segunda-feira, 4 de abril de 2016

Boa Noite!

Boca Livre é um grupo musical brasileiro de MPB, cujo primeiro disco foi lançado independentemente em 1979.

Com seu estilo refinado, o Boca Livre se destaca por suas composições e também pelas versões de músicas de outros compositores. Seus arranjos instrumentais e, principalmente, vocais fogem da métrica convencional utilizada por outros grupos, através do uso de acordes vocais dissonantes e revezamentos nos solos.

Um dos grandes sucessos do grupo Boca Livre é a música Toada, que deixo com vocês para matar saudades. 


Opinião

A paciência acabou

As principais associações empresariais do País exigiram publicamente que o Congresso aprove a destituição constitucional da presidente Dilma Rousseff. Em anúncio veiculado na terça-feira, sob o título “Impeachment Já”, os representantes do setor produtivo deixaram claro que a paciência com a incompetência da petista acabou. Mais do que isso: o propósito parece ser o de afirmar ao Brasil que, para os empresários, a crise econômica não será superada enquanto Dilma estiver no cargo.

Essa tomada de posição não interessa somente à classe dos empreendedores. O desastroso governo de Dilma está tirando o emprego de centenas de milhares de pessoas todos os meses, e os que têm a sorte de conseguir preservar sua vaga no mercado de trabalho sofrem com a redução da renda. Com isso, os sonhos de uma vida melhor, alardeados nesses anos todos pelo lulopetismo para embalar os eleitores mais pobres, revelam-se pesadelos sem fim à vista.

É disso que trata o grito de indignação dos produtores em geral. A destruição dos fundamentos da economia promovida por Dilma – e que de uma forma ou de outra afeta a maioria absoluta dos brasileiros – foi uma obra realizada de forma meticulosa, fruto de cegueira ideológica misturada com autoritarismo e aproveitada pela tigrada para sustentar financeiramente seu projeto de poder – e de meio de vida, que ninguém é de ferro. A presidente, vendida pelo chefão Lula como uma competente gerente capaz de fazer a economia crescer e de redistribuir renda, revelou-se apenas uma dedicada adepta de “princípios” de economia que se provaram trágicos quando testados em países de regime socialista, que Dilma e a tigrada tanto admiram.

A adesão dos empresários ao movimento pelo impeachment não se deu da noite para o dia.

Não foram poucos os industriais que, até certo ponto da crise, ainda tinham alguma esperança de que não fosse necessário partir para o afastamento da presidente, algo sempre traumático. A própria Dilma, logo que venceu as eleições de 2014 e admitiu que o País estava em crise, sendo necessário realizar alguns ajustes na economia, deu a uma parte do empresariado a impressão de que sabia o que tinha de fazer, especialmente quando nomeou Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda.

Era puro teatro. Dilma sacrificou Levy no altar do petismo mais rústico assim que se deu conta de que não conseguiria apoio nem de seu próprio partido para aprovar as medidas urgentes para reordenar a economia – desarranjada graças às peripécias voluntaristas de uma presidente em cujo currículo consta a falência de uma loja – sintomaticamente chamada de Pão e Circo – que vendia produtos a R$ 1,99.

Quando o setor produtivo se deu conta de que o governo de Dilma não era capaz de entregar o pão, restando apenas o circo da irresponsabilidade fiscal, veio a ruptura. De um lado, Dilma passa dia e noite a gritar “golpe!”; de outro, indústrias fecham aos milhares, investimentos são adiados e os endividados consumidores de baixa renda, que acreditaram na fantasia da “nova classe média”, estão aflitos. Essa situação tende a se agravar se Dilma permanecer no cargo, e o País corre o risco de ver a crise se tornar crônica e duradoura.

Parece óbvio, portanto, que o impeachment é quase uma imposição dos fatos, que vão além da constatação de que Dilma cometeu crime de responsabilidade. Ante a perspectiva de colapso, o Brasil precisa urgentemente é de um governo.

Este momento de mobilização dos empresários é também uma ótima oportunidade para que se advogue a modernização da relação do setor produtivo com o Estado. Deve-se romper o modelo em que empresas escolhidas por suas relações promíscuas com um governo corrupto dominam setores estratégicos, aniquilando a livre concorrência e viciando o jogo do mercado.

