sexta-feira, 6 de maio de 2016

BOA NOITE!


Wando, nome artístico de Wanderley Alves dos Reis foi um cantor romântico, do gênero musical brega, brasileiro. Além da música, era conhecido por ganhar calcinhas de suas fãs durante os shows

O Brasil inteiro cantou, com Wando, a música Gosto de maçã. 






Operação Lava Jato

Argello, Ronan, Odebrecht, Valério,
Delúbio e mais 15 são denunciados

Argello, Odebrecht e Delúbio - Foto: Reprodução
Em duas denúncias criminais divulgadas nesta sexta-feira, 6, o Ministério Público Federal acusa 20 investigados de duas fases da Operação Lava Jato.
Em uma das denúncias, entre os novos acusados por corrupção, lavagem de dinheiro, organização criminosa e obstrução à investigação, estão o ex-senador Gim Argello (PTB-DF), os empreiteiros Marcelo Odebrecht (Odebrecht), Ricardo Pessoa (UTC Engenharia) e Léo Pinheiro (OAS) e outros seis investigados. 
Segundo a Procuradoria da República, o ex-senador ‘solicitou e recebeu pagamentos indevidos para interferir nos trabalhos de CPIs no ano de 2014′.

“Ficou comprovado que o ex-senador e pessoas próximas, em conluio com dirigentes de empreiteiras envolvidas no megaesquema criminoso instalado na Petrobrás acertaram e promoveram o pagamento de vantagens indevidas entre os meses de abril e dezembro de 2014 com o objetivo de obstruir os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada no Senado e da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) no Senado e na Câmara dos Deputados”, diz nota da força-tarefa.

As CPIs haviam sido abertas para investigar supostos crimes contra a Petrobrás. A Procuradoria informa que constatou que houve acerto de pagamento de propina para evitar a convocação de empreiteiros para prestarem depoimento. Gim Argello era membro da CPI do Senado e vice-presidente da CPMI.

“A ideia era cobrar o montante de R$ 5 milhões de cada uma das empreiteiras envolvidas”, afirma o Ministério Público Federal.
Na outra denúncia, são acusados de lavagem de dinheiro de R$ 6 milhões o empresário Ronan Maria Pinto, de Santo André, e mais 8 investigados, entre eles o publicitário Marcos Valério – operador do Mensalão, além do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares. Segundo a força-tarefa, Ronan Maria Pinto ‘está entre os beneficiários de empréstimo fraudulento feito junto ao Banco Schahin em favor do PT’.O empresário de Santo André foi preso na Operação Carbono 14 – desdobramento 27 da Lava Jato.

Para os investigadores, os R$ 6 milhões fazem parte de um total de R$ 12 milhões emprestados pelo Schahin ao pecuarista José Carlos Bumlai, em outubro de 2004. O próprio Bumlai afirmou à Polícia Federal que o dinheiro foi destinado ao PT. Na época, Delúbio Soares – condenado no Mensalão – era o tesoureiro do partido.
(Agência Estado)

Operação Acrônimo

PGR denuncia Fernando Pimentel ao STJ


Investigado na Operação Acrônimo, governador mineiro foi denunciado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. PF afirma que ele "coordenou e integrou" uma organização criminosa

A Procuradoria-Geral da República apresentou hoje ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) denúncia contra o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), no âmbito da Operação Acrônimo pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção.

São investigadas irregularidades em campanhas petistas e o recebimento de propina por Pimentel em negócios escusos fechados no governo federal nos tempos em que ele era ministro do Desenvolvimento e Comércio, ao qual é subordinado o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O relator do processo no STJ é o ministro Herman Benjamin, a quem caberá aceitar ou não a denúncia da PGR. Caso a acusação seja recebida, o petista vira réu e deve ser suspenso de sua função no governo.

O relatório que baseou o indiciamento de Pimental por corrupção pela Polícia Federal, em abril, aponta que o governador mineiro "coordenou e integrou" uma organização criminosa. Segundo as investigações da Operação Acrônimo, o petista recebeu propina de Antonio dos Santos Maciel Neto e Carlos Augusto Oliveira Andrade, ambos executivos do grupo automotivo Caoa, em troca de benefícios à empresa junto ao Ministério do Desenvolvimento. A PF cita atuação conjunta entre Pimentel, o sucessor dele na pasta, Mauro Borges, e o operador Benedito Rodrigues, o Bené, amigo do petista.

A Polícia Federal afirma que as empresas de fachada Bridge e BRO, ligadas a Bené, receberam recursos da Caoa e custearam despesas pessoais de Fernando Pimentel, como hospedagens em hotéis de luxo e aluguel de jatinhos, entre 2013 e 2014.

