sexta-feira, 26 de agosto de 2016

BOA NOITE!

Leandro & Leonardo, que nasceram na cidade de Goianápolis em Goiás formaram uma dupla de cantores de música sertaneja nos anos 80 e fizeram sucesso até 1988, quando um câncer raro tirou a vida de Leandro. No ano seguinte Leonardo seguiu carreira solo.

A canção que levou a dupla para as paradas de sucesso em todo o Brasil foi Entre tapas e beijos, gravada em 1987, no terceiro LP de Leandro e Leonardo

Pela semelhança com o que está ocorrendo nas sessões de julgamento do impeachment da presidente afastada, acho que deveria ser ouvida por todas as senadoras e senadores.



OPINIÃO

Grande teatro*

Eliane Cantanhêde


Os próximos dias, as longas horas pela frente e o dia de ontem do julgamento final da presidente já afastada Dilma Rousseff fazem parte de um script preestabelecido há meses, que tem um desfecho para lá de previsível: o impeachment vai passar por 60 ou 61 votos e o presidente Michel Temer passará de interino a efetivo, herdando definitivamente a maior crise da história do Brasil.

Até mesmo os gritos e o destempero de um lado e outro já eram esperados nesse grande teatro, em que os senadores Gleisi Hoffmann, Lindbergh Farias e Fátima Bezerra, do PT, e Vanessa Grazziotin, do PCdoB, são protagonistas desde a comissão do impeachment, encerrada com 59 votos contra Dilma, quatro a mais do que os necessários. Já na estreia do julgamento final, ontem, Gleisi berrou em tom de desafio que o Senado Federal e os senadores da República “não têm moral” para cassar “a presidenta”.

“Aqui não tem ninguém com moral para julgar ninguém, muito menos para afastar uma presidenta”, julgou a senadora. “Não sou ladrão de aposentado”, rebateu Ronaldo Caiado (DEM), numa referência direta ao marido da petista, o ex-ministro Paulo Bernardo, réu por desvio do crédito consignado. A partir daí, Gleisi insinuou que Caiado, líder ruralista, pratica “trabalho escravo” e, como Lindbergh fez coro, Caiado sugeriu que ele fizesse “um exame antidoping”. Os três sacudiram o ambiente, eletrizaram os telespectadores e ameaçaram entrar com processo daqui e dali. Mas não mudaram nada, um único voto.
Como também não mudam nada as testemunhas – ou o “informante”, no caso do procurador de contas Júlio Marcelo – e o falatório de defesa e de acusação. 

Lá se vão nove meses, o tempo passa, o tempo voa, mas os argumentos continuam iguaizinhos. Quantos votos a defesa de Dilma conseguirá mudar? E a acusação? O ex-ministro José Eduardo Cardozo e a professora Janaina Paschoal vão ficar roucos de tanto repetir no plenário tudo o que já vêm falando nesse tempo todo na comissão e no plenário da Câmara, na comissão e na pronúncia do Senado, mas que mágica podem fazer? Quem acha que houve crime de responsabilidade vai continuar achando, quem acha que não houve, também.

A grande e real expectativa é diante da ida de Dilma ao Congresso na segunda-feira, a partir das 9h, para enfrentar os senadores – em particular seus ex-ministros –, olho no olho. Vai sair faísca e é uma situação difícil de imaginar, que exige uma personalidade de ferro e pode gerar momentos inesquecíveis. Se é que Dilma não vá desistir na última hora, já que ela não é a melhor oradora do mundo, não conclui raciocínios, se atrapalha com conceitos, coleciona frases constrangedoras.

Se for, Dilma vai investir na versão do golpe e na vitimização: “Sou uma injustiçada”, repetirá à exaustão. Concretamente, porém, não tem mais nenhuma carta na manga, depois que o PT, seu próprio partido – ou melhor, o partido de Lula – desautorizou e jogou no lixo a tese de um plebiscito para antecipar as eleições de 2018, o que seria só risível, não fosse inconstitucional.