Deve-se também abandonar o hábito de esperar que o Estado proveja subsídios e incentivos, prática que não resulta em crescimento sustentado e aprofunda a sangria dos cofres públicos. Assim, a troca de comando no Planalto deve ser seguida de uma genuína e inflexível disposição de mudar costumes que – como se vê hoje – condenam o País ao atraso.

Rapidinhas


Crise no Brasil é destaque no ‘New York Times’
Em reportagem de página inteira e principal destaque na capa desta segunda-feira, 4,  o New York Times, maior jornal dos Estados Unidos, detalha como o Brasil caiu em uma ampla "teia de corrupção", que alimentou a crise política e econômica no País. Fotos da presidente Dilma Rousseff, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do juiz Sérgio Moro e do senador Delcídio Amaral ilustram quase a metade da capa do jornal. A extensa reportagem começa contando a prisão de Delcídio, ainda de pijama, por agentes da Polícia Federal em trama que mais parecia a de um de um filme de Hollywood, na medida em que se tramava uma fuga para o ex-diretor da Petrobrás Nestor Cerveró. O depoimento de Delcídio, que implicou Lula e Dilma, deu início ao agravamento da crise política no Brasil, ressalta o Times. A reportagem descreve a Operação Lava Jato, que já prendeu mais de 40 políticos e empresários. Uma lista que deve crescer ainda mais, ressalta o jornal. "O coração do escândalo é a Petrobrás."

Teori rejeita ações contra posse de Lula na Casa Civil
O ministro do STF Teori Zavascki rejeitou nesta segunda-feira (4) ações movidas pelo PSDB e PSB contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Casa Civil. A posse de Lula, contudo, continua suspensa, em razão de uma decisão liminar (provisória) do ministro Gilmar Mendes, também do STF. Lula foi anunciado novo chefe da Casa Civil em 16 de março. Um dia depois, ele tomou posse no cargo, mas, desde então, uma batalha jurídica se iniciou com partidos de oposição alegando que houve desvio de finalidade na nomeação porque Lula, investigado na Operação Lava Jato, teria sido anunciado no ministério para obter o foro privilegiado, o que o faria ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal. PSB e PSDB, por exemplo, entraram com Arguições de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPFs), sob a argumentação de que a nomeação foi inconstitucional porque houve desvio de finalidade.

Delúbio diz que dinheiro do Schahin era para campanha de Campinas
O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que o empréstimo supostamente fraudulento de 12 milhões de reais contraído pelo pecuarista José Carlos Bumlai do Banco Schahin se refere à campanha das eleições municipais de Campinas (SP), em 2004. O depoimento foi prestado na última sexta-feira, quando o  petista foi levado para a sede da PF, em São Paulo, durante a 27ª fase da Operação Lava Jato, a Carbono 14. Um dos trechos do depoimento diz o seguinte: "Que, perguntado se tem conhecimento das circunstâncias em que ocorreu o empréstimo de 12 milhões de reais pelo [Banco] Schahin para José Carlos Bumlai, respondeu que o que sabe sobre o assunto remonta à campanha eleitoral municipal de Campinas". O empréstimo é uma das principais provas levantadas pela Lava Jato de que o partido recebeu dinheiro do petrolão. À PF, o pecuarista amigo de Lula afirmou que os 12 milhões de reais era para o caixa 2 do PT e que ele nunca foi quitado.

Mercado piora previsões para PIB de 2016 e 2017
Economistas ouvidos pelo Banco Central (BC), no boletim Focus, pioraram, novamente, a previsão para o PIB, tanto para 2016, como para 2017. Para este ano, a expectativa é de uma contração de 3,73%, contra uma retração de 3,66% estimada na semana anterior. Foi a décima primeira piora consecutiva do indicador. Para o ano que vem, a estimativa foi reduzida pela terceira vez seguida, ao passar de alta de 0,35% para um avanço de 0,30%. Em 2015, o PIB brasileiro teve um tombo de 3,8%, o maior em 25 anos, segundo IBGE. Se o resultado for negativo este ano, será a primeira vez que o país registra dois anos seguidos de contração na economia, considerando a série histórica oficial com início em 1948. Já para a inflação, o mercado reduziu a estimativa pela quarta vez seguida neste ano, ao cair de 7,31% para 7,28%. Apesar do recuo, o número ainda está acima do teto de 6,5% da meta do governo e bem distante do objetivo central de 4,5%. Para 2017, a projeção do mercado se manteve em 6%, exatamente no teto do regime de metas para o ano que vem.

