terça-feira, 13 de setembro de 2016

Delação de Léo Pinheiro

Marco Maia: “Queria solicitar R$ 1 milhão”

Deputado Marco Maia (PT-RS)
Em seu novo depoimento ao juiz da Lava Jato nesta terça-feira, 13, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro disse que o deputado Marco Maia (PT-RS), relator da CPI Mista da Petrobrás, em 2014, o procurou naquele ano para cobrar propina em troca de proteção a sua empresa na comissão que deveria investigar as irregularidades na estatal petrolífera.

Segundo o empreiteiro, preso pela segunda vez na semana passada e cujo acordo de delação fracassou após vazamentos, o encontro com o então relator da comissão ocorreu em uma residência em Brasília, no Lago Sul. “Ele teve uma conversa comigo, que podia ajudar porque o relatório é fruto de todo um trabalho investigativo feito durante o período (da CPI) e o relatório final é que é votado. Então, ele teria condições de ajudar no sentido de proteger nossa empresa”, disse Léo Pinheiro.

Ainda de acordo com Pinheiro, Marco Maia teria lhe relatado uma “dificuldade bem grande” pelo fato de ser relator de uma investigação que implicaria grandes empresas e traria dificuldades para ele conseguir doação para sua campanha. O deputado teria então, segundo o empreiteiro, solicitado ajuda financeira. “Queria lhe solicitar, em troca de lhe ajudar quando estiver fazendo o relatório final da CPI, uma contribuição de R$ 1 milhão”, teria dito o deputado, segundo o empreiteiro.

“O deputado Marco Maia foi muito incisivo comigo, (de que) o produto final de uma CPI era o relatório”, seguiu o executivo.

Léo Pinheiro confirmou ao juiz Sérgio Moro que sua empresa acabou fazendo o pagamento para um empresário indicado pelo parlamentar e que atuaria para campanhas políticas. Nesta parte do depoimento, porém, Moro pediu ao empreiteiro que focasse apenas na denúncia da Procuradoria da República contra Argello, que não tem mais foro privilegiado, e não desse mais detalhes sobre o episódio envolvendo Maia.

“Com relação ás declarações dadas pelo Sr. Léo Pinheiro as quais cita a minha pessoa, gostaria de dizer que tais afirmações são mentirosas, fruto de retaliação de um criminoso por mim indiciado na CPMI. Refuto com indignação tais ilações”, disse o deputado Marco Maia.
Agência Estado

BOA NOITE!


Fagner  que nasceu em Orós, no dia 13 de outubro de 1949 é um cantor, compositor, instrumentista, ator e produtor cujo nome está incluído na lista dos maiores intérpretes de música latina, principalmente por sua filiação com outros músicos latinos não-brasileiros, como Mercedes Sosa.

Em 1971 foi para o Rio de Janeiro, onde Elis Regina gravou "Mucuripe", que se tornou o primeiro sucesso de Fagner como compositor e também como cantor, pois gravou a mesma música em um compacto da série Disco de Bolso, do Pasquim.

Em 1991 gravou o LP Pedras Que Cantam com a canção "Borbulhas de Amor", que tornou-se imediatamente sucesso nacional. Fagner recebeu disco de platina tripla por vender 750 mil exemplares, e as canções "Borbulhas de Amor", "Pedras Que Cantam" e "Cabecinha no Ombro" ficaram durante oito meses nos primeiros lugares nas rádios do Brasil.

Composição de Sueli Costa e Abel Silva, a música Jura Secreta, é até hoje um dos maiores sucesso de Fagner.


Conversa com Sergio Moro

Léo Pinheiro entrega Berzoini, Gim Argello e Vital do Rêgo


Pouco menos de um mês após ter os anexos de seu acordo de delação premiada rasgados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, o empreiteiro Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, depôs nesta terça-feira ao juiz federal Sergio Moro em Curitiba. Ele não apenas confessou ter pago propina para não ser convocado a depor na CPMI da Petrobras, em 2014, como também implicou no esquema o ex-ministro das Relações Institucionais de Dilma Rousseff Ricardo Berzoini. Os valores ilícitos teriam sido pagos a pedido dos ex-senadores Gim Argello (ex-PTB-DF), preso pela Lava Jato, Vital do Rêgo (PMDB-PB), hoje ministro do TCU, e deputado federal Marco Maia (PT-RS), relator da CPMI. Estes dois últimos têm foro privilegiado e não são investigados pela Justiça Federal de Curitiba. 