Em sendo assim, o julgamento vai se arrastar pelos próximos dias com os mesmos personagens, mesmas falas, mesmos gestos teatrais, para chegar a um “The End” que cada um ali sabe e a população brasileira espera. Dilma volta para o ostracismo em Porto Alegre e Michel Temer herda definitivamente a crise, com o PMDB e o PSDB às turras e ameaçando o inadiável ajuste fiscal, ponto zero da recuperação da economia. Conclusão: o resultado do impeachment todo mundo já imagina, o que vem depois é que são elas.
Publicado no estadão.com em 26/08/2016


Triplex no Guarujá

Polícia Federal indicia Lula e Marisa


A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no inquérito que investiga o tríplex do Condomínio Solaris, no Guarujá, litoral paulista. O petista é alvo de três investigações centrais na Operação Lava Jato, em Curitiba – sede do escândalo de cartel e corrupção na Petrobrás. Ele foi enquadrado por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. A ex-primeira-dama Marisa Letícia e o ex-presidente do Instituto Lula Paulo Okamotto também foram indiciados.

Lula foi indiciado por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. Dona Marisa por corrupção e lavagem. A conclusão do delegado Márcio Adriano Anselmo é que o casal “foi beneficiário de vantagens ilícitas, por parte da OAS, em valores que alcançaram R$ 2,4 milhões referentes as obras de reforma no apartamento 164-A do Edifício Solaris, bem como no custeio de armazenamento de bens do casal”.

A apuração do inquérito teve como ponto central reforma realizada no tríplex, construído pela Bancoop (cooperativa habitacional do sindicato dos bancários), que teve como presidente o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto – preso desde abril de 2015. O imóvel foi adquirido pela OAS e recebeu benfeitorias da empreiteira, acusada de corrupção na Petrobrás. O ex-presidente seria o verdadeiro dono do tríplex- a defesa do petista nega taxativamente.

Paulo Okamoto
Além da reforma e compra de equipamentos para o tríplex do Guarujá, o indiciamento aponta o custeio pela Odebrecht de armazenamento de bens do de Lula na empresa Granero Transporte, que foram custeados pela OAS.
“(Lula) recebeu vantagem indevida por parte de José Aldemário Pinheiro e Paulo Gordilho, presidente e engenheiro da OAS, consistente na realização de reformas no apartamento 174”, informa o indiciamento. O imóvel recebeu obras avaliadas em R$ 777 mil, móveis no total de R$ 320 mil e eletrodomésticos no valor de R$ 19 mil – totalizando R$ 1,1 milhão. 

Foi apontado ainda o custeio de R$ 1,3 milhão pela OAS pelo armazenamento de bens do acervo presidencial, mantidos pela Granero de 2011 a 2016.

É o primeiro indiciamento formal contra Lula, nas apurações da Lava Jato em Curitiba. A conclusão do inquérito da PF, com o indiciamento dos investigados, antecede a denúncia criminal a ser apresentada pelo Ministério Público Federal ao juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos do caso em primeira instância. Os procuradores pediram 90 dias para oferecer denúncia no caso.
Além da corrupção e lavagem no recebimentos dessas “benesses” por parte da OAS, empresa acusada de cartel e propinas na Petrobrás, Lula foi indiciado por falsidade ideológica. A imputação trata de “contrato de prestação de serviços de armazenagem junto à Granero”.

Investigadores da força-tarefa, em Curitiba, reuniram elementos para apontar a participação de Lula no esquema de cartel e corrupção que vigorou de 2004 a 2014, na Petrobrás – e teria sido espelhado em outras áreas do governo, como contratos do setor de energia, concessões de aeroportos e rodovias. Com base em uma sistemática padrão de corrupção como “regra do jogo”, empreiteiras, em conluio com agentes públicos e políticos da base, PT, PMDB e PP, em especial, desviavam de 1% a 3% em contratos das estatais. Um rombo de pelo menos R$ 6,2 bilhões, só na Petrobrás.

Lula teria recebido “benesses” das empreiteiras do cartel, como  Odebrecht, OAS e outras. Executivos dos dois grupos empresariais negociam desde o início do ano acordos de delação premiada com o Ministério Público Federal – a da OAS foi encerrada nesta semana pela Procuradoria Geral da República (PGR).

