segunda-feira, 16 de maio de 2016

BOA NOITE!

Cauby Peixoto foi um destes raros cantores que surgiram no Brasil e que dificilmente será esquecido. Seus grandes sucessos começaram a acontecer nos anos 50 quando participava de programas de auditório nas rádios Nacional e Mayrink Veiga. Tinha fãs clubes em quase todas as cidades do Brasil.

Muitas gravações de Cauby foram sucessos, a começar por Conceição, música que tocou durante muitos anos em todas as emissoras de rádio na América do Sul. 

Cauby Peixoto nos deixou no final deste domingo, dia 15 de maio, tornando menos brilhante a música popular brasileira.

Numa gravação original de 1956, Cauby canta Conceição, seu maior sucesso.


Reforma da Previdência

Grupo tem 30 dias para discutir


O presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), montou nesta segunda-feira um grupo de trabalho com representantes de centrais sindicais e do governo federal para discutir e elaborar, em até 30 dias, uma proposta de alteração na Previdência Social. A proposta foi apresentada por Temer para sindicalistas em uma reunião encerrada na tarde desta segunda-feira, no Palácio do Planalto, da qual participaram ainda os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Henrique Meirelles (Fazenda) e Ronaldo Nogueira (Trabalho).

Segundo o presidente da Força Sindical, deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (SD-SP), o grupo será formado por dois representantes de centrais sindicais, representantes do governo e coordenado por Padilha. Além da Força Sindical, indicarão nomes as Centrais Sindicais Brasileiras (CSB), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST). A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) não participaram do encontro por serem contrárias ao governo Temer, mas também poderão indicar nomes ao grupo trabalho, se quiserem.

"O presidente disse que tem urgência em resolver essa questão da Previdência. A primeira reunião de grupo de trabalho da Previdência será na quarta-feira, às 9 horas", explicou Paulinho. De acordo com o deputado federal, Temer abriu a reunião dizendo que o modelo do governo dele é de negociação e discussão e, portanto, não abriu espaço para ministros expressarem opiniões pessoais sobre o tema.

"Não daria para (o ministro da Fazenda, Henrique) Meirelles falar nada de diferente dele (Temer)", afirmou Paulinho, numa referência às declarações do ministro sobre a necessidade de uma reforma da Previdência. "Não vamos aceitar mudanças nos direitos adquiridos de quem está no mercado de trabalho. Podemos discutir mudanças na Previdência para os que chegam ao mercado de trabalho", admitiu Paulinho.


Uma mulher no BNDES

Maria Silvia Bastos Marques será a presidente

A presidência da República confirmou nesta segunda-feira o nome da economista Maria Silvia Bastos Marques como nova presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

A definição dos presidentes de bancos públicos passa pelo aval do novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, conforme acordo entre ele e o presidente da República interino, Michel Temer. A escolha de Maria Silvia ocorre na esteira das críticas recebidas pelo governo Temer de não ter escalado mulheres para a equipe de ministros.

A trajetória de Maria Silvia inclui a presidência da seguradora Icatu Hartford e da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), além do comando da Empresa Olímpica Municipal, na gestão do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB). No início do mês, ela deixou cargo de assessora especial de Paes para coordenação dos Jogos Olímpicos.

Na CSN, que ela comandou entre 1996 e 2002, a executiva recebeu o apelido "Dama de Aço", em uma passagem que ganhou holofotes internacionais. Ela foi a única mulher a ser incluída em lista da revistaTime dos doze maiores executivos do mundo durante sua passagem pela siderúrgica.

Maria Silvia foi ainda secretária de Finanças da prefeitura do Rio, entre 1993 e 1996, na gestão de César Maia. Antes, no governo Collor, ela trabalhou no Ministério da Economia, em negociações da dívida externa e acordos com o Fundo Monetário Internacional. Também teve passagem pelo BNDES - do qual foi a primeira diretora mulher da história da instituição -, nos projetos de privatização de empresas públicas como a CSN e Usiminas.

A executiva foi ainda professora da Pontifícia Universidade Católica no Rio e pesquisadora da Fundação Getulio Vargas.