Foro privilegiado é encruzilhada para Lula
O MPF pretende usar o caso do ex-deputado Natan Donadon (RO) como uma espécie de “precedente às avessas” para justificar por que, ainda que se confirme sua nomeação para a Casa Civil, o ex-presidente Lula deve ser julgado pela Justiça Federal em Curitiba, ou seja, pelo juiz Sergio Moro. Donadon era investigado por peculato e formação de quadrilha por desvios de recursos na Assembleia de Rondônia, na qual era diretor. Quando foi eleito deputado, em 2006, o processo subiu para o STF. Ele renunciou ao mandato em 2010 para tentar fazer com que o processo fosse reiniciado do zero, mas o STF entendeu que, mesmo sem ser deputado, ele deveria continuar sendo julgado na corte. No caso de Lula, o MPF e alguns ministros do Supremo entendem que, ainda que a nomeação para o ministério lhe garanta foro privilegiado, ela não pode ser usada para “manipular” o princípio do juiz natural — e eles veem indícios de que a nomeação atendeu, entre outros motivos, à necessidade de dar essa prerrogativa a Lula.

04/04/2016


Estadão - Revelações do 'Panama Papers' ameaçam governos e autoridades, apontam investigações
Premiê da Islândia enfrentará desconfiança, enquanto Inglaterra, França e Austrália prometem apuração

Folha de São Paulo - Lula avança sobre 'baixo clero' para salvar Dilma de impeachment
Nessa estratégia, petista prioriza reuniões com parlamentares do Norte e Nordeste

O Globo - Dilma usará Bolsa Família contra o impeachment
Estratégia do Planalto será dizer que não houve crime e programas sociais foram preservados

Gazeta do Povo - Pedaladas se transformam no motivo (quase) perfeito para o impeachment
Principal argumento que embasa o pedido de impeachment de Dilma, as manobras fiscais da presidente viraram combustível para jogo político já em andamento

Correio Braziliense - Reequilíbrio das contas pode demorar até 10 anos, diz especialista
Independentemente de quem estiver à frente do Executivo, a retomada do crescimento demandará tempo e medidas que limitem os gastos obrigatórios do governo. Recessão reduz a capacidade de recuperação do país

Diário de Pernambuco - Governo e oposição pressionam deputados 'indecisos'
Segundo levantamento publicado ontem pelo jornal O Estado de S. Paulo, o alvo prioritário são 55 deputados que se disseram indecisos

Revista Veja - Mais pobre, pessimista e vulnerável: este é o brasileiro da atualidade
Pesquisa da consultoria Ponte Estratégia mostra que 82% dos brasileiros são pessimistas com a situação econômica e 68% não apostam em melhora futura

Revista Época - Placar do impeachment registrou forte adesão a afastamento após áudios
Site do Vem Pra Rua indica que, após gravações de Lula e Dilma, 34 deputados se tornaram favoráveis a impedimento

Portal IG - Pesquisa: 74% de quem se declara de direita defende novas eleições
Ainda segundo a pesquisa da plataforma Dizgoo junto a internautas do iG, apenas 37% de quem é de direita ficará feliz caso Temer ocupe a Presidência no lugar de Dilma Rousseff

Portal clicRBS - RS intensificará campanha de vacinação após mortes por gripe A
As duas primeiras mortes pela doença, em 2016, foram confirmadas

Portal G1 - Dilma exonera presidente da Embratur, nomeado por Temer
Exoneração foi publicada no 'Diário Oficial da União' desta segunda (4). Nos últimos dias, Dilma tem tirado do governo funcionários ligados ao PMDB

Gauchão 2016

Calendário final

Quartas de final

Quarta- 06/04
19:30
Grêmio X Brasil – Arena Grêmio

Terça – 12/04
19:30
Juventude X Ypiranga – Alfredo Jaconi

Sábado – 09/04
18:30
São José X N. Hamburgo – Passo D’Areia

Domingo – 10/04
16:00
Internacional X São Paulo – Beira Rio

Semifinal 1 – 17 e 24/04
Semifinal 2 – 17 e 24/04

Decisão – 1º e 08/05

Bom Dia!

