural da cidade. E disse que a eventual substituição ou exclusão dessas obras necessita, antes, de avaliação técnica dos órgãos da cidade.
 “A nova orientação administrativa na organização do espaço urbano público consiste, basicamente, em substituir uma manifestação cultural e artística geralmente de jovens da periferia da cidade de São Paulo por tinta cinza, de gosto bastante duvidoso, e, depois, por jardim vertical”, afirmou o juiz.
“Espera-se, a sociedade paulistana (que, em pesquisa Datafolha publicada ontem, aprova, de forma esmagadora, o uso do grafite como forma de reapropriação do espaço urbano público), que esteja incluída neste novo rumo a melhoria das vias públicas onduladas e esburacadas, das muitas calçadas intransponíveis, e o emaranhado de fios e cabos das concessionárias de serviço público de energia e telefonia e das empresas particulares de tv a cabo e internet, entre outras, que despencam dos postes desta cidade”, acrescentou Laroca.

Sartori promete mais projetos de austeridade
Em discurso durante o lançamento da Expodireto Cotrijal, o governador José Ivo Sartori adiantou que o pacote de austeridade, em parte votado no fim de dezembro do ano passado, terá continuidade neste ano. “Fizemos o nosso dever de casa, mas ainda falta muita coisa. Os deputados que estão aqui sabem que têm coisas que estão na Assembleia e precisam ser votadas, mas eu digo: vai ter mais”, afirmou.
Sartori não explicou quais medidas serão tomadas, apenas que deverão ser encaminhadas à Assembleia depois da votação dos últimos projetos que ficaram de dezembro e que voltarão à pauta em março. “Depois que passar esses daí, tem outras etapas.”
Para o governador, medidas duras são necessárias, mas a economia gaúcha já dá sinais de reação. Segundo ele, a previsão de déficit das contas do governo para 2018 foi reduzida: “Alcançaria R$ 25 bilhões e hoje podemos dizer com tranquilidade que chegaremos ao final de 2018 com um déficit de R$ 8 bilhões”.

➤Em defesa da Lava Jato

Grupos marcam volta às ruas


Os principais movimentos que saíram às ruas em 2015 e 2016 para pedir o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) marcaram uma nova manifestação para o dia 26 de março. A convocação começou a ser feita nesta segunda-feira pelos grupos Vem pra Rua, Movimento Brasil Livre (MBL), Nas Ruas e Revoltados Online, entre outros.

O mote agora é mostrar o apoio incondicional à Operação Lava Jato e a contrariedade ao que entendem como interferência política sobre a investigação, como o desmonte da equipe da Polícia Federal, a escolha de investigados para cargos estratégicos no Congresso e a indicação do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, pelo presidente Michel Temer para uma vaga no Supremo Tribunal Federal.  “Nosso mote será: Brasil sem partido, pois não queremos um STF que se dobre às vontades deste ou de qualquer outro governo, agindo com lentidão para salvar os que têm foro privilegiado, utilizando-se dele para escapar da justiça”, diz texto assinado por sete movimentos que integram o ato.

Na esteira da greve da Polícia Militar no Espírito Santo, que gerou uma onda de insegurança no Estado, os grupos também defenderão o direito de os cidadãos portarem armas. “Voltamos às ruas. Desta vez, pelo fim do estatuto do desarmamento, fim do foro privilegiado, pelo bom andamento da Lava Jato e pelas reformas trabalhista e previdenciária — cortando privilégios e mamatas de políticos e do Judiciário”, escreveu o MBL em sua página no Facebook. 

A data foi decidida nesta segunda-feira após os movimentos entrarem em um acordo. A ideia é ocupar as principais avenidas das maiores cidades do país, como aconteceu nos mega-protestos contra Dilma. Em São Paulo, o palco será novamente a Avenida Paulista, com estrutura de carros de som, bandeirões e trios elétricos.

O último ato, realizado em 4 de dezembro do ano passado, o primeiro na era Temer e também a favor da Lava Jato, não conseguiu atrair tanta gente como na época do impeachment, mas reuniu milhares de pessoas em pelo menos sete capitais — São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza e Belém. Na ocasião, predominou o clamor pela saída do então presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). 

A líder do movimento Nas Ruas, Carla Zambelli, afirmou que a população está preocupada principalmente com o cargo vago do Ministério da Justiça, que coordena a Polícia Federal, e com a indicação de Moraes, que era filiado ao PSDB, ao STF. “Queremos passar o recado de que o povo acordou e não vai dormir mais. Indicar uma pessoa com partido desagradou muita gente. Agora, essa possível indicação de alguém do PMDB para a pasta da Justiça gerou muita comoção nas redes. Vemos a possibilidade de um desmonte da Lava Jato”, disse ela, que reiterou não ver “ainda” motivo para pedir o impeachment de Temer. Nas últimas semanas, caciques do PMDB, investigados na Operação, conseguiram cargos chaves no Congresso para viabilizar projetos de seu interesse.