Nas mensagens encontradas nos celulares apreendidos do ex-presidente da OAS e do engenheiro do grupo há elementos, para a PF, de que o casal Lula orientou as reformas no apartamento do Guarujá.
Agência Estado

PESQUISAS

Rio, São Paulo, BH e Recife


Começam a surgir as primeiras pesquisas sobre intenção de votos nas principais capitais brasileiras. Na medida do possível, vamos acompanhando os resultados que, é lógico, podem mudar muito até o dia da eleição.
Veja como está a situação no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Recife, conforme pesquisas realizadas e divulgadas pelo Datafolha.



RIO DE JANEIRO
Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (26) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto na corrida para a Prefeitura do Rio:

Marcelo Crivella (PRB) - 28%
Marcelo Freixo (PSOL) - 11%
Flávio Bolsonaro (PSC) - 9%
Jandira Feghali (PC do B) - 7%
Pedro Paulo (PMDB) - 5%
Índio da Costa (PSD) - 4%
Carlos Osório (PSDB) - 3%
Alessandro Molon (Rede) - 2%
Cyro Garcia (PSTU) - 1%
Carmen Migueles (Novo) - 0%
- Branco/nulo: 20%
- Não sabe/não respondeu: 9%

SÃO PAULO
Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (26) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto na corrida para a Prefeitura de São Paulo:

- Celso Russomanno (PRB) - 31%
- Marta (PMDB) - 16%
- Luiza Erundina (PSOL) - 10%
- Fernando Haddad (PT) - 8%
- João Doria (PSDB) - 5%
- Major Olimpio (SD) - 2%
- Levy Fidelix (PRTB) - 2%
- Ricardo Young (REDE) - 1%
- Altino (PSTU) - 0%
- João Bico (PSDC) - 0%
- Henrique Áreas (PCO) - 0%
- Branco/nulo - 17%
- Não sabe - 7%

BELO HORIZONTE
Pesquisa Datafolha  divulgada nesta sexta-feira (26) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto na corrida para a Prefeitura de Belo Horizonte:

João Leite (PSDB) - 26%
Alexandre Kalil (PHS) - 14%
Eros Biondini (PROS) - 6%
Luis Tibé (PTdoB) - 4%
Vanessa Portugal (PSTU) - 4%
Délio Malheiros (PSD) - 3%
Marcelo Álvaro Antônio (PR) - 3%
Sargento Rodrigues (PDT) - 3%
Maria da Consolação (PSOL) - 2%
Reginaldo Lopes (PT) - 2%
Rodrigo Pacheco (PMDB) - 0%
- Branco/nulo - 18%
- Não sabe/não respondeu - 15%

RECIFE
Pesquisa Datafolha  divulgada nesta sexta-feira (26) aponta os seguintes percentuais de intenção de voto na corrida para a Prefeitura do Recife:

- João Paulo (PT) – 32%
- Geraldo Julio (PSB) – 28%
- Daniel Coelho (PSDB) – 10%
- Priscila Krause (DEM) – 6%
- Edilson Silva (PSOL) – 3%
- Carlos Augusto Costa (PV) – 1%
- Branco/nulo – 13%
- Não sabe/não respondeu – 7%

POLÍTICA




PROPAGANDA NA TV E NO RÁDIO


Muito mais curta que nos anos anteriores, começa hoje a propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão. Na eleição deste ano, o tempo será de 10 minutos, divido entre os candidatos que disputam o cargo de prefeito e vice. Os candidatos a vereador terão espaços nas inserções diluídas durante a programação.
Na TV, a propaganda será apresentada das 13h às 13h10 e das 20h30 às 20h40. No rádio os candidatos terão programas das 7h às 7h10 e das 12h às 12h10.
Como o dinheiro está curto, já que não são mais permitidas doações de empresas, os candidatos terão que se virar com os recursos angariados entre correligionários, verba partidária e doações de pessoas físicas. Tudo isto significa menos produção, coordenadores substituindo marqueteiros e muito mais criatividade.
O tempo que cada candidato terá nos programas gratuitos, é proporcional ao número de representantes, por sigla, na Câmara Federal. As coligações que reúnem maior número de partidos, sempre conseguem tempo maior.

