segunda-feira, 23 de maio de 2016

BOA NOITE!


Dorival Caymmi foi um cantor, compositor, violonista, pintor e ator brasileiro. Compôs inspirado pelos hábitos, costumes e as tradições do povo baiano. Pai de Nana, Dori e Danilo, Caymmi fez do mar sua inspiração maior. Provavelmente nenhum compositor tenha cantado o mar e suas belezas, como ele.

Com sua filha Nana, Caymmi gravou uma de suas músicas mais bonitas, Acalanto








Saída honrosa

Jucá não volta para Planejamento

Auxiliares do presidente em exercício Michel Temer afirmam que a licença anunciada nesta segunda-feira (23) por Romero Jucá foi uma saída honrosa encontrada para o ministro do Planejamento. Mas, segundo os mesmos interlocutores do presidente em exercício, Jucá não vai voltar ao governo.

A partir de agora, o Planalto já procura nomes para ocupar o comando do Ministério do Planejamento: "O desgaste provocado com as gravações de Jucá deixaram a situação insustentável. Se ele ficar no governo, passa a comprometer a própria imagem de Temer", disse um auxiliar de presidente em exercício.

Fonte: Blog do Camarotti

Planejamento

Áudios derrubam Jucá

O ministro do Planejamento, Romero Jucá, afirmou nesta segunda-feira que vai se licenciar do cargo a partir de amanhã. Ele disse que preferiu deixar o cargo para aguardar que o Ministério Público Federal se manifeste sobre os áudios em que sugere um pacto para paralisar a Operação Lava Jato e conter a "sangria" provocada pelas investigações. Minutos antes do anúncio de Jucá, o presidente interino Michel Temer afirmou que buscaria "a melhor solução para todos" diante do caso.

"Prefiro pedir ao Ministério Público uma manifestação sobre o caso. Vou aguardar com tranquilidade a manifestação do Ministério Público e depois tomar uma decisão [definitiva sobre a presença no governo Temer", disse Jucá, que reassume o mandato como senador e se mantém na presidência do PMDB. No Congresso, deve enfrentar um processo de cassação, já que o PDT anunciou que apresenta nesta terça-feira representação no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.

No Senado, Jucá negou ter provocado "constrangimento" no presidente interino Michel Temer e atribuiu sua licença a um gesto para não comprometer a credibilidade da classe política. "O presidente entendeu minha posição, viu meus pronunciamentos, minhas entrevistas. Tenho defendido um governo de salvação nacional, a rápida investigação para que não pairem dúvidas sobre a classe política brasileira e [para] que não se extraia a confiança sobre a classe política", afirmou. "Meu gesto deu o exemplo de que somos transparentes, nada temos a esconder. Aguardo a manifestação do Ministério Público. Não fiz nada de errado", completou ele.
Fonte: veja.com

Editorial

A hora de Temer*

Não se discute a legitimidade do governo interino de Michel Temer, eleito pelos mesmos votos que mantiveram a presidente Dilma no Planalto, hoje afastada à espera do julgamento do seu impeachment.

Temer, porém, precisa entender a delicadeza do momento político e econômico, que lhe exige ações duras, rápidas, sem tergiversações. Na economia, a partir da qualidade da equipe que tem conseguido montar e das análises já feitas em público, o governo parece bem encaminhado.

Na política, nem tanto. Entende-se que Temer necessita de sólido apoio no Congresso para conseguir aprovar reformas imprescindíveis, sem as quais o país não superará a crise fiscal. Mas tudo tem limites.

Como é o caso da revelação, feita pela “Folha de S.Paulo”, de diálogos do braço-direito do presidente, o senador licenciado Romero Jucá (PMDB-RR), ministro do Planejamento, com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, gravados por este.

O conteúdo do que foi revelado, e não desmentido pelo ministro em entrevista coletiva, torna inviável a sua permanência no governo. O presidente interino pode inviabilizar sua gestão caso decida manter Jucá.

O ministro dá explicações clássicas, reclamando de que frases estão fora de contexto e assim por diante. Mas fica translúcido que Jucá e Machado, dois apanhados nas malhas da Lava-Jato — o ministro ainda sendo investigado —, tramavam barrar a Operação num eventual governo Temer. O contrário do que o próprio presidente se comprometeu a fazer ao assumir. Os diálogos, portanto, também atingem Temer.