De acordo com o empreiteiro, Vital e Gim, então presidente e vice-presidente da CPMI, o extorquiram para que seu nome não fosse incluído na lista de oitivas. Já Berzoini teria participado de uma reunião com os dois senadores na residência de Gim, em Brasília. Pinheiro entendeu a presença dele como um “instrumento de pressão”.

“O ministro [Berzoini] relatou que era uma preocupação muito grande do governo da presidente Dilma o desenrolar dessa CPI e que gostaria que as empresas, o quanto possível, pudessem colaborar para que essas investigações não tivessem uma coisa que prejudicasse o governo, [para que] não viessem a causar nenhum prejuízo”, disse ele a Moro. Pinheiro contou que Berzoini ficou na reunião por cerca de quarenta minutos e depois foi embora. “O presidente e o vice-presidente de uma CPI, um ministro de Estado, e um empresário investigado. [Podemos dizer que] não é uma reunião adequada. Isso está claro para qualquer pessoa”, ironizou o empreiteiro.

No depoimento, Pinheiro confirmou que pagou 2,85 milhões de reais aos parlamentares, um pouco mais do que a metade do valor requisitado, de 5 milhões de reais. Parte desse valor (350.000 reais) foi transferido para a conta da paróquia São Pedro, em Taguatinga, no Distrito Federal, igreja com a qual Gim tinha uma “relação política e religiosa”, conforme as palavras de Pinheiro; os outros 2,5 milhão de reais teriam sido repassados ao PMDB nacional — 1,5 milhão por doações legais e 1 milhão por caixa 2. Esse dinheiro seria usado na campanha de então senador Vital do Rêgo ao governo do Estado da Paraíba, em 2014 — ele acabou não sendo eleito.
O esquema criminoso montado na CPMI já havia sido relatado nas delações do ex-presidente da UTC, Ricardo Pessoa, e do ex-senador Delcídio do Amaral.

No início de sua fala, Pinheiro fez questão de dizer que reconhece os seus delitos e está disposto a colaborar com a Justiça. “Em primeiro lugar, queria agradecer ao senhor [Moro] e ao Ministério Público por voltar aqui para esclarecer, para falar a verdade, mesmo que esse fatos me incriminem. Eu cometi crimes e, para o bem da sociedade, para o bem da justiça, estou aqui para dizer tudo o que sei, a verdade”, afirmou.
Fonte: Revista VEJA

Jogos da Terceira Idade

Inscrições já estão abertas

Foto:PMPA/Divulgação

Estão abertas as inscrições para os XV Jogos Municipais da Terceira Idade de Porto Alegre. O evento será realizado nos dias 20 e 21 de outubro de 2016, no Ginásio Tesourinha, na avenida Érico Veríssimo s/nº.

Os jogos caracterizam-se pelos esportes adaptados para idosos, mantendo a proposta de ludicidade, participação e integração. Os princípios norteadores são a democracia, a solidariedade e a inclusão. O evento tem como principal objetivo “Integrar, organizar e fortalecer a participação de idosos em atividades esportivas e recreativas, contribuindo para a melhora da sua qualidade de vida”.

 As inscrições são gratuitas, e serão realizadas através da ficha de inscrição da instituição, que deverá ser preenchida e enviada para o e-mail: jogosterceiraidade@sme.prefpoa.com.br. O prazo de encerramento das inscrições é o dia 1º de outubro até às 23h59.

 O Congresso Técnico será realizado dia 04 de outubro de 2016 (terça-feira), às 14h na sala de reuniões da Érico Veríssimo, nº 843 (Almoxarifado), devendo estar presentes o técnico e ou o capitão de cada equipe. As inscrições das equipes serão confirmadas e legitimadas no Congresso Técnico.

Informações: pelos telefones 32894868 ou 32894862. Ou na sede da SME, avenida Borges de Medeiros nº 2713.

Fonte: PMPA

RAPIDINHAS



Supremo põe na pauta denúncia contra Gleisi
A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) colocou em pauta o julgamento da denúncia contra a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), acusada de receber R$ 1 milhão do esquema de propinas instalado na Petrobrás para sua campanha em 2010. Também são acusados de corrupção e lavagem de dinheiro o ex-ministro Paulo Bernardo (Governos Lula e Dilma) – marido de Gleisi – e o empresário Ernesto Kugler Rodrigues. O julgamento foi marcado para o próximo dia 20 de setembro. A Corte já havia marcado o julgamento, mas adiou a sessão por causa do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), no Senado.