Em outra frente, a dona da agência de propaganda Pepper Interativa, Danielle Fonteles, confessou em delação premiada homologada pelo STJ que operou um caixa clandestino para quitar despesas de campanhas petistas, como as que elegeram a presidente Dilma Rousseff em 2010 em 2014 e a de Pimentel. O ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo, por exemplo, relatou em acordo de delação premiada firmado na Operação Lava Jato ter pagado 6,5 milhões de reais à Pepper em 2010 por meio de um contrato fictício. O caixa da campanha de Dilma era o destinatário final do dinheiro da empreiteira envolvida no petrolão.

Com Fernando Pimentel, agora denunciado na Acrônimo, a relação era tão estreita que ele e a primeira-dama, Carolina Oliveira, se portavam como sócios informais da empresa. Alcançada pelas investigações, Danielle repetia em reunião a advogados: 'Se eu quiser, derrubo a Dilma'.

A primeira-dama de Minas Gerais também é investigada na Acrônimo. Na semana passada, Pimentel conferiu foro privilegiado a ela nomeando-a para a Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social.

(Fonte: VEJA.com)

Larry Pinto de Farias

Ex-craque do Inter, morre aos 83 anos

O ex-jogador do Inter Larry Pinto de Faria morreu aos 83 anos nesta sexta-feira em Porto Alegre. As causas da morte ainda não foram divulgadas. Durante as décadas de 50 e 60, ele formou um dos maiores times da história do clube. 

Revelado pelo Fluminense, o Larry chegou ao Colorado em 1954, onde permaneceu até 1961. Após se aposentar, ele foi eleito vereador. 
  
Considerado um centroavante técnico, Larry conquistou a torcida no primeiro Gre-Nal que disputou, quando marcou quatro gols na goleada de 6 a 2, durante o festival de inauguração do Olímpico. Foi campeão Pan-Americano em 1956, quando a seleção gaúcha representou o Brasil. No Campeonato Gaúcho de 1955, Larry marcou 23 gols em apenas dezoito jogos.

Em função do estilo de jogo, Larry passou a ser chamado pela torcida colorada de "Cerebral". Com outro centroavante, o pernambucano Bodinho, ele formou uma dupla infernal, capaz de tabelinhas só comparáveis às dos santistas Pelé e Coutinho. Larry participou de 260 partidas pelo Inter e fez 176 gols.

(Correio do Povo/Conteúdo)

06/05/2016


Estadão - Cunha deve perder salário, carro e casa
Será retirado de Cunha o veículo oficial, o transporte aéreo por aviões da Força Aérea Brasileira (FAB), o direito à segurança da Polícia Legislativa e toda a estrutura do gabinete oficial da presidência. Com a leitura da decisão do STF, Cunha terá 30 dias para deixar a residência oficial em Brasília

Folha de São Paulo - Comissão do Senado vota impeachment de Dilma nesta sexta
O relatório do senador Anastasia, favorável ao afastamento de Dilma, aponta que há elementos suficientes para que o processo seja aberto e a petista afastada

O Globo - Dilma diz que tentará evitar que 'golpe' seja consumado em 180 dias
‘A luta está começando’ disse ela em entrevista a ex-ministro de Chávez

Correio Braziliense - Superfaturamento total do Mané Garrincha pode chegar a R$ 365 mi
Presidente do Tribunal de Contas, Renato Rainha apresentou sobre preço em mais um contrato. A investigação foi feita a pedido do Ministério Público de Contas do DF. A previsão de custo total do estádio é de R$ 2 bilhões

Gazeta do Povo - Dois paranaenses estão na linha sucessória de Eduardo Cunha
Os deputados federais paranaenses Giacobo (PR) e Alex Canziani (PTB), 2º vice-presidente e 4º secretário da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, respectivamente, estão na linha sucessória de Eduardo Cunha e podem assumir a presidência da Casa

Estado de Minas - Deputados vão ao STF para que Dilma explique por que chama impeachment de golpe
Um grupo de parlamentares entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar o fato de a presidente Dilma Rousseff classificar o processo de impeachment como "golpe de Estado". Eles pedem que ela dê explicações e afirmam que as declarações recentes de Dilma ofendem a honra das instituições brasileiras

Revista VEJA - Fitch rebaixa novamente a nota de crédito do Brasil
A agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota de crédito soberano do Brasil para "BB". Com isso, o rating do país mergulha ainda mais dentro do chamado grau especulativo, no qual estão empresas e países considerados mais arriscados para os investidores

Revista IstoÉ - Tropa de choque' de Cunha já trabalha para escolher sucessor
Parlamentares próximos ao deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) elaboram estratégias para tirar do cargo o sucessor, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), e desse modo eleger um deputado alinhado ao peemedebista na presidência da Câmara

Revista ÉPOCA - CPI dos Crimes Cibernéticos na Câmara recomenda não bloquear WhatsApp
Comissão parlamentar que visa regular ambiente digital sugere que medidas severas se restrinjam a serviços hospedados fora do Brasil criados para práticas ilícitas