Os 10 minutos de programa estão divididos da seguinte maneira:

- Sebastião Melo (PMDB) - 3min50
- Nelson Marchezan Jr (PSDB) – 1min56
- Mauricio Dziedricki (PTB) – 1min54
- Raul Pont (PT) – 1min30
- Marcelo Chiodo (PV) – 15s
- Luciana Genro (PSOL) – 12s
- João Rodrigues (PMN) – 10s
- Fabio Ostermann (PSC) – 7s
- Júlio Flores (PSTU) – 6s

LUPI APOIA MELO
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, desmentiu informação divulgada pela assessoria do candidato Raul Pont (PT) de que teria combinado com o petista a abertura de um comitê suprapartidário que abrigaria os pedetistas que não apoiam Melo.
Lupi disse que foi o principal articulador do apoio `{a candidatura de Sebastião Melo e da indicação da deputada Juliana Brizola para vice.

PONT FICOU IRRITADO
Desgostoso com a atitude de sua assessoria, Pont pediu ao coordenador de campanha, Carlos Pestana, que ligasse para Pompeo de Mattos, presidente estadual do PDT, pedindo desculpas.
Depois de aceitar as desculpas do petista, Pompeo disse que “se houver dissidente, o rebelde não será mais do PDT”.

26/08/2016



Correio do Povo - Wantuir Jacini pede exoneração de Secretaria da Segurança Pública do RS
Governador Sartori aceitou saída e constituiu "Gabinete de Crise" após latrocínio em frente a colégio

Estadão - Bate-boca e revés da acusação marcam 1º dia de julgamento do impeachment
Senado retoma inquirição de testemunhas no julgamento do processo de impeachment de Dilma Rousseff nesta sexta-feira

Folha de São Paulo - Russomanno lidera em SP e ganharia eleição no 2º turno, diz Datafolha
Deputado do PRB tem 31% das intenções de voto, bem à frente de Marta e Erundina

O Globo - Senadores ouvem hoje testemunhas de defesa no processo contra Dilma
Ontem, representantes da acusação prestaram depoimento 

Correio Braziliense - Brasil já perdeu 623 mil empregos formais apenas neste ano
Somente em julho foram eliminadas 94,7 mil vagas com carteira assinada, o segundo pior resultado para o mês nos registros no Ministério do Trabalho. Com a economia ainda fraca, especialistas não veem perspectivas de melhora no horizonte

Estado de Minas - Mesmo em queda, assassinatos em BH ocupam alto patamar, diz especialista
População não deve se enganar com redução dos crimes na capital mineira, segundo estudioso. São 31 homicídios para cada 100 mil habitantes na cidade

Tribuna da Bahia - Senadores do PT burlam norma e usam tempo de fala para pronunciamento
Após as primeiras tentativas, Lewandowski repreendeu os senadores e proibiu a estratégia, determinando que eles fizessem questões objetivas

Revista ÉPOCA - A cada hora, cinco pessoas são mortas por armas de fogo no Brasil
Segundo o Mapa da Violência 2016, divulgado nesta quinta-feira (25), foram 44.861 vítimas em 2014. País é o 10º colocado nesse ranking trágico

Revista VEJA - Mais curto, horário eleitoral começa nesta sexta-feira
Minirreforma eleitoral modificou a transmissão das peças: agora, blocos terão apenas dez minutos

Revista EXAME - AB InBev pode cortar 3% de empregos após fusão com SABMiller
Uma pessoa com conhecimento do assunto disse que os desligamentos poderão chegar a 5.500

Portal G1 - Crivella tem 28%, Freixo, 11%, e Bolsonaro, 9% no Rio, diz Datafolha
Jandira tem 7%, Pedro Paulo, 5%, Índio, 4%, e Osório, 3%, diz pesquisa. Instituto ouviu 928 eleitores entre 23 e 24 de agosto sobre Prefeitura do Rio

Portal IG - PT reforça narrativa do golpe; Temer prepara posse
Lula virá a Brasília acompanhar Dilma na reta final do impeachment

Agência Brasil - Apesar de resgates, Itália conta 268 mortos após terremoto
Segundo dados oficiais da Defesa Civil divulgados nesta sexta-feira (26), 208 vítimas estavam em Amatrice, 49 em Arquata del Tronto e 11 em Accumuli

BOM DIA!

