sábado, 25 de junho de 2016

BOA NOITE!


Elton John, é um pianista, cantor, compositor e produtor inglês. Elton, que tem 35 discos de ouro e 25 discos de platina, já vendeu mais de 450 milhões de discos em todo o mundo.

Em 1997, a Rainha Elizabeth II o nomeou Cavaleiro do Império Britânico, recebendo o título de Sir, depois do artista ter homenageado a recém falecida princesa Diana em seu funeral, com a música Candle in the Wind.

Um de seus maiores sucessos foi lançado nos anos 80 e vai nos levar a um tempo em que a qualidade estava presente na maioria das músicas. Vamos ouvir, com Elton John, Sacrifice




Rapidinhas


PF impressionada com luxo de Gabas
Policiais federais que estiveram na casa do petista Carlos Gabas, ex-ministro da Previdência e da Aviação Civil,  na última quinta-feira, ficaram impressionados com a quantidade de objetos luxuosos encontrados na residência. Para a PF, os itens encontrados são incompatíveis com a renda mensal de servidor público, de Gabas. Coleções de canetas-tinteiro Montblanc e de relógios Rolex, além de duas motos Harley Davidson, uma delas usadas para passeios com a presidente Dilma na garupa, foram apreendidas na casa dele. Alguns dos itens, segundo peritos que fizeram parte da ação, são avaliados em R$ 100 mil.

Moro reativa inquéritos contra Lula
Os inquéritos e processos de busca e apreensão e quebra de sigilos que têm como alvo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua família foram reativados, nesta sexta-feira, 24, pelo juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, em Curitiba – origem do escândalo Petrobrás.
São frentes que apuram corrupção e lavagem de dinheiro na compra e reforma do sítio, em Atibaia (SP), no negócio do tríplex do Condomínio Solaris, no Guarujá (SP), nos pagamentos para a LILS – empresa de palestras do ex-presidente – e nas doações para o Instituto Lula, entre outros.

Esquema de corrupção em consignados pode ser bem maior
Várias prefeituras e governos estaduais utilizam esquema de serviços semelhantes ao da Consist, empresa responsável pela fraude no Ministério do Planejamento, o que pode tornar bem maior o rombo. O golpe resultou na prisão do ex-ministros dos governos Lula e Dilma, Paulo Bernardo, e consistia em desvio de recursos em contratos de crédito consignados a servidores públicos. Uma nova investigação pode acontecer, já que a PF sabe que os empréstimos vinculados aos salários, são gerenciados por empresas remuneradas pelos bancos, sem a exigência de licitação. Prefeitos e governadores que mantém negócios com estas empresas, estão sendo observados pela Polícia Federal.

Servidores vão à Justiça contra fraude nos consignados
Há 16 anos, a servidora pública Ana Gori vê um empréstimo consignado abocanhar boa parte de seu salário. Uma dívida levou a outra e, pelas contas dela, só termina em 2022. Na quinta-feira, a angústia de Ana aumentou quando viu o ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo ser preso na Operação Custo Brasil, da PF, por fraude no consignado contratado por meio da empresa Consist. Ana chorou quando soube que, além dos juros, ela contribuía também com a taxa mensal de R$ 0,70 de propina. Pelas investigações, Bernardo embolsou R$ 7 milhões em propina. A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) já decidiu entrar com ações contra o governo federal por danos morais. Eles querem ter de volta o dinheiro desviado das parcelas do consignado.

Medina diz que PT aparelhou AGU
Francisco Medina, advogado-geral da União, em conversa recente com o presidente em exercício, Michel Temer, disse que “durante a gestão do PT, a AGU foi aparelhada por servidores ligados ao sindicato da categoria”. Sem poder definir o tamanho do problema que o fato gerou, Medina calcula que um montante bilionário deixou de ser recuperado aos cofres públicos devido a greves e operações-padrão feitas por servidores que exigiam aumento salarial.

Brasileirão 2016


11ª RODADA

SÁBADO - 25/06
19:00
Cruzeiro 2 X 1 Palmeiras - Mineirão

21:00
Corinthians 2 X 1 Santa Cruz - Arena Corinthians

DOMINGO - 26/06
11:00
América MG 0 X 1 Atlético MG - Independência

16:00
Internacional 2 X 3 Botafogo - Beira Rio
Atlético PR 2 X 0 Grêmio - Arena Baixada
Vitória 1 X 1 Ponte Preta - Barradão
Flamengo 1 X 2 Fluminense - Arena Dunas
Santos 3 X 0 São Paulo - Pacaembu

18:30
Figueirense 0 X 0 Coritiba - Orlando Scarpelli
Sport 5 X 1 Chapecoense - Ilha do Retiro

CLASSIFICAÇÃO

BOM DIA!

O PT assaltou até funcionários públicos endividados*

A prisão de um ex-ministro de Lula e Dilma mostra que nada estava 
imune à mão invisível da corrupção nos governos do partido

A cena acima resume a realidade de um partido político que surgiu como esperança de renovação, apresentou-se como baluarte da ética e terminou como uma organização criminosa, cercado pela polícia. Ainda estava escuro na quinta-­feira passada quando homens do Grupo de Pronta Intervenção, a Swat da Polícia Federal, isolaram a rua onde funciona o Diretório Nacional do PT, no centro de São Paulo. Os agentes estavam cumprindo um mandado judicial, em busca de provas contra uma quadrilha que, durante cinco anos, embolsou 100 milhões de reais em mais um esquema de corrupção. Nada a ver com os intrincados desfalques contra a Petrobras, a Eletrobras, os Correios, a Infraero, os fundos de pensão das estatais e sabe-se lá o que mais. Dessa vez foi, pode-se dizer, um assalto direto: o Partido dos Trabalhadores tomou o dinheiro de milhares de servidores públicos ativos e inativos - e, luxo de sadismo, justamente os mais endividados.