Procuradoria faz primeira denúncia de cartel na Lava Jato
O Ministério Público Federal apresentou à Justiça nesta terça-feira, 13, a primeira denúncia de cartel na Operação Lava Jato. Procuradores acusam os executivos Petrônio Braz Junior, André Gustavo de Farias Pereira, Othon Zanoide de Moraes Filho, Augusto Amorin Costa e Ildefonso Colares Filho, da empreiteira Queiroz Galvão, e Rodolfo Andriani, Valdir Lima Carreira e Otto Garrido Sparenber, da Iesa Óleo e Gás, no esquema que desviou recursos da Petrobrás. Segundo a denúncia, os executivos permaneceram ‘associados em uma organização criminosa voltada para a prática de corrupção, lavagem de dinheiro, cartel e fraudes à licitação da Petrobrás entre 2006 e 2014’. Durante esse período, de acordo com a Procuradoria, em todos os contratos firmados pela Iesa e pela Queiroz Galvão na Petrobrás houve o oferecimento, promessa e pagamento de propina para as diretorias de abastecimento e serviços.


Tentativa de fraude em urnas nas eleições municipais
Conforme investigação da Polícia Federal, o esquema de um grupo para fraudar urnas eletrônicas nas eleições municipais de 2016 "não passaria de um engodo". Em operação deflagrada nesta terça-feira (13), uma pessoa foi presa em Xangri-Lá, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, e outras duas em Brasília. O esquema passou a ser investigado a partir da denúncia do prefeito de um município da Região Metropolitana de Porto Alegre, que não teve o nome nem a cidade divulgados. Ele, que não é candidato à reeleição, foi orientado pelas autoridades a manter conversas com integrantes do grupo que o procuraram para oferecer a fraude. "É preparado o nome e número dos felizardos e programado pra que ganhe com em torno de 10% sobre o segundo colocado", diz um integrante do grupo em uma das gravações. "No momento em que é dado o comando pra fazer o 'backup' dessas informações pra depois remetê-las ao TRE, o programa executa a troca", continua.


Inadimplência cai, mas Brasil tem 58 milhões de devedores
A inadimplência caiu pelo terceiro mês consecutivo, segundo dados divulgados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), nesta segunda (12). Em agosto, 58,8 milhões de brasileiros ficaram com as contas em atraso. Em maio, eram 59,3 milhões, cerca de 500.000 a mais. Apesar da redução, o número atual ainda é considerado muito elevado e reflexo do desemprego e da queda da renda. Já a estimativa por região do país aponta que o Norte concentra o maior número percentual de devedores. Cerca de 5,4 milhões de pessoas estão nessa situação, ou 47% da população adulta. No Nordeste há  15,3 milhões de consumidores inadimplentes, ou 39% da população adulta. Em seguida vem o Sul, com 8,32 milhões, cerca de 38% de sua população. O Centro-Oeste, por sua vez, aparece com um total de 4,89 milhões de inadimplentes, ou 43,25% da população.


Cármen Lúcia quer STF mediador na guerra fiscal dos Estados
Um dia após ser empossada como presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Cármen Lúcia convocou para hoje (13) uma reunião com todos os governadores  para afirmar que deseja realizar uma conciliação na guerra fiscal entre os estados. Na presença de governadores de 24 estados e do Distrito Federal - não compareceram os governadores de Rondônia, Confúcio Moura, e do Espírito Santo, Paulo Hartung -, Cármen Lúcia disse que deseja "promover uma justiça restaurativa, para reduzir conflitos". Hoje, tramitam no STF mais de 200 ações de cobrança fiscal entre estados, sobretudo de dívidas relacionadas ao Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

OPINIÃO

Aos ‘indignos do poder’

Eliane Cantanhêde

Com um discurso planejadamente morno, próprio talvez de uma ex-aluna de colégio interno, aplicada e chegada aos clássicos e à poesia, a nova presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, abriu espaço para que o decano da Corte, ministro Celso de Mello, desse todos os recados políticos com o calor e a contundência que o momento merece e as barbaridades havidas exigem. Enquanto Mello falava, a ilustre plateia fazia um silêncio sepulcral.