Operação Zelotes

PF indicia presidente da Gerdau


A Polícia Federal indiciou nesta sexta-feira o empresário André Gerdau por corrupção ativa. O indiciamento ocorre menos de três meses depois da deflagração da 6ª fase da Zelotes. Em fevereiro deste ano, o empresário André Gerdau, presidente da empresa, foi alvo de mandado de condução coercitiva.
Além de Gerdau, outros dezoito investigados da 6ª fase da Operação Zelotes também foram indiciados. Conselheiros e ex-conselheiros do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), advogados e membros da diretoria da empresa siderúrgica Gerdau são suspeitos de tentar sonegar 1,5 bilhão de reais.

A PF encaminhou à Justiça Federal em Brasília, na sexta-feira, o relatório final do inquérito. O indiciamento ocorre menos de três meses depois da deflagração da 6ª fase da Zelotes. Em fevereiro deste ano, o empresário André Gerdau, presidente da empresa, foi alvo de mandado de condução coercitiva.

Na ocasião, o advogado Arnaldo Malheiros Filho, que defende Gerdau, afirmou que "eles não sonegaram absolutamente nada". Segundo o criminalista, "existe um auto de infração e eles (Gerdau) usaram o recurso que a lei permite".

"Foram ao Carf. A contratação de escritório de advocacia não ocorreu para corromper ninguém. Seria paga uma taxa de êxito, mas como não houve êxito nenhum não se pagou nada. Em três ou quatro casos um único foi julgado e a Gerdau perdeu o que demonstra que não havia nenhuma corrupção. Aí estourou a operação [Zelotes] e os outros procedimentos não foram nem julgados. Ou seja, nunca pagaram nada para advogado nenhum e nem sonegaram nada. Estavam apenas pedindo ao Ministério da Fazenda o que achavam que era direito", disse Arnaldo Malheiros Filho em fevereiro.
Fonte: Veja.com

Rapidinhas


Zelotes: PF indicia 19 em inquérito sobre a Gerdau
A Polícia Federal indiciou dezenove pessoas por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e tráfico de influência, no inquérito da Operação Zelotes que apura o envolvimento da siderúrgica Gerdau no esquema. Entre os alvos, estão membros da diretoria da empresa, advogados e conselheiros e ex-conselheiros do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Os nomes não foram divulgados. Os indiciamentos constam do relatório final da 6ª fase da Zelotes, que foi encaminhado à Justiça na última sexta-feira. Os investigadores suspeitam que a empresa tenha tentado sonegar até 1,5 bilhão de reais por meio de lobistas que pagavam propina no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Em fevereiro deste ano, quando a 6ª etapa foi deflagrada, o CEO do grupo, André Bier Gerdau Johannpeter, filho do empresário Jorge Gerdau, chegou a ser levado coercitivamente para depor na Polícia e escritórios da empresa foram alvo de mandados de busca e apreensão.

CUT recusa convite de Temer para discutir reforma na Previdência Social
Aliada da presidente afastada Dilma Rousseff, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) afirmou, por meio de nota, que recursou o convite do presidente em exercício Michel Temer uma reunião que será realizada na tarde desta segunda-feira (16) no Palácio do Planalto para discutir uma reforma na Previdência Social. No comunicado, o presidente da central sindical, Vagner Freitas, afirma que "não reconhece golpistas como governantes". Confirmaram presença no encontro representantes das centrais UGT e Força Sindical. Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Henrique Meirelles (Fazenda) e Ronaldo Nogueira (Trabalho) também devem acompanhar a conversa com os sindicalistas.

Reforma pode combinar idade mínima e tempo de contribuição
O plano do presidente interino, Michel Temer, é negociar no prazo de um mês uma proposta de reforma da Previdência que possa ser apresentada ao Congresso. Hoje, Temer terá reunião com sindicalistas. Para vencer resistências, há possibilidade de um projeto que seja um misto de idade mínima com tempo de contribuição. Seria fixada uma idade mínima de 65 anos para homens e mulheres e exigido também tempo mínimo de contribuição. Por exemplo: algo entre 40 e 43 anos. Diante do crescimento da expectativa de vida, tem feito sentido no mundo inteiro a fixação da idade mínima. Mas, para os mais pobres, que tradicionalmente começam a trabalhar mais cedo, só a fixação da idade mínima pode gerar uma situação de enorme desigualdade social. Do ponto vista atuarial, faz sentido elevar o tempo de contribuição para 40 anos ou mais. Não será fácil fazer um acordo nessa área, mas ele é necessário em respeito às gerações futuras.