A presença de policiais armados de fuzil e metralhadora vigiando a entrada da sede do PT pareceu exagerada, mas era apenas precaução considerada necessária pelo serviço de inteligência da PF. Era ali, na sede nacional, que despachava o notório Delúbio Soares, o tesoureiro do mensalão. Dali, mais tarde, saíram as primeiras ordens do igualmente notório João Vaccari Neto, preso e condenado por gerenciar o caixa do dinheiro arrecadado das empreiteiras em troca de contratos na Petrobras. Na sede do PT, como demonstram as investigações até aqui, política e corrupção conviveram em simbiose.

Ao ingressarem no prédio, os agentes estavam orientados a buscar cofres ou compartimentos secretos que pudessem ser usados para esconder documentos e guardar dinheiro. Explica-se o procedimento: em depoimento à Justiça, um dos empreiteiros confessou ter entregado pessoalmente no diretório várias malas com dinheiro - sugerindo que poderia haver cofres ocultos no prédio. Para garantirem o sigilo e evitarem surpresas, corruptos e corruptores usavam senhas e contrassenhas. Há relatos também de entregas de dinheiro em envelopes, mochilas e carros blindados. Um lobista contou ter levado à sede do PT 500.000 reais no porta-malas do carro em 2012. Na busca da semana passada, os cofres do partido estavam abarrotados apenas de papel e nenhum compartimento secreto foi achado.

Na operação, batizada de Custo Brasil, a Polícia Federal, o Ministério Público e a Receita Federal se debruçaram sobre um esquema de corrupção montado no interior do Ministério do Planejamento. O alvo da rapina eram funcionários públicos, pensionistas e aposentados endividados que recorriam a empréstimos consignados, cujas prestações são descontadas automaticamente em folha de pagamento. A cada parcela paga, os funcionários desembolsavam em torno de 1 real a título de taxa de administração da operadora, uma empresa chamada Consist, cuja sede fica em São Paulo. Como o custo da taxa de administração não passava de 30 centavos, segundo esti­mativa dos investigadores, os 70 centavos de superfaturamento irrigaram os cofres do PT.

O esquema começou em 2010 e durou até 2015, quando a polícia prendeu os primeiros envolvidos. Nesse tempo, de 70 em 70 centavos, o PT afanou cerca de 100 milhões de reais pagos pelos funcionários públicos. Uma parcela do dinheiro era destinada diretamente ao caixa dois do partido, gerido por João Vaccari. A outra era dividida entre os petistas que executaram a tramoia.

O personagem mais ilustre da operação foi o ex-­ministro Paulo Bernardo, preso em Brasília no apartamento funcional em que mora com a mulher, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-­PR). Petista histórico, Bernardo chefiou o Ministério do Planejamento no governo Lula. No governo Dilma, foi o titular do Ministério das Comunicações. Tinha uma participação expressiva no rateio da propina. Segundo os investigadores, dos 100 milhões arrecadados pelo esquema, ele recebeu pelo menos 7 milhões. A lista de beneficiários inclui mais figurões. Carlos Gabas, ex-ministro da Previdência de Dilma, é outro envolvido. Paulo Ferreira, ex-tesoureiro nacional do PT, também recebia uma parte dos dividendos. Ele é o terceiro tesoureiro petista que cai na malha da polícia.

A propina, resultante dos 70 centavos de cada funcionário, era distribuída por meio de contratos fictícios com empresas de consultoria e escritórios de advocacia. Os investigadores suspeitam que o mesmo esquema, de subtrair dinheiro de servidores em empréstimos consignados, exista em outros governos. O caso do PT começou a ser tateado pelos investigadores da Lava-­Jato, mas, como não tinha relação direta com o esquema da Petrobras, o caso foi remetido para a Justiça Federal em São Paulo. Preso, o ex-vereador petista Alexandre Romano, também conhecido por Chambinho, confessou que era o encarregado de gerenciar o golpe e entregou o nome de todos os envolvidos. Uma parte relevante do caso está em Brasília, no Supremo Tribunal Federal, por envolver parlamentares - entre eles a senadora Gleisi Hoffmann e o ex-­líder do PT José Guimarães.

Há documentos comprovando que a senadora, que também foi ministra da Casa Civil de Dilma e está sob investigação da Lava-Jato, aproveitou-se do dinheiro junto com seu marido. Os investigadores descobriram que o dinheiro afanado no esquema servia para pagar o motorista particular da senadora, o aluguel de um loft em Curitiba, além do salário de funcionários e até multas eleitorais. Outro que está encrencado é o deputado Marco Maia (PT-­RS), ex-presidente da Câmara. Como VEJA revelou no ano passado, o parlamentar foi contemplado pela quadrilha com um belo apartamento em Miami. O imóvel, registrado até recentemente em nome de uma offshore aberta por Chambinho, foi revendido no mês passado. O esquema dos empréstimos consignados mostra que a Lava-Jato está criando filhotes pelo país afora, o que certamente assusta os envolvidos em corrupção, mas serve de alento para a população que torce por uma faxina geral.
*Matéria da Revista Veja que circula a partir de hoje, 25/06/2016