Ao lado do também ex-presidente José Sarney (que nomeou Mello para o STF),Luiz Inácio Lula da Silva (autor da nomeação de Cármen Lúcia) ouviu calado, quase sem se mexer, não fosse o tique de cofiar o bigode. Na terceira poltrona, o governador de Minas, Fernando Pimentel. Na mesa de honra, o presidente do Senado, Renan Calheiros. Mais adiante, o ex-ministro Edison Lobão. O que não faltou na posse da nova presidente do Supremo foi político enrolado de alguma forma com a Justiça.

Celso de Mello não se fez de rogado, nem de diplomata: “Os cidadãos desta República têm o direito de exigir que o Estado seja dirigido por administradores íntegros, por legisladores probos e por juízes incorruptíveis”. E advertiu: “Que deste tribunal parta a advertência, severa e impessoal, de que aqueles que transgredirem tais mandamentos expor-se-ão (...) à severidade das sanções criminais, devendo ser punidos (...) esses infiéis da causa pública e esses indignos do poder”.

Os recados foram de uma coragem rara, de uma clareza inquestionável e para alvos evidentes, bem ali, a poucos metros. Segundo Mello, “impõe-se repelir qualquer tentativa de captura das instituições de Estado por organizações criminosas para dominar os mecanismos de ação governamental, em detrimento do interesse público e em favor de pretensões inconfessáveis”. Ainda mais direto, referiu-se a “uma estranha e perigosa aliança entre determinados setores do poder público, de um lado, e agentes empresariais, de outro, reunidos em imoral sodalício (confraria)...”.

Esse, segundo o decano, é um “contexto de criminalidade organizada e de delinquência governamental”. E citou Ulysses Guimarães, ainda hoje um exemplo de político, enquanto a Câmara se preparava para cassar Eduardo Cunha: “A corrupção é o cupim da República. (...) Não roubar, não deixar roubar, pôr na cadeia quem roube, eis o primeiro mandamento da moral pública”.

A cerimônia – considerada a posse mais concorrida, no mínimo uma das mais, em 25 anos – teve ainda discurso do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, lembrando o quanto o País precisa mudar e saudando: “Parabéns, ministra Cármen Lúcia, o Brasil precisa mais do que nunca do seu caráter”.

No encerramento, a nova presidente circundou o protocolo para começar seu discurso saudando não o presidente Michel Temer, ali ao seu lado, ou qualquer outra das muitas autoridades presentes, mas, sim, “Sua Excelência, o povo brasileiro”. E é em nome desse povo que ela tem proferido seus votos de vanguarda, a favor, por exemplo, das biografias não autorizadas, das células-tronco embrionárias, da união homo afetiva.

Na guerra das redes sociais, não faltaram os que condenaram a presença de Lula e o convite a Fernando Collor, mas esse foi mais um recado de ontem, nessa nova fase do Supremo: Cármen Lúcia, mesmo nomeada por Lula, mantém-se distante da política partidária, da polarização PT-PSDB. Pronta, portanto, para mais um momento histórico – e inédito – do STF e da vida nacional: o da investigação, julgamento e eventual condenação dos políticos na Lava Jato. Republicana, ela convidou para sua posse os ex-presidentes da República e do Supremo, mas, “amizade, amizade, negócios à parte”. Ou “convite, convite, julgamentos à parte”.

*Publicado no Portal estadão.com em 13/09/2016

Porto Alegre Em Cena

Começa hoje a grande festa

Foto: PMPA/Divulgação 
O show Soledade, de Cida Moreira, no Theatro São Pedro, abre nesta terça-feira, 13, às 21h, o 23° Porto Alegre em Cena, evento realizado pela Secretaria da Cultura de Porto Alegre. A programação conta com duas montagens internacionais (BiT, da França, e De Algun Tiempo a Esta Parte, do Uruguai), 21 criações nacionais que incluem dança-teatro, como Saudade de Mim, da carioca Focus Cia. de Dança, e animação, como São Manuel Bueno, Mártir, do grupo paulista Sobrevento, duas produções cênico-musicais locais e 10 encenações que concorrem ao Prêmio Braskem em Cena.

O show de abertura traz de volta ao Em Cena a cantora, pianista e atriz paulista Cida Moreira, que tem dez álbuns lançados, sendo Summertime o seu primeiro independente e ao vivo, de 1981, com clássicos do jazz e do blues. Em Soledade, a artista interpreta, entre outros, Chico Buarque, com Construção em arranjo de Arthur de Farias para quinteto de cordas; Milton Nascimento e Ronaldo Bastos, com Um Gosto de Sol que inclui citação deTrastevere; Gilberto Gil, com Bom Dia (obra em parceria com Nana Caymmi); Nico Nicolaiewski, com Feito Um Picolé no Sol; Taiguara, com Outra Cena, e Jards Macalé comP, feito em parceria com Augusto Boal sobre poema de Brecht.