Executiva do PT traça postura diante do governo Temer
A Executiva Nacional do PT se reúne, nesta segunda-feira (16), para definir as estratégias que serão adotadas pela legenda em reação a abertura do inquérito do impeachment e o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). A atuação dos parlamentares no Congresso Nacional como oposição ao governo do presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), é um dos assuntos da pauta. Líderes já prometeram uma "oposição responsável". O encontro, que iniciou por volta das 10h30 e só deve ser encerrado no fim da tarde, acontece na sede do PT em Brasília. A expectativa é de que os 21 membros da cúpula petista aprovem um documento para nortear os próximos meses até o julgamento do processo contra Dilma no Senado. O documento será apresentado aos integrantes do Diretório Nacional nesta terça-feira (17). Ao final dela, o texto deve ser divulgado à imprensa.

Após regulamentar Uber, Haddad contrata táxis para trabalhar para Prefeitura
Após aprovar a regulamentação do Uber por decreto, na semana passada, e ter sido alvo de protestos de taxistas, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), autorizou uma experiência-piloto para uso de táxi como alternativa à locação de carros e veículos de representação pela Secretaria Municipal de Finanças e Desenvolvimento Econômico. Haddad lançou a experiência neste sábado (14) por decreto municipal. A iniciativa vale pelo período de três meses e pode se estender para outros órgãos e entidades da gestão. O decreto autoriza a substituição de veículos de representação por táxis pretos, categoria criada por Haddad no ano passado para competir com o aplicativo norte-americano. Por ser um serviço com proposta de mais conforto e luxo, o táxi preto trabalha com tarifa até 25% mais cara que o convencional e opera exclusivamente por aplicativo.

2016

Mercado piora previsão do PIB

Economistas do mercado financeiro aumentaram ainda mais a estimativa de retração da economia este ano: queda de 3,88%, segundo o Boletim Focus, do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira. A projeção anterior era uma contração de 3,86%. Em relação a 2017, a expectativa de crescimento se manteve em 0,50%.

A previsão do mercado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano ainda permanece acima do teto de 6,5% do sistema de metas e bem distante do objetivo central de 4,5% para 2016: 7% ao ano.
Para 2017 a expectativa de inflação agora é de 5,50%, 0,12 ponto percentual a menos do que na pesquisa anterior, dentro da meta para o ano que vem, de 4,5%, com tolerância de 1,5 ponto.

Há duas semanas, o BC reduziu sua projeção para a inflação tanto para 2016 como para 2017, mas reiterou não haver espaço para diminuição dos juros básicos diante de fatores como o nível elevado da inflação em 12 meses.
A expectativa para a Selic é de que encerre 2016 a 13%. Para o fim de 2017, diminuiu a projeção do mercado: de 11,75% a 11,50%.
O BC manteve a Selic em 14,25% ao ano na última reunião em uma decisão unânime, o que indica que está pavimentando o caminho para afrouxar a política monetária só mais à frente.

A projeção para a taxa de câmbio no fim de 2016 se manteve a 3,70 reais. Para o fechamento de 2017, a estimativa dos economistas para o dólar também se manteve, a 3,90 reais.
Fonte: Veja.com

Tensão no campo

MST promete não dar trégua ao governo 

O impeachment e o aumento do desemprego devem aumentar a tensão com ocupação de terras no país. Depois de fechar estradas, marchar nas cidades e protestar ocupando agências bancárias e órgãos públicos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) promete por fim à trégua dada ao governo do PT.

— Os conflitos tendem a se acentuar. Não vamos aceitar um governo ilegítimo, que vai priorizar o agronegócio e criminalizar os movimentos sociais — diz Marina dos Santos, da coordenação nacional do MST.

Antes do impeachment, a meta do MST era invadir uma fazenda por dia. Foi substituída por uma ação eminentemente política: a ocupação de uma fazenda em Duartina (SP), que está em nome de um amigo do presidente interino Michel Temer. Para o MST, a fazenda é de Temer. Duas áreas ocupadas no estado, em Marabá Paulista e Mirante do Paranapanema, foram esvaziadas para reforçar a ação, que reúne mil pessoas.
Fonte: O Globo




OPINIÃO

Desaparelhar o poder público*

A posse de Michel Temer na Presidência da República oferece uma oportunidade ímpar para iniciar o combate a um grave problema criado pelos quase 14 anos de lulopetismo no governo federal – o intenso e sistemático aparelhamento da máquina pública. Como nunca antes na história deste país, o PT abusou do poder de nomeação para cargos e funções públicas, transformando-os em meio de garantir uma boa renda à companheirada e, principalmente, invertendo a lógica de tais postos – ao invés de atender ao interesse público, os cargos passaram a estar metodicamente a serviço dos interesses partidários.

