domingo, 10 de julho de 2016

Seis jogos sem vitória

Argel não é mais treinador do Inter


Depois da sexta partida sem vitórias, o treinador Argel Fucks deixou o comando técnico da equipe do Internacional. O Inter perdeu, na tarde de hoje, para o Santa Cruz, em Recife, por 1 X 0

Antes do jogo, a direção colorada ainda falava em manter o treinador e que seu cargo não estava a perigo. Logo após mais uma derrota, a direção colorada conversou com Argel e oficializou sua saída do comando técnico do time.

Até o momento, não há qualquer informação sobre quem será o substituto de Argel como treinador do Internacional.

BOA NOITE!

Carlos Alberto Santana Barragán, mais conhecido como Santana ou Carlos Santana é um multi instrumentista 
e compositor mexicano. Tornou-se famoso na década de 1960 com a banda Santana Blues Band, conhecida posteriormente apenas como 
Santana mais precisamente com a sua atuação no Festival de Woodstock em 1969, onde ganhou projeção mundial.

Santana costuma usar guitarras PRS de modelo próprio (Signature). Foi aclamado pela revista Rolling Stone como o 20º melhor guitarrista de todos os tempos.

Um dos maiores sucessos de Carlos Santana, é Samba Pa Ti, que vamos ouvir.




Brasileirão 2016

14ª RODADA

SÁBADO - 09/07
16:30
Coritiba 0 X 0 Botafogo - Couto Pereira

16:30
Chapecoense 0 X 2 Corinthians - Arena Conda

21:00
Ponte Preta 2 X 1 Sport - Moisés Lucarelli

DOMINGO - 10/07
11:00
Grêmio 2 X 1 Figueirense - Arena Grêmio
Flamengo 2 X 0 Atlético MG - Mané Garrincha

16:00
Santa Cruz 1 X 0 Internacional - Arruda
São Paulo 3 X 0 América MG - Morumbi

19:30
Vitória 0 X 0 Fluminense - Barradão

SEGUNDA - 11/0720:00
Cruzeiro _ X _ Atlético PR - Mineirão

TERÇA - 12/07
20:30
Palmeiras _ X _ Santos - Arena Palmeiras

Classificação


Campanha Eleitoral

Fornecedor de Dilma é investigado por caixa 2

Foto: Agência Estado
 A Operação Custo Brasil, desdobramento da Lava Jato, investiga lavagem de dinheiro e sonegação fiscal em negócios do segundo maior fornecedor da campanha da presidente afastada Dilma Rousseff, reeleita há quase dois anos. 

Relatório da Receita Federal repassado à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal revela que, entre 2010 e 2014, uma das empresas de Carlos Roberto Cortegoso, a CRLS Consultoria e Eventos, movimentou quase R$ 50 milhões, de créditos e débitos, um quinto do valor declarado de receita bruta no período.

Os investigadores suspeitam de contabilidade “atípica” e caixa 2 com recursos provenientes do PT e de esquemas de propinas na Petrobrás e no Ministério do Planejamento. “A CRLS, segundo a Receita Federal, movimentou em suas contas cerca de R$ 25 milhões de entrada (crédito) e R$ 24 milhões de saída, mas declarou receita bruta de menos de R$ 10 milhões”, afirmam procuradores da República da Custo Brasil.

Cortegoso é proprietário da CRLS e da Focal Confecções e Comunicação Visual, que recebeu R$ 25 milhões na última campanha de Dilma e ficou atrás apenas do publicitário João Santana (R$ 70 milhões), preso preventivamente, em Curitiba, na Lava Jato. Ambas ficam em São Bernardo do Campo, no ABC paulista.

No fim dos anos 1990, Cortegoso montou uma empresa de produção de camisetas e material de campanha. Com a chegada do PT ao Palácio do Planalto, em 2003, o negócio cresceu rapidamente e ele virou o principal fornecedor do partido. Desde a disputa de reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006, ele virou o principal fornecedor de estruturas de palanques e materiais de campanha, como faixas, placas e banners. O empresário é conhecido como “garçom de Lula” por ter trabalhado em restaurante onde sindicalistas petistas se encontravam.
“A referida empresa é uma produtora, que fazia eventos para o PT, e que tinha créditos com o PT. Cortegoso teve evolução patrimonial bastante rápida, tendo sido garçom e atualmente teria até mesmo avião em seu nome”, afirmou a Procuradoria da República.

 

Laranja de fornecedor de campanhas 
petistas negociou ‘cala boca’ com empresário

Após 10 anos trabalhando como motorista pessoal de Carlos Roberto Cortegoso, dono da Focal Comunicação, segunda maior fornecedora da campanha de Dilma, da qual recebeu R$ 25 milhões nas eleições de 2014, Jonathan Gomes Bastos admite ter atuado como laranja do empresário que está na mira da Polícia Federal e tentou negociar na Justiça um acordo com seu ex-chefe para receber uma indenização mensal de R$ 6 mil por 12 anos e ficar em silêncio.

O acordo foi proposto no fim do ano passado, ao mesmo tempo em que ele acionou a Justiça contra seu antigo patrão pedindo uma indenização de ao menos R$ 4 milhões por não ter recebido dinheiro movimentado em uma das empresas de Cortegoso na qual aparecia como sócio até 2011: a CRLS Consultoria e Eventos, que está na mira da Procuradoria da República por suspeita de caixa 2 do PT.