Mais um dia de questões de ordem

Começa hoje a segunda sessão do Senado que tem por objetivo votar o impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff (PT) por crime de responsabilidade civil. O presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, atendendo o que determina a Constituição, preside os trabalhos, o que tem feito com muita habilidade até aqui.

O que realmente preocupa, a mim particularmente, é a atuação do grupo de senadores escalados para defender a presidente afastada e tentar, de qualquer forma, procrastinar os trabalhos com algum objetivo que, sinceramente, não consigo entender. Quem sabe querem que se complete o prazo de afastamento de Dilma para que o processo não seja votado e ela volte. Não conseguirão, todos sabemos, mas eles seguem insistindo.

Na sessão de ontem (25) foi um festival de pedidos de questões de ordem, todas, indistintamente todas, repetindo os mesmos assuntos que já foram decididos em questões apresentadas anteriormente. Aliás, os senadores petistas e comunistas fazem o mesmo desde o primeiro dia de trabalhos. São escudeiros que estão ali para, de alguma forma, retardar os trabalhos imaginando que atrairão aliados para seu bloco.

Tenho sérias dúvidas sobre o procedimento dos senadores aliados de Dilma. Posso estar muito enganado, mas acho que só fazem irritar ainda mais os que desejam decidir imediatamente a questão e acabam sendo decisivos para que os indecisos optem por votar contra a presidente.

Ontem mesmo, numa fala absolutamente infeliz, a senadora Gleisi Hoffmann (PT) disse que os senadores, (inclusive ela?) não tinham moral para julgar a presidente afastada. Provocou, com sua desastrada afirmação, um tumulto que levou o presidente a suspender os trabalhos.

Se o objetivo da senadora era retardar o começo da apresentação das testemunhas, conseguiu, mas se realmente tinha a intenção de dizer o que disse, pisou na bola. Esqueceu, a petista que ela mesma é indiciada, juntamente com seu marido, ex-ministro Paulo Bernardo, numa operação que descobriu o repasse, ilegal, de R$ 100 milhões cobrados ilegalmente (propina) de contratos de empréstimo feitos a servidores e aposentados. Quem pratica atos assim, tirando exatamente de quem tem menos, é muito mais do que sem moral. Quem sabe não estava ali a base do pronunciamento da senadora do PT?

Pois hoje teremos mais um round. Assim que a sessão começar, começarão os pedidos de questão de ordem e os escudeiros de Dilma repetirão a mesma lengalenga de sempre. Suas questões de ordem, as que repetirão como sempre, serão indeferidas pelo presidente dos trabalhos. E a sessão ficará umas duas horas, não menos, sem trabalhar objetivamente pelo julgamento.

Não sei se a maioria, mas acredito que sim, como eu já está cansada de tanta conversa jogada fora, com tanta repetição, com tanta mentira e desfaçatez. Que venha logo a segunda-feira, que a presidente afastada tenha oportunidade de falar e que, finalmente, tenhamos a votação.

For falar nisso, um grupo de sem terra está chegando a Brasília para apoiar Dilma. Depois de mais de 12 anos no poder, o PT não moveu uma palha para acabar com o problema do MST, mas eles seguem apoiando o PT e querendo que tudo siga como está. Não trabalham, não produzem, vivem atuando contra o patrimônio de quem quer trabalhar e, não sei de onde, juntam dinheiro para deslocamentos, de muitas partes do Brasil para a Capital federal. Um mistério.

Tenham todos um Bom Dia!