Com VEJA/Conteúdo/Fotos:Reprodução

➤Fraude de R$ 7 milhões

Ex-governador e mais 4 são alvos de operação


O ex-governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), e quatro ex-secretários dele foram presos na 5ª fase da Operação Sodoma, realizada na manhã desta terça-feira (14) pela Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos são investigados em fraudes de licitação, corrupção, peculato e organização criminosa em contratos com uma empresa de informática e um posto de combustível.

Os alvos dos mandados de prisão são: Valdisio Juliano Viriato (ex-secretário-adjunto de Transportes, Francisco Anis Faiad (ex-secretário de Administração), Silval da Cunha Barbosa, Sílvio César Corrêa Araujo (ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa), José Jesus Nunes Cordeiro (e ex-secretário adjunto de Administração).

Segundo a Polícia Civil, as duas empresas, juntas, receberam aproximadamente R$ 300 milhões, entre os anos 2011 a 2014, do governo de Mato Grosso por meio de licitações fraudadas. Com o dinheiro desviado, as empresas fizeram pagamento de propinas em benefício da organização criminosa no montante estimado em mais de R$ 7 milhões. Silval Barbosa está preso no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), desde a primeira fase da operação Sodoma, em setembro de 2015.

A 5ª fase da Operação Sodoma investiga desvio de dinheiro público e pagamento de propinas, realizados pelos representantes das empresas em benefício de uma suposta organização comandada pelo ex-governador, Silval Barbosa.

A investigação deve cumprir cinco mandados de prisão preventiva, nove de condução coercitiva e nove de busca e apreensão domiciliar em Mato Grosso, Santa Catarina e Distrito Federal.

Conforme investigação da Polícia Civil, as empresas foram utilizadas pela organização criminosa, investigada na operação Sodoma, para desvios de recursos públicos e recebimento de vantagens indevidas, utilizando-se de duas importantes secretarias, a antiga Secretaria de Administração (SAD) e a Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana  (Septu), antiga Secretaria de Infraestrutura (Sinfra).
Agência Globo

➤Contas inativas do FGTS

Saiba quando e como sacar


O calendário para saque dos saldos das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deve começar no dia 10 de março, uma sexta-feira. Para orientar os 10,1 milhões de brasileiros que têm direito à retirada, a Caixa Econômica Federal vai abrir aos sábados, a partir do dia 18 deste mês. A ordem dos saques deve ser baseada no mês de aniversário do trabalhador e será anunciada amanhã pelo presidente Michel Temer, em evento no Palácio do Planalto, com a presença do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Pelo último desenho do calendário, quem nasceu em janeiro e fevereiro, poderá sacar os recursos a partir de 10 de março; quem nasceu em março, abril e maio, poderá sacar a partir de abril; os que fazem aniversário em junho, julho e agosto, a partir de maio; os aniversariantes de setembro, outubro e novembro, a partir de junho; e os que nasceram em dezembro, em julho.

O banco decidiu deixar apenas os aniversariantes de dezembro para receber em julho porque será possível a todos os cotistas retirar o dinheiro a partir da data estipulada no calendário até 31 de julho. Ou seja: quem nasceu em janeiro, por exemplo, poderá sacar o dinheiro de 10 de março até 31 de julho.

A Caixa vai abrir durante cinco horas a partir do próximo sábado para orientar os trabalhadores sobre como devem proceder para retirar o dinheiro das contas inativas, aquelas vinculadas a contrato de trabalho já extinto. Uma única pessoa pode ter várias contas do FGTS, uma para cada trabalho com carteira assinada, e cada conta é encerrada quando o respectivo contrato é finalizado.

Normalmente, existe saldo de contas inativas de pessoas que pediram demissão e não sacaram o dinheiro, para utilizar, por exemplo, no financiamento à casa própria. A retirada poderá ser feita apenas das contas inativas com data de desligamento do empregado até 31 de dezembro de 2015. Quem pediu demissão depois disso não poderá efetuar o saque - a não ser que tenha outros contratos encerrados em anos anteriores.

Para quem tem até R$ 3 mil em contas inativas, a Caixa vai orientar a fazer o "cartão cidadão" para retirar o dinheiro diretamente do terminal de autoatendimento. Para isso, é necessário estar cadastrado no PIS/Pasep e ter o Número da Inscrição Social (NIS). Os atendentes vão explicar onde fazer a inscrição e como retirar esse cartão. Quem recebe o Bolsa Família não precisa do cartão cidadão, pois o cartão que recebe o benefício também pode realizar operações do FGTS.