O valor é referente ao lucro que a empresa teria obtido ao adquirir e depois revender em 2010 sete terrenos do pecuarista José Carlos Bumlai, em São Bernardo do Campo.

Os advogados de Cortegoso e de Jonathan tentaram negociar os termos do acordo. Nele, contudo, o valor que seria acertado ficaria em menos de um quarto do que foi pedido pelo ex-motorista inicialmente: R$ 846 mil em 144 parcelas mensais depositadas na conta da advogada de Jonathan.


Cortegoso teria ainda que pagar todas as dívidas que Jonathan tivesse herdado por conta da empresa. Uma das cláusulas previa que cada um dos envolvidos devia manter o sigilo das informações “quer pessoais, profissionais, não podendo um falar do outro, para com terceiros, funcionários e, afins”, diz o documento, que foi encaminhado ao juiz da 4ª Vara Cível de São Bernardo do Campo, onde está a ação contra Cortegoso.
Agência Estado

BOM DIA!

A nebulosidade sobre Porto Alegre, pare com o Brasil, ou seja, quase não se consegue ver nada na frente. Daminha janela, vejo o outro lado da rua e olhe lá. Se o sol aparecer, pode ser que o dia melhore, mas não tenho muitas esperanças.

Para começar o domingo, na minha passada pelos portais de notícias, destaquei o comentário da jornalista Eliane Cantanhêde. É imperdível.

Estouro da boiada*

Eliane Cantanhêde

A Câmara dos Deputados chegou à redemocratização com o inatacável Ulysses Guimarães na presidência, mas acendeu o sinal amarelo com a eleição do indescritível Severino Cavalcanti e o sinal vermelho com o duplamente réu Eduardo Cunha e, agora, não apenas convive com o inacreditável Waldir Maranhão como está entre duas opções: ou um estouro da boiada e mais um presidente problema, ou uma união das forças políticas em torno de um nome palatável pela opinião pública.

Os maiores partidos, PMDB, PSDB e PT, simplesmente não apresentaram candidatos, para não piorar a implosão da Câmara e para esperar 2017. Mas, além deles, nenhum outro partido fechou firmemente em torno de um nome que preencha requisitos básicos, como o respeito da grande maioria e uma ficha razoavelmente limpa. Está difícil!

Eleições para as presidências da Câmara e do Senado deveriam ser como quaisquer outras, quando sempre despontam nomes naturais, com liderança, legitimidade e ampla simpatia entre seus pares, como o de Ulysses, que era inquestionável. Mas os Ulysses andam em falta, e Severino Cavalcanti, de triste memória, acabou chegando lá exatamente por eliminação: não havia soluções naturais, nem consenso em torno nomes. “Se não tem tu, vai de tu mesmo.” Depois, aguenta.

Hoje, a situação é ainda mais complexa: a sucessão de Eduardo Cunha gira em torno do próprio Eduardo Cunha. Com uma multidão de candidatos avulsos no primeiro turno, o segundo será entre o candidato dele e aquele que galvanizar o anti-Cunha, criando um interessante movimento: Planalto e líderes anti-impeachment, PT e PSDB, todos teriam de tapar o nariz e se unir em torno de um mesmo candidato contra o “inimigo comum”. Até ontem, o nome mais forte era Rodrigo Maia (DEM), mas isso sempre pode mudar.

Assim, a maior força do deputado Rogério Rosso (PSD-DF) é Cunha (no primeiro turno) e a maior fraqueza de Rosso também é Cunha (no segundo). Os demais não são candidatos ainda a presidente, mas candidatos a antídoto contra Cunha e Rosso, sem que nenhum deles consiga convencer nem ter apoio consensual nos seus próprios partidos. O PSB, o PP, o DEM, todos têm mais de um postulante, o que pode chegar a uma lista de 14 nomes. Quando há tantos, é porque não há nenhum. Logo, o estouro da boiada é no deserto.

O Planalto emite sinais contraditórios. Michel Temer se encontra com Cunha no escurinho do Jaburu num domingo à noite, mas nega. É suspeito de tramar um acordão com Cunha para adiar sua cassação e garantir-lhe ingerência na escolha do sucessor, mas nega. Jura que o Executivo não vai se meter numa decisão da Câmara, mas sua entourage não faz outra coisa, claro. Um adversário na presidência da Câmara?!

Enquanto isso, o Centrão bate cabeça, a base aliada ao Planalto está pulverizada em várias candidaturas e a “nova oposição” (PT e seus seguidores), que andava muito silenciosa, monta uma armadilha para Temer. Ou todos fecham com Rodrigo Maia, ou vem aí o ex-ministro da Saúde do final de Dilma, Marcelo de Castro, como forma de encurralar o presidente interino. Ou apoiar Castro, que votou contra o impeachment, mas é do PMDB, ou optar pelo Rosso ou um candidato qualquer de Cunha, confirmando a tese indigesta de um “acordão” entre Temer e Cunha.

Tudo está confuso, incerto e expondo as entranhas da Câmara: partidos rachados; um presidente que jamais deveria chegar aonde chegou e corre o risco de sair dali direto para a prisão; um substituto não só incapaz em vários sentidos como capaz de tentar um golpe para anular o impeachment aprovado em plenário; a inexistência de dois ou três líderes que emergissem como soluções naturais; logo, uma preocupante rejeição da opinião pública.
E a Lava Jato nem começou ainda a julgar, condenar e prender os políticos. Imaginem quando começar...

*Publicado no Estadão.com em 10/07/2016