Até dia 26, poderão ser vistos, em Porto Alegre, nomes conhecidos nacionalmente como Regina Braga, Leonardo Medeiros, Dan Stulbach, Debora Bloch, Fernando Eiras, Matheus Nachtergaele, Bianca Byington,  Luiz Tatit e Arthur Nestrovski,  além de  grupos consagrados nas artes cênicas como o mineiro Galpão, o carioca Armazém e o paulista Sobrevento. Jorge Amado,  Max Aub, Tenessee Williams, Dráuzio Varela, Alcione Araújo, Dario Fo, Will Eno Joel Pommerat, MIguel de Unamuno, Albert Camus e Shakespeare são autores ou inspiradores de textos que estarão em cena nos diferentes palcos da capital. Novos grupos, diretores e intérpretes locais igualmente mostrarão seus trabalhos ao lado de experientes como Zé Adão Barbosa, Carlota Albuquerque, Simone Rasslan, Renato Del Campão, Usina do Trabalho do Ator, Maria Waleska Van Helden, Muni e Liane Venturella.

Foto: PMPA/Divulgação 
Além de atividades paralelas como Psicanalítica em Cena, oficinas e workshops, a edição 2016 do Porto Alegre em Cena se estende ao mês de outubro com a primeira edição do projeto Inclusão em Cena, entre 10 e 16 do próximo mês, em 17 regiões descentralizadas de Porto Alegre. A ação será aberta com show de Vitor Ramil e contará com apresentaçções de teatro, dança e música, além de oficinas e debates gratuitos. Grupos de teatro, dança e circo de Pernambuco, Rio de Janeiro e de diferentes cidades gaúchas tomam parte na iniciativa que tem parceria da Secretaria de Estado da Cultura através do seu Instituto de Artes Cênicas.

Ingressos - São vendidos pelo site www.ingressospoaemcena.com.br ou pela loja física My Ticket, localizada na Rua Padre Chagas, 327 – Loja 6, de segunda a sexta das 9h às 18h e aos sábados das 10h às 15h. Mais informações sobre ingressos disponíveis pelo site https://myticket.com.br/  ou pelo telefone (51) 3030-1500.

Fonte: Comunicação/PMPA

13/09/2016



Estadão - PF deflagra 7a fase da Operação Acrônimo e mira sobrinho de Pimentel
Felipe Torres é sócio de Pimentel numa rede do restaurante Madero, especializada em hambúrgueres gourmet, em um shopping na cidade de Piracicaba, interior de São Paulo

Folha de São Paulo - Cunha é cassado por 450 votos, sai sob vaias e se queixa de abandono de Temer
Após 314 dias, Câmara tira o mandato do peemedebista, que fica inelegível até janeiro de 2027 e perde foro privilegiado em processos

O Globo - Planalto avalia que relação com Câmara deve se estabilizar com queda de Cunha
Assessores de Temer dizem confiar em diálogo com líderes partidários

Correio Braziliense - Cidadão não está satisfeito hoje com poder Judiciário, diz Cármen Lúcia
"Talvez estejamos vivendo tempos mais difíceis", disse a nova presidente do STF

Estado de Minas - Investigados na Lava -Jato votam em peso pela cassação de Cunha
O resultado contrariou especulações de que a "bancada da Lava Jato" poderia optar por salvar Cunha do afastamento definitivo

Tribuna da Bahia - Impeachment alerta que processo democrático precisa ser aperfeiçoado, diz Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o impeachment de Dilma Rousseff demonstrou que o Brasil ainda precisa aperfeiçoar seu processo democrático

Diário Catarinense - Nomes de oposição dividem forças contra o atual prefeito em Chapecó
PT e PCdoB assumiram candidaturas próprias e não repetiram a aliança de eleições passadas. Atual prefeito tenta um novo mandato

Revista VEJA - Eleição municipal ajudou a derrubar Eduardo Cunha
O próprio Cunha reconheceu o peso da disputa no resultado - e criticou votação às vésperas do pleito

Revista EXAME - Marcos Valério diz na Lava Jato que teme pela própria vida
O empresário e publicitário alegou temer pela própria vida ao se negar a responder uma pergunta durante depoimento na 13ª Vara Federal de Curitiba