Até para não dar razão  aos lulopetistas que denunciam uma trama contra a Lava-Jato por trás do impeachment de Dilma, o presidente não pode demorar para afastar o auxiliar. Ou o próprio Jucá deve entregar o cargo, para poupar Temer de mais dissabores. O tempo corre contra o governo.

*Publicado no globo.com, em 23/05/2016

Turismo rural

Roteiro no feriado de Corpus Christi

Foto: PMPA
Um passeio pela rota turística Caminhos Rurais de Porto Alegre é opção de lazer para o feriado de Corpus Christi nesta quinta-feira, 26. O roteiro conduzirá os participantes por pequenas propriedades com características nativas diversificadas, sendo por isso uma oportunidade para se conhecer sítios e atrativos naturais da zona Sul da capital gaúcha. 

O trajeto será realizado em um ônibus de turismo com saída às 9h do estacionamento Haudi Park, no Largo Vespasiano Júlio Veppo, 127. O passeio iniciará com uma visita ao Santuário Nª Sª Mãe de Deus, no alto do Morro da Pedra Redonda, com vista para a formação geográfica da cidade e seu entorno marcado por vários morros, o Lago Guaíba, ilhas do Delta do Jacuí e o início da Lagoa dos Patos. Após, o roteiro continuará com a visitação à Praça de Belém Velho, com suas figueiras centenárias e casas geminadas típicas açorianas.


Em seguida, o grupo seguirá até a Cabanha La Paloma, no bairro Lageado. A propriedade possui 15 hectares e ensina como encilhar e o manejo de cavalos crioulos . No local, será servido almoço caseiro incluso no pacote, com exceção das bebidas.




À tarde, o grupo conhecerá o Sítio dos Herdeiros, no bairro Lami. Um dos destaques da propriedade, que possuiu 18 mil metros quadrados, é a produção agroecológica. O agricultor e ecologista Salvador Rosa da Silva e sua esposa Vera há 12 anos produzem folhosas e frutas sem agrotóxicos, além de criarem ovelhas e gado. O casal também produz geleias e pastas para comercializar na tradicional Feira Ecológica do Parque da Redenção, que ocorre todos os sábados na avenida José Bonifácio. O retorno terá desembarque no mesmo local de partida, com previsão de chegada até as 18h.

O passeio inclui guia de turismo, transporte, almoço, ingresso às propriedades e seguro. Os bilhetes devem ser adquiridos junto à agência de turismo, operadora do passeio. Mais informações estão disponíveis pelos telefones (51) 3348.1649 e (51) 9985.8303.
Fonte: Portal PMPA

Rapidinhas


Temer quer explicações convincentes de Jucá e reafirma apoio à Lava Jato
O presidente em exercício, Michel Temer, afirmou que espera explicações convincentes do ministro do Planejamento, Romero Jucá, para decidir se o manterá ou não no cargo, depois da revelação de uma conversa dele com o ex-senador Sérgio Machado, sugerindo um pacto para deter a Operação Lava Jato. “Estou avaliando toda a história para saber se ele permanecerá ou não no Ministério e aguardarei as explicações do ministro. Ele precisa dar explicações convincentes sobre o caso e deve dar uma entrevista agora para falar sobre o assunto”, afirma Temer. O presidente disse ainda que reafirma seu apoio à Operação Lava Jato. “Repito o que tenho dito: a Lava Jato tem meu total apoio e continuará tendo”, garantiu.

Moro cobra postura mais ativa do governo contra corrupção: 'Não interferir é obrigação'
O juiz federal Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato na primeira instância em Curitiba, afirmou nesta segunda-feira, durante o Fórum VEJA, que o governo precisa tomar um posicionamento mais assertivo no combate à corrupção, propondo medidas que endureçam as penas por crimes do gênero e destravem os processos no Judiciário. "É necessário que o governo tenha uma postura mais propositiva. Dizer que não vai interferir é obrigação. Existem iniciativas que dependem do governo, inclusive leis que podem ser aprovadas com o seu incentivo", afirmou. Moro citou a campanha do Ministério Público Federal, das dez medidas contra a corrupção, como um exemplo de "iniciativa mais propositiva". "A corrupção sistêmica tem um custo enorme para o país", resumiu o magistrado. Moro também afirmou que é um "equívoco" pensar a corrupção em termos político partidários. Segundo ele, as suas decisões são baseadas apenas nos fatos e nas provas, "seja qual for a cor partidária".