Portal G1 - No Congresso, Renan é considerado eventual substituto de Temer
Embora a Câmara e Senado entendam que o substituto passa a ser o atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), a questão ainda não foi analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e é motivo de controvérsia entre ministros da Corte

Agência Brasil - Justiça homologa acordo de R$ 20 bi para reparação de desastre da Samarco
A Samarco informou que a Justiça Federal homologou o acordo com suas acionistas Vale e BHP Billiton, governo federal e governos de Minas Gerais e do Espírito Santo. A Procuradoria-Geral do Espírito Santo também confirmou a homologação

Portal IG - “Cunha pode se transformar no maior delator da Lava Jato”, diz vice-presidente do Senado
Para Jorge Viana (PT-AC), Eduardo Cunha tem condições de “danificar de morte o PMDB e acabar com o governo Temer antes de começar”

BOM DIA!

Populismo desmoralizado*

Os argumentos do populismo irresponsável foram desmoralizados pelos especialistas em contas públicas que a oposição convidou para depor na sessão de segunda-feira passada da Comissão Especial do impeachment. Na tentativa de contestar os depoimentos que demonstraram como Dilma Rousseff cometeu crimes de responsabilidade ao praticar “pedaladas” fiscais e assinar decretos de crédito suplementar sem autorização do Congresso, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) meteu os pés pelas mãos e acabou admitindo o enorme prejuízo que o descontrole das contas públicas causou aos brasileiros: “O Orçamento, para nós, tem de ser uma peça de justiça social, de combate ao desemprego”. Essa confissão involuntária permite que os 11 milhões de desempregados saibam a quem devem responsabilizar pelo retumbante fracasso de um governo que tentou transformar o Orçamento em “peça de justiça social”.

A intenção do senador Farias era demonstrar que os argumentos dos especialistas depoentes representavam “uma visão técnico-contábil fria” em contraste com a “preocupação social” dos governos petistas. Na verdade, o populismo irresponsável do lulopetismo se opõe, por princípio, a controles fiscais, porque entende que o Estado tudo pode para promover a “justiça social” e tem o direito de passar por cima de obstáculos irrelevantes como o equilíbrio orçamentário, que não é mais que mero detalhe “técnico-contábil”. Isso explica por que, em 2000, o PT votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Ocorre que à boa política, aquela que objetiva promover o bem comum, não basta ser “social”. Precisa também ser eficiente, capaz de garantir, por meio de uma gestão financeira equilibrada, a sustentabilidade dos programas que executa. O PT concentrou sua atenção, nos seus primeiros anos de poder, ajudado por uma conjuntura econômica favorável, na promoção de importantes programas sociais, dos quais o Bolsa Família é emblemático. Hoje – com a recessão provocada pelo irresponsável manejo da economia e a deliberada negligência no controle fiscal – os indicadores relativos àqueles programas sociais estão em queda. A insustentabilidade desses programas em níveis compatíveis com sua importância social demonstra que também foram vítimas do tal projeto lulopetista de perpetuação no poder à custa da farra com o dinheiro público.

As pedaladas fiscais e os créditos suplementares com os quais Dilma deu um chapéu no Legislativo – crimes que vão afastá-la do poder – comprovam a obsessão lulopetista pela administração dos recursos públicos em benefício próprio: a maior parte das verbas envolvidas nessas operações se destinou a projetos tocados por grandes empresas nacionais e até mesmo de interesse de governos estrangeiros aliados do governo petista. Para o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida sobrou pouco.

Com seus depoimentos perante a Comissão Especial do Senado, o procurador Júlio Marcelo de Oliveira, do Tribunal de Contas da União (TCU), o professor de Direito José Maurício Conti, da USP, e o presidente do Instituto Internacional de Estudos de Direito do Estado, Fábio Medina Osório, ofereceram sólidos argumentos técnicos, e também políticos, para desmontar a tese governista da existência de um “golpe” contra o mandato presidencial de Dilma Rousseff devido à inexistência de fatos que possam ser tipificados como crime de responsabilidade. 

Os defensores de Dilma argumentam que existe uma enorme desproporção entre os crimes “insignificantes” pelos quais ela será julgada e a punição extremamente pesada do impeachment. É um argumento infeliz que admite, implicitamente, que, afinal, há crimes de responsabilidade a serem julgados.

Além disso, a extensão e a profundidade do “conjunto da obra” de Dilma Rousseff – cujas consequências o povo brasileiro em geral e os mais de 11 milhões de desempregados em particular estão sofrendo – certamente pesarão num julgamento que também é político, razão pela qual é feito no Congresso Nacional, e não pelos ministros togados do STF.

*Editorial do jornal Estadão de São Paulo publicado no Estadão.com em 06/05/2016