quarta-feira, 18 de maio de 2016

BOA NOITE!


Louis Daniel Armstrong foi um foi um cantor e instrumentista, considerado "a personificação do jazz". Louis Armstrong ficou famoso tanto como cantor quanto como solista. Satchmo, como era conhecido, com seu trompete  percorreu o mundo encantando plateias e levando multidões a suas apresentações.

Armstrong foi fortemente influenciado por Martin Luther King pois, como ele, ajudava os negros contra o preconceito e racismo.

Um de seus maiores sucessos foi a gravação, em 1967,  de What a Wonderful World





Delação anulada

Moro manda prender lobista


O juiz federal Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato na primeira instância em Curitiba, anulou a delação do empresário ligado ao PT Fernando Antônio Hourneaux de Moura, que admitiu ter mentido em depoimento, e decretou novamente a prisão preventiva dele. Com a perda dos benefícios, Moura, que é apontado como operador de propinas do PT, foi condenado a 16 anos e 2 meses de prisão por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Na mesma sentença, o ex-ministro José Dirceu recebeu uma pena de 23 anos e 3 meses de prisão, a maior da ação penal por ele ser reincidente. Esta é a primeira vez que uma delação é cancelada na Lava Jato.

Amigo de décadas do ex-ministro de Lula, Moura havia sido detido junto com o petista em agosto do ano passado na deflagração da Operação Pixuleco. Em novembro, foi solto após fechar um acordo de colaboração. No primeiro relato dado à procuradoria, o lobista afirmou que decidiu fugir do país, em 2005, no auge do escândalo do mensalão, por orientação de Dirceu, que havia lhe dito para "cair fora até que a poeira baixasse". Em janeiro, em depoimento a Moro, ele mudou a versão da história, dizendo que se retirou do Brasil porque o seu nome havia aparecido numa reportagem de VEJA. Posteriormente, sob ameaça de invalidação do acordo, ele reafirmou a versão inicial e admitiu ter mentido a Moro.

As "idas e vindas" nos depoimentos de Moura "impactaram de forma irrecuperável a sua credibilidade", escreveu Moro em sua decisão, destacando que ele também não forneceu nenhuma prova para comprovar os seus relatos.

 "Não se trata de tratamento severo, pois o colaborador que mente, além de comprometer seu acordo, coloca em risco a integridade da Justiça e a segurança de terceiros que podem ser incriminados indevidamente", completou. Apesar da anulação da delação, o réu teve a sua pena aplacada por ter confessado os crimes que cometeu. Segundo a sentença, Moura recebeu 5 milhões de reais de propina no esquema do petrolão.

O juiz justificou o novo pedido de prisão argumentando que há a possibilidade de ele fugir do país, assim como fez durante o mensalão. "Considerando o comportamento processual pretérito, há um risco concreto de que, diante da violação do acordo e pela negativa de benefícios, venha novamente refugiar-se no exterior, já que agora a perspectiva de sofrer sanção penal é muito mais concreta do que anteriormente", afirmou Moro.
(Fonte: veja.com)

Saúde de Lula

Alerta vermelho no PT


A saúde de Luiz Inácio Lula da Silva é assunto proibido entre os petistas, mas o ex-presidente parece estar com sérios problemas, afirma o colunista Cláudio Humberto, do Metro Jornal.

Segundo o colunista, o desinteresse de Lula até em discutir a sobrevivência do PT acionou o “alerta vermelho” em correligionários - terminou ontem (17) em Brasília, sem ele, a reunião da cúpula para definir o futuro e o discurso do PT até a presidente afastada Dilma Rousseff ser julgada. 

Lula, que ficou em silêncio e pareceu bastante abatido quando Dilma deixou o Palácio do Planalto, na semana passada, também já não fala nas raras reuniões que vai. Ele também não apareceu no 1º de Maio do PT, no Anhangabaú, em São Paulo.

Dirigentes do PT não confirmam a retomada do câncer, agora com dor, mas afirmam que Lula enfrenta “profunda depressão”. O Instituto Lula também diz que a doença não voltou a atacar o ex-presidente.

Um amigo íntimo disse que Lula anda insone com as investigações contra sua família. Acha a Lava Jato “muito parada” , o que avalia como um mau sinal.