Gabeira: número de partidos provoca ‘caos político’
Gabeira ponderou que o número elevado de partidos com representação no Congresso Nacional leva ao "caos" da governabilidade, na medida em que o ocupante do Palácio do Planalto se vê obrigado a buscar uma coalizão muito ampla e baseada na distribuição de cargos. Segundo Gabeira, a cláusula de barreira, que condiciona o acesso ao fundo partidário ao desempenho das legendas nas eleições e foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF), seria uma das principais medidas a serem implementadas por uma reforma política. Ainda como aprimoramento da relação entre Executivo e Legislativo, e passadas as votações da admissibilidade do impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff no Congresso, Gabeira afirma que o momento permite a discussão da implantação do parlamentarismo como modelo de governo. "Agora existe um campo mais favorável no entendimento do parlamentarismo como solução para as crises. A crise do impeachment agravou muito a crise econômica", afirmou o ex-deputado.

Sérgio Machado negocia delação premiada
A gravação da conversa em que o ministro do Planejamento, Romero Jucá, diz que o governo Michel Temer agiria para conter a Operação Lava-Jato faz parte de um acordo de delação premiada que o ex-presidente da Transpetro negocia com o Ministério Público Federal.
Se colaborar com as investigações, Machado pode explodir a cúpula do PMDB do Senado, que durante dez anos bancou sua permanência no comando da empresa. Ele foi indicado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, mas pode implicar ainda o próprio Jucá e nomes como o ex-presidente José Sarney e o ex-ministro de Minas e Energia Edson Lobão.

Procurador no TCU vai apontar os responsáveis por "pedaladas" em 2014
O Ministério Público no Tribunal de Contas da União terminará nesta semana o trabalho de apontar os responsáveis e suas respectivas condutas pelo processo das pedaladas fiscais no ano de 2014. Na relação estarão o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, o ex-secretário do Tesouro Nacional Arno Augustin e outras 15 pessoas. O trabalho de responsabilização será encaminhado ao ministro do TCU José Múcio Monteiro, que vai elaborar seu voto antes de liberar o processo para a análise do plenário.

Operação Lava Jato - 2

PF: “Não foi e não será barrada por ninguém”

Delegado Igor Romário de Paula (Reprodução)
Delegados da Polícia Federal que atuam na Operação Lava Jato reagiram nesta segunda-feira aos indicativos de que o ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB), estaria em busca de um "pacto" para paralisar as investigações e afirmaram que a apuração sobre o propinoduto bilionário instalado na Petrobras continuará independentemente da vontade de agentes políticos e da recente ascensão de Michel Temer ao poder.

Reportagem do jornal Folha de S. Paulo desta segunda-feira revelou diálogo gravado com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado em que Romero Jucá sugere que uma possível mudança no governo federal resultaria em um pacto para "estancar a sangria" feita pela Operação Lava Jato, que investiga ambos. A conversa aconteceu em março, semanas antes da votação pelo impeachment de Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.

"É preciso tomar cuidado para que a Operação Lava Jato não seja envolvida em um jogo político que não faz parte da atividade policial. Se houver indícios [de tentativa de paralisar as investigações], vão ser apurados no foro adequado. Vamos ter que aguardar para ver se é necessário [tomar] alguma medida aqui [no Paraná, onde tramitam processos de investigados sem foro]. Mas está mais do que claro que a Lava Jato não foi e não será barrada por qualquer pessoa no país", disse o delegado Igor Romário de Paula, um dos coordenadores da Lava Jato.