Como é lógico, essa mentalidade de apropriar-se do Estado para interesses particulares prejudicou seriamente a eficiência da gestão pública e a qualidade dos serviços públicos oferecidos à sociedade. Afinal, nas nomeações lulopetistas, os critérios técnicos contavam pouco. Os fatores determinantes na escolha dos possíveis nomes não são a experiência profissional nem o currículo acadêmico. O que realmente importa é a combinação entre afinidade ideológica e subserviência aos mandachuvas do partido.

O aparelhamento do Estado não interferiu, no entanto, apenas na qualidade da gestão pública. Uma vez que esses cargos são usados para servir ao partido, já não importa muito se há receita suficiente para cobrir os gastos daí decorrentes ou se o poder público precisa de fato deles – o partido sempre precisa. E essa perversa circunstância se tornou, dentro da lógica lulopetista, motivo mais que suficiente para o contínuo aumento do número de cargos comissionados.
Em 2002, último ano do governo de Fernando Henrique Cardoso, eram 18.450 cargos de confiança e comissionados de responsabilidade direta da Presidência.
Em 2006, ao final do primeiro mandato de Lula, eram 19.847. Em 2010, o número saltou para 21.952, o que reflete a diferença da política fiscal entre os dois mandatos de Lula. Em seu primeiro governo, ainda havia alguma responsabilidade quanto aos gastos públicos. Ao fim do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff, os cargos de confiança e comissionados sob sua responsabilidade direta já eram 23.008.

Não custa lembrar que o modo lulopetista de gerir a coisa pública estava em total desalinho com a Constituição Federal de 1988, que classifica os cargos de confiança e comissionados como exceção, destinando-os “apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento”. A bússola, no entanto, não era o texto constitucional. Antes, havia que dar uma boa renda à tigrada e eram precisos muitos braços trabalhando dentro do Estado em prol da causa partidária.

Como é evidente, depois de mais de uma década de predominância desse tipo de atitude, é grande o desafio que se apresenta ao governo Michel Temer. Até mesmo porque o aparelhamento do Estado não se resume aos 23 mil cargos de confiança e comissionados de responsabilidade direta da Presidência da República. Dentre os mais de 700 mil cargos efetivos do Poder Executivo Federal, há mais de 100 mil cargos em comissão e função de confiança, além de outros 20 mil contratos temporários, segundo a Secretaria de Gestão Pública, ligada ao Ministério do Planejamento.

Urge, portanto, passar um pente-fino nessas nomeações. Seja para aferir a real necessidade da existência da enorme quantidade de cargos comissionados e de confiança, dentro do atual contexto de imprescindível ajuste fiscal, seja para checar as qualificações dos atuais nomeados e avaliar o trabalho até aqui realizado. Não se trata de promover uma caça às bruxas segundo critérios partidários. Faz falta exatamente o oposto – sem considerar questões ideológicas, o governo deve garantir o uso responsável do dinheiro público, utilizando-se de critérios técnicos rigorosos para o preenchimento dos cargos comissionados. Como diz a Constituição – e o lulopetismo parece ter esquecido –, a administração pública deve respeitar os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

*Publicado no Estadão.com, em 16/05/2016

16/05/2016


Estadão - Presidente diz não ter medo de ser impopular
Em entrevista ao ‘Fantástico’ na noite de ontem, Michel Temer afirmou que, se conseguir trazer benefícios ao País, já estará satisfeito

O Globo - Governo manda rever os últimos atos de Dilma no Planalto
Foco de Temer são desapropriações de terra e criação de reservas indígenas, como pediram parlamentares ligados ao agronegócio 

Estado de Minas - Meirelles anuncia hoje nome do presidente do BC e da equipe econômica
Ministro da Fazenda diz que vai trabalhar em pacote de medidas duras já prometido como remédio para retomar equilíbrio das contas públicas. Economista-chefe do Itaú Unibanco, Ilan Goldfajn, é o mais cotado para comando do Banco Central

Correio Braziliense - Governo Temer inicia semana tensa, com anúncio de primeiras medidas
Equipe de Temer inicia a semana com série de encontros marcados para anunciar medidas e reforça necessidade da boa relação com o Congresso