Quem tem mais de R$ 3 mil nas contas inativas precisará sacar o dinheiro na fila do atendimento. Os clientes da Caixa que possuem poupança terão o dinheiro do FGTS diretamente transferido para a caderneta - quem tem apenas conta corrente no banco terá de autorizar a transferência do dinheiro.

A Caixa divulgará um site específico no qual será possível consultar quem tem direito ao saque, qual o valor e a data de pagamento. A ideia é evitar uma corrida desnecessária às agências.
Agência Estado/Fotos: Reprodução

➤BOM DIA!

Governo de Jucás*

O risco de Temer é criar dois governos, um 'provisório' fora 
e um 'provisório' dentro

Eliane Cantanhêde

Desde ontem, a partir do pronunciamento do presidente Michel Temer pela TV, o governo está nas mãos de uma pessoa: Rodrigo Janot, o procurador-geral da República, a quem cabe oferecer denúncia contra os implicados na Lava Jato. Basta Janot denunciar os ministros “A”, “B” ou “C” para que sejam afastados “provisoriamente”. E, pelo andar da carruagem, as denúncias podem ser de “A” a “Z”.

Na fala de Temer, os denunciados sairão apenas provisoriamente, até que o Supremo decida acatar, ou não, a denúncia. Se acatar, o ministro virará réu e estará permanentemente fora do governo. Se não, volta ao cargo. O horizonte é de um duplo governo: o dos que saírem provisoriamente e os seus substitutos também provisórios.

O risco é virar um governo de Jucás, referência a Romero Jucá, que só resistiu uma semana e meia no Planejamento. Suspeito de ter recebido propina da Petrobrás, foi alvejado depois de uma conversa gravada pelo traidor-mor da República, Sérgio Machado, em que falava de um “pacto” para barrar a Lava Jato. Quando Henrique Alves e Geddel Vieira Lima despencaram, sumiram do mapa. Mas Jucá, igualmente muito próximo de Temer, ficou no limbo.

Senador pelo PMDB-RR, ele encenou um velho script. Primeiro, disse que “não devia nada a ninguém” e não havia motivos para se afastar. Pressionado pela opinião pública, anunciou que pediria uma “licença” – que é, por definição, “provisória”. Vencido pelos fatos, admitiu a exoneração, já que ele reassumiria sua vaga no Senado. Assim, tornou-se, simultaneamente, líder do governo no Senado e ministro do Planejamento de fato. Até que a realidade se impôs e o “provisório” Dyogo Oliveira assumiu de direito. Demorou...

No pronunciamento de ontem, sem direito a perguntas, Temer colocou o seu governo nas mãos de Janot e diante da perspectiva de virar um “governo de Jucás” porque precisava desesperadamente reagir à versão comum de que ele comanda a resistência do Congresso, em geral, e do PMDB, em particular, à Lava Jato. Na avaliação palaciana, Temer tinha de se “descolar” desse imenso desgaste. (Até porque ele não tem popularidade para queimar.)

Ao se comprometer em afastar “provisoriamente” ministros denunciados e permanentemente os que se tornarem réus na Lava Jato, Temer fez um cálculo de risco. O mandato de Janot na PGR termina em setembro e, portanto, ele tem sete meses para fazer um “strike provisório” na Esplanada dos Ministérios. Depois, é preciso o Supremo acatar a denúncia para finalizar o jogo. Logo, Temer deu uma resposta à sociedade, mas provavelmente conta com a lentidão na coleta de provas e nos julgamentos.

Detalhe: a maioria dos ministros deve concorrer às eleições de 2018, tendo pouco mais de um ano para desfrutar de foro privilegiado. Hoje, eles são um problemaço para Temer, que governa espiando a PGR, o STF e as manchetes sobre delações da Odebrecht. Depois da desincompatibilização, é cada um por si, Deus por todos e um desses juízes Sérgio Moro no cangote. Tudo parece uma questão de tempo. Ontem, Temer ganhou exatamente isso: tempo.

Cizânia. Está em gestação um pacote que pretende aquecer o turismo no Brasil, mas está é esfriando as relações entre o chanceler José Serra e Eliseu Padilha (Casa Civil) e Marx Beltrão (Turismo). O motivo é uma MP dispensando vistos para turistas dos EUA, Austrália, Canadá e Japão por dois anos. Serra é contra e simplesmente não foi nem enviou representante a uma reunião na Casa Civil, ontem, com Padilha, Beltrão, Dyogo Oliveira e suas equipes. A nova data é terça que vem e Beltrão adverte: “O turismo dá uma resposta rápida para a recuperação econômica, mas não se consegue abrir o País para o mundo sem o Itamaraty como protagonista”. Impasse...

*Publicado no Portal Estadão em 14/02/2017