"Diante do eventual receio de que a gente possa ser prejudicado com eventual intenção do ministro do Planejamento, o que a gente tem notado é que a Lava Jato atingiu um patamar republicano no Brasil e que a Polícia Federal, ao lado do Ministério Público Federal e da Receita Federal, não sofre influências políticas", completou o delegado Luciano Flores, responsável pela 29ª fase da Lava Jato, deflagrada na manhã de hoje. "Não bastam intenções ou declarações de qualquer governo que seja. A Lava Jato está baseada em indícios e provas contundentes, permitindo que o Ministério Público Federal faça denúncias baseadas em fatos concretos e que o Poder Judiciário possa condenar quem tiver de ser condenado e absolver quem tiver de ser absolvido", declarou.

Segundo Flores, o apoio popular às investigações sobre o escândalo do petrolão é fator crucial para que a Lava Jato possa continuar em atividade, investigando os mais diversos suspeitos. "Ter apoio popular (...) dá legitimidade para as instituições como a Polícia Federal e o Ministério Público Federal serem cada vez mais fortes e terem uma autonomia necessária para continuar investigando de maneira imparcial", disse. "Dada a imparcialidade, o fato de os investigadores não terem partidos, de a Polícia Federal não trabalhar para qualquer partido, não damos chance para sofrer esse tipo de influência política".
Fonte: veja.com

OPINIÃO

Dever de esclarecer*

No Brasil e no exterior têm sido promovidas algumas manifestações contra o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. Em claro desrespeito aos fatos, elas denunciam a existência de um golpe contra a democracia no País. A divulgação no exterior de inverdades sobre o que ocorre internamente traz inegáveis prejuízos à imagem do Brasil, com consequências diretas sobre a economia nacional. É dever, portanto, do novo governo esclarecer os fatos, com uma diligente campanha de neutralização desses irresponsáveis protestos.

Alguns desses atos ocorreram em sedes de organismos internacionais, o que provoca ainda mais danos, já que transmitem a equivocada impressão de que os órgãos diretores de tais entidades apoiam o discurso do golpe. Outras vezes, militantes aproveitam espaços sem qualquer relação com a política, apenas como forma de ampliar a visibilidade do engodo. Foi o que ocorreu, por exemplo, no Festival de Cannes, quando meia dúzia de artistas aproveitou o lançamento de um filme brasileiro para denunciar o alegado golpe contra a democracia no País.

Não são ingênuos esses protestos. Eles se aproveitam da ignorância de muitos, no Brasil ou no exterior, sobre a real situação do País para difundir infundados temores sobre suas instituições. Não há golpe no País. No momento está em curso um processo de apuração de graves denúncias contra a presidente Dilma Rousseff, a respeito do qual a Constituição Federal prevê, para um isento funcionamento das instituições, o afastamento do cargo da Presidência da República por até 180 dias.

A normalidade institucional do atual processo de impeachment foi exposta de forma solene pelo decano do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Celso de Mello, que atestou o pleno cumprimento da Constituição Federal e do rito definido pela Suprema Corte. Na ocasião, referindo-se à possibilidade de a presidente Dilma Rousseff usar um discurso na ONU para denunciar o suposto golpe em curso no País, Celso de Mello classificou como “gravíssimo equívoco” alardear mundo afora que a democracia no Brasil estava em risco.

A fala do ministro Celso de Mello foi tão contundente que a presidente Dilma Rousseff recuou do vexame na ONU. Mas depois não abandonou completamente o falso discurso do golpe, utilizando-o em entrevistas à imprensa internacional. Agora, parte da companheirada – descontente não apenas com o apeamento do PT do poder, mas com o consequente corte de suas boquinhas – replica irresponsavelmente o mesmo palavrório em manifestações mundo afora.

Tal discurso não é uma mentira gratuita. Ele provoca sérios danos à imagem do País, ao propagar que aqui as instituições democráticas não funcionam e ao dizer que a ordem jurídica não é respeitada. Logicamente, tais rumores dificultam o restabelecimento da confiança externa no País e atrapalham o bom ambiente de negócios.

Por isso, é responsabilidade do governo Michel Temer esclarecer os fatos com prontidão, sem esperar simplesmente que o tempo coloque tais inverdades em seu devido lugar. Não se pode assistir passivamente a um punhado de pessoas denegrir a imagem do País e de suas instituições no exterior.

O dever de esclarecer os fatos é especialmente grave para o atual governo, que propõe realizar uma nova política externa, com uma inserção mais profunda do Brasil na economia internacional, acabando com o desserviço que o lulopetismo prestava ao País ao fazer prevalecer afinidades ideológicas sobre interesses nacionais.

O diligente esclarecimento dos fatos é também sinal de respeito para com a população. Os milhões de brasileiros que foram às ruas em todo o País pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff não são golpistas. Lá estavam em defesa da lei, das instituições, da moralidade pública – enfim, do Estado Democrático de Direito. O mundo pode, portanto, estar muito tranquilo com a democracia brasileira.

*Publicado no Estadão.com, em 23/05/2016

23/05/2016


Estadão - Citado no mensalão, ex-assessor do PP é preso em nova ação da Lava Jato
Operação Repescagem cumpre nesta segunda três mandados de prisão e seis de busca e apreensão

O Globo - Governo Temer prepara pacote de medidas para conter gastos
Gastos entram na mira após nova equipe econômica prever déficit recorde; medidas devem ser anunciadas na terça-feira

Folha de São Paulo - Em gravações, Jucá sugere pacto para deter avanço da Lava Jato
Diálogos entre ministro do Planejamento e Sérgio Machado, ex-Transpetro e ligado ao PMDB, foram registrados em março

Estado de Minas - Temer vai hoje ao Congresso apresentar projeto de nova meta fiscal
Michel Temer e ministros da linha de frente da Esplanada vão explicar ao Congresso Nacional as medidas de austeridade fiscal que pretendem tomar para destravar o crescimento do país

Diário de Pernambuco - Lava-jato cumpre mandado em casa de empresário na Zona Norte do Recife
Na Capital, está sendo cumprido um mandado de busca e apreensão na casa do empresário Humberto do Amaral Carrilho, no bairro de Apipucos, Zona Norte do Recife. O imóvel está em reforma e o empresário não foi encontrado. Segundo seus filhos, ele está em viagem internacional.

Correio Braziliense - "Não terá aumento da carga fiscal", diz Eliseu Padilha
“Hoje, é absolutamente impossível qualquer aumento da carga tributária. Mas temos que sinalizar que estamos adotando medidas para corrigir os equívocos fiscais. Estamos gastando mais do que recebendo”

Revista VEJA - Nova fase da Lava Jato prende ex-mensaleiro Genu no DF
Os investigadores encontraram indícios de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva envolvendo contratos em obras da Petrobras

Revista ÉPOCA - PF descobre esquema de entrega de propina ligado ao BNDES
A Polícia Federal afirma que Fernando Pimentel, ex-ministro e hoje governador, recebeu dinheiro da empreiteira para facilitar financiamentos do BNDES

Revista EXAME - Governo suspende novas vagas do Pronatec, ProUni e Fies
A revisão é parte do que no novo governo se chama de "herança maldita" da administração da presidente afastada Dilma Rousseff

Portal IG - Força Nacional chega ao MA nesta segunda-feira; ordem de ataques é de Pedrinhas
Desde quinta-feira, 14 ônibus foram incendiados e 25 adolescentes fugiram de unidade de detenção; órgão do Ministério da Justiça precisa ajudar a conter onda de violência

Agência Brasil - Serra faz primeira visita oficial à Argentina
No discurso de posse, ele prometeu fortalecer a parceria com a Argentina, principal sócio brasileiro no Mercosul

Portal G1 - Congresso deve votar nesta semana proposta de redução da meta fiscal
Governo enviará proposta com previsão de déficit de R$ 170,5 bilhões. No Planalto, Michel Temer prepara anúncio de medidas econômicas

BOM DIA!

Dilma e Temer, não necessariamente nesta ordem!

Depois de uma grande movimentação daqueles que se consideram representantes da classe artística e cultural, o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), decidiu recriar o Ministério da Cultura. Atendeu aos apelos de artistas (?) e intelectuais (?) que ocuparam não só ruas e praças como prédios onde funcionam setores da cultura brasileira.

Temer havia criado uma secretaria que trataria da cultura, dentro do Ministério da Educação, que voltaria a ser o que foi durante anos, ou seja, Ministério da Educação e Cultura. A classe não concordou e Temer cedeu.

Lamentavelmente, o que se viu depois do recuo do presidente em exercício, é que os manifestantes tinham um propósito escondido. O que eles querem mesmo, é gritar Fora Temer, como fizeram tantas vezes com muitos outros ocupantes do Palácio do Planalto. Tanto é verdade, que já surgiram notas nas redes sociais e seguiram as manifestações de astros e estrelas do cenário artístico do Brasil. Eles apenas confirmam a intransigência explicita e provam que, para eles, a pessoa deve ser presa por ter cachorro e presa por não ter cachorro.

O que desejam, na realidade, é continuar mamando nas gordas tetas do poder, transformando uma atividade que deveria ser de entretenimento e cultura para o povo, em palanque político. Uma pena.

Enquanto isso, no Palácio da Alvorada, a afastada presidente Dilma Rousseff (PT), ocupa o espaço da biblioteca e, entre livros que provavelmente nunca tenha lido, reúne mais de 20 assessores e trata de sua defesa e de tramar contra o governo instituído pela ação de impeachment.

Mas o pior de tudo é que todas as ações da presidente afastada, incluindo não só os mais de 20 assessores, salário dela e de seus auxiliares, avião, helicóptero, seguranças e outras mordomias, são bancadas com o nosso dinheiro, com o que pagamos de impostos. Dilma está sendo paga por nós para se defender de um processo em que é acusada de crime contra a Lei de Responsabilidade e para tramar contra seu sucessor. E pretende viajar pelo Brasil para fazer política, a mesma que levou o Brasil ao maior escândalo de corrupção de todos os tempos, que nos colocou numa crise econômica jamais vista, que colocou o Brasil, vergonhosamente, nos noticiários do mundo inteiro. Tudo, literalmente tudo, pago por nós.

Já o seu partido, o PT, comandado por Lula, anuncia que não dará tréguas ao presidente em exercício, Michel Temer. Lula pretende viajar pelo Brasil, também, para conspirar contra o governo. Quem pagará as despesas dele? Bem, isto é uma outra questão que, quem sabe, o juiz Sérgio Moro saberá desvendar.

Tenham todos um Bom Dia!

Operação Lava Jato

PF deflagra mais uma etapa


A Polícia Federal realiza na manhã desta segunda-feira a 29ª fase da Operação Lava Jato. Estão sendo cumpridos seis mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e dois mandados de prisão temporária. Os agentes cumprem mandados em Brasília, Pernambuco e no Rio de Janeiro. Os investigadores encontraram indícios de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva envolvendo contratos em obras da Petrobras.

O alvo principal da 29ª fase, batizada de Repescagem, é o ex-assessor João Claudio Genu, braço direito do ex-deputado federal José Janene, morto em 2010 e um dos nomes já julgados no escândalo do mensalão. Ele foi detido em Brasília. Também é alvo dos policiais Lucas Amorim, apontado como responsável por receber propina do doleiro Alberto Youssef em nome de Genu.

João Claudio Genu
No esquema de compra de deputados federais para a formação da base aliada do então recém-eleito governo Lula, em 2003 e 2004, João Cláudio Genu, que atuava como assessor do Partido Progressista (PP) era o encarregado oficial da legenda para receber a propina do valerioduto. Na época, o Ministério Público imputou ao ex-asssessor a suspeita de ter sacado 1,1 milhão de reais em dinheiro vivo da SMP&B, agência de publicidade controlada por Marcos Valério.

Na Operação Lava Jato, os indícios são de que Genu continuou recebendo propina durante o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal e também pelo menos até 2013, quando já estava condenado. Em março de 2014, por seis votos a quatro, o plenário do Supremo anulou a condenação do ex-assessor pelo crime de lavagem de dinheiro ao julgar embargos infringentes.
Ao contrário de políticos e empresários apenados no mensalão, ele conseguiu se livrar de todas as acusações no primeiro grande esquema de corrupção do governo Lula: além de ter revertido a condenação por lavagem na fase de recursos, a pena de um ano e quatro meses imposta a ele por corrupção passiva prescreveu. (Fonte: veja.com)