Diário de Pernambuco - Meirelles garante: o ônibus do desemprego vai frear e parar
Novo ministro da economia disse ainda haver expectativa de redução de empregos, mas ele frisou estar estudando os motivos e declarou ser necessário fazer as empresas voltarem a produzir

Tribuna da Bahia - Temer afirma na TV que não será candidato à reeleição em 2018
Temer disse também que, se for confirmado no cargo para cumprir o mandato até 31 de dezembro de 2018, pretende reduzir o desemprego e entregar à população um país pacificado

Revista ÉPOCA - Temer fala a ÉPOCA: “Quero botar o país nos trilhos”
Na primeira entrevista exclusiva desde que assumiu interinamente a Presidência, Michel Temer diz que a ficha ainda não caiu, conta quais são suas prioridades, diz que trabalhará incansavelmente – mas não promete milagres

Revista VEJA - Senadores querem dividir ônus de projetos impopulares com Temer
Governistas avisam que só aceitam votar matérias impopulares caso Temer corte gastos do governo

Revista EXAME - Cuba lidera campanha internacional contra "golpe" no Brasil
Sem se intimidar pela reação do chanceler José Serra de criticar abertamente as declarações dos governos bolivarianos em relação aos acontecimentos políticos no Brasil, a diplomacia de Cuba faz campanha nos órgãos internacionais contra o governo interino de Michel Temer

Agência Brasil - Comissão do Impeachment do Senado retoma trabalhos nesta semana
A Comissão Especial do Impeachment voltará a se reunir nesta semana, já na condição de Comissão Processante, para começar a definir os próximos passos da ação contra a presidenta afastada

Portal G1 - Temer reunirá centrais nesta segunda para discutir reforma na Previdência
Uma das prioridades do governo interino é mudar as regras previdenciárias. Ministro da Fazenda defendeu elevação da idade mínima para aposentadoria

Portal IG - Por ora, estimativa de déficit varia de R$ 134 bi a R$ 136 bi
Ao estimar o tamanho do déficit das contas públicas neste ano, a nova equipe econômica chegou neste domingo a um número entre R$ 134 bilhões e R$ 136 bilhões

BOM DIA!

Morreu Cauby Peixoto

Quem tem a minha idade, ou está perto dela, vai lembrar, quem sabe com a mesma tristeza, com o mesmo carinho, de um dos maiores cantores do Brasil e que nos deixou, aos 85 anos, no final deste domingo.

Estou falando de Cauby Peixoto que foi, indiscutivelmente, um dos maiores ídolos do Brasil, que levava multidões aos auditórios da Rádio Nacional, que lotava espetáculos, que vendia milhares de discos e que tinha fãs clubes em quase todas as cidades do Brasil.

Cauby foi sucesso no tempo em que astros  como ele não podiam andar nas ruas pois tinham suas roupas rasgadas, eram abraçados, venerados por pessoas que queriam, pelo menos, tocar no seu ídolo.

Acho que ainda tenho um LP (foto acima), com oito músicas, comprado por meu irmão Dilamar, no final dos anos 50, no auge de Cauby. Nele, o destaque era Conceição, seu primeiro grande sucesso. Não havia uma emissora de rádio no Brasil que não tocasse o disco do Cauby cantando a história da moça que desceu do morro em busca da fama, trocou de nome, “e agora daria um milhão para ser outra vez Conceição”.

Quando Cauby Peixoto surgiu, provavelmente tivesse vinte e poucos anos. Daí para frente, quem conviveu com a época de ouro da música popular brasileira, não esqueceu de sua voz forte, de sua presença marcante nos palcos e, mais tarde, na televisão. Cauby ultrapassou todas as barreiras e permaneceu na memória de quem sabe distinguir um cantor, um interprete, de alguém que não passa de um momento, de fruto de uma mídia que cria nomes que chegam e partem quase que na mesma hora. Ninguém mais lembra, por exemplo, de dezenas de cantores e cantoras que explodiram faz pouco tempo e que não passaram de uma música de sucesso.

Ao lado de Nelson Gonçalves, Altemar Dutra, Miltinho, Angela Maria, e tantos outros, Cauby fez sucesso e levou plateias emocionadas para seus shows até não conseguir mais cantar.

Ao partir, com 85 anos, Cauby Peixoto deixa a saudade de um tempo inesquecível da música brasileira. Sua voz vai permanecer encantando a quem prefere a música eterna, o sucesso de sempre.

Tenham todos um Bom Dia!