Um caso de suprema hipocrisia

”A forma mais vergonhosa de chegar ao poder é tentar derrubar um mandato legal”

Isso foi dito por Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula, em discurso para petistas, sábado, em Fortaleza.  Também disse que “o país vive um clima de ódio” e que defender o impeachment de Dilma “é agir como golpista”. Disse, ainda, que “filhos de Temer serão cobrados por golpe”

Pois é!  Tudo seria absolutamente normal e sério, se a história do autor não fosse bem conhecida de todos os brasileiros. Desde que apareceu no cenário político, vindo de uma luta sindical da qual participou desde jovem e que aumentou depois que, também muito jovem, se aposentou ao perder um dedo da mão, Luiz Inácio lutou com todas as armas, algumas legais, outras nem tanto, para chegar ao poder. Fez as mais absurdas alianças e levou parte de seu tempo afirmando que presidia um partido diferente dos tradicionais. Declarou, várias vezes, que o PT era o partido da transparência, da legalidade, do anti-conchavo, da transição para a honestidade.

Enquanto tentava se eleger presidente da República, Lula, comandou, a maioria das vezes por debaixo dos panos, tentativas de impeachment contra dirigentes com “mandato legal”. Foi para as ruas ao lado dos caras pintadas, muitos hoje denunciados pela Lava Jato, e conseguiu derrubar Collor do poder. Não satisfeito, berrou contra Sarney e contra FHC, pedindo o impeachment dos dois. Fora Sarney e Fora FHC se lia em quase todos os muros do Brasil, em pichações comandadas por Lula e seus seguidores. Jamais, em momento algum, se ouviu alguém afirmar e gritar histericamente, que os pedidos de impeachment comandados por Lula e o PT, eram tentativa de golpe contra alguém eleito legitimamente pela maioria dos brasileiros. Lula comandava repito, muitas vezes no anonimato, a tentativa de derrubada de políticos que ocupavam um mandato legal, coisa que hoje ele chama de golpe.

Sobre o “clima de ódio” instalado no Brasil, nada soa mais hipocritamente do que as palavras de alguém que, em todos os momentos separa ricos de pobres, brancos de negros e grita contra o que considera elite, mesmo sendo um dos homens mais ricos do Brasil.

Quando fala em “filhos de Temer”, matreiramente tenta tirar das costas de seus próprios filhos, as inúmeras acusações de envolvimento em transações ilícitas detectadas pela Operação Lava Jato. Falando nos filhos dos outros, quem sabe o brasileiro esquece dos seus.

Agora, acobertado pelo verdadeiro golpe aplicado nas instituições e eleitores brasileiros, busca um foro privilegiado para fugir do julgamento de um juiz que está mostrando a todos nós, a lama imunda da corrupção, institucionalizada nos governos petistas. Mas, como só fala para petistas, sindicalistas e movimentos ligados ao partido, Lula usa o enigmático Instituto Lula quando precisa tentar esclarecer alguma coisa e não quer se colocar às claras para o povo.

Amparado pelo STF e pela Justiça, a quem classificou de “acovardados”, Lula vai despejando sua ira e fazendo seu teatro particular em reuniões de companheiros. Mas que ninguém duvide que, de alguma forma, ao mesmo tempo em que berra contra tudo e contra todos, prepara alguma coisa que salve sua pele e lhe permita voltar ao cenário político em 2018.

Está mais do que na hora do povo brasileiro mostrar que tem memória e que não quer mais corruptos e ladrões dirigindo o Brasil. Quem ainda tem alguma dúvida, que leia a primeira frase deste comentário.

Tenham todos um Bom Dia!