Revista ÉPOCA - Ex-presidente da Previ saiu de casa 30 minutos antes da chegada da PF
Policiais foram à casa de Sérgio Rosa na segunda-feira, mas ele havia saído às 5h30 e só voltou depois que os agentes saíram

Portal G1 – Cunha se diz vítima de ‘vingança política’ e pretende escrever um livro
Ex-presidente da Casa foi acusado de mentir à CPI sobre contas no exterior. Ele disse que pretende escrever um livro com bastidores do impeachment

Portal IG - Coreia do Norte fará novo teste nuclear após demonstração histórica de força
Informação foi divulgada pelo Ministério da Defesa da Coreia do Sul poucos dias depois do maior teste já realizado pelo fechado regime de Pyongyang

Agência Brasil - Cunha foi o sétimo deputado cassado desde a criação do Conselho de Ética
Com o resultado de hoje (13), o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tornou-se o sétimo deputado a ter o mandato cassado desde a criação do Conselho de Ética, em 2001

BOM DIA

Cassado Eduardo Cunha 
Sem foro privilegiado será julgado por Moro 


Por 450 votos a favor e 10 contra, peemedebista, investigado na Lava Jato, perde mandato de deputado, vira ficha-suja e fica inelegível até ao menos 2027


Dos sete inquéritos de que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) é alvo no Supremo Tribunal Federal (STF), cinco deles têm relação com a Operação Lava Jato e devem ser encaminhados para o juiz Sérgio Moro, da 13.ª Vara da Justiça Federal em Curitiba, responsável pelas investigações na primeira instância.

Isso ocorre porque, com a cassação do mandato aprovada pelo plenário da Câmara, Cunha perde o direito ao foro privilegiado e, consequentemente, a prerrogativa de ser julgado pelo Supremo.

O peemedebista é réu em dois processos oriundos de desdobramentos das investigações sobre o esquema de corrupção da Petrobrás. A primeira denúncia contra ele foi feita em fevereiro, em que é acusado de ter recebido US$ 5 milhões em propina relacionada a contratos de navios-sonda para a Petrobrás.

Também está no STF o pedido de prisão de Cunha, enviado à Corte em junho, pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Com a cassação do peemedebista, no entanto, os advogados do peemedebista acreditam que o pedido deve perder o objeto, já que tinha como justificativa o fato de Cunha usar a sua influência política para atrapalhar as investigações contra ele e o andamento do seu processo no Conselho de Ética na Câmara.

Cunha também responde a uma ação penal por manter contas secretas na Suíça. A suspeita é de que o dinheiro para abastecê-las teria vindo da compra de um campo de petróleo em Benin, na África.

A Procuradoria-Geral da República também apresentou denúncia contra Cunha no caso que apura um esquema de corrupção na Caixa Econômica Federal, envolvendo recursos desviados do Fundo de Investimentos do FGTS.

Porto Maravilha. Há ainda uma investigação que apura se ele recebeu propina nas obras do Porto Maravilha, no Rio, e outra na qual Cunha é suspeito de apresentar requerimentos na Câmara para pressionar o banco Schahin e beneficiar Lúcio Bolonha Funaro, conhecido como seu “operador de propinas”. Todos esses inquéritos estão sob a relatoria do ministro Teori Zavascki, responsável pela Lava Jato no Supremo, e devem ir para Moro.

Os advogados do peemedebista argumentam que algumas investigações, como a relacionada às obras do Porto Maravilha, não têm ligação direta com a Lava Jato e, por isso, não deveriam ficar com o juiz de Curitiba.

Há ainda a possibilidade de o inquérito que investiga os requerimentos contra o grupo Schahin permanecer no Supremo, porque outras pessoas com foro privilegiado, como o deputado André Moura (PSC-SE), também são investigados.

Outros casos. Dois inquéritos não devem ser mandados para Moro porque não tem relação direta com a Lava Jato. O mais provável é que esses casos sejam enviados para varas da Justiça Federal de Brasília ou do Rio, Estado de Cunha. Um deles apura a suspeita de que o peemedebista negociava emendas parlamentares que beneficiariam o BTG Pactual, do banqueiro André Esteves. O caso é relatado pelo ministro Celso de Mello.

O outro é sobre um suposto esquema de corrupção em Furnas, do qual Cunha foi apontado como “chefe”. O relator é o ministro Dias Toffoli.

Com Agência Estado