Fonte: Jornal METRO/BAND

Contas Públicas

Rombo pode ultrapassar R$ 160 bilhões


Diante da urgência de se levar à votação a redução da meta fiscal para 2016, o ministro do Planejamento Romero Jucá informou a senadores aliados que o rombo nas contas públicas deve ultrapassar os 160 bilhões de reais. O número definitivo será detalhado ao Congresso na próxima segunda-feira, já que tanto Jucá quanto o ministro da Fazenda Henrique Meirelles ainda trabalham para finalizar uma radiografia nas contas públicas e angariar apoio para que o tema seja votado tanto por deputados quanto por senadores já na terça-feira de manhã.

O presidente do Congresso Renan Calheiros (PMDB-AL), responsável por convocar a sessão do Congresso que votará a redução da meta fiscal, recebeu o diagnóstico de Jucá de que o caos nas contas deixado pelo governo Dilma Rousseff não se aproxima de forma nenhuma dos cerca de 96 bilhões de reais aventados pelo então ministro da Fazenda Nelson Barbosa, e sim da casa dos 160 bilhões de reais. O primeiro panorama da área econômica estimava que o rombo poderia superar 120 bilhões de reais, número já considerado defasado pelo governo interino. "Soube que o déficit já teria ultrapassado os 160 bilhões de reais. Esse é um argumento definitivo para que nós possamos votar a redução da meta de forma rápida, célere e urgente", disse Calheiros.

"Estamos tendo preocupação com o déficit. Tive uma conversa com o ministro do Planejamento e a informação de que o déficit, a partir de contas que até agora o governo fez, já passa de 160 bilhões de reais. Os cálculos, que ainda não terminaram, já passam de 160 bilhões de reais. Isso, mais do que nunca, é preocupante e significa dizer que precisamos rapidamente fazer essa sessão do Congresso Nacional", completou.

O presidente interino Michel Temer reuniu-se na manhã de hoje com o ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima e com 11 senadores de partidos que deram suporte ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. Na reunião, além de relatar os primeiros cinco dias de governo, Temer pediu apoio dos líderes para as primeiras medidas a serem aprovadas pelo Congresso, consideradas um teste de força para a recente base aliada. As estimativas são de que o "centrão", grupo de sustentação de Temer na Câmara dos Deputados, chegue a 291 deputados. No Senado, o colchão de apoio a Temer ultrapassa os 50 parlamentares.

No encontro a portas fechadas no Palácio do Jaburu, Temer ainda ouviu de líderes no Senado que seria preciso, nas palavras do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), "desmitificar a tese de que o PT fez alguma coisa pelo cidadão mais carente e humilde" e detalhar o que o tucano Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) chamou de "herança maldita". Com o inventário deixado pela administração Dilma pronto, é provável que Michel Temer venha a público expor à população como estão as contas públicas. "O importante é não falar nada antes desse inventário. É o momento de não se perder pela boca", disse Cunha Lima.
Fonte: VEJA.com

Rapidinhas


Maranhão se compromete com líderes partidários a não participar do plenário nesta semana
O presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), se comprometeu com parlamentares do PTB, PDT, PR, Solidariedade e PP que não conduzirá as sessões em plenário desta semana a fim de "evitar tumultos". O apelo dos parlamentares foi feito nesta quarta-feira, 18, antes da reunião com os líderes. O grupo de deputados combinou que Maranhão assumirá apenas trabalhos internos da Casa e que a condução das votações será feita pelo primeiro-secretário, Beto Mansur (PRB-SP), ou pelo segundo vice-presidente, Fernando Giacobo (PR-PR).

Governo revoga ‘surpresas’ de Dilma
Papeis com a frase “golpistas” colada no verso dos retratos de Dilma Rousseff não foi a única traquinagem que o governo afastado na semana passada deixou para Michel Temer. Ministros têm passado os primeiros dias à frente de suas pastas tomando pé de um sem-número de atos de última hora criando gastos e autorizando repasse de recursos para setores aliados ao PT. Na pasta das Cidades, o ministro Bruno Araújo cancelou repasses feitos a entidades como o MTST. Em várias pastas também estão sendo sustados pagamentos de verba de publicidade a blogs e veículos alinhados ao petismo. Há, ainda, armadilhas de outra natureza: corte de programas sociais no apagar das luzes numa tentativa de responsabilizar quem chega. O ministro da Educação, Mendonça Filho, teve de cancelar a revogação de bolsas universitárias feita na véspera de o Senado abrir processo de impeachement. A ordem de Temer é compilar todas as surpresinhas e, na hora devida, divulgar o pacote completo. Existe o risco de ser o maior legado do curto segundo mandato de Dilma.

Pesquisa aponta que 65% dos brasileiros concordam com idade mínima para aposentadoria
A pesquisa "Retratos da Sociedade Brasileira", do Ibope Inteligência para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), aponta que 65% dos entrevistados concordam totalmente ou parcialmente com o estabelecimento de uma idade mínima para a aposentadoria. A proposta já foi defendida pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e está alinhada às críticas feitas por Marcelo Caetano, o novo secretário da Previdência. Entre os argumentos de Caetano está o fato de que a idade média de aposentadoria no País é de 57,5 anos, enquanto a expectativa de vida é de quase 84 anos. Com esses cálculos, uma aposentada poderia usufruir do benefício, em média, por 26,5 anos mesmo que tenha contribuído à Previdência por um tempo mínimo de 30.

Padilha: governo quer proposta de reforma da Previdência até 3 de junho
O governo pretende ter até 3 de junho uma proposta de reforma da Previdência conciliando a posição do governo e as pretensões de centrais sindicais envolvidas nas negociações. A informação foi dada nesta quarta-feira pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.
O ministro, que falou após reunião do grupo de trabalho com representantes de centrais e do governo para discutir a Previdência, disse que é preciso ter impacto nas contas públicas o mais rápido possível. Padilha afirmou ainda que estão trabalhando com muitas variáveis, como idade mínima para aposentadoria e aumento no tempo de contribuição.

Ações da Eletrobras são suspensas nos EUA; governo estuda venda de ativos
A Bolsa de Nova York suspendeu nesta quarta-feira a negociação das ações da Eletrobras. A decisão ocorre após a estatal comunicar, na véspera, que não entregaria às autoridades dos Estados Unidos os balanços de 2014 e 2015 auditados. A retirada da Eletrobras da lista das empresas com ações negociadas na Bolsa de Valores de Nova York com o aval da SEC, o órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos, é um dos problemas mais imediatos para a nova equipe econômica do governo do presidente interino Michel Temer. A suspensão cria o risco de, na prática, os credores da estatal cobrarem antecipadamente dívidas da companhia. Nesta quarta-feira, antes do anúncio da suspensão, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, informou que o governo federal avalia a venda de ativos da Eletrobras. O assunto deverá ser tratado em conjunto entre os ministérios do Planejamento e de Minas e Energia e o secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco.

Alianças com PMDB

PT disse que não vai proibir


O presidente em exercício do Brasil, Michel Temer, eleito na mesma chapa que Dilma Rousseff (PT), juntamente com seu partido, o PMDB, é chamado de golpista pelos dirigentes e militantes petistas.

Todos os parlamentares do PMDB, de vereadores a senadores, que apoiaram o impeachment da presidente, são execrados e também chamados de golpistas de direita.  Lula, inclusive, já determinou que o PT faça de tudo para inviabilizar o governo de Temer. É um dos que grita ao mundo inteiro, literalmente, que houve um golpe no Brasil, comandado pelo PMDB.

Calma, pois não é tanto assim. O golpe denunciado pelo PT, foi praticado apenas por alguns peemedebistas, ou seja, aqueles que não interessam ao PT como parceiros nas próximas eleições. Duvidam? Então leiam o que disse o presidente do PT, Rui Falcão:

 - O PMDB é um partido enorme e, por isso, certamente, país afora, deve haver militantes confiáveis. O ataque deve ser contra a cúpula que ocupou o poder. Temer e seus aliados têm um plano antidemocrático e regressivo.

Além disso, o presidente do PT disse que o partido vai priorizar alianças com siglas que se posicionaram contra o impeachment, e incluiu o PC do B e o PDT entre outros.

Resumindo, como sempre tem feito desde que assumiu o poder, até ser derrubado via processo de impeachment, o PT vem se aproveitando de outras siglas para eleger seus representantes. Chama de golpistas a quem não interessa e de companheiros a quem pode contribuir para que seu projeto seja vitorioso.

Mais tarde, certamente vai negar que seus militantes foram eleitos graças aos votos de outras siglas. Todos não passam de meros coadjuvantes sem votos. Como no caso do atual presidente Temer que, por duas vezes, fez parte da chapa de Dilma, sendo elogiado e aclamado por ela, por Lula e pelos petistas. Hoje é golpista sem voto.

Logo teremos eleições em todo o Brasil e, como tem feito invariavelmente, o PT tenta criar uma divisão entre os que lhe interessam e os que não interessam. Sua cúpula já decidiu, em reunião do Diretório Nacional que o PMDB é um partido golpista, não todo ele, mas somente a parte que não interessa ao projeto de poder do Partido dos Trabalhadores.

Logo a militância petista estará gritando nas ruas que só alguns são golpistas, livrando a cara dos que estarão a seu lado. Daí não importa se forem do PMDB, o partido do GOLPE!

Ministro da AGU

Fabio Osório defende “agenda anticorrupção”

“Um advogado-geral da União, por exemplo, jamais poderia sustentar uma tese de golpe de Estado em curso no nosso país. Isso sim seria algo completamente inapropriado”

Recém-empossado ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), o gaúcho Fábio Medina Osório, 48 anos, assume disposto a dar mais ênfase à prevenção de ilícitos no setor público, de forma a evitar ações judiciais, de improbidade e também penais. Com o cuidado de quem sabe que se trata de um período de interinidade, não descarta também analisar de perto a atuação do antecessor, José Eduardo Cardozo, na defesa da presidente afastada, Dilma Rousseff, na fase inicial do processo de impeachment. Na avaliação dele como jurista, ainda preliminar, Cardozo, enquanto advogado-geral da União, não poderia ter defendido a tese de que há em curso “um golpe de estado”.

Ex-promotor e secretário adjunto de Justiça e Segurança do governo do Rio Grande do Sul, Medina Osório defende uma atuação em defesa do Estado por parte da AGU. Diz que vai acompanhar de perto questões caras ao governo que tramitam no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a forma de recálculo da dívida dos estados e municípios. Institucionalmente, pretende fortalecer o órgão, valorizar as carreiras que compõem a AGU.

Especialista em probidade administrativa, Osório ingressou no Ministério Público do Rio Grande do Sul em 1991 e fez carreira até 2006. De 2003 a 2005, foi subsecretário de Justiça do estado. Em 2006, decidiu se dedicar à advocacia privada. Comandava, até a semana passada, o próprio escritório, Medina Osório Advogados. É mestre em direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutor pela Universidad Complutense de Madrid (Espanha). Preside o Instituto Internacional de Estudos de Direito de Estado. A seguir, os principais trechos da entrevista:

Quais são os principais desafios que o senhor vai enfrentar na AGU?

A AGU já teve grandes estadistas. Eu me limito a citar dois ministros que marcaram muito profundamente esta instituição: Gilmar Mendes e Dias Toffoli. Eles deram uma feição institucional para a Advocacia-Geral da União, profundamente sólida. A AGU precisa hoje, após alguns percalços, que estão talvez marcando mais recentemente a sua história, se caracterizar por uma auto-estima dos seus membros, das pessoas integrantes das suas carreiras, valorização dessas pessoas, estímulo. São integrantes extremamente qualificados do ponto de vista pessoal, profissional, intelectual. E, ao mesmo tempo, é necessário tratar as carreiras integrantes da AGU como uma autêntica advocacia de Estado. Vincular cada vez mais a uma advocacia de interesse público. Deve haver a valorização das carreiras. O maior prestígio possível.

Quais mudanças o senhor deve propor?

Primeira grande, profunda mudança, é um diálogo mais estreito com as carreiras que integram a Advocacia-Geral. Ouvi-las, valorizá-las, qualificá-las. Muitos órgãos estratégicos dessas carreiras são essenciais à Justiça e estão sucateados, desmantelados.

Em Brasília, quando se fala em valorização de carreiras, automaticamente se pensa em aumento de salário, que acabou de ser aprovado. Como o senhor vai lidar com isso?
A valorização de profissionais é uma pauta muito mais complexa do que mero aumento salário. Eu, que já integrei o Ministério Público por mais de 14 anos, sei que passa por uma agenda mais sofisticada que salário. Passa por meritocracia, valorização, prestígio, motivação, por ideias. Estrutura de trabalho, atribuições, respaldo, conjunto de fatores que transcendem completamente a questão salarial. A valorização financeira é um aspecto, mas é uma agenda muito mais complexa.

O sr. fala em advocacia de estado. O que difere uma atuação de uma defesa de estado de uma defesa do governo?
Eu falo em defesa de estado porque nós temos que ter sempre a noção — e isso tem sido enfatizado pelo presidente Michel Temer — de que os governos são todos passageiros, e essas carreiras permanentes são de estado e, portanto, todo governo, ao formular políticas públicas, acaba formulando também políticas que merecem sempre uma perspectiva de continuidade administrativa. É inaceitável que o governo que se instale nesse país promova o desmonte da máquina pública.

Havia algumas críticas de que o ex-ministro agia como um advogado de governo fazendo a defesa de Dilma. Como fica isso agora?
Esse é um tema que será oficialmente analisado pela AGU. E, portanto, nós não nos pronunciaremos ainda formalmente sobre o assunto, que poderá ter desdobramentos. Teremos de formalizar um posicionamento sobre este tema, ou seja, sobre qual é o reflexo jurídico da atuação anterior da AGU nesses processos, a jurisdicidade dessa atuação, e a posição da AGU nesses processos. Desde logo, nós temos uma perspectiva de que a AGU só pode atuar quando haja um ato impugnado revestido de interesse público. Nesses casos também, ela defende o agente político. Se houver no ato impugnado o interesse público poderá defender também o agente político eventualmente envolvido no processo.

Em relação a um dos processos no Supremo, o que trata da dívida dos estados. Tem alguma ação que o senhor vai apresentar?
A AGU vai acompanhar muito de perto, até porque o anterior AGU não pode acompanhar esse processo porque estava envolvido na defesa pessoal da presidente da República no processo de impeachment.

O senhor entende, então, que a defesa foi pessoal. Entende que houve um desvio na conduta do AGU nesse sentido?
Posso adiantar que, do ponto de vista jurídico, havia e houve fundadas dúvidas sobre os limites, tanto que associações de classe suscitaram uma perplexidade. Agora, para analisar com maior profundidade, tem que se analisar os atos praticados, e quais foram as teses levantadas. Porque não podemos esquecer que a AGU também tem um compromisso ético com o tipo de tese que ela sustenta em juízo. Ela não pode afrontar os poderes de Estado. Um advogado-geral da União, por exemplo, jamais poderia sustentar uma tese de golpe de Estado em curso no nosso país. Isso sim seria algo completamente inapropriado.

Fonte: Correio Braziliense
Entrevista: Denise Rothenburg -Julia Chaib

18/05/2016


Estadão - Era petista levou País a pesadelo, diz Arminio Fraga
Ex-presidente do BC fez duras críticas aos últimos 13 anos de governo para plateia de executivos e empresários em Nova York

O Globo - Novo chefe da AGU vai apurar atuação de Cardozo
Segundo Fábio Medina Osório, AGU não deve ser órgão politizado

Correio Braziliense - PF faz devassa em prédio do Banco do Brasil no DF
O objetivo foi recolher informações que a instituição estava demorando a repassar sobre fraudes no Programa Nacional de Fortalecimento de Agricultura Familiar (Pronaf). Os policiais levaram documentos e fizeram um pente-fino nos computadores

Tribuna da Bahia - Lula articula com senadores do PT estratégia de reversão de votos anti-Dilma
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu articular uma estratégia para reverter votos que levaram ao afastamento da presidente Dilma Rousseff pelo Senado

Estado de Minas - Contribuinte já pode checar se caiu na malha fina do IR 2016
Além de verificar as pendências, interessados podem autorizar que um dispositivo móvel (celular ou tablet) obtenha informações e acompanhe o processamento de sua declaração

Diário de Pernambuco - Pernambuco perdeu mais de 600 leitos de internação do SUS em cinco anos
A análise ainda mostra que a redução chega a quase 24 mil em todo país

Revista VEJA - Ministro revoga construção de 11.250 unidades do Minha Casa, Minha Vida
Ministério das Cidades afirmou que decisão é uma medida de cautela, pois as autorizações foram publicadas nos últimos dias do governo Dilma e 'sem os recursos necessários'

Revista EXAME - Governo quer menos BNDES nas obras de infraestrutura
A indicação foi dada ontem pelo secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, após reunião com representantes da cúpula dos Transportes

Revista ÉPOCA -  Filho do presidente da Câmara em exercício tem mais de R$ 230 mil bloqueados
Decisão liminar da Justiça do MA teve como base período em que Thiago Augusto Maranhão recebeu indevidamente do TCE

Portal G1 - Justiça condena Zé Dirceu a 23 anos de prisão em ação da Lava Jato
Ex-ministro foi preso em agosto de 2015 na 17ª etapa da operação. Dirceu tem condenação do esquema do Mensalão

Portal IG - Odebrecht quer Dilma, Mantega e Palocci como suas testemunhas na Lava Jato
Maior empreiteiro do país listou a petista e ex-ministros como testemunhas de defesa; Marcelo Odebrecht é acusado pelo MPF de liderar "departamento de propinas" da construtora

Agência Brasil - Temer exonera Gilberto Carvalho da presidência do Conselho Nacional do Sesi
Carvalho foi secretário-geral no primeiro mandato da presidenta afastada Dilma Rousseff e chefe de gabinete do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

BOM DIA!

Manhã fria, notícias quentes!

Se as temperaturas beiraram zero grau em muitas regiões do Rio Grande do Sul na madrugada,  não se pode dizer o mesmo em relação aos acontecimentos, principalmente políticos, das últimas horas.

Na Assembleia Legislativa, por exemplo, os deputados aprovaram reajuste de 8,13% nos salários dos servidores do Judiciário, Defensoria Pública, MP, TCE-RS e Assembleia.  Como o aumento é retroativo a janeiro de 2016 (os servidores pediam retroatividade a junho de 2015), o impacto financeiro nos cofres estaduais será de R$ 194,5 milhões neste ano.

Tentando gerenciar uma crise nunca sentida no Estado, o governador José Ivo Sartori poderá vetar o aumento concedido pelos deputados, fazendo com que o projeto vote para a AL. O veto, se ocorrer, certamente será derrubado pelos parlamentares.

Enquanto isso, professores, policiais, servidores da saúde e funcionalismo em geral, que dependem de orçamento do governo, seguirão com seus salários parcelados, recebendo prestações semanais e pagando juros sobre compromissos atrasados.

Por falar em professores, sem que houvesse acordo entre o comando da greve e a secretaria de Educação, a paralisação, mesmo que parcial, prossegue no Estado. Muitos alunos, em vários municípios, seguem sem aula.

Ao mesmo tempo, vários prédios escolares estão ocupados por alunos que, de uma hora para outra, passaram a apoiar seus ‘queridos professores’ e exigir melhores condições para estudar. Todos, é bom que se esclareça, estudantes de escolas públicas. O governo já anunciou que não tratará o assunto como caso de polícia. Na verdade, entendo que o caso é mais para ser resolvido entre pais e filhos. Mas este é um outro assunto.

No governo federal, o ministro Romero Jucá, do Planejamento, anunciou que apresentará uma nova proposta para pagamento da dívida dos estados. Reunidos no Rio de Janeiro, ontem (17), os governadores reafirmaram que estão sendo vítimas de agiotagem quando pagam os juros sobre juros exigidos pelo governo.

Voltando ao frio que nos incomoda desde ontem, a informação é de que hoje, pelo menos, as temperaturas seguirão baixas, melhorando a partir da tarde de amanhã, quando voltaremos aos 20 graus. Para sexta-feira, a previsão é de chuvas que começam já de manhã. Daí, meus amigos e amigas, haja organismo para aguentar tanta instabilidade. Com roupa de lã de manhã, manga curta de tarde e roupa quente para dormir, não tem quem sobreviva sem uma gripe ou coisa pior. Como já estou incluído na idade de risco, passei no posto de saúde e me vacinei. Pelo menos estou prevenido contra a gripe. Pelo menos!

Tenham todos